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CUIDADOS COM O CLIENTE DIABÉTICO
PROFª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA
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EDPIDEMIOLOGIA DA DM Epidemia de diabetes mellitus (DM) está em curso.
Atualmente, estima-se que a população mundial com diabetes seja da ordem de 387 milhões e que alcance 471 milhões em 2035. Cerca de 80% desses indivíduos vivem em países em desenvolvimento
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DIABETE MELLITUS DM não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. SBD, 2016
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TIPOS DE DIABETES Tipo 1 Tipo 2
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SINAIS E SINTOMAS Polifagia Poliúria
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Desânimo, fraqueza,cansaço físico
SINAIS E SINTOMAS Polidipsia Desânimo, fraqueza,cansaço físico
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DIAGNÓSTICO - Glicemia de jejum
- Anamnese - Glicemia de jejum - Teste oral de tolerância a glicose (=/acima de 200 mg/dl) - Hemoglobina glicada (até 90 dias).
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TRATAMENTO - Alimentação - Exercício - Medicação
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ALIMENTAÇÃO
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EXERCÍCIOS Reduzem a glicose sanguínea e os fatores de risco cardiovasculares Diminuem o stress; níveis de colesterol total e triglicerídeos
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Tratamento medicamentoso do DM
DIAGNÓSTICO DO DIABETES TIPO 2 SEQÜÊNCIA DE TRATAMENTOS TIPO 1 T. NUTRICIONAL + EXERCÍCIOS MONOTERAPIA COM ADO COMBINAÇÃO DE ADOs ADO + INSULINA INSULINOTERAPIA PLENA (TEIXEIRA, 2007)
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Tratamento medicamentoso do DM: Aspectos teórico-práticos
Antidiabéticos orais: 1- Secretagogos de insulina Clorpropamida (Diabinese ®) Glibenclamida (Daonil ®) Glicazida (Diamicron ®) Glimepirida (Amaryl ®) Glipizida (Minidiab ®) 30 minutos antes das refeições SULFANILURÉIAS (TEIXEIRA, 2007)
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Tratamento medicamentoso do DM Aspectos teórico-práticos
Antidiabéticos orais: 1- Secretagogos de insulina Repaglinida (Novonorm®, Prandin®, Gluconorm®) Nateglinida (Starlix®) METIGLINIDAS 30 minutos antes das refeições (TEIXEIRA, 2007)
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Tratamento medicamentoso do DM: Aspectos teórico-práticos
Antidiabéticos orais: 2- Sensibilizadores de insulina Metformina (Glifage®, Dimefor®, Glucoformin®) BIGUANIDAS Rosiglitazona (Avandia®) Pioglitazona (Actos®) Troglitazona (Rezulin®) GLITAZONAS (OU TIAZOLIDINEDIONAS) Durante ou logo após às refeições (TEIXEIRA, 2007)
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Tratamento medicamentoso do DM: Aspectos teórico-práticos
Antidiabéticos orais: 3- Redutores da absorção de carboidratos INIBIDORES DA α-GLICOSIDASE Acarbose (Precose®, Glucobay®) Durante as refeições (TEIXEIRA, 2007)
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Tratamento medicamentoso do DM: Aspectos teórico-práticos
Antidiabéticos orais: 4- Estimuladores de Incretinas (GLP-1) INIBIDORES DA DPP-IV (ou GLIPTINAS) Sitagliptina (Januvia®) Vildagliptina (Galvus®) Durante as refeições INSUL. GLUCAG. (TEIXEIRA, 2007)
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Tratamento medicamentoso do DM: Aspectos teórico-práticos
Antidiabéticos orais: 5- Excretores de glicose: Forxiga® nova classe de ADO RIM (SBD, 2016)
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Tratamento medicamentoso do DM: Aspectos teórico-práticos
Insulina: (SBD, 2016)
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Características das preparações de insulina
(SBD, 2016) Insulinas de ação rápida Nome comercial Princípio ativo Início de ação Pico de ação Duração Humulin R Regular 30 a 60 min. 2 a 3 horas 6 a 8 horas Novolin R Insulinas de ação intermediária Nome comercial Princípio ativo Início de ação Pico de ação Duração Humulin N NPH 2 a 4 horas 6 a 10 horas 14 a 18 horas Novolin N (SBD, 2016)
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Tratamento medicamentoso do DM
Insulina: Armazenamento Frascos Fechados Guardados no refrigerador Jogar fora após a data de validade Frascos Abertos Guardados no refrigerador Jogar fora após três meses Frascos Abertos Mantidos em temperatura ambiente Jogar fora após um mês (TEIXEIRA, 2007; SBD, 2016)
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Insulinoterapia como tratamento
medicamentoso do DM Novas recomendações: comprimento da agulha Agulhas Indicação Prega subcutânea Ângulo da agulha OBS. 4 mm Adultos (todos os tipos físicos), adolescentes e crianças Dispensável 90º Crianças muito magras podem necessitar de prega cutânea 5 mm Idem 6 mm Adultos: dispensável Crianças e adolescentes: opcional Adultos: 90º Crianças e adolescentes: 90º (c/ prega) ou 45º (s/ prega) (FRID et al, 2010; SBD, 2016)
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Insulinoterapia como tratamento
medicamentoso do DM Novas recomendações: comprimento da agulha Agulhas Indicação Prega subcutânea Ângulo da agulha OBS. 8 mm Adultos (todos os tipos físicos), adolescentes e crianças Realizar em todas as aplicações Adultos: 90º Crianças e adolescentes: 45º (sempre) Adultos: avaliação do profissional e se necessário, utilizar ângulo ≠ 90º para evitar aplicação IM 12,7 mm Exclusivamente adultos obesos ou c/ sobrepeso Idem 90º ou 45º avaliação do profissional e se necessário, utilizar ângulo ≠ 90º para evitar aplicação IM (FRID et al, 2010; SBD, 2016)
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Insulinoterapia como tratamento
medicamentoso do DM Novas recomendações: comprimento da agulha Agulhas Indicação Prega subcutânea Ângulo da agulha OBS. 8 mm Adultos (todos os tipos físicos), adolescentes e crianças Realizar em todas as aplicações Adultos: 90º Crianças e adolescentes: 45º (sempre) Adultos: avaliação do profissional e se necessário, utilizar ângulo ≠ 90º para evitar aplicação IM 12,7 mm Exclusivamente adultos obesos ou c/ sobrepeso Idem 90º ou 45º avaliação do profissional e se necessário, utilizar ângulo ≠ 90º para evitar aplicação IM (FRID et al, 2010; SBD, 2016)
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CUIDADOS Novas recomendações: preparo para aplicação
Retirada do frasco 15 a 20 min da geladeira antes da aplicação; Homogeneização (NPH e pré-misturas): movimento interpalmar, 20 vezes; frasco de insulina, caneta e seringa já preparada; Injeção de ar no frasco;
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CUIDADOS Novas recomendações: preparo para aplicação Prega cutânea
INCORRETA CORRETA (FRID et al, 2010; SBD, 2016)
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LOCAIS DE APLICAÇÃO (TEIXEIRA, 2007; FRID et al, 2010; SBD, 2016) Regiões recomendadas para aplicação e velocidade de absorção LOCAL TAXA DE ABSORÇÃO Abdome +++ Face Posterior do Braço ++ Nádegas ++ Coxa (não exercitada) +
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LOCAIS DE APLICAÇÃO Novas recomendações: ângulo de aplicação
Recomenda-se o ângulo de 90º quando o comprimento da agulha for adequado. Caso a agulha seja maior que a indicada, o ângulo deve ser de 45º, sempre em direção podálica Aspiração e manutenção da agulha SC (5 e 10'') (FRID et al, 2010; SBD, 2016)
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Técnica de aplicação de insulina
(BD Brasil, 2007) 1 2 3 4 ar 5 6 7 8
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LOCAIS DE APLICAÇÃO
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Insulinoterapia: mistura
(BD Brasil, 2007) Tipo de mistura Indicação NPH + Regular Pode ser utilizada imediatamentamente ou mantida sob refrigeração por até 30 dias. NPH + Ultra-rápida Uso imediato após o preparo Lenta + regular Não tem indicação Glargina + qualquer outra insulina
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Insulinoterapia como tratamento medicamentoso do DM
Técnica de aplicação: misturando dois tipos de insulina na mesma seringa 1 2 3 4 ar ar 5 6 7 8 (BD Brasil, 2007)
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LOCAIS DE APLICAÇÃO: autoaplicação
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APLICAÇÃO CANETA Técnica de aplicação: caneta injetora 1 2 4 3
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APLICAÇÃO CANETA Técnica de aplicação: caneta injetora 5 6 7 8
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APLICAÇÃO CANETA Novo dispositivo: caneta injetora sem agulha
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COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES
Hipoglicemia (glicose abaixo de 50 a 60 mg/dl) Cetoacidose Diabética Síndrome Hiperosmolar não cetótica
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DIFERENÇA ENTRE HIPOGLICEMIA E HIPERGLICEMIA
Sintoma Hiperglicemia Hipoglicemia Início Lento Súbito(minutos) Sede Muita Inalterada Urina Muita quantidade Fome Muita ou normal Perda de peso Freqüente Não Pele Seca Normal ou úmida Mucosa da Boca Normal
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DIFERENÇA ENTRE HIPOGLICEMIA E HIPERGLICEMIA
Sintoma Hiperglicemia Hipoglicemia Suores Ausentes Freqüentes e frios Tremores Freqüentes Fraqueza Presente Sim ou não Cansaço Ausente Glicose no sangue Superior a 200 mg% 40 a 60 mg% ou menos Hálito cetônico Presente ou ausente
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COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
Complicações Macrovasculares Doença coronariana Doença vascular cerebral: AVE isquêmico
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Complicações Microvasculares
Nefropatia diabética Retinopatia diabética Doença vascular periférica: doença arterial periférica oclusiva PÉ DIABÉTICO
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Pontos no pé que devem ser testados com monofilamento
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BRASIL. Como utilizar corretamente seringas e agulhas para a aplicação de
insulina. São Paulo [on-line], 2007. PACE, A. E. Assistência de Enfermagem à pessoa com diabetes. Aula ministrada na EERP-USP, 2006. SMELTZER, Suzanne C. O'Connell; BARE, Brenda G.; BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Tratamento e acompanhamento do Diabetes Mellitus. Diretrizes da sociedade brasileira de Diabetes. Rio de Janeiro, 2015. .
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SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da SBD 2015-2016.
São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. SOUZA, C. R.; ZANETTI, M. L. Administração de insulina: uma abordagem fundamental na educação em diabetes. Rev. Esc. Enf. USP, v. 34, n.3, p , set TEIXEIRA, C. R. S. Insulina e Antidiabéticos Orais. Aula ministrada na Liga de Diabetes da EERP-USP, 2007.
