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METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS DIPLOMADOS DO IST

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Apresentação em tema: "METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS DIPLOMADOS DO IST"— Transcrição da apresentação:

1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS DIPLOMADOS DO IST
3ªs Jornadas Sobre Acreditação de Cursos de Engenharia 14 de Setembro de 2001 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS DIPLOMADOS DO IST - Perfil de Competências dos Engenheiros - Helena Lopes, Rui Mendes, Luis Lourenço, Marta Pile Antes de mais, quero agradecer em nome do Instituto Superior Técnico, o convite da Ordem dos Engenheiros para estarmos presentes nestas terceiras jornadas, e pela oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho. Como o presidente da mesa teve a amabilidade de informar, pertenço aos quadros do Gabinete de Estudos e Planeamento do Técnico e tenho estado ligada desde o início aos processos de avaliação e acreditação das licenciaturas desta escola. Foi, precisamente, no âmbito de uma das etapas destes processos, a consulta ao mercado de trabalho, que sentimos a necessidade de “refinar” as metodologias de recolha e tratamento dos dados necessários à elaboração dos respectivos relatórios, nomeadamente no que diz respeito aos inquéritos lançados periodicamente. Para isso, temos contado ultimamente com a valiosa colaboração de alunos finalistas de várias universidades que têm contribuido grandemente para a concretização deste nosso esforço contínuo de melhoria da qualidade do nosso trabalho. Quem me vai ajudar especificamente nesta apresentação é a Helena Lopes, aluna finalista de Sociologia da UAL (Universidade Autónoma de Lisboa), que está precisamente a desenvolver o seu trabalho de fim de curso nesta área, tendo contado com a colaboração de outros dois colegas, o Rui Mendes e o Luís Lourenço que já tiveram também o estatuto de estagiários no nosso gabinete como alunos finalistas desta universidade, mas que agora são bolseiros e estão a concluir o mestrado em estatística e gestão da informação da Universidade Nova.

2 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS DIPLOMADOS DO IST - Perfil de Competências dos Engenheiros - Objectivos do estudo: Aprofundar os perfis de competências dos licenciados do IST Aumentar a qualidade dos questionários aplicados através da caracterização aprofundada das competências profissionais Obter “feed-back” sobre o desempenho profissional dos diplomados do IST Objectivos da comunicação: “Apresentar a metodologia utilizada pelo IST no processo de avaliação das competências adquiridas nas licenciaturas em Engenharia” O objectivo da apresentação é dar portanto a conhecer o trabalho até agora desenvolvido no GEP, no sentido de aprofundar a definição dos diversos perfis de competências dos engenheiros do IST, através da caracterização das competências profissionais que se pretende que estes licenciados adquiram, no sentido de melhor avaliar o seu desempenho profissional: só sabendo que tipo de competências se espera que o licenciado adquira com a formação que recebe no Técnico é que se pode avaliar a qualidade do seu desempenho. Para isso, começámos por fazer um levantamento da informação existente sobre os perfis de competências, nomeadamente através de documentação da agência americana ABET, da federação europeia FEANI e, obviamente, da nossa Ordem dos Engenheiros, tendo simultaneamente encetado contactos com os coordenadores das várias licenciaturas do IST, no sentido de nos ajudarem na definição dos vários perfis, já que é precisamente a partir dessa definição que poderiamos desenvolver os questionários dos inquéritos que anualmente lançamos aos alunos finalistas, licenciados e respectivos empregadores no âmbito dos processos de avaliação e acreditação das licenciaturas. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 2

3 CONTEÚDOS DA COMUNICAÇÃO:
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS DIPLOMADOS DO IST - Perfil de Competências dos Engenheiros - CONTEÚDOS DA COMUNICAÇÃO: I- Enquadramento do tema II- Definição de Competência Profissional III- As competências do Engenheiro IV- Um caso aplicado à Engª Mecânica V- Aplicação da metodologia Assim, organizámos esta apresentação em 5 partes: - uma primeira em que se introduz o tema, relembrando muito rapidamente as novas formas de organização do trabalho e as novas exigências técnico-económicas. - uma segunda em que se descreve o conceito de Competência Profissional. - seguidamente faz-se a ligação ao caso concreto da Engenharia, referindo-se as Competências genéricas dos Engenheiros, tal como definidas pelas 3 organizações que tomámos como referência. - de seguida apresenta-se a definição concreta do perfil de competências do Engº Mecânico do IST, e quero frisar que este trabalho, apesar de estar a ser desenvolvido em estreita colaboração com os coordenadores de licenciatura, ainda está longe de estar concluido e carece certamente de contributos importantes, neste caso do próprio departamento de Engª Mecânica, que é o principal responsável por esta licenciatura. E por último, apresentam-se alguns indicadores utilizados nos inquéritos lançados em Julho no âmbito das avaliações em curso este ano e que incidem sobre o ano lectivo de 2000/2001 de 3 licenciaturas do IST. Infelizmente ainda não temos resultados até à data, mas certamente que ficarão disponíves na nossa página web entre Outubro e Novembro. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 3

4 NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
I. ENQUADRAMENTO DO TEMA Novo Paradigma Técnico-Económico: Internacionalização NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Crescimento de Novas Identidades Inovação e Mudança Tecnológica Irei começar por enquadrar o tema da nossa comunicação, começando pelo actual contexto da organização do trabalho, tornando-se, por isso, imperativo ter em conta uma convergência de factores que se entrecruzam, e que formam um tecido de mudança. São factores tão díspares como a internacionalização e interpenetração crescente das economias, a interdependência transnacional, o crescimento das novas identidades regionais e locais, as mudanças tecnológicas ou a exploração da informação. Todos estes factores indicam-nos o caminho do novo paradigma técnico-económico desembocando nas novas formas de organização do trabalho. Crescente Exploração da Informação GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 4

5 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
I. ENQUADRAMENTO DO TEMA Novo Paradigma Técnico-Económico: HOMEM TECNOLOGIA + Criatividade Cingindo a nossa análise ao nível do Indivíduo enquanto profissional, podemos constatar que a sofisticação da tecnologia o liberta para tarefas onde a criatividade, a flexibilidade, e a diferenciação são a matriz pela qual se distinguem os profissionais. Com o actual paradigma, e perante as novas formas de organização do trabalho que lhe estão inerentes torna-se necessário que o indivíduos se valorizem com as chamadas novas competências. Para sustentarmos a nossa pesquisa recorremos naturalmente a referenciais teóricos, tendo optado primeiramente por definir o conceito de qualificação Vs competência. Flexibilidade Diferenciação GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 5

6 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
II. DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL Qualificação Vs Competência: A qualificação é do domínio colectivo ou institucional QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR QUALIFICAÇÃO DO EMPREGO QUALIFICAÇÃO CONVENCIONAL Formação académica e experiência profissional Exigências para o exercício de um posto de trabalho Num estudo efectuado pela INOFOR (instituto para a inovação na formação), define-se qualificação como sendo do domínio institucional, em contraposição com o conceito de competência que se coloca do lado da acção do indivíduo. Neste contexto, a Qualificação assume uma tripla dimensão: Qualificação do trabalhador- que é adquirida através da formação e da experiência profissional que o indivíduo adquiriu nas instituições por que passou, e que contribuem não só para a sua formação enquanto “mão de obra” mas também enquanto cidadão. Qualificação do emprego- que se traduz nas exigências para o exercício de um posto de trabalho, com requisitos específicos para o desempenho de determinadas funções, dentro da organização de competências de um sistema de classificação de empregos. Qualificação convencional- que tem a ver com as condições com que o assalariado colabora com o empregador, e que se traduzem na categoria profissional em que se estabelece quais são as competências que deve ter, qual o seu lugar e papel na organização geral do trabalho e que remuneração, que estatuto, e perspectiva de carreira poderá obter em troca. Relativamente ao conceito de competência, existe também uma diversidade de interpretações, contudo é possível detectar algumas convergências, por exemplo: A competência não existe per si, manifesta-se por isso em acções; É apresentada como uma constatação de performance, de cumprimento de resultados ou de resolução de problemas; O seu resultado pode ser demonstrado, observado, validado, reconhecido, avaliado e deve permitir demonstrar quais os conhecimentos mobilizados. É situacional, o que significa que se estrutura e desenvolve em função de situações, é contextualizada, específica. É um sistema estruturado e dinâmico, ou seja, citando alguns teóricos, “é um saber em uso ... ajustado à acção e às suas ocorrências”. Remuneração, estatuto e perspectiva de carreira fornecidas ao indíviduo de acordo com as suas qualificações GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 6

7 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
II. DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL Qualificação Vs Competência: A competência reporta-se à acção do indivíduo ou do colectivo numa dada situação Manifesta-se em acções É uma constatação da performance do indivíduo O seu resultado pode ser demonstrado, observado, validado, reconhecido e avaliado Num estudo efectuado pela INOFOR (instituto para a inovação na formação), define-se qualificação como sendo do domínio institucional, em contraposição com o conceito de competência que se coloca do lado da acção do indivíduo. Neste contexto, a Qualificação assume uma tripla dimensão: Qualificação do trabalhador- que é adquirida através da formação e da experiência profissional que adquiriu nas instituições por que passou, e que contribuem não só para a formação do indivíduo enquanto “mão de obra” mas também enquanto cidadão. Qualificação do emprego- que se traduz nas exigências para o exercício de um posto de trabalho, com requisitos específicos para o desempenho de determinadas funções, dentro da organização de competências de um sistema de classificação de empregos. Qualificação convencional- que tem a ver com as condições com que o assalariado colabora com o empregador, talvez traduzida na categoria profissional e que estabelece quais são as competências que deve ter, qual o seu lugar e papel na organização geral do trabalho e que remuneração, que estatuto, e perspectiva de carreira poderá obter em troca. Relativamente ao conceito de competência, existe também uma diversidade de interpretações, contudo é possível detectar algumas convergências, por exemplo: A competência não existe per si, manifesta-se por isso em acções; É apresentada como uma constatação de performance, de cumprimento de resultados ou de resolução de problemas; O seu resultado pode ser demonstrado, observado, validado, reconhecido, avaliado e deve permitir demonstrar quais os conhecimentos mobilizados. É situacional, o que significa que se estrutura e desenvolve em função de situações, é contextualizada, específica. É um sistema estruturado e dinâmico, ou seja, citando alguns teóricos, “é um saber em uso ... ajustado à acção e às suas ocorrências”. É situacional É um sistema estruturado e dinâmico GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 7

8 II. DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL
Tipologia de Competências: Saber Conhecimento teórico Saber-fazer Competências técnicas e profissionais Saber-fazer social Competências sociais e relacionais Saber aprender Capacidades cognitivas Com base nas teorias de alguns autores que definem o conceito de competências como sendo “o conjunto de saberes, saber-fazer, saber-ser, saber aprender, que são usados no contexto particular de uma situação de trabalho”, elaborámos uma tipologia de competências em que se estabelece um paralelismo entre o saber e o conhecimento teórico, entre o saber-fazer e as competências técnicas, e entre o saber-fazer social, e as competências sociais e relacionais, não esquecendo ainda o saber aprender que está relacionado com as competências cognitivas. São todos estes saberes que vão permitir ao indivíduo agir e intervir eficazmente em situação de trabalho. AGIR e INTERVIR em SITUAÇÃO de TRABALHO GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 8

9 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
II. DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL O que é então competência profissional??? “A competência de um indivíduo resulta de um movimento dinâmico entre a sua qualificação e a situação de trabalho que ele ocupa, tendo em conta que o posto de trabalho por retorno modifica a sua competência.” Apetências Inatas Formação Geral e Específica Podemos então colocar a seguinte questão: O que é uma competência profissional? Pode resumir-se como sendo o “resultado de um movimento dinâmico entre a sua qualificação e a situação de trabalho que ele ocupa, tendo em conta que o posto de trabalho por retorno modifica a sua competência.” ou seja, resulta de um processo dinâmico entre a qualificação do trabalhador e as funções que desempenha, verificando-se, por assim dizer, uma sinergia entre o indivíduo com a sua formação e apetências inatas e as funções que lhe foram atribuídas pela empresa. Sinergia Tarefas alocadas ao indivíduo GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 9

10 Duas interpretações possíveis
II. DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL Definição de uma competência chave: Até que ponto é que as competências chave consideradas pelos trabalhadores estão em consonância com as competências chave consideradas pelos empregadores? “Para a maioria dos autores as competências chave são designadas como sendo as competências base que são exigidas aos trabalhadores dado o novo paradigma técnico-económico, no entanto dever-se-á ter em atenção o que é uma competência chave para a empresa......” Competências profissionais consideradas essenciais num determinado sector de actividade Competências base de adaptabilidade dos trabalhadores à evolução técnico-económica COMPETÊNCIAS CHAVE Duas interpretações possíveis Geral Indivíduo Estratégica Empresa Esta definição que acabamos de apresentar remeteu-nos para um outro conceito “competência chave” e para o desdobramento que lhe esta subjacente, ou seja: existem as competências chave gerais que podem ser definidas como sendo “as competências base de adaptabilidade dos trabalhadores à evolução técnico económica” (estando por isso ligadas aos indivíduos enquanto empregados e que eles deveram adquirir para se manterem no mercado de emprego) e as competências chave estratégicas que se definem como sendo “as competências profissionais especificas e essenciais num determinado sector de actividade” (estando por isso ligadas às instituições empregadoras, sendo centrais para a manutenção ou aumento da sua competitividade). Resta então averiguar até que ponto é que as competências chave consideradas pelos trabalhadores estão em consonância com as competências chave consideradas pelos empregadores, e é aqui que se torna essencial as instituições universitárias avaliarem não só os seus métodos formativos, mas também os níveis de satisfação do seu “mercado”, consultando não só os seus licenciados, mas também as respectivas instituições empregadoras. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 10

11 Titular de Licenciatura ou
III. AS COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO Estatuto de Engenheiro definido pela OE: TAREFAS Titular de Licenciatura ou equivalente legal em Engenharia Ensino Politécnico (~3+2 anos) Universitário (~5 anos) Inscrito na Ordem como membro efectivo Investigação Concepção Estudo Fabrico Construção Produção É nesta parte do trabalho que se torna evidente a necessidade de definir o perfil de competências dos licenciados em Engenharia. De acordo com as directrizes da Ordem dos Engenheiros, “designa-se por Engenheiro o titular de uma licenciatura, ou equivalente legal, em curso de engenharia, inscrito na Ordem como membro efectivo, e que se ocupa da aplicação das ciências e técnicas respeitantes aos diferentes ramos de engenharia nas actividades de investigação, concepção, estudo, fabrico, construção, produção, fiscalização, e controlo de qualidade, incluindo a coordenação e gestão dessas actividades e outras com elas relacionadas”. Fiscalização Controle Qualidade Coordenação e Gestão GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 11

12 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
III. AS COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO Matriz de Competências: Do levantamento efectuado junto não só da Ordem dos Engenheiros, mas também da ABET americana e da associação europeia FEANI, agregou-se um conjunto de competências, numa tentativa de constituir o Perfil de Competências do Engenheiro em geral. O resultado dessa síntese de informação, está patente neste quadro a que demos o nome de Matriz de Competências. No 1º grupo temos um corpo de saberes teóricos que se traduzem essencialmente nas ciências básicas da matemática, física e química, das ciências de base da engenharia (termodinâmica, materiais, desenho, etc), ciências empresariais tais como a economia e gestão, e ciências sociais e humanas, tais como sociologia, história, antropologia. No 2º grupo, concentram-se as competências técnico-profissionais relacionadas com a aplicação prática dos conhecimentos (o saber fazer), traduzido em competências específicas. Como por exemplo: capacidade de resolver problemas complexos; Capacidade para analisar, sintetizar e interpretar dados; Capacidade de utilizar com segurança os recursos disponíveis (orçamento, tempo, materiais, esforço humano) No 3º grupo, as competências sociais e relacionais que têm que ver com a capacidade de trabalhar em grupo, de liderá-lo, de garantir a sua segurança, capacidade de comunicar, etc. E por último, a capacidade de se manter actualizado, não só em termos de conhecimentos teóricos (saberes), mas também ao nível das competências técnico-profissionais e sociais. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 12

13 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
IV. UM CASO APLICADO À ENGENHARIA MECÂNICA AS CIÊNCIAS BÁSICAS Como modelo exemplificativo, apresentamos uma metodologia, que tenta identificar as disciplinas do currículo da Licenciatura em Engª Mecânica que contribuem para a aquisição das competências destes Engenheiros. Como se disse no início, trata-se de um trabalho que está ainda em desenvolvimento, apresentando-se apenas alguns dos quadros trabalhados em colaboração com o coordenador desta licenciatura. Como se pode ver neste quadro estão apresentadas as Ciências Básicas cuja formação, no âmbito dos objectivos desta licenciatura, visa fornecer ao aluno a capacidade de obter, de uma forma integrada e com recurso à matemática, informação quantitativa sobre os sistemas da natureza. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 13

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IV. UM CASO APLICADO À ENGENHARIA MECÂNICA AS CIÊNCIAS BASE DA ENGENHARIA MECÂNICA Introdução aos conhecimentos adicionais necessários a aplicações criativas, estabelecendo a ligação entre as Ciências Básicas e a prática de Engenharia Este 2º quadro contém informação sobre as disciplinas da área das Ciências de Base da Engenharia. Este corpo de saberes fundamenta-se na matemática e nas restantes ciências básicas, e introduz conhecimentos adicionais necessários a aplicações de Engenharia. A Mecânica Computacional, os Órgãos de Máquinas, a Transmissão de Calor, a Mecânica de Fluidos, são alguns exemplos de disciplinas integradas nesta área, que visa fornecer aos alunos a capacidade de aplicar conhecimentos teóricos em áreas de Engenharia aos problemas concretos dos sistemas, assim como fornecer a capacidade de desenvolver soluções para processos tecnológicos, metodologias e produtos, não esquecendo a área de investigação e desenvolvimento. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 14

15 IV. UM CASO APLICADO À ENGENHARIA MECÂNICA
AS ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO RAMO DE TERMODINÂMICA APLICADA Capacidade de intervenção em áreas relacionadas com a produção, utilização e gestão da energia nas suas diversas vertentes, nomeadamente as que dizem respeito ao impacto ambiental COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO RAMO DE PRODUÇÃO Capacidade de intervenção nas áreas de projecto, fabrico, automatização, gestão e manutenção de sistemas mecânicos recorrendo a técnicas avançadas que passam pelo uso intensivo de computadores COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO RAMO DE AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA Capacidade de intervenção na área da modelação e simulação de processos físicos, análise e projecto de sistemas de controlo, a par da automação e robótica, e também do desenvolvimento de sistemas inteligentes É no 4º e 5º ano que surgem com maior incidência as disciplinas da especialidade, como por exemplo Tecnologia de Processos, Automação Industrial, Equipamentos Térmicos, Projecto de Sistemas e Produtos, etc, com vista ao aprofundamento da especialidade na perspectiva do avanço da tecnologia e da sua aplicação à solução de problemas tecnológicos com relevancia nacional. Neste ciclo existem 3 ramos - Automação e Robótica, Produção e Termodinamica Aplicada -, cada um visando determinadas competências:o ramo de Automação e Robótica competências na área da modelação e simulação de processos físicos, da análise e projecto de sistemas de controlo, a par da automação e robótica, e também do desenvolvimento de sistemas inteligentes. No que diz respeito ao Ramo de Produção são fornecidas competências na área de projecto, fabrico, automatização, gestão e manutenção de sistemas mecânicos, recorrendo a técnicas avançadas que passam pelo uso intensivo de computadores. Finalmente no ramo de Termodinâmica Aplicada – competências na área da produção, utilização e gestão da energia, nomeadamente as que dizem respeito ao impacto ambiental. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 15

16 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
IV. UM CASO APLICADO À ENGENHARIA MECÂNICA AS ÁREAS COMPLEMENTARES COMPUTAÇÃO Capacidade de utilização de SI para comunicação, processamento e aquisição de dados; e para cálculo científico em actividades de construção de modelos virtuais de processos, produtos e sistemas, e respectiva simulação Capacidade de interligar os problemas técnicos com aspectos económicos, sociais e humanos, nomeadamente os relacionados com os métodos de organização e gestão de empresas ELECTROTECNIA Capacidade para intervir, de forma inovadora na introdução e acompanhamento das novas tecnologias de realização de sistemas electrónicos Por último referem-se algumas das principais áreas complementares para a formação do Engenheiro Mecânico: a Computação, a Electrotecnia e a Gestão. A área da computação pretende fornecer conhecimentos para a utilização de sistemas para comunicação, processamento e aquisição de dados e para cálculo científico em actividades de construção de modelos virtuais de processo, produtos e sistemas e respectiva simulação. A Electrotecnia fornece as ferramentas indispensáveis para o aluno adquirir capacidades para intervir, de forma inovadora, na introdução, e acompanhamento das novas tecnologias de realização de sistemas eléctronicos. E a área de Gestão pretende desenvolver no aluno a capacidade de interligar os problemas técnicos com aspectos económicos, sociais e humanos, nomeadamente os relacionados com os métodos de organização e gestão de empresas. GESTÃO GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 16

17 GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento
V. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA MATRIZ DOS INQUÉRITOS Definidas as competências do Engº Mecânico, torna-se mais fácil avaliá-las através da opinião não só dos diplomados desta licenciatura, como dos seus empregadores, tendo ainda em atenção a apreciação dos próprios alunos finalistas. A título de exemplo apresentam-se alguns indicadores que foram utilizados nos Inquéritos lançados pelo GEP em Julho de 2001, no âmbito de uma das licenciaturas em avaliação este ano: a licenciatura em Engª dos Materiais. Temos questões que foram colocadas apenas aos empregadores, como por exemplo: o indicador referente ao desempenho profissional em geral, outras que foram colocadas também aos licenciados como por exemplo: capacidade de integrar, desenvolver e aplicar diferentes tecnologias de concepção, estudo e projecto; Capacidade de planeamento, coordenação e organização do trabalho; Capacidade de acção tendo em conta uma vertente multidisciplinar; e outras ainda aos próprios alunos finalistas, já que em Junho têm já praticamente terminado o curso e estão em condições de avaliar alguns dos indicadores. Nomeadamente os que dizem respeito: à formação sólida em Ciências básicas (matemática, física...); Capacidade de utilização de sistemas de informação (para comunicação, aquisição e processamento de dados); Capacidade de desenvolver sistemas informáticos com vista à solução de problemas de engenharia. Estes indicadores foram organizados nesta tabela de acordo com os vários tipos de saberes. Designamos por A os saberes académicos, por B o saber fazer; o C é o equivalente às competências relacionais, e o D à capacidade de aprender. Foi solicitado aos inquiridos que avaliassem, numa escala de 1 a 4, a lista de indicadores aqui indicados, em que 1 correspondia ao grau mais baixo de satisfação - Nada Satisfeito - e 4 ao mais alto Muito Satisfeito. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 17

18 GABINETE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO
Como foi referido no início, infelizmente ainda não temos os resultados trabalhados, sobretudo dos inquéritos aos licenciados e empregadores que levam mais tempo até se conseguir obter um número razoável de respostas, mas certamente que até Outubro/Novembro estarão disponíveis na nossa página WEB, onde podem ser consultados praticamente todos os estudos elaborados pelo GEP. GEP - Gabinete de Estudos e Planeamento 18


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