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ANÁLISE SÓCIO DEMOGRÁFICA

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Apresentação em tema: "ANÁLISE SÓCIO DEMOGRÁFICA"— Transcrição da apresentação:

1 ANÁLISE SÓCIO DEMOGRÁFICA
ELEITORADO BRASILEIRO UMA ANÁLISE DAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS

2 ASPECTOS PRELIMINARES
CONJUNTOS – O eleitorado brasileiro é um Subconjunto da População brasileira. A população brasileira, em termos do Censo Demográfico, é formada por todos aqueles que residem no Brasil, isto é, por brasileiros natos, por brasileiros naturalizados, por estrangeiros com visto de residência, estrangeiros em trânsito a trabalho ou turistas. Por sua vez, o eleitorado brasileiro é formado por brasileiros natos e naturalizados somente. Diferentemente de alguns outros regimes democráticos nos quais os estrangeiros podem votar em eleições municipais, no Brasil o direito de voto é reservado somente para brasileiros.

3 QUESTÃO METODOLÓGICA INICIAL - A
GERAÇÃO DOS DADOS – O conhecimento da população brasileira tem no IBGE seu principal instituto, sua instituição responsável oficialmente por conhecê-la e com a credibilidade suficiente para atingir este propósito. Para que isso seja efetivo, o agente recenseador do IBGE vai ao domicílio de cada brasileiro tendo contato oficial com um único membro da família. Na residência do pesquisado, o agente aplica o questionário previamente elaborado pela instituição.

4 QUESTÃO METODOLÓGICA INICIAL - B
JUSTIÇA ELEITORAL - Em relação ao eleitorado brasileiro, diferentemente do IBGE, cada cidadão (eleitor a eleitor) é quem se dirige aos postos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de sua Unidade Federativa (UF) para fins de registro. Ao longo da atual jornada democrática (inicialmente denominada de Nova República) ocorreram modificações legislativas e administrativas que trouxeram consequências para o eleitorado brasileiro especialmente para um conhecimento mais abrangente. DE MANUAL PARA ELETRÔNICO – De um processo quase integralmente manual em todas as suas fases (da organização do processo eleitoral a adjudicação dos resultados), passou-se em menos de uma década para totalmente eletrônico.

5 QUESTÃO METODOLÓGICA INICIAL - C
OUTRO SUBCONJUNTO – Se o eleitorado brasileiro é um subconjunto da população brasileira (a despeito da diferença entre as instituições geradoras de dados), os candidatos aos cargos executivos e legislativos, bem como os eleitos e empossados, se constituem em um subconjunto do eleitorado brasileiro, uma vez que ambos se inscrevem sob a mesma legislação a qual, por seu turno, define que todo cidadão em pleno gozo dos direitos políticos e civis é simultaneamente eleitor e elegível. Portanto, o interesse de conhecimento sóciodemográfico a respeito do eleitorado brasileiro se estende aos candidatos e, por seu turno, aos que foram eleitos.

6 QUESTÃO METODOLÓGICA - D
MAIS DIFERENÇAS NO PROCESSO DE CONHECIMENTO – Além das diferenças apontadas para o conhecimento da população (IBGE) e o eleitorado (Justiça Eleitoral), destacamos mais algumas, a saber: 1) O IBGE mantém um intervalo de tempo decenal (Censo) para produzir os dados gerais da população (conquanto realize pesquisas intercensais e de caráter amostral como a PNAD) e a Justiça Eleitoral produz seus dados continuadamente sobre todo o eleitorado brasileiro devido à movimentação ininterrupta do eleitorado (pessoas que atingem a idade facultativa e/ou obrigatória para votar, naturalizações de estrangeiros, mortes e baixas informadas - raras) por cidadãos que atingem 70 anos, deixando voluntariamente a condição de parte do colégio eleitoral; (continua)

7 QUESTÃO METODOLÓGICA - D
2) O IBGE realiza seu trabalho de campo externamente à instituição e mediante a utilização de pesquisador especialmente treinado para o ato da pesquisa (terceirizados quando do Censo), enquanto o Tribunal Eleitoral (TE) (ou Justiça Eleitoral) dispõe de funcionários administrativos, embora específicos, ligados ao ingresso de novos registros (títulos), manutenção e baixas; 3) o IBGE realiza pesquisa básica (universo e amostras) e o TE dispõe dos registros de cada eleitor sem qualquer trabalho de extrapolação.

8 COMPARAÇÃO BÁSICA DIFERENÇA – A diferença observada entre a população a partir de 16 anos e o eleitorado (incluindo o que vota no exterior) a partir de 16 anos é bem pequena como se pode verificar no gráfico a seguir. De qualquer forma tal diferença é fácil de explicar por ao menos duas (2) razões: 1) o voto é facultativo dos 16 aos 18 anos incompletos e a partir dos 70 anos 1.1) e para os analfabetos; 2) muitos estrangeiros vivem no Brasil e não tem o direito de votar segundo a Constituição.

9 População e eleitorado a partir de 16 anos, e a diferença básica entre ambos

10 VOTO FACULTATIVO DO MENOR DE 18 ANOS
FAIXA DE 16 A 17 ANOS – Fácil de comprovar que o modesto tamanho do eleitorado brasileiro de 16 a 17 anos no ano de 2010, quando havia na sociedade alta dose de confiança sobre o País (possível incentivo para os jovens participarem da vida pública), confirma em boa medida a diferença assinalada atrás ao se examinar população e eleitorado a partir de 16 anos. Uma diferença de no caso de grupo de 16 a 17 anos, maior do que o próprio eleitorado desta faixa etária. De outra perspectiva, este grupo de idade de eleitores representa 33% da população da mesma idade e somente 1,76% do eleitorado total. Cabe formular ao menos duas (2) perguntas: 1) se este tamanho foi específico do ano de 2010? 2) se o voto fosse facultativo para todas as idades, seria este percentual próximo do registro geral? Esclarecimento - Por outro lado, não se pode esquecer que estamos trabalhando com bases distintas de geração de dados.

11 VOTO FACULTATIVO DO GRUPO DE 16 E 17 ANOS DE IDADE - 2010

12 VOTO FACULTATIVO DO ELEITORADO A PARTIR DOS 70 ANOS
DIFERENÇA COM O ELEITORADO DE 16 A 17 ANOS? – Faz sentido comparar com outro eleitorado cujo voto é facultativo. Em termos absolutos a população e o eleitorado de 70 anos ou mais de idade são muito maiores. O mesmo se dá em termos proporcionais, isto é, o eleitorado a partir dos 70 anos é maior na população desta faixa etária. O valor da diferença fica abaixo do eleitorado da referida idade, o qual expressa 51% da população da mesma faixa etária e 6,91% do eleitorado total (vide próximo gráfico).

13 ELEITORADO DE 70 ANOS OU MAIS EM FACE À POPULAÇÃO DE 70 ANOS OU MAIS E A DIFERENÇA - 2010

14 ELEITORADO EM GRANDES GRUPOS ETÁRIOS
Jovens, Maduros ou Idosos? – Em grandes grupos etários os jovens (16 a 34 anos) são maioria na população, mas se equiparam no eleitorado à maturidade (35 a 59 anos). As duas faixas, no entanto, individualmente, são bem maiores do que o eleitorado idoso (a partir dos 60 anos). A particularidade do eleitorado jovem é compreensível pois o voto é facultativo para parte deste grupo.

15 AS IDADES MÍNIMAS NA DEFINIÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

16 OS CANDIDATOS EM 2010 Esclarecimento - Os candidatos, como já mencionei, se constituem em um subconjunto de um subconjunto (Eleitorado) de um Conjunto (População brasileira). FAIXA ETÁRIA – De um total de candidatos a um cargo público executivo (presidente, governador) ou legislativo (deputado federal, distrital, estadual) nas eleições gerais de 2010, quase a metade (47,56%) se encontrava na faixa superior da MATURIDADE (45 a 59 anos) e em sua faixa inferior (35 a 44 anos), a saber 27,25%. Juntos, esta FASE DA VIDA representava na referida eleição nada menos que 74,81% do total dos postulantes. Esta situação é diferente da composição População Brasileira a partir de 16 anos e ligeiramente diferente do Eleitorado Brasileiro a partir de 16 anos em que predomina a JUVENTUDE e início da MATURIDADE.

17 Candidatos a todos cargos em 2010 segundo a faixa etária

18 GRAU DE INSTRUÇÃO DOS CANDIDATOS EM 2010
Mais do que a IDADE na política, o GRAU DE INSTRUÇÃO é motivo de algumas acaloradas discussões e debates em várias sociedades com desigualdades sociais acentuadas e regimes democráticos recentes, como é o caso do Brasil. Há os que defendam que qualquer um no gozo de seus direitos civis e políticos pode e deve se candidatar a qualquer cargo público (o parágrafo 4º do artigo 14º da Constituição Federal veda a candidatura de analfabetos), enquanto outros a rejeitam.

19 ENSINO SUPERIOR VENCE, MAS...

20 A DISTRIBUIÇÃO DO GRAU DE INSTRUÇÃO
Nas eleições de 2010, os candidatos com ensino superior completo sozinhos vencem as demais sete (7) possibilidades de classificação com 48,25 % dos postulantes. Mas não é nada desprezível o tamanho de um grande grupo reunindo do Analfabeto até o Ensino Médio Incompleto, a saber: 14,46% dos candidatos.

21 OCUPAÇÃO DOS CANDIDATOS EM 2010
Como os candidatos estão inseridos nas ocupações que dão sustentação material e/ou de status a suas vidas? Conhecer as ocupações é um caminho importante para compreender as classes na sociedade nas quais os mesmos se inscrevem, conquanto a qualidade deste dado (tal como gerado) seja muito discutível. Se agrupamos os candidatos que informam ocupar cargos eletivos em um único grupo denominado política e em outro os que se dizem servidores públicos, ambos representam 22,6% do total de candidatos; peso muito considerável.

22 POLÍTICOS E SERVIDORES PÚBLICOS
GRANDE_GRUPO OCUPAÇÃO QUANTIDADE Política Deputado 1.063 Governador 16 Prefeito 1 Senador 45 Vereador 733 Ministro de Estado 2 SUBTOTAL X 1.860 Serviço Público Bombeiro Militar 59 Serventuário de Justiça 18 Servidor da Justiça Eleitoral Servidor Público Civil (Aposentado) 79 Servidor Público Estadual 706 Servidor Público Federal 387 Servidor Público Municipal 343 Membro do Ministério Público 9 Membro das Forças Armadas 51 Militar Reformado 156 Policial Civil 122 Policial Militar 408 x 2.340 4.200 Outros 14.364 TOTAL 18.564


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