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ESTUDOS DE CASO
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Marco inicial conferência de Cambridge em 1975.
CONTEXTO HISTÓRICO Marco inicial conferência de Cambridge em 1975. Tema Métodos de Estudos de Caso em Pesquisa e Avaliação Educacional Foram levantadas e debatidas várias questões relacionadas ao uso dessa abordagem no campo educacional
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DEFINIÇÃO DE ESTUDO DE CASO SEGUNDO A CONFERÊCIA
Estudos de Caso é uma “Família” de métodos de pesquisa tendo como foco, uma instância; É uma investigação sistemática de uma instância específica: escola, pessoa, instituição, um grupo. É um termo bem amplo
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CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS
Os estudos de caso buscam a descoberta Usam uma variedade de fontes de informação Revelam experiências vicárias e permitem generalizações naturalísticas o leitor faz indagações a partir do que está lendo e relaciona algo do estudo, à sua experiência. São relatados de uma forma mais acessível
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Determinado objeto de estudo é analisado como único
Determinado objeto de estudo é analisado como único. DUAS DIFERENTES TENDÊNCIAS NA ABORDAGEM DO ESTUDO DE CASO: Robert Stake e Robert Yin
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ROBERT STAKE Para Stake, estudos de caso caracteriza-se por:
Interesse em casos individuais e não pelos métodos de investigação. Nem tudo é um caso Caso é uma unidade específica Um sistemas onde as partes são integradas Por exemplo: uma escola como sendo um caso, deve ser estudada como um sistema delimitado embora vários aspectos se liguem a esse sistema, como o aspecto físico, sociocultural, histórico e econômico etc. Três tipos de estudos de caso:
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Intrínseco: Busca-se melhor compreensão do caso apenas pelo interesse despertado por aquele caso particular. Instrumental: Neste tipo de caso, o interesse deve-se a crença de que ele poderá facilitar a compreensão de algo mais amplo. Coletivo: O pesquisador estuda conjuntamente alguns casos, para investigar um dado fenômeno.
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ESTUDO DE CASO Ponto de Partida
O desejo de compreensão de fenômenos sociais complexos, já que ele permite preservar as características holísticas e significativas do dia-a-dia.
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não exige controle sobre eventos comportamentais
“Como” e “por que” não exige controle sobre eventos comportamentais focaliza acontecimentos contemporâneos ESTUDO DE CASO
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P R E C O N C E I T O falta de rigor da pesquisa;
oferece pouca base para se fazer uma generalização científica; é muito demorado e resulta em inúmeros documentos ilegíveis.
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Um estudo de caso é uma investigação empírica que
investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos. 2. A investigação de estudo de caso enfrenta uma situação tecnicamente única em que haverá muito mais variáveis de interesse do que pontos dados, e, como resultado, baseia-se em várias fontes de evidências, com os dados precisando convergir em um formato de triângulo, e, como outro resultado, beneficia-se do desenvolvimento prévio de preposições teóricas para conduzir a coleta e a análise de dados
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VARIAÇÕES COMO ESTRATÉGIA DE PESQUISA:
incluir estudo de caso único ou múltiplos, incluir e até limitar o estudo de caso a evidências quantitativas. tem lugar de destaque nas pesquisas de avaliação certos trabalhos da área jornalística podem ser inclusos como estudo de caso.
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PROJETANDO ESTUDOS DE CASOS
ESTUDO DE CASO Plano ou projeto de pesquisa para atingir o objetivo
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Conjunto inicial de questões a serem respondidas
“DAQUI” Conjunto inicial de questões a serem respondidas Análise de dados coleta Conjunto de conclusões (respostas) “LÁ”
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COMPONENTES DE UM PROJETO DE PESQUISA
as questões de um estudo; suas preposições, se houver; sua(s) unidade(s) de análise; a lógica que une os dados às preposições; e os critérios para se interpretar as descobertas.
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TIPOS DE PROJETOS PARA A ESTRATÉGIA DE ESTUDO DE CASO
projetos de caso único (holísticos); projetos de caso único (incorporados); projetos de casos múltiplos (holísticos); projetos de casos múltiplos (incorporados).
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PROJETO DE CASO ÚNICO Caso decisivo; Caso raro ou extremo;
Caso revelador. CASOS INCORPORADOS CASOS HOLÍSTICOS
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PROJETO DE CASOS MÚLTIPLOS
São mais convincentes; Exigem maior tempo e mais recursos. Lógica da replicação e não da amostragem. CASOS INCORPORADOS CASOS HOLÍSTICOS
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Conduzindo estudos de caso: preparação para a coleta de dados
A preparação para realizar um estudo de caso envolve habilidades prévias do pesquisador: Treinamento e preparação para o estudo de caso especifico; desenvolvimento de um protocolo de estudo de caso; condução de um estudo de caso piloto.
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HABILIDADES DESEJADAS
É necessário um pesquisador bem treinado e experiente para conduzir um estudo de caso de alta qualidade. Atividades comumente exigidas para um pesquisador: ser capaz de fazer boas perguntas, ser um bom ouvinte, ser capaz de ser adaptável e flexível, ter uma noção clara das questões que estão sendo estudadas, ser imparcial em relação a questões preconcebidas.
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TREINAMENTO E PREPARAÇÃO PARA UM ESTUDO DE CASO ESPECÍFICO
O treinamento para uma investigação de estudo de caso começa, na verdade, com a definição do problema sob estudo e o desenvolvimento do projeto de estudo de caso. Acontece que uma investigação de estudo de caso deve contar com vários pesquisadores, devido a qualquer uma das três condições abaixo: um caso único exige uma coleta de dados intensiva no mesmo local, o que precisaria de uma “equipe” de pesquisadores; um estudo de caso envolve casos múltiplos, necessitando-se de pessoas diferentes para trabalhar em cada local ou para se revezar entre eles; ou existe a combinação das duas primeiras condições.
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O PROTOCOLO PARA O ESTUDO DE CASO
O protocolo é uma das táticas principais para se aumentar a confiabilidade da pesquisa de estudo de caso e destina-se a orientar o pesquisador ao conduzir o estudo de caso. O protocolo deve apresentar as seguintes seções: Visão geral do projeto do estudo de caso: objetivos e patrocínios do projeto, questões do estudo de caso e leituras importantes sobre o tópico que está sendo investigado. Procedimentos de campo: credenciais e acesso aos locais do estudo de caso, fontes gerais de informações e advertências de procedimentos. Questões do estudo de caso: as questões específicas que o pesquisador do estudo de caso deve manter em mente ao coletar os dados, uma planilha para disposição específica de dados e as fontes em potencial de informações ao se responder cada questão. Guia para o relatório de um estudo de caso: resumo, formato de narrativa e especificação de quaisquer informações bibliográficas e outras documentações.
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O ESTUDO DE CASO PILOTO A preparação final para se realizar a coleta de dados é a realização de um estudo-piloto. O estudo de caso piloto auxilia os pesquisadores na hora de aprimorar os planos para a coleta de dados tanto em relação ao conteúdo dos dados quanto aos procedimentos que devem ser seguidos. Seleção dos caso-piloto: a conveniência, o acesso aos dados e a proximidade geográfica podem ser os principais critérios na hora de se selecionar o caso ou os casos-piloto. Natureza da investigação-piloto: a investigação para o caso-piloto pode ser muito mais ampla e menos direcionada do que o plano final para a coleta de dados. A investigação pode incluir tanto questões imperativas quanto metodológicas. Relatório de casos-piloto: os relatórios dos casos-piloto são de grande valor principalmente aos pesquisadores e precisam ser redigidos de forma clara, mesmo no estilo de um memorando.
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Conduzindo estudos de caso: coleta de evidências
As evidências para um estudo de caso podem vir de seis fontes distintas: documentos, registros em arquivo, entrevistas, observação direta, observação participante e artefatos físicos. O uso dessas seis fontes requer habilidades e procedimentos metodológicos sutilmente diferentes. Além da atenção que se dá a essas fontes em particular, alguns princípios predominantes são importantes para o trabalho de coleta de dados na realização dos estudos de caso. Inclui-se aqui o uso de: várias fontes de evidências; um banco de dados para o estudo de caso; um encadeamento de evidências.
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SEIS FONTES DE EVIDÊNCIAS
As várias fontes são altamente complementares, e um bom estudo de caso utilizará o maior número possível de fontes. Documentação: Esse tipo de informação pode assumir muitas formas e deve ser o objeto de planos explícitos da coleta de dados. Por exemplo, os seguintes documentos: -Cartas, memorandos outros tipos de correspondências. -Agendas, avisos e minutas de reuniões. -Documentos administrativos. -Estudos ou avaliações formais do mesmo “local” sob estudo. -Recortes de jornais e outros artigos publicados na mídia. Entrevistas: Uma das mais importantes fontes de informações para um estudo de caso são as entrevistas. É muito comum que as entrevistas, para o estudo de caso, sejam conduzidas de forma espontânea, focal e sob a forma de um levantamento. As entrevistas constituem uma fonte essencial de evidências para os estudos de caso, já que a maioria delas trata de questões humanas.
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Registros em arquivo: Para muitos estudos de caso, os registros em arquivo também podem ser muito importantes. Podem ser encontradas como: -Registros de serviço. -Registros organizacionais. -Mapas e tabelas das características geográficas de um lugar. -Listas de nomes e de outros itens importantes. -Dados oriundos de levantamentos. -Registros pessoais, como diários, anotações e agendas de telefone. Observação direta: Ao realizar uma visita de campo ao local escolhido para o estudo de caso, o pesquisador está criando a oportunidade de fazer observações diretas. As observações podem ser tão valiosas que o pesquisador pode até mesmo pensar em tirar fotografias do local do estudo. No mínimo, essas fotografias ajudarão a transmitir as características importantes de observadores externos.
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Observação participante: A observação participante é uma modalidade especial de observação na qual o pesquisador não é apenas um observador passivo. Em zonas urbanas, por exemplo, essas funções podem variar de interações sociais informais com os moradores da região a atividades funcionais especificas dentro do bairro. Inclui-se nesses papéis para estudos ilustrativos em bairros e organizações o seguinte: -Ser morador em um bairro que é objeto de um estudo de caso. -Trabalhar como membro de equipe em uma organização. -Ser a pessoa que toma as decisões-chave em uma organização. Artefatos físicos: Uma última fonte de evidências é um artefato físico ou cultural – um aparelho de alta tecnologia, uma ferramenta ou instrumento, uma obra de arte ou alguma outra evidência física. Podem-se coletar ou observar esses artefatos como parte de uma visita de campo e pode-se utiliza-los extensivamente na pesquisa antropológica.
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TRÊS PRINCÍPIOS PARA A COLETA DE DADOS
Os benefícios que se pode obter a partir dessas seis fontes de evidências podem ser maximizados se forem mantidos presente três princípios. Eles são importantes para todas as seis fontes de evidências vistas anteriormente e, se utilizadas adequadamente, podem ajudar o pesquisador a fazer frente ao problema de estabelecer a validade do constructo e a confiabilidade de um estudo de caso. São os seguintes: Utilizar várias fontes de evidência: evidências provenientes de duas ou mais fontes, mas que convergem em relação ao mesmo conjunto de fatos ou descobertas. Criar um banco de dados para o estudo de caso: uma reunião formal de evidências distintas a partir do relatório final do estudo de caso. Manter o encadeamento de evidências: ligações explícitas entre as questões feitas, os dados coletados e as conclusões a que se chegou.
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COMPONDO UM “RELATÓRIO” DE UM ESTUDO DE CASO
O público a que os estudos de caso se destinam: a)Colegas da mesma área b)Organizadores políticos, profissionais em geral e também os profissionais que não na metodologia de estudo de caso. c)Grupos especiais, como a banca de tese ou dissertação de um estudante. d)A instituição financiadora da pesquisa As variedades de composição do estudo de caso. Não precisa ser apenas escrito, pode ser uma exposição oral, um conjunto de fotos ou gravações de vídeo.
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As estruturas ilustrativas para as composições do estudo de caso.
Os capítulos, as seções, os subtópicos e outras partes integrantes de um relatório devem ser organizados de alguma maneira, e essa organização constitui a estrutura do relatório. São sugeridas seis estruturas:
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Propósito do estudo de caso (caso único ou casos múltiplos)
Tipo de estrutura Propósito do estudo de caso (caso único ou casos múltiplos) Explanatório Descritivo Exploratório 1-Analítica linear 2-Comparativa 3-Cronológica 4-Construção da teoria 5-De “incerteza” 6-Não-sequencial X
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
YIN, Robert k. Estudos de caso, Planejamento e métodos, Porto alegre 2ª ed ANDRÉ, Marli E. D. A, Estudo de caso: seu potencial na educação, caderno de Pesquisa, p , maio 1984. JUDITH, Alda. Usos e abusos dos estudos de caso, caderno de pesquisa p vol.36 set/dez 2006.
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AILTON FRANCISCA KELLI MARINA ROSEMEIRE
GRUPO: AILTON FRANCISCA KELLI MARINA ROSEMEIRE
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