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LEITURA EM ANÁLISE DOCUMENTÁRIA

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Apresentação em tema: "LEITURA EM ANÁLISE DOCUMENTÁRIA"— Transcrição da apresentação:

1 LEITURA EM ANÁLISE DOCUMENTÁRIA
Andrezza Caio Cícera Clara Samayra

2 Mariângela Spotti Lopes Fujita
Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1992) Livre Docente (2003) em Análise Documentária e Linguagens Documentárias Alfabéticas Mais informações: acv.do?id=K U8

3 Leitura Introdução Processo interativo: texto/ leitor/ contexto
Diferentes práticas  -> leitor profissional (indexador)

4 A Leitura Documentária no Processo de Comunicação
Leitura -> ato social  Comunicação: autor/ leitor Mensagem Emissor Receptor Canal em comum

5 Contexto: -psicologico -social -físico Leitor: Texto: -estruturas
-processos Texto: -intenção do autor -forma -conteúdo

6 NA LEITURA DOCUMENTADA
ESTRUTURA TEXTUAL NA LEITURA DOCUMENTADA

7 SUPERESTRUTURA TEXTUAL - conceito
As superestruturas são esquemas constituídos por categorias formais que organizam o conteúdo do texto. Assim, um mesmo conteúdo pode ser organizado em diferentes superestruturas gerando discursos diferentes que desenvolvem o mesmo assunto - EXEMPLO: Narrar um crime (o enfoque pode ser nos motivos pelos quais ele aconteceu) Descrever um crime (o enfoque está nos detalhes do ocorrido) Cada tipo de discurso possui uma superestrutura específica que o diferencia de outros. Embora as estruturas textuais sejam independentes do conteúdo, elas influem na organização do mesmo

8 CONTEXTO Koch (2002) – “A conceituação de texto depende das concepções que se faz de língua e sujeito” 1. TEXTO COMO CÓDIGO A SER DECIFRADO O texto é apenas produto lógico do pensamento de seu autor O leitor ocupa um lugar só de captação dessa representação mental do autor 2. TEXTO COMO LUGAR DE INTERAÇÃO A compreensão do texto depende de conhecimento textual - tipologia e estrutura – sendo que existe, além da estrutura linguística, uma estrutura de significado. Então, o texto pode estar sujeito à interpretação cognitiva e à descritiva. Beaugrande (1997): “(Texto é um) evento comunicativo no qual convergem ações linguísticas, cognitivas e sociais” diversas analises do que é o texto

9 Categorias de informações importantes: Intenção de leitura do leitor
Giasson (1993): Os leitores se comportam de jeitos diferentes em relação a cada texto que é colocado à eles. A estrutura de um texto se relaciona com o conteúdo, e por isso o autor escolha uma estrutura textual que coincida com o conteúdo que ele quer transmitir. Van Dijk (1992): O leitor pretende achar a informação importante do texto (variável) Categorias de informações importantes: Intenção de leitura do leitor Intenção do autor e gênero literário Cavalcanti (1989): Princípio de relevância na comunicação produtiva e receptiva – SALIÊNCIA- AUTOR/RELEVÂNCIA-LEITOR IDEIA PRINCIPAL: Varia de acordo com a estrutura textual Estrutura = organização das idéias / Conteúdo = tema e conceitos tratados Relevancia-leitor = as ideias que o leitor escolhe para interagir durante a leitura IDEIA PRINCIPAL num texto narrativo: acontecimento ou sua interpretação/num texto informático: regra, conceito, generalização. No texto técnico-cientifico, Tálamo reconhece a identificação do tema o questionamento por categorias temáticas (O que? Onde? Quando? Como?)

10 SUPERESTRUTURA = Esquema abstrato que estabelece a ordem global de um texto
Kobashi (1994): A extração de informação documentaria é eficiente somente se o indexador conhecer a superestrutura textual. ESTRUTURA TEXTUAL ←→ INTERPRETAÇÕES Kato (1986): Superestrutura é fundamental para a compreensão do texto. Calfee e Curley (1997): Para entender o texto, os leitores devem ser conscientes de sua busca pela estrutura organizativa. PARADIGMA: A superestrutura fornece uma base para interpretação do texto, e a interpretação do texto só é eficiente se o leitor conhecer a superestrutura textual Kato – Tanto o autor como o leitor devem conhecer o formato do texto. Autor: para optar por algum tipo de estrutura. Leitor: para buscar compreensão, identificando o tipo de informação que deve encontrar. CC – “ao explorar os processos de compreensão, os leitores podem generalizar seus resultados mais objetivamente” Van Dijk ESTRUTURA TEXTUAL – Enfatiza essas: Narrativa/Argumentativa/Disc.Científico

11 SUPERESTRUTURA - Categorias
Van Dijk: Narrativa (forma básica de comunicação textual) / Argumentativa (filosofia/lógica) / Discurso Científico. Categorias: ARGUMENTATIVA: Argumentação (justificativa e conclusão) Justificativa (marco e circunstância) Circunstancia (pontos de partida e fatos) Pontos de partida (legitimidade e reforço) CIENTIFICOS: Variantes especiais das estruturas argumentativas Argumentação (justificativa e conclusão) + (problema e solução)

12 Kobashi (1994) em Análise Documentária
TEXTO CIENTÍFICO: Tema, problema, hipótese, metodologia, resultado, conclusão. Tálamo considera que há elementos que fazem o leitor sair do “não saber” para o “saber” (pela individualização de cada componente do discurso) ARGUMENTATIVO/DISSERTATIVO: Tese, argumentos, Conclusão EXPOSITIVO: Problema, causas, solução

13 Sanchez, Orrantia e Rosales (1992) – O uso da superestrutura é uma ESTRATÉGIA:
Detectar a organização interna Utilizar esse padrão como instrumento para assimilar as informações Ordenar a informação armazenada usando esse padrão Usar esse esquema organizador para planejar a memória ESTRUTURA LINGUÍSTICA ajuda a CONSTRUIR e COMUNICAR o conteúdo, conforme o conhecimento textual/linguístico do leitor.

14 CONTEXTO: A indexação em sistemas de informação
CONTEXTO PSICOLÓGICO: Giasson (1993): “Diz respeito às condições contextuais próprias do leitor, quer dizer , ao seu interesse pelo texto ao ler, à sua motivação e à sua intenção de leitura.” Leitor indexador: Tem por objetivo principal representar o assunto de um documento, extraindo a informação relevante do texto, visando sua recuperação por leitores interessados. Cada tipo de discurso possui uma superestrutura específica que o diferencia de outros. Embora as estruturas textuais sejam independentes do conteúdo, elas influem na organização do mesmo

15 Contexto Físico: Giasson (1993):“ Compreende todas as condições materiais em que se desenrola a leitura” São os sistemas de informação que realizam os serviços de análise.

16 Contexto Sociocognitivo:
Koch(2002)“ Está armazenado na memória do que denomina de “actantes sociais” que entendemos como conhecimento prévio ou cognição, quais sejam conhecimentos linguístico, conhecimento enciclopédico, conhecimento da situação comunicativa e de suas regras, conhecimento superestrutural, conhecimento estilístico, conhecimento de outros textos(intertextualidade). É o contexto de trabalho do indexador, a política de indexação, as regras e procedimentos do manual de indexação, a linguagem documentária para representação e mediação da linguagem do usuário e os interesses de busca dos usuários. Estrutura = organização das idéias / Conteúdo = tema e conceitos tratados Relevancia-leitor = as ideias que o leitor escolhe para interagir durante a leitura IDEIA PRINCIPAL num texto narrativo: acontecimento ou sua interpretação/num texto informático: regra, conceito, generalização. No texto técnico-cientifico, Tálamo reconhece a identificação do tema o questionamento por categorias temáticas (O que? Onde? Quando? Como?)

17 Política de Indexação "...a política de indexação é um conjunto de ​
procedimentos, materiais, normas e técnicas ​ orientadas por decisões que refletem a prática e ​ princípios teóricos da cultura organizacional de um ​ sistema de informação. (Fujita, 2012)"​

18 Elementos que compõem uma Política de Indexação
1. Cobertura de assuntos; ​ 2. Seleção e aquisição dos documentos-fonte;​ 3. Processo de indexação 3.1 Nível de exaustividade: Exaustividade corresponde ao número de termos atribuídos, em média, a um determinado documento.” (LANCASTER, 2004, p. 27) 3.2 Nível de especificidade; “a extensão em que o sistema nos permite ser precisos ao especificarmos o assunto de um documento que estejamos processando” (FOSKET, 1973, citado por CARNEIRO, , p.232); ​ 3.3 Escolha da linguagem; ​ 3.4 Capacidade de revocação e precisão do sistema; ​

19 4. Estratégia de busca: quem acessará a base de dados? ​
5. Tempo de resposta do sistema; ​ 6. Forma de saída: forma de apresentação das informações recuperadas pelo sistema;​ 7. Avaliação do sistema: levando em conta a satisfação dos usuários;​ ​ Carneiro (1985, p.231)

20 Manual de Indexação O manual de indexação deve contemplar os seguintes aspectos:​ Objetivos do sistema de informação ;​ Apresentação dos procedimentos de indexação para identificação e seleção de conceitos articulados com o processo de leitura e inclusão de um questionamento para esta finalidade, contendo exemplos em cada fase;​ A especificação dos elementos constituintes da política de indexação do sistema: cobertura de assunto, critérios de seleção e aquisição dos documentos-fonte, nível de exaustividade e nível de especificidade.​ ​ ​

21 Leitor: o indexador como leitor profissional
Estratégias próprias Conhecimento prévio profissional Linguistico Textual Cultural

22 Objetivos do leitor profissional
Conhecimentos e procedimentos de análise Estratégias de análise Políticas de indexação, demanda dos usuários e do sistema de informação

23 Indexador agregue ao seu conhecimento prévio, conhecimentos específicos para a atividade de leitura documentaria. (FUJITA, pag.9)

24 Atuação profissional do indexador em leitura documentária
Base de dados que faça a ponte entre a linguagem do usuário e a linguagem do sistema Experiência adquirida com esforço próprio, manuais e treinamentos Dificuldades: identificação de conceitos e a tradução desses como descritores na linguagem utilizada pelo sistema. Domínio da estrutura textual é uma abordagem sistemática

25 Formação profissional do indexador em leitura documentária
Formação baseada mais na análise do texto pelas linguagens documentarias do que para o conteúdo em que o indexador se torna um leitor que interaja com o texto. Lacuna quanto ao conhecimento disponivel sobre processos e leitura e sua influencia nos resultados de representação temática da informação.

26 Referências: FUJITA, M. S. L.; NARDI, M. I. A.; SANTOS, S. A leitura em análise documentária. Transinformação, v. 10, n. 3, p. 13 – 31, set./dez FUJITA, M. S. L. A leitura documentária na perspectiva de suas variáveis: leitor-texto-contexto. Datagramazero – Revista de Ciência


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