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Criança com Múltiplas Condições Clínicas Invalidantes

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Apresentação em tema: "Criança com Múltiplas Condições Clínicas Invalidantes"— Transcrição da apresentação:

1 Criança com Múltiplas Condições Clínicas Invalidantes
Um desafio em Reabilitação H. Marreiros*; G. Barata**; M. Pires*; R. Francisco*; F. Tavares*; C. Loff*** * Interno de Medicina Física e Reabilitação – Hospital Dona Estefânia, Lisboa, Portugal ** Interna de Medicina Física e Reabilitação – Hospital Central de Faro, Faro, Portugal *** Assistente Graduada de Medicina Física e Reabilitação – Hospital Dona Estefânia, Lisboa, Portugal Introdução A espasticidade é um problema comum em reabilitação e o seu tratamento constitui um verdadeiro desafio para os especialistas. Definida como um aumento do tónus muscular dependente da velocidade, é causada por lesão do 1º neurónio motor e pode ocorrer em lesões congénitas ou adquiridas do Sistema Nervoso Central. Por si só pode ser causa de incapacidade, afectando o sistema músculo-esquelético, limitando a função motora normal e interferindo nas tarefas de vida diária. Por outro lado, ao poder afectar crianças desde o nascimento, limita a interacção com o meio envolvente e consequentemente o desenvolvimento psico-motor. Objectivo Os autores pretendem, através da apresentação de um caso clínico, analisar a abordagem global necessária ao acompanhamento de uma criança com um quadro de espasticidade associado a múltiplas condições invalidantes, discutindo as estratégias utilizadas ao longo do seu crescimento, de modo a minorar as incapacidades e potenciar as capacidades remanescentes. Evolução Clínica e Tratamento Caso clínico Identificação: ♀, 4 anos e 10 meses de idade. Antecedentes: Gravidez vigiada; parto de termo eutócico; período perinatal sem intercorrências. Antecedentes familiares irrelevantes. História actual: Recém-nascido com fácies peculiar e estrabismo convergente. Nos primeiros meses de vida iniciou: hipertonia marcada nos quatro membros startle exuberante convulsões (inicialmente focais e mais tarde generalizadas) atraso do desenvolvimento psicomotor 2 meses: controlo cefálico 6 meses: Sentar com apoio 7 meses: Levar mãos à linha média, palrar 8 meses: Dobrar riso 22 meses: Sentar sem apoio. Desenvolveu deformidades músculo-esqueléticas (escoliose dorso-lombar, subluxação da anca direita, flexum dos joelhos e pés equinovarus) Exames complementares: Inconclusivos Seguida desde os 7 meses no Hospital Dona Estefânia (HDE) por uma equipa multidisciciplinar: Genética, Neurologia, Fisiatria, Oftalmologia, Otorrinolaringologia. Até à data sem um diagnóstico definitivo. Meses Oftalmologia Programa de reabilitação Fisioterapia Terapia ocupacional Hidroterapia Hipoterapia Toxina botulínica Apoio educativo Estudo e atribuição de ajudas técnicas. Hipoterapia Neurologia Tratamento Multidisciplinar ORL MFR Actualmente Atraso psicomotor grave Sem Marcha autónoma Deambulação em cadeira de rodas conduzida por 3ª pessoa Sem controlo de esfíncteres Dependência máxima nas actividades de vida diária Apoio educativo Ortopedia Conclusão Na presença de uma criança com múltiplas condições invalidantes o tratamento deve ser planeado de forma integrada. O atraso cognitivo, as alterações da acuidade visual, as deformidades músculo-esqueléticas e a hipertonia, interactuam sinergicamente e prejudicam o planeamento e execução das tarefas de vida diária. A tentativa de tratar sintomas e sinais isoladamente deve ser evitada, devendo definir-se uma estratégia global de reabilitação. Os objectivos devem centrar-se na maximização do nível funcional do doente. A participação activa dos pais e cuidadores deve ser sempre enfatizada.


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