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PROFA VANESSA MESQUITA RAMOS

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Apresentação em tema: "PROFA VANESSA MESQUITA RAMOS"— Transcrição da apresentação:

1 PROFA VANESSA MESQUITA RAMOS
Choque PROFA VANESSA MESQUITA RAMOS

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3 Conceito Choque Perfusão tissular inadequada, secundária ao desequilíbrio entre a oferta e a demanda de Oxigênio, ou a incapacidade da célula utilizar o oxigênio, ocasionando o predomínio do metabolismo anaeróbio.

4 RECONHECIMENTO DO ESTADO DE CHOQUE
“Não é uma doenças, mas sim o resultado de um trauma ou enfermidade.” Quando oxigenação/nutrição dos tecidos é inadequada por insuficiente circulação ou perda significativa de sangue, lesão cardíaca, lesão pulmonar, lesão na medula espinhal. O corpo desencadeia eventos na tentativa de alcançar a homeostase e compensar o choque. Se o choque for severo ou prolongado, pode vir a tornar-se irreverssível.

5 Classificação Através de Estágios
Evolucão do Choque Classificação Através de Estágios Compensatório Progressivo Irreversivel

6 1º Estágio (ou compensatório):
Estágio de compensação: Inquietação, ansiedade, irritabilidade; Aumento da FC; Vasoconstrição e da contratilidade miocárdica, para manutenção do DC Pele pálida e fria (hemorrágico) ou quente e ruborizada (séptico, anafilático, neurogênico); Oliguria; Aumento da FR; Diminuição da temperatura corporal (exceção de febre).

7 2º Estágio (ou progressivo):
O mecanismo que o organismo esta utilizando para o estagio compensatório ocasiona: Sobrecarga cardíaca e falha na função auto-reguladora da micro circulação. Estágio de progressivo: Indiferença, apatia, confusão; Taquicardia; Pulso irregular, fraco, filiforme; Queda da PA; Respiração rápida; Diminuição intensa da temperatura corporal; Confusão e incoerência na fala ou perda da consciência; Pupilas dilatadas com reação lenta; Respiração lenta, superficial e irregular.

8 3º Estágio (ou irreversível):
Caracterizado pela disfunção orgânica progressiva, metabolismo anaeróbio, reserva de ATP diminuída, liberação de toxinas dos tecidos necrosados, contribuindo para a piora da acidose metabólica.

9 Efeitos secundários do choque:
Palidez cutanea, Extremidades frias, Enchimento capilar lentificado, Sudorese, Taquicardia, Hipotensão arterial, Alterações do nível de consciência Oligúria

10 Achados Clínicos Achados Clínicos Compensatório Progressivo
Irreversível PA Normal Sistolica < 90mmhg Suporte vasoativo FC > 100 bpm >150bpm Assistolia FR > 20 rpm Taquipneia Suporte ventilatório Pele Fria, pegajosa petequias Ictericia Debito Urinario Diminuido 0,5 ml/kg/h Anuria/dialise Estado mental confusão letargia Inconsciente Equilibrio acido-basico alcalose respiratoria acidose metabolica acidose

11 Classificação São feitas de acordo com a etiologia e o padrão hemodinâmico predominante. CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular. Dividido em: CHOQUE NEUROGÊNICO; CHOQUE ANAFILÁTICO; CHOQUE SÉPTICO. CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo sangüíneo.

12 Séptico, neurogênico, anafilaxia,
Tipos de choque Causas Hipovolêmico Hemorragia, desidratação, sequestro de líquidos Obstrutivo Embolia pulmonar, tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo; Distributivo Séptico, neurogênico, anafilaxia, Falência ventricular E, IAM, miocardiopatia, miocardite, disfunção miocárdica da sepse, defeitos mecânicos, lesões valvares, aneurisma ventricular, arritmias; Cardiogênico

13 Sintomas que antecedem o choque
Inquietude, às vezes ansiedade e temor; Náuseas, lipotímias; Astenia e sede intensa.

14 Sinais e sintomas gerais
hipotensão taquicardia pulso fino e rápido pele fria e pegajosa sudorese abundante Mucosas descoradas e secas palidez cianose resfriamento das extremidades hipotermia respiração superficial, rápida e irregular sede náuseas e vômitos alterações neurossensoriais.

15 Choque Hipovolêmico Distúrbio agudo da circulação, caracterizado pela queda do volume circulante efetivo, ocasionando desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio para os tecidos. Causas: Hemorrágicas Não hemorrágicas

16 Choque Hipovolêmico Volume sangüíneo diminuído
Retorno venoso diminuído Volume sistólico diminuído Débito cardíaco diminuído Perfusão tecidual diminuído

17 Causas Hemorrágicas: - Acidentes e ferimentos por arma de fogo e arma branca. - Perdas cirúrgicas - Sangramento digestivo alto e baixo - Perdas cirúrgicas no PO por drenos - Sangramento oculto: aneurisma roto e aorta abdominal.

18 Causas Não Hemorrágicas: - Queimaduras
- Perdas urinárias: DM, DI e uso de diurético - Perdas digestivas: diarréias, pancreatite e vômitos - Trauma com destruição tecidual extensa

19 A redução do volume efetivo de líquidos, classifica o choque em:
Leve: volume de sangue < que 20% Moderado: volume de sangue de 20 a 40% Grave: deficit > 40% do volume de sangue Volume sanguíneo 70ml/Kg – adultos 80ml/Kg – crianças

20 Tratamento Tem a finalidade de produzir elevação da pré carga e como consequência, o aumento do DC e a melhora da perfusão tissular

21 Base da Terapia do CH Restabelecimento do volume intravascular, por acesso venoso de grosso calibre; As infusões de cristalóides, colóides ou hemoderivados devem ser realizadas na quantidade e velocidade suficientes para a correção rapida dos sinais e sintomas

22 Choque Obstrutivo O choque obstrutivo resulta de um bloqueio mecânico ao fluxo na pequena circulação ou na circulação sistêmica, com conseqüente queda do DC. No tamponamento cardíaco e no pneumotórax existe uma severa restrição mecânica da pré-carga ventricular direita, resultando numa acentuada redução do fluxo sangüíneo. 

23 Choque Distribuitivo Condições caracterizadas por profunda vasodilatação periférica. Apesar do DC geralmente ser normal ou mesmo elevado, a perfusão tecidual é inadequada. O protótipo destas condições é o choque séptico. Outros tipos incluem o choque anafilático e o neurogênico.

24 Choque Distributivo Vasodilatação Má distribuição do volume sangüíneo
Retorno venoso diminuído Volume sistólico diminuído Débito cardíaco diminuído Perfusão tecidual diminuído

25 Choque Séptico Refere-se ao estágio avançado de uma síndrome progressiva, denominada sepse. Pode ser descrito como a condição hemodinâmica em que, em decorrência de processo infeccioso, a distribuição e a captação tecidual do oxigênio tornam-se insuficientes para as funções vitais    

26 Fisiopatologia O processo começa com a proliferação de microrganismo no foco de infecção. Este pode invadir a corrente sangüínea diretamente levando a hemocultura positiva, ou pode proliferar apenas localmente e liberar várias substâncias para a circulação.

27 Fisiopatologia e Repercussões Clínicas
Fase inicial (48 horas) - Febre - Taquipnéia - Taquicardia - Redução da resistência vascular periférica

28 Monitorização e Tratamento
Antibioticoterapia (é importante a monitorização bacteriológica, com a coleta sucessiva de amostras de focos potenciais). Monitorização: Monitorização cardíaca PVC PAM Sondagem vesical Gasometria arterial seriada Hemograma completo Coagulograma Provas de função hepática e renal

29 Choque Anafilático Definição: é resultado de uma reação alérgica severa e que ameaça a vida Causas: * alimentos e aditivos alimentares; * picadas e mordidas de insetos; * agentes usados na imunoterapia; * drogas como a penicilina; * drogas usadas como anestésicos locais (benzocaína e lidocaína); * soro antitetânico; * poeiras e substâncias presentes no ar (casos raros).

30 Choque Anafilático Etiologia:
Vasodilatação e extravasamento de líquido para o espaço intersticial por ação de citocinas e hormônios inflamatórios; Manifestações clínicas: * sensação de desmaio; * pulso rápido; * dificuldade respiratória; * náuseas e vômito; * dor de estômago;

31 Choque Anafilático Manifestações clínicas:
* inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de glote); * urticária; * pele pálida, fria e úmida; * tonteira, confusão mental e perda da consciência; * pode haver parada cardíaca.

32 Choque Anafilático Tratamento: emergencial * Adrenalina;
* Anti-histamínico; * Corticóide Em casos de paradas cardíaca e respiratória : RCP Caso necessário: intubação endotraqueal Garantir acesso venoso

33 Choque Neurogênico A insuficiência circulatória periférica aguda de causa neurogênica acontece nos casos de sofrimento intenso do tronco cerebral, precedendo a morte encefálica, com falência hemodinâmica e vasodilatação generalizada por perda do tônus vasomotor simpático, ou em lesões da medula espinal alta, caracterizando o “choque espinal”.

34 Choque Cardiogênico

35 Choque Cardiogênico é uma situação de hipoperfusão tecidual devido à incapacidade do músculo cardíaco de fornecer débito adequado às necessidades do organismo;

36 CHOQUE CARDIOGÊNICO Contratilidade cardíaca diminuída
Débito cardíaco e volume sistólico diminuídos Perfusão tecidual sitêmica diminuída Perfusão dimnuída da artéria coronária Congestão pulmonar

37 Etiologia A principal etiologia é a perda de músculo cardíaco pelo IAM. O choque cardiogênico é a manifestação mais grave de falência do VE.

38 Choque Cardiogênico Manifestações clínicas: * hipotensão arterial;
* oligúria; * Hipotensão arterial com aproximação entre os níveis sistólicos e diastólicos; * taquisfigmia; * hiperpnéia; * alteração no nível de consciência; * dor anginosa e arritmias.

39 Tratamento do Choque Cardiogênico
Objetivo Manter DC adequado as necessidades básicas do organismo e diminuir a perda de miocárdio isquêmico sob risco

40 Tratamento do Choque Cardiogênico
Medidas de suporte geral Tratamento farmacológico Assistência circulatória mecânica Reperfusão coronária Tratamento cirúrgico

41 Implicações para o Enfermeiro
Conhecimento e compreensão sobre paramentros hemodinâmicos e de oxigenação, assim como os mecanismos envolvidos na agressão e na integridade tissular

42 Implicações para o Enfermeiro
Restauracão de volume intravascular, o uso de fármacos vasoativos para o restabelecimento da contratilidade cardíaca e do tonus vasomotor, alem de suporte nutricional devido ao aumento do metabolismo ocasionado pelo choque


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