Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
HIPERTENSÃO PORTA
2
SISTEMA PORTA "Estas veias são como os transportadores das cidades, que apanham o trigo limpo no celeiro e o levam a uma das padarias da cidade, onde ele será cozido e transformado em alimento útil; de igual modo, as veias conduzem o alimento elaborado no estômago a um lugar de cocção, que nós chamamos fígado (hépar). A rota que conduz ao fígado é única e recebeu de um antigo sábio em coisas da natureza, segundo penso, o nome de porta (pýle), que se conservou até hoje. Este nome foi também usado por Hipócrates e todos os discípulos de Esculápio em homenagem à sabedoria desse pioneiro que comparou a economia animal à administração de uma cidade" Galeno, ± 200 d. C.
3
SISTEMA PORTA Anatomia
4
SISTEMA PORTA Anatomia
5
SISTEMA PORTA Características dos sinusóides hepáticos
Diferentes de todos outros capilares Especializados em intercomunicação Ausência de membrana basal Fenestrações grandes, até 200 nanômetros Permeáveis a substâncias de alto peso molecular Permite contato direto do plasma com o hepatócito
6
SISTEMA PORTA Importância do Sistema Porta 70% da oxigenação hepática
Fluxo de 1 a 1,2 l/min Síntese e metabolismo Defesa contra toxinas
7
HIPERTENSÃO PORTA Aumento do gradiente de pressão entre a veia porta e a veia cava inferior superior a 6 mm Hg ≠ de pressão superior a 6 mm de Hg
8
HIPERTENSÃO PORTA Fisiopatologia
Etiologia de mais de 90% dos casos Pressão = Fluxo x Resistência Resistência = 8nL r4 Diâmetro do vaso é o fator mais importante na hipertensão porta n =viscosidade L = comprimento = 3,14 r = raio
9
HIPERTENSÃO PORTA Hipertensão porta Circulação colateral
Vasodilatação esplâncnica resistência Fluxo porta Hipertensão porta
11
HIPERTENSÃO PORTA DIAGNÓSTICO Métodos não – invasivos
Anamnese Exame físico Exames complementares Métodos não – invasivos • Ultra-som com doppler • Tomografia computadorizada • Ressonância • Endoscopia Alta
12
HIPERTENSÃO PORTA MÉTODOS INVASIVOS Técnica Visualização Aferição PP
Cateterismo do tronco celíaco Portografia na fase venosa Esplenoportografia V.P. e colaterais Polpa esplênica Cateterismo de veia umbilical Veia porta Portografia trans-hepática Cateterismo transjugular Veias hepáticas Veia hepática livre / ocluída
13
HIPERTENSÃO PORTA PVHO – 2 a 11 mm Hg PVHL - < que a PVHO
Pressão intra Esplênica 50 a 150 mm H2O Pressão portal operatória 80 a 200 mm H2O
14
HIPERTENSÃO PORTA CLASSIFICAÇÃO PRÉ - HEPÁTICA Eixo esplenoportal
↑ Fluxo portal Mista Trombose Compressão extrinseca Hipoplasia congênita Fístula arteriovenosa Esplenomegalia tropical Mastocitose Linfoma não Hodking Leucemia Enfermidade mieloproliferativa
15
HIPERTENSÃO PORTA HEPÁTICA CLASSIFICAÇÃO Pré-sinusoidal Sinusoidal
Pós-sinusoidal Esquistossomose Cirrose biliar primária Hepatite crônica Fibrose hepátia congênita H.P. idiopática Granulomas Toxinas – arsênico cobre Cirrose alcoólica Hepatite alcoólica Intoxicação por vitamina A Enfermidade veno –oclusiva Esclerose de veia centro lobular (alcool)
16
HIPERTENSÃO PORTA PÓS HEPÁTICAS CLASSIFICAÇÃO Cardíacas V. hepáticas
V. Cava inferior Pericardite constrictiva I. C. direita Estenose mitral Insuficiência tricuspíde Sindrome de Budd - Chiari Trombose Membranas
17
HIPERTENSÃO PORTA QUADRO CLÍNICO • Depende da doença de base da H.P.
• Manifestações clínicas principais dependem da formação de circulação colateral e do local da obstrução. • Sangramento é a maior complicação. • O desvio do sangue portal para a circulação sistêmica é o principal fator etiológico da encefalopatia hepática. • Ascite ocorre na H.P. sinusoidal ou pós sinusoidal. • Esplenomegalia é maior nas pré sinusoidais e nas pré hepáticas.
18
HIPERTENSÃO PORTA CLASSIFICAÇÃO DE CHILD-TURCOTTE 1 PONTO 2 PONTOS
ASCITE Ausente Leve/ moderada Intensa ENCEFALOPATIA Graus I e II Graus III e IV ALBUMINA > 3,5 g/l 3 a 3,5 g/l < 3 g/l BILIRRUBINAS < 2 g/l 2 a 3 g/l > 3 g/l TAP seg>controle < 4 seg 4 a 6 seg > 6 seg CHILD A – 5 a CHILD B – 7 a CHILD C – 10 a 15
19
HIPERTENSÃO PORTA TRATAMENTO Tratar doença de base
Prevenir complicações Tratar as complicações
20
HIPERTENSÃO PORTA
21
HIPERTENSÃO PORTA
22
HIPERTENSÃO PORTA
23
HIPERTENSÃO PORTA Tratamento Farmacológico Somatostatina
STILAMIN apresentação ampolas de 250 µg e 3 mg Dose de ataque: 250 µg EV em bolo Dose de manutenção: 250 µg/hora Somatostatina 3mg ______ 1 ampola SF 0,9% _______________ 250 ml EV 21 ml / hora O tempo de uso deve ser pelo menos 48 horas.
24
HIPERTENSÃO PORTA Tratamento Farmacológico OCTREOTIDE
Análogo sintético da Somatostatina Dose de ataque: 0,05 mg (50 µg) Dose de manutenção: 50 µg/hora Octreotide __________ 0,5 mg SF 0,9% ___________ 250 ml EV 21 ml /hora
25
HIPERTENSÃO PORTA Tamponamento BALÃO DE SENGSTAKEN - BLAKEMORE
26
HIPERTENSÃO PORTA Endoscopia
27
HIPERTENSÃO PORTA TIPS Transjugular Intrahepatic Portocaval Shunt
29
HIPERTENSÃO PORTA TRATAMENTO CIRURGICO Cirurgias de desconexão
Cirurgias de derivação
30
HIPERTENSÃO PORTA TRATAMENTO CIRURGICO Cirurgias de desconexão
31
HIPERTENSÃO PORTA Cirurgias de derivação clássicas
Foram as primeiras a serem utilizadas Eficientes na diminuição da pressão porta CAUSAM ENCEFALOPATIA HEPÁTICA PIORAM A FUNÇÃO HEPÁTICA
32
HIPERTENSÃO PORTA Derivação Seletiva
33
HIPERTENSÃO PORTA COMPLICAÇÕES Mortalidade operatória - 2 a 10%
Trombose da anastomose % Hiperesplenismo Hiperbilirrubinemia indireta HIPERTENSÃO PULMONAR ENCEFALOPATIA PORTOSISTÊMICA
34
HIPERTENSÃO PORTA CONCLUSÃO
“A hemorragia digestiva não controlada é certamente um risco maior do que uma operação bem conduzida.”
35
Semiologia da Hipertensão Porta e Ascite
Cirrose pós-necrótica Cirrose alcóolica
36
Semiologia da Hipertensão Porta e Ascite
Varizes esofagianas
37
Semiologia da Hipertensão Porta e Ascite
38
Semiologia da Hipertensão Porta e Ascite
telangiectasias
39
Semiologia da Hipertensão Porta e Ascite
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.