Formação de professores de ciências no Brasil

Apresentação em tema: "Formação de professores de ciências no Brasil"— Transcrição da apresentação:

1 Formação de professores de ciências no Brasil
Aula 7_IEEC_2017 Profa. Joana Andrade

2 Reflexão epistemológica e formação de professores de ciências
Homem Mundo Homem mundo conhecimento

3 O que diz a HISTÓRIA?

4 Na história do Brasil... Os Jesuítas
De 1500 até 1759

5 https://www.youtube.com/watch?v=eTYWvbW8XPw (4 MINUTOS)

6 Escolas Normais 1835 (RJ), formação de professores para atuar em nível primário.
E. N.  Institutos de educação em 1930  FFCL... – USP década de Faculdade de Educação Crescimento das faculdade de educação e universidades. Modelo baseado na Racionalidade técnica: 3 + 1 2000 – professor mediador, intermediador, formações diversas (EaD, (in)disciplina, violência, TICs...)

7 O que dizem os NÚMEROS?

8 Professores de química no Brasil
Dos 2,2 milhões de professores da Educação Básica 24% não possui formação em nível superior. 13% dos professores de química são formados em química. Em todas as disciplinas do E. M. mais de 50% não tem licenciatura em sua área. 2002: professores E. M. 32% ministra aulas em áreas em que não é graduado. Formados entre : formados

9 % Com licenciatura na área em que atuam
Disciplina Total de docentes % Com curso superior % Com licenciatura % Com licenciatura na área em que atuam Todas 613744 95,3 77,9 48,3 Matemática 74860 96,2 80,5 63,4 Português 84846 97,0 85,5 73,2 História 54893 95,8 78,3 58,1 Geografia 52347 95,5 81,7 56,8 Química 45619 94,3 71,4 33,7 Física 50802 94,6 73,9 19,2 Biologia 52722 95,1 78,4 51,6 Filosofia 45193 93,9 74,7 21,2 Educação Física 46080 95,0 81,3 64,7

10 O que dizem as TEORIAS?

11 Modelos de formação Formação técnica: treinamento de comportamento transmissão de conteúdo, acúmulo de disciplinas. Reflexão sobre a ação: conhecimento na ação, exercício de auto-avaliação. (Schön) Crítica sobre a ação: educação como ato político, avaliar a si e o contexto externo (Zeichener) O que ensinar? Como ensinar? Por que ensinar?

12 Concepções de ciências e modelos pedagógicos
1950 – APT - aprendizagem por transmissão 1960 – APD – aprendizagem por descoberta base epistemológica: empirista/indutivista base psicológica: behaviorista 1980 – AMC - Aprendizagem por Mudança Conceitual base epistemológica: racionalista-construtivista base psicológica: cognitivista

13 Saberes docentes Gil-Pérez e Carvalho
Conhecer a matéria a ser ensinada; Conhecer e questionar o pensamento docente espontâneo; Importância dos princípios teóricos construtivistas; Saber criticar o ensino conteudista e centralizada no professor; Saber preparar atividades que propiciem “aprendizagem significativa”; Orientação do pensamento de análise e síntese; Saber avaliar de modo formativo; Utilizar a pesquisa como prática de sala de aula.

14 Saberes docentes Ferreira e Kasseboehmer
Saberes de conteúdo Saberes pedagógicos Saberes de interface

15 Professor reflexivo – Donald Schön Teoria da ação Comunicativa -dialogia, argumentação, intersubjetividade Abordagem H-C – mediação social, ZPD, internalização/apropriação; linguagem/significação. Aprendizagem científica não é apenas mudança conceitual, pela qual o sujeito passa de um tipo de conceito para outro, ‘mas é a passagem de uma forma de conceituar para outra’. (Maldaner)

16 O que diz a LEI?

17 Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB)
· Parecer CNE/CES 1.303/2001 de 6/11/2001 – Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química. · Resolução CNE/CES 08/2002 de 11/03/2002 – Estabelece as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Química. · Resolução CNE/CP 01/2002 de 18/02/2002 – Institui as diretrizes curriculares para a formação da educação básica, nível superior, licenciatura e graduação plena. · Resolução CNE/CP 02/2002 de 19/02/2002 – Estabelece a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura de graduação plena e de formação dos professores da educação básica em nível superior.

18 Resolução CNE/CP 2/2002: I (quatrocentas) horas de Prática como Componente Curricular, vivenciadas ao longo do curso; II (quatrocentas) horas de Estágio Curricular Supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III (mil e oitocentas) horas de aulas para os Conteúdos Curriculares de Natureza Científico-Cultural; IV (duzentas) horas para outras formas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.

19 E no DQ?

20 PPP – Licenciatura em Química – DQ FFCLRP-USP
PPP – projeto político pedagógico

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22 Proposta Curricular do Estado de São Paulo