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Profa. Alessandra Xavier Pardini Imunologia Clínica

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Apresentação em tema: "Profa. Alessandra Xavier Pardini Imunologia Clínica"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Alessandra Xavier Pardini Imunologia Clínica
Imunodiagnóstico Interação Antígeno-Anticorpo “in vitro” Parâmetros Sorológicos Profa. Alessandra Xavier Pardini Imunologia Clínica

2 Interação Antígeno-Anticorpo
Ocorre devido ao perfeito encaixe espacial entre duas moléculas, lembrando a idéia de chave-fechadura. Importante para o desenvolvimento e progresso tecnológico de imunodiagnóstico.

3 Interação Antígeno-Anticorpo
Molécula de Ac Sítio de ligação do Ag símbolo antígeno Determinante antigênico (epítopo)‏ Cadeia leve Cadeia pesada Fab Fc Região de dobradiça Combinação específica entre o determinante antigênico (Ag) e o sítio combinatório (Ac) correspondente (ligação Ag - Ac)‏

4 Características Reversibilidade Especificidade
São forças fracas mas que se somam e geram estabilidade ao imunocomplexo. Especificidade Anticorpos podem ser extremamente específicos para determinados antígenos Constante de Afinidade (Estabilidade)‏ medida da força de ligação molecular entre o antígeno e o anticorpo, definindo a estabilidade do imunocomplexo (complexo estável, detectável).

5 Afinidade Anticorpos de alta afinidade
Reconhecem uma grande porção da estrutura do determinante antigênico específico. Anticorpos de baixa afinidade Reconhecem pequena parte da estrutura, podendo reagir com moléculas que tenham estruturas semelhantes, porém com menor afinidade, ocorrendo reação cruzada

6 Avidez A avidez é a somatória das afinidades.
Reações entre antígenos multivalentes e anticorpos multivalentes são mais estáveis e portanto mais fáceis de detectar. Figura 2: Avidez e Valência na Interação Antígeno-Anticorpo

7 Valência e Avidez Figura 2: Avidez e Valência na Interação Antígeno-Anticorpo

8 Reação Cruzada É a interação de um anticorpo com um antígeno (heterólogo) que não tenha sido aquele que induziu a sua formação (homólogo)‏ Essa interação ocorre porque alguns dos determinantes antigênicos são semelhantes ou pelo fato de dois antígenos diferentes apresentarem o mesmo determinante antigênico Quanto maior a similaridade maior a intensidade da interação

9 Reação Inespecífica Ocorrem em qualquer amostra, inclusive de indivíduos sadios. Pode ser devido a anticorpos naturais ou a substâncias metabólicas circulantes. Os anticorpos inespecíficos são chamados de “anticorpos naturais” e são considerados na padronização dos testes imunológicos através da utilização de amostras-controle obtidas de indivíduos supostamente sadios.

10 PARÂMETROS SOROLÓGICOS
Em imunologia são utilizados testes que detectam a presença ou não de antígeno e anticorpo. Os resultados imunológicos devem ser somados a dados clínicos, epidemiológiocos, laboratoriais (análises clínicas, anátomo-patológico, exames de imagem como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética nuclear).

11 PARÂMETROS SOROLÓGICOS
Podem ocorrer reação cruzada (devido a outro agente, anticorpos que interagem com alguns epítopos idênticos ou semelhantes de outro antígeno heterólogo) e reação inespecífica (devido a anticorpos “naturais”, concentração de imunoglobulinas de base ou de fundo, alguns clones de linfócito B produzem imunoglobulinas, controle genético).

12 PARÂMETROS SOROLÓGICOS
Resultados: positivo (reagente) (+) negativo (não reagente) (-) inconclusivo

13 PARÂMETROS SOROLÓGICOS
Amostragem: deve-se realizar seleção de populações de indivíduos sabidamente: Doentes Não-doentes Residentes de áreas endêmicas da doença (reatividade cruzada)

14 Índices: Eficiência, Valor Preditivo Positivo e Negativo, Prevalência, Sensibilidade, Especificidade

15 EFICIÊNCIA Eficiência= VP+VN VN+VP+FP+FN
Refere-se à relação entre o somatório dos resultados achados de verdadeiros positivos (VP) e os verdadeiros negativos (VN) com a real população estudada. VP+VN Eficiência= VN+VP+FP+FN

16 VALOR PREDITIVO POSITIVO (VPP)
Proporção de indivíduos doentes entre os resultados positivos obtidos no teste, portanto refere-se à probabilidade de doença quando o teste é positivo. VP VPP= VN+VP+FP+FN

17 VALOR PREDITIVO NEGATIVO (VPN)
Proporção de indivíduos não-doentes entre os resultados negativos obtidos no teste, portanto refere-se à probabilidade de não ocorrência da doença quando o teste é negativo. VN VPN= VN+FN

18 PREVALÊNCIA Prevalência= VP+ FN VP+VN+FN+FP
Porcentagem de indivíduos doentes numa população. Consideremos indivíduos doentes os verdadeiros positivos e os falsos negativos (VP + FN). PREVALÊNCIA SOROLÓGICA (Ps): É a porcentagem de casos positivos pelo teste. VP+ FN Prevalência= VP+VN+FN+FP

19 VALIDADE EXTRÍNSECA PRECISÃO
É o parâmetro que determina se existe concordância entre os resultados obtidos quando um mesmo teste é feito várias vezes. ACURÁCIA ou EXATIDÃO Determina a capacidade do teste fornecer resultados próximos ao verdadeiro valor que se está medindo. A exatidão permite detectar erro sistemático ou a tendência dos resultados se desviarem do valor real.

20 SENSIBILIDADE Sensibilidade= VP VP+FN
Refere-se a porcentagem de resultados positivos na população sabidamente doente (verdadeiros positivos). Neste caso, não mede o limiar de detecção do teste. Sensibilidade= VP+FN VP

21 Sensibilidade (S): porcentagem de pacientes doentes com teste positivo em população sabidamente infectada (é a capacidade do teste detectar os doentes em população doente)

22 PARÂMETROS SOROLÓGICOS

23 PARÂMETROS SOROLÓGICOS

24 PARÂMETROS SOROLÓGICOS

25 ESPECIFICIDADE Especificidade=
A especificidade é definida pela porcentagem de resultados negativos do teste nos indivíduos não-doentes (verdadeiros negativos). Especificidade= VN+FP VN

26 Especificidade (E): porcentagem de indivíduos “normais” com teste negativo em população sabidamente não infectada (é a capacidade do teste apresentar resultados negativos nas amostras do grupo controle)

27 PARÂMETROS SOROLÓGICOS

28 PARÂMETROS SOROLÓGICOS

29 PARÂMETROS SOROLÓGICOS

30 Sensibilidade x Especificidade

31 PARÂMETROS SOROLÓGICOS
Agora a mesma ilustração com maior quantidade das personagens Wally. Verifique como a sensibilidade e especificidade aumentam. PARÂMETROS SOROLÓGICOS

32 Sensibilidade (S) x Especificidade (E)
Verdadeiro positivo (Sensibilidade): A / A+C Verdadeiro negativo (Especificidade): B / B+D Falso positivo: D / B+D Falso negativo: C / A+C Limiar de Reatividade ou “cut-off”: é a região de corte do teste sorológico

33 Aplicação prática: sensibilidade x especificidade

34 Aplicação prática: Sensibilidade (S) x Especificidade (E)

35 Exercício Na padronização de testes imunológicos, uma das etapas é a escolha do limiar de reatividade (“cut-off”). Explique os parâmetros (sensibilidade, especificidade, falso-positividade, falso-negatividade, valores preditivos de positivo e negativo) de um teste padronizado com finalidade de triagem em comparação com um teste utilizado no diagnóstico confirmatório.

36 Qual teste deve ser utilizado em banco de sangue e qual deve ser utilizado em um laboratório de análises clínicas? Justifique sua resposta. Agora imagine que ambos tratam-se de testes para estudo epidemiológico de febre amarela. Qual você utilizaria em região endêmica e qual você utilizaria em região que não é afetada pela doença? Justifique a sua resposta.

37 Agradecimentos: Profa Cecília Toralles e Profa Adriana de Brito, Imunologia Básica e Clínica, pelo material gentilmente cedido Profa Adelaide José Vaz, Imunologia Clínica, pelo material gentilmente cedido Bibliografia: Pesquisa da internet em agosto de 2011 FERREIRA & ÁVILA, Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes, 2ed, Guanabara Koogan , 2001.

38 Obrigada pela atenção, boa semana!


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