ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

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Apresentação em tema: "ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA"— Transcrição da apresentação:

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2 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
JOSEFA GARDÊNIA LUIS EDUARDO YLGUÉM DÓRIA

3 ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Seminário apresentado à disciplina “Psicopatologia Geral I” Professor Dr. Rogério Henriques Turma A1 2010/1 São Cristóvão-SE

4 CONSCIÊNCIA DEFINIÇÃO BÁSICA
- Junção de dois termos latinos: cun (com) e scio (conhecer). Conhecimento compartilhado com o outro e consigo mesmo. (Dalgalarrondo, 2000, p. 63)

5 CONSCIÊNCIA OUTRAS DEFINIÇÕES
NEUROPSICOLÓGICA: Sentido de estado vigil. O estado de estar desperto, acordado, lúcido. PSICOLÓGICA: Capacidade de o indivíduo entrar em contato com a realidade, perceber e conhecer os seus objetos. ÉTICO-FILOSÓFICA: Capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e assumir as responsabilidades, os direitos e deveres concernentes a essa ética.

6 CONSCIÊNCIA ESTADO DE CONSCIÊNCIA
“Representa o todo momentâneo das atividades mentais ou o conjunto dos rendimentos psíquicos num dado instante. [...] Uma vez que o estado de consciência engloba todas as funções psíquicas, nenhum sintoma psicopatológico tem valor em si mesmo na decorrência de uma redução da consciência.” (Bastos, p. 93)

7 NEUROPSICOPATOLOGIA DA CONSCIÊNCIA
“O estado de vigília requer estimulação constante do córtex cerebral através do recrutamento e transformações dos impulsos sensoriais aferentes pelo SARA.” (Bastos, 2000, p. 93) “Lesões ou disfunções no SARA produzem alterações do nível de consciência e prejuízo a todas as funções psíquicas” (Dalgalarrondo, 2000, pp. 63 e 64)

8 O INCONSCIENTE “Agora, porém, o caminho é escuro. Passamos da consciência para a inconsciência, onde se faz a elaboração confusa das idéias, onde as reminiscências dormem ou cochilam. Aqui pulula a vida sem formas, os germes e os detritos, os rudimentos e os sedimentos; é o desvão imenso do espírito.” (Machado de Assis, O Cônego ou Metafísica do Estilo, em Várias histórias, Citado por Dalgalarrondo, 2000, p.64)

9 O INCONSCIENTE CLASSES DO INCONSCIENTE
VERDADEIRO: Incapaz de consciência. Inacessível à evocação voluntária. Só se revela por meio de ‘subprodutos’ conhecidos como “formações do inconsciente”: sonhos, atos falhos, chistes ou sintomas neuróticos. (Freud) PRÉ-CONSCIENTE: Composto de representações, idéias que esquecemos, mas que podemos evocar voluntariamente. (op. cit.)

10 O INCONSCIENTE CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DO INCONSCIENTE:
Atemporalidade: Seus processos não são ordenados temporalmente e não se alteram com a passagem do tempo. Isenção de contradição: Tudo é absolutamente certo, afirmativo. Não há lugar para negação ou dúvida. Principio do Prazer: Qualquer atividade inconsciente visa proporcionar prazer (descarga de excitação) Processo Primário: Cargas energéticas (catexias) encontram-se acopladas às idéias. Uma idéia pode ceder à outra toda sua cota de energia (deslocamento) ou pode apropriar-se de toda a energia de várias outras idéias (condensação). (Idem, p.65)

11 O INCONSCIENTE CARÁTER DINÂMICO DO INCONSCIENTE
“Na medida em que exerce uma ação permanente [...] para interditar o acesso à consciência. [...] encontramos uma resistência para chegarmos ao inconsciente e produz renovadamente derivados do recalcado.” (Laplanche e Pontalis, Citado em Dalgalarrondo, 2000, p.65)

12 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
OBNUBILAÇÃO ou TURVAÇÃO diminuição da consciência em grau leve a moderado; diminuição na clareza das funções sensoriais, lenta compreensão e comprometimento da concentração; letargia, sonolência, confusão mental, instabilidade emocional, desorientação e alucinações

13 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
Estupor, sopor, torpor ou coma superficial Maior embotamento da consciência; Sonolência aguda; Comprometimento da psicomotricidade.

14 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
Coma Ausência de evidências de atividade consciente; Desativação do córtex cerebral; Ausência de reação a estímulos externos e internos; Não há evidências de atividade psíquica;

15 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
Coma Sinais neurológicos do coma: movimentos oculares errantes com desvios lentos e aleatórios, nistagmo, transtornos do olhar conjugado, anormalidades dos reflexos oculocefálicos e oculovestibular, ausência do reflexo de acomodação.

16 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
Morte cerebral Lesão irreversível do córtex, expandindo-se às estruturas inferiores do cérebro, impossibilitando a sobrevida; Critérios clínicos : arreflexia, pupilas fixas, ausência de respiração espontânea, ausência de respostas oculovestibulares e motoras; Questões bioéticas: eutanásia e transplante de órgãos.

17 ESCALA GLASGOW 1 2 3 4 5 6 Ocular Verbal Motor Interpretação
Não abre os olhos Abre os olhos em resposta a estímulo de dor Abre os olhos em resposta a um chamado Abre os olhos espontaneamente N/A Verbal Emudecido Emite sons incompreensíveis Pronuncia palavras desconexas Confuso, desorientado Orientado, conversa normalmente Motor Não se movimenta Extensão a estímulos dolorosos (descerebração) Flexão anormal a estímulos dolorosos (decorticação) Flexão inespecífica/ Reflexo de retirada a estímulos dolorosos Localiza estímulos dolorosos Obedece a comandos Interpretação Pontuação total: de 3 a 15 3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo) 4 = Coma profundo; 7 = Coma intermediário; 11 = Coma superficial; 15 = Normalidade.  Classificação do Trauma cranioencefálico 3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata) 9-12 = Moderado; 13-15 = Leve.

18 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
Delirium Síndromes confusionais agudas; obnubilação, confusão mental, alucinações, agitação psicomotora, desorientação temporo-espacial, ansiedade, dificuldade de concentração; Origem orgânica; Delirium x Delírio: o delírio é um distúrbio específico do pensamento, sem origem orgânica nem relação com outras alterações psíquicas.

19 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
Estado onírico O indivíduo vivencia uma experiência equivalente a um sonho muito real; Obnubilação, alucinações visuais, confusão mental, emoções fortes (angústia, medo); Amnésia consecutiva; Psicoses tóxicas, síndromes de abstinência (delirium tremens), quadros febris infecto-contagiosos;

20 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
Amência Semelhante ao estado onírico, é uma denominação herdada da psiquiatria clássica; o indivíduo apresenta confusão mental por obnubilação, excitação psicomotora, incoerência de pensamento, perplexidade e alucinações oniróides.

21 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
Além dos diversos estados de redução global do nível de consciência, há uma série de estados alterados da consciência dos quais se tem alterações parcial ou focal do campo da consciência, de forma que uma certa parte da consciência fica preservada e outra alterada. Trata-se de um rebaixamento do nível da consciência.

22 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
Estados Crepusculares Epilépticos Estados Dissociativos Histéricos Estados Hipnóticos e de Transe

23 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
Estados Crepusculares Epilépticos - ocorre estreitamento transitório da consciência, com a conservação de uma atividade psicomotora global mais ou menos coordenada, permitindo a ocorrência dos atos automáticos. Este estado caracteriza-se por aparecer e desaparecer de forma abrupta, ter duração variável, pela ocorrência de atos explosivos violentos e descontrole emocional.

24 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
Estados dissociativos histéricos - trata-se da fragmentação ou divisão do campo da consciência, ocorrendo perda da unidade psíquica comum do ser humano. Compreendem as “psicose histéricos”, as ‘fugas”, as “personalidades duplas” ou “múltiplas”, as “amnésia histéricas”. A dissociação da consciência pode ocorrer também em quadros de ansiedade intensa, sendo uma estratégia defensiva para lidar com a ansiedade muita intensa, o indivíduo desliga-se da realidade para evitar o sofrimento.

25 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
Estados hipnóticos e transe - são voluntariamente induzidos através de rituais sugestivos, concentrando toda a atividade mental no foco sugerido. A atenção se volta para uma única direção e assim,todos os outros estímulos são inibidos, mesmo os dolorosos. O estado de sugestionabilidade hipnótica pode induzir alterações de sensopercepção, psicomotricidade, memória e mesmo o sistema nervoso autônimo e periférico. O relaxamento pós-hipnóticos pode prosseguir para um estado de sono normal.

26 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
Os estados de transe são rituais hipnóticos culturalmente condicionados. A catarse dos conflitos,a sugestionabilidade intensa e o acesso facilitado ao inconsciente possibilitaram extensos usos terapêuticos,em todas as épocas culturais.Transe trata-se de um estado de dissociação da consciência que se assemelha a um sonho acordado,mas dele difere pela atividade motora automática e suspensão parcial dos movimento voluntários.

27 SUGESTÃO DE FILMES

28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTOS, Cláudio Lyra. Manual do exame psíquico: uma introdução prática à psicopatologia. 2ª ed., Rio de Janeiro: Revintir, pp DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul pp.63-70 HENRIQUES, Rogério Paes. Psicopatologia crítica: guia didático para estudantes e profissionais de psicologia. pp - WIKIPÉDIA. Escala de coma de Glasgow. Disponível em: <


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