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EAE Economia da Alimentação e da Nutrição

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Apresentação em tema: "EAE Economia da Alimentação e da Nutrição"— Transcrição da apresentação:

1 EAE 5876 - Economia da Alimentação e da Nutrição
Aula 3 Saúde e Determinantes Sociais da Saúde Os fenômenos da Transição Demográfica, Epidemiológica e Nutricional Profa. Dra. Denise C. Cyrillo PRONUT- FEA/USP 2º semestre 2015

2 Roteiro Direito à saúde; Saúde e Determinantes Sociais;
Perfil Morbimortalidade no Brasil atual; Fenômenos associados ao Perfil de Morbimortalidade: Transição Demográfica; Transição Epidemiológica; Transição Nutricional; Cesarino Junior explica que a utilização da expressão 'Direito Social’ incide na arguição de que “todo o direito é naturalmente social, por isso que não pode haver direito senão em sociedade: Ubi societas, ibi jus.” [2]

3 Direito à saúde Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

4 Saúde O que é saúde?

5 Perfil de Morbimortalidade
Doenças infecto contagiosas x DCNT Aids, Tuberculose, Dengue, etc.; Neoplasias, Hipertensão, Obesidade, etc.; Distribuição da mortalidade segundo causas; O diferencial social!

6 Doenças infecto contagiosas

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10 Fonte: MS/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, acesso 6/08/2012.

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13 Fonte: MS/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN

14 Doenças e Agravos Não Transmissíveis

15 Fonte: Relatório da OMS, 2010.

16 Fonte: MS/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN

17 Fonte: MS/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN

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22 Gráfico 3 - Evolução do estado nutricional da população de 20 e mais anos de idade, por sexo. Brasil, , 1989, e Fonte: IBGE, 2010.

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24 2008 Fonte: OMS.

25 Mortalidade

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27 Será que a saúde está melhor porque se gasta mais com ela?
Por que há mais serviços de saúde disponível para a população/

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33 Fonte: Séries estatísticas e séries históricas - IBGE

34 Fenômenos associados à evolução do Perfil de Morbimortalidade
Transição demográfica; Transição Epidemiológica; Transição Nutricional;

35 Transição demográfica
Processo que partiu de alta natalidade e alta mortalidade; Passou por manutenção de alta natalidade e queda da mortalidade; Alcançou um patamar baixo de natalidade e mortalidade; Nos países hoje desenvolvidos, o processo foi lento, e embora tenha ocorrido uma fase de elevada taxa de crescimento populacional, atualmente esses países encontram-se com o crescimento populacional controlado.

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37 P(t) = Taxa de variação do crescimento populacional.
Nos países hoje desenvolvidos, a queda da taxa de mortalidade começou a declinar em função do desenvolvimento econômico e de avanços tecnológicos da medicina, com a descoberta de medicamentos que passaram a curar as doenças contagiosas. Esse processo foi lento. Com a melhoria das condições de vida, a taxa de mortalidade infantil começou a declinar e aos poucos as famílias começaram a perceber que não precisavam ter muitos filhos para obter proteção não velhice, e aos poucos a taxa de natalidade começou a declinar também, de modo que aos poucos a taxa de crescimento populacional também declinou, após um período de explosão populacional; Esse fenômeno levou a uma mudança na estrutura etária da população, antes a base da pirâmide demográfica era larga e ia se afunilando a faixas de idade mais elevadas; Com a queda da taxa de mortalidade geral, houve o aumento da esperança de vida, aumentando assim a participação dos mais idosos, ao mesmo tempo que a queda da taxa de natalidade contribuiu ainda mais para isso, ao reduzir a participação das crianças; Nos países em desenvolvimento, a queda da taxa de mortalidade foi mais acelerada pois as melhorias dos tratamentos foram importadas com impacto imediato sobre a TM, enquanto o processo de desenvolvimento e seu impacto sobre a cultura foi mais lento e com menor impacto sobre a taxa de natalidade, provocando um período mais longo de explosão demográfica

38 EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER BRASIL 1940-2000
ANOS 65,7 69,0 10 20 30 40 50 60 70 1940 1950 1960 1970 1980 1991 1999 63,5 55,9 57,1 43,2 38,5 2000 Fonte: IBGE

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40 Envelhecimento da População
Aumento da participação da população idosa no total; 19% Em 2050, estima-se que a população com 60 anos e mais será de 19%! Fonte: IBGE, 2004.

41 Transição Epidemiológica
Mudança no perfil de morbi-mortalidade: Diminuição das doenças infecciosas e aumento das doenças e agravos não transmissíveis (DANTs) na maior parte dos países (desenvolvidos e em desenvolvimento). Modificações, a longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas. O conceito de “transição epidemiológica” refere-se às modificações, a longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas.

42 DANTs As doenças cardiovasculares (doenças isquêmicas do coração, doenças cérebro-vasculares e hipertensão); As chamadas crônicas não-transmissíveis (câncer, diabetes, doenças renais e reumáticas, obesidade,etc.); Anemias, Hipovitaminoses, Deficiências de minerais; Doenças bucais; Osteoporose; Os agravos decorrentes das causas externas (acidentes, violências e envenenamentos) e; Os transtornos de natureza mental. São reconhecido(a)s como o(a)s mais prevalentes, contribuindo sobremaneira na carga global de doenças do país.

43 Quadro Epidemiológico: DANTs
60% da mortalidade mundial; 45% da morbidade global; 2/3 do total de óbitos no Brasil; 69% dos gastos referentes a atenção à saúde no Brasil. O futuro do vírus H1N1 no planeta Ricardo Bonalume Neto * Nem os dados já obtidos sobre a capacidade de transmissão e letalidade do vírus da gripe suína nem a análise de pandemias anteriores permitem prever a evolução da doença pelo planeta, dizem pesquisadores dos EUA e do Reino Unido. A tendência entre pandemias de gripe tem sido de redução da gravidade, mas ainda é cedo para prever uma "coexistência pacífica" entre homem e vírus. "Considerando o longo e confuso desempenho passado da influenza pandêmica, é difícil prever o curso futuro da presente epidemia de H1N1", escreveram David M. Morens e Jeffery K. Taubenberger, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA. Eles lembram que a eficiência "modesta" de transmissão e a possibilidade de uma imunidade preexistente por conta de contatos anteriores com vírus e vacinas são motivos para crer que a pandemia siga um caminho mais "indolente". "A história das pandemias sugere que mudanças nem na transmissibilidade nem na patogenicidade são inevitáveis". Cientistas do Imperial College, de Londres, lembram que "à primeira vista, os dados parecem implicar que esse novo vírus é relativamente fraco, com índices de fatalidade em torno de 0,5%, semelhantes ao teto máximo do que se vê na influenza sazonal". A equipe lembra, porém, que o índice de mortes tem variado entre países, e elas têm ocorrido em pessoas bem mais jovens do que no caso das gripes sazonais. O contexto "ecológico" de uma doença é fundamental para entender como ela se transmite e com qual virulência. A palavra-chave é "coevolução", o modo como dois organismos, um hospedeiro e um parasita, se relacionam com o tempo. O biólogo Paul Ewald, da Universidade de Louisville, EUA, aponta um erro comum, entre médicos e epidemiologistas, de achar que vírus e bactérias sempre tenderiam a formas menos virulentas, pois não faria sentido matar o hospedeiro. Segundo ele, os vírus de gripe causam doenças moderadas porque precisam da mobilidade do homem para se transmitir. Maior virulência significa menor transmissibilidade. Repórter/RADIS; texto publicado na  em 19/8/2009 69% dos gastos com saúde do Brasil com DANTs, e ocorrem surtos de doenças transmissíveis que poderiam ser evitados com investimentos em prevenção! Como alocar de modo eficiente os recursos??

44 Mortalidade proporcional segundo causas de morte. Brasil, 1930 a 2007.
Aids, Gripe Aviária, Dengue , H1N1, Ebola.... DIP – Doenças Infecto Parasitárias Fonte: 1930 a Fiocruz. RADIS a 2007 – Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS (Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais).

45 Fonte: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2013/mapa2013_transito.pdf

46 Fonte: http://professorlfg. jusbrasil. com

47 Relativizar esses dados pela população de cada região!
Fonte: DATASUS – Informações de Saúde

48 Fonte: DATASUS – Informações de Saúde

49 Fonte: DATASUS, MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM e IBGE ( )

50 Fonte: Séries estatísticas e séries históricas - IBGE

51 Fonte: Séries estatísticas e séries históricas - IBGE

52 Transição nutricional (POPKIN, 1993)
Mudanças decorrentes de modificações na estrutura da dieta dos indivíduos e que se correlacionam com mudanças demográficas, sociais, econômicas e ligadas à saúde.

53 Saúde e Alimentação Principais fatores de risco para as DANTs:
Hipertensão Sobrepeso e obesidade Hipercolesterolemia Consumo de tabaco Baixo consumo de frutas e verduras Inatividade física OMS - Organización Mundial de la Salud. Informe sobre la salud en el mundo 2002: Reducir los riesgos promover una vida sana. Ginebra, 2002 Visão na perspectiva dos determinantes comportamentais da saúde? O Relatório Mundial da Saúde 2002: 6 principais fatores de risco responsáveis pela maior parte das mortes e doenças no mundo:

54 Saúde e Determinantes Sociais
Problema filosófico, e científico; Etimologicamente associado a ideia de inteiro, total, firme .... Então: Saúde estado de completo bem estar físico, mental e social! (OMS) Mas ninguém é totalmente inteiro, firme em nenhum momento! O que é objetivo são as doenças ou patologias que acometem as pessoas! Quais são os determinantes do perfil de morbimortalidade da uma população? Uma corrente de pensamento considera que a situação de saúde de uma população é socialmente determinada, envolvendo portanto os Macro determinantes: estrutura econômica, sociais, cultural, ambiental Determinantes estruturais: condições de vida e trabalho, acesso a serviços de saúde, alimentação, habitação e transporte; Determinantes comportamentais: comportamentos dieta, atividade física, tabaco e álcool Intersetorialidade (não é só o setor saúde, o SUS que pode atuar sobre o perfil de morbimortalidade da população) ; Participação popular; Informação; Associação entre pobreza e doença – origem da visão dos determinantes sociais da saúde Determinantes Sociais da Saúde: Condições sociais em que as pessoas nascem, vivem trabalham e envelhecem

55 Enfatizando a dimensão social

56 Fonte: Gwatkin, Wagstaff & Yazbeck (2005).

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59 O risco de mortalidade materna é de 1 em 8 no Afeganistão, mas é de apenas 1 em cada na Suécia (OMS et al., 2007). As doenças cardiovasculares (DCVs) são a principal causa de morte em todo o mundo. Estima-se que cerca de 17,5 milhões de pessoas tenham morrido de DCVs em 2005, o que representa 30% de todas as mortes mundiais. Mais de 80% das mortes por DCV ocorrem em países de rendimento baixo e médio (OMS, sd, a). Na Indonésia, a taxa de mortalidade materna é três a quatro vezes superior entre as mulheres pobres, em comparação com as ricas (Graham et al., 2004). Os problemas de saúde têm incidência distinta entre grupos populacionais distintos. A causa básica dessa diferenciação é a distribuição de renda, é o determinante social básico! O grande papel do Estado é promover políticas que reduzam o diferencial de renda entre pobres e ricos, que melhorem as condições de acesso à serviços de educação e de saúde, políticas que melhorem as condições de moradia onde os pobres moram (nas favelas), que supervisionem a qualidade do ambiente de trabalho e as condições de trabalho. O acesso à serviços de saúde básicos: necessário garantir o acesso a serviços de atenção básica para todos: ações de prevenção (imunizações, combate a vetores de doenças (dengue), serviços pré-natal, saúde materna-infantil, bem como saneamento e água potável) e de promoção da saúde (informação sobre hábitos saudáveis: dietas, atividade física, e controle sobre as ações de marketing da indústria de alimentos (propaganda e rotulagem));

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61 País rico, a iniquidade em saúde também está presente!

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63 Acesso a serviços de saúde?
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional de Saúde 2013.

64 Legenda Total Sem instrução e fundamental incompleto
Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Tot SI-FI FC-MI MC-SUI SC

65 Regiões e Nível de Instrução

66 Nível de Instrução e Regiões

67 Glicemia

68 Glicemia Regiões

69 Glicemia – Nível de Instrução


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