A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

MENINGOENCEFALITES Luiz Sérgio Keim.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "MENINGOENCEFALITES Luiz Sérgio Keim."— Transcrição da apresentação:

1 MENINGOENCEFALITES Luiz Sérgio Keim

2 ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
PAQUIMENINGE Folheto parietal da aracnóide + Dura-mater DURA-MATER Folheto parietal ARACNÓIDE Folheto visceral PIA-MATER LEPTOMENINGE Folheto visceral da aracnóide + Pia-mater CIRCULAÇÃO DO LCR

3 CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR

4

5 MENINGOENCEFALITES

6 HUAP – Serviço de Infectologia Internações no período de 1970 a 2009
DOENÇAS INTERNAÇÕES % Meningoencefalites 1.652 15,8 AIDS 1.395 13,3 Tétano 572 5,5 Leptospirose 551 5,3 Sarampo 468 4,5 Difteria 403 3,8 Pneumonias 397 Infecções da pele 388 3,7 Hepatites 336 3,2 Varicela 267 2,5 Outras doenças 4.042 38,6 Total de internações 10.471 100,0

7

8 HUAP – Serviço de Infectologia - Etiologia das Meningoencefalites bacterianas internadas no período de 1970 a 2009 ETIOLOGIA % Não especificada 815 68,8 Especificada 370 31,2 N. meningitidis 173 46,8 S. pneumoniae 129 34,9 Haemophilus sp. 32 8,6 Klebsiella sp. 6 1,6 Staphylococcus sp. 4 1,1 Outras bactérias 26 7,0 TOTAL 1.185 100,0

9 ETIOPATOGENIA MENINGOENCEFALITES Principais vias de infecção:
1 – Acesso direto: a) Fratura de crânio b) Defeitos congênitos de fechamento do tubo neural (Espinha bífida, meningocele e meningomielocele) c) Infecções iatrogênicas – punção lombar 2 – Contiguidade: Otite média, mastoidite ou sinusite 3 – Via hematogênica: (Meningococo e pneumococo) 4 – Derivações liquóricas: pacientes com hidrocefalia

10 MENINGOENCEFALITES

11 SÍNDROME INFECCIOSA Febre Mal estar generalizado Palidez Astenia
MENINGOENCEFALITES SÍNDROME INFECCIOSA Febre Mal estar generalizado Palidez Astenia Anorexia

12 SÍNDROME ENCEFÁLICA Alterações de consciência Torpor Sonolência
MENINGOENCEFALITES SÍNDROME ENCEFÁLICA Alterações de consciência Torpor Sonolência Delírios, alucinações Obnubilação, confusão mental Alterações de comportamento

13 Abaulamento de fontanela
MENINGOENCEFALITES SÍNDROME DE HIPERTENÇÃO INTRACRANIANA Irritabilidade Fotofobia Vômitos em jato Cefaléia intensa Bradicardia Crises convulsivas Abaulamento de fontanela

14 SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENINGÉIA
MENINGOENCEFALITES SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENINGÉIA Rigidez de nuca Opistótomo Posição antálgica Hiperestesia cutânea Hiperreflexia superficial e profunda

15 SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENINGÉIA
MENINGOENCEFALITES SÍNDROME DE IRRITAÇÃO MENINGÉIA SINAIS DE IRRITAÇÃO MENINGÉIA: Rigidez de nuca Sinal de Kernig Sinal de Brudzinski Sinal de Lasegue

16 MENINGOENCEFALITES POSIÇÃO ANTÁLGICA

17 MENINGOENCEFALITES SINAL DE BRUDZINSKI

18 MENINGOENCEFALITES SINAL DE KERNIG

19 MENINGOENCEFALITES SINAL DE LASEGUE AI. TÁ DOENDO

20 CLASSIFICAÇÃO (evolução)
MENINGOENCEFALITES CLASSIFICAÇÃO (evolução) BACTERIANA AGUDA Até 7 dias VIRAL MENINGOENCFALITES TUBERCULOSE FUNGOS CRÔNICA > 7 dias SÍFILIS OUTRAS

21 CLASSIFICAÇÃO (Aspecto do LCR)
MENINGOENCEFALITES CLASSIFICAÇÃO (Aspecto do LCR) LÍQUOR CLARO Bacteriana M. tuberculosis Leptospira sp. T. pallidum Riquetsias Virótica Enterovirus (± 80%) Herpes simples Caxumba Citomegalovirus HIV

22 CLASSIFICAÇÃO (Aspecto do LCR)
MENINGOENCEFALITES CLASSIFICAÇÃO (Aspecto do LCR) LÍQUOR CLARO Fungos Criptococcus neoformans Histoplasma capsulatum Paracoccidioides brasiliensis Helmintos Cisticerco Larvas de estrongilóides Filariose Esquistossoma Protozoário Tripanosoma cruzi

23 Meningoencefalites com Líquor turvo ou purulento BACTÉRIAS PIOGÊNICAS
CLASSIFICAÇÃO (Aspecto do LCR) Meningoencefalites com Líquor turvo ou purulento BACTÉRIAS PIOGÊNICAS

24 ETIOLOGIA DAS ME BACTERIANAS DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA
MENINGOENCEFALITES ETIOLOGIA DAS ME BACTERIANAS DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA FAIXA ETÁRIA AGENTE ETIOLÓGICO 0 – 3 meses Estreptococos do grupo B (S. agalatiae), E. coli, Salmonella sp., Listeria monocytogenes 3 meses a 5 anos Haemophilus sp., S. pneumoniae, N. meningitidis 5 a 60 anos N. meningitidis. S. pneumoniae > 60 anos S. pneumonae, Haemophilus sp. Listeria monocytogenes, Gram negativos

25 CONDIÇÕES PRÉ-EXISTENTES QUE INTERFEREM NAS ETIOLOGIAS HABITUAIS
MENINGOENCEFALITES CONDIÇÕES PRÉ-EXISTENTES QUE INTERFEREM NAS ETIOLOGIAS HABITUAIS Imunodeprimidos, AIDS, otite média crônica, alcoolismo, diabetes, Gram negativos entéricos Fratura de crânio fechada, Fístula liquórica Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae Fratura de crânio aberta Neurocirurgia Staphylococcus aureus Shunt ventriculo-peritonial Staphylococcus aureus, ECN Após punção lombar Pseudomonas sp.

26 CONDIÇÕES PRÉ-EXISTENTES QUE INTERFEREM NAS ETIOLOGIAS HABITUAIS
MENINGOENCEFALITES CONDIÇÕES PRÉ-EXISTENTES QUE INTERFEREM NAS ETIOLOGIAS HABITUAIS Contato com paciente com ME Meningococos e Haemophilus Meningoencefalites de repetição Streptococcus pneumoniae Infecções das VAS (sinusite, faringite e otite) Haemophilus, Streptococcus pneumoniae, Meningococos Pneumonia Haemophilus sp. Celulite Estreptococos Estafilococos Anemia falciforme, esplenectomia

27 MENINGOENCEFALITES Meningoencefalite meningocócica – Lesões petequiais

28 MENINGOENCEFALITES Meningoencefalite meningocócica – Lesões petequiais

29 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Análise do Líquor após punção lombar
MENINGOENCEFALITES DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Análise do Líquor após punção lombar 1 – Deve ser obtido antes do início da terapêutica antimicrobiana 2 – Encaminhado rapidamente ao Laboratório 3 – LCR – deve ser prioridade do laboratório de microbiologia

30 MENINGOENCEFALITES 4ª VÉRTEBRA LOMBAR – L4 CRISTA ILÍACA

31 MENINGOENCEFALITES

32 CARACTERÍSTICAS DO LCR NORMAL
Volume total: Adultos – 150 ml RN – 10 a 60 ml Débito de formação : 500 ml por dia Cor: incolor (água de rocha) Análise microscópica: 3 a 5 células (linfócitos) Análise bioquímica: Proteínas: mg/100 ml Glicose: 40 – 80 mg% -2/3 da glicemia Cloretos: 680 – 720 mg% (115 – 125 mEq/l

33 MENINGOENCEFALITE Aspecto do LCR

34 MENINGOENCEFALITES ANÁLISE LABORATORIAL DO LÍQUOR N° total de células
1 – Citologia Mononucleares Tipo de célula Polimorfonucleares Proteínas 2 – Bioquímica Glicose

35 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
MENINGOENCEFALITES DIAGNÓSTICO LABORATORIAL AGENTE CELULARIDADE PROTEÍNA GLICOSE TIPO Vírus < 300 MN Normal Bactéria > 500 PMN Baixa BK Fungos

36 TRATAMENTO: 1 - Suporte 2 - Empírico 3 – Controle das Intercorrências
MENINGOENCEFALITES TRATAMENTO: 1 - Suporte 2 - Empírico 3 – Controle das Intercorrências

37 Medidas de suporte Via venosa. Hidratação parenteral.
Suspensa dieta oral – sonolência, crise convulsiva e/ou vômitos. Antitérmicos. Anticonvulsivantes.

38 Medidas de suporte USO DE CORTICÓIDES Recomendado nas ME por:
- Haemophilus influenzae - Streptococcus pneumoniae Dexametasona – 0,15 mg/Kg – 4/4 h por 2 a 4 dias

39 MENINGOENCEFALITES FAIXA ETÁRIA DE 0 A 3 MESES
TRATAMENTO EMPÍRICO DAS ME BACTERIANAS FAIXA ETÁRIA DE 0 A 3 MESES AGENTES ETIOLÓGICOS PROVÁVEIS ANTIBIÓTICO DOSE FRAÇÕES TEMPO DE USO - Bacilos Gram negativos entéricos Streptococcus agalatiae Listeria monocytogenes Cefotaxima (*) + Ampicilina (*) Ceftriaxona 150 mg/Kg/dia 300 mg/Kg/dia 50-80 mg/Kg/dia 2 6 1 a 2 21 dias

40 FAIXA ETÁRIA DE 3 MESES a 5 ANOS
MENINGOENCEFALITES TRATAMENTO EMPÍRICO DAS ME BACTERIANAS FAIXA ETÁRIA DE 3 MESES a 5 ANOS AGENTES ETIOLÓGICOS PROVÁVEIS ANTIBIÓTICO DOSE FRAÇÃO TEMPO DE USO Haemophilus influenzae Pneumococos Meningococos Ceftriaxona mg/Kg/dia 1 a 2 10-14 dias

41 MENINGOENCEFALITES FAIXA ETÁRIA DE 6 A 60 ANOS
TRATAMENTO EMPÍRICO DAS ME BACTERIANAS FAIXA ETÁRIA DE 6 A 60 ANOS AGENTES ETIOLÓGICOS PROVÁVEIS ANTIBIÓTICO DOSE FRAÇÃO TEMPO DE USO Pneumococos Meningococos Ceftriaxona mg/Kg/dia 1 a 2 dias 5 - 7 dias

42 FAIXA ETÁRIA ACIMA DE 60 ANOS
MENINGOENCEFALITES TRATAMENTO EMPÍRICO DAS ME BACTERIANAS FAIXA ETÁRIA ACIMA DE 60 ANOS AGENTES ETIOLÓGICOS PROVÁVEIS ANTIBIÓTICO DOSE FRAÇAO TEMPO DE USO Pneumococo Meningococo Hemófilo Listeria Ceftriaxona + Ampicilina 4g /dia 12 g/dia 1 a 2 6 14 a 21 dias

43 QUALQUER IDADE C/ TCE ABERTO OU PENETRANTE
MENINGOENCEFALITES TRATAMENTO EMPÍRICO DAS ME BACTERIANAS QUALQUER IDADE C/ TCE ABERTO OU PENETRANTE AGENTES ETIOLÓGICOS PROVÁVEIS ANTIBIÓTICO DOSE FRAÇÃO TEMPO DE USO Enterobactérias Pseudomonas Estafilococos Ceftriaxona ou Cefepima + Oxacilina Vancomicina 100 mg/Kg/dia 150 mg/Kg/dia 200 mg/Kg/dia 2 g/ dia 1 a 2 3 6 2 dias

44 Controle de intercorrências
TRATAMENTO DO CHOQUE - Reposição de volume . Soluções cristalóides . Plasma ou sangue - Hemorragias - Aumento do débito cardíaco Dopamina – 2 a 10 µg/kg/minuto Dobutamina – 2,5 a 10 µg/kg/minuto Digital – (lanatosideo C) – 0,04 mg/kg/dia - Correção da insuficiência renal Manitol – 0,5 a 1 g/kg

45 Controle de intercorrências
Tratamento das crises convulsivas - Diazepan – dose máxima de 20 mg ou - Fenobarbital – 100 mg/minuto – máx. 20mg/Kg Tratamento da hipertensão intracraniana - Tratar: perda da consciência, pupilas desiguais, alterações respiratórias, bradicardia, acompanhadas ou não de crises convulsivas. - Manitol - Dexametasona - Furosemida

46 COMPLICAÇÕES DAS MENINGOENCEFALITES
1 – Diagnóstico tardio 2 – Medicação inadequada 3 – Microrganismo virulento 4 - Paciente hipersensível às proteínas dos agentes

47 COMPLICAÇÕES DAS MENINGOENCEFALITES
Complicações sistêmicas . Choque bacteriano com ou sem CIVD . Choque cardiogênico . Distúrbios hidroeletrolítico . Distúrbios respiratórios centrais ou periféricos . Infecções à distância (artrite, derrames de serosas)

48 COMPLICAÇÕES DAS MENINGOENCEFALITES
Complicações neurológicas . Lesões de pares cranianos 3° - N. Oculomotor 4° - N. Troclear 6° - N. Abducente 7° - N. Facial . Abscessos cerebrais . Tromboflebites de seios da duramater . Coleções subdurais

49 Meningococos e hemófilo
MENINGOENCEFALITES Meningococos e hemófilo PROFILAXIA Definição de contactante próximo Pessoas que residem no mesmo domicílio do doente Indivíduos que compartilharam o dormitório com o doente nos últimos sete dias Contactantes de creche e jardim de infância (professoras e crianças) que dividem a mesma sala  Todas as pessoas que tiveram contato com a saliva do doente nos últimos sete dias (beijar, compartilhar alimentos e bebidas, grupo de crianças que brincam juntas, dividir a mesma escova de dentes). Profissionais da área da saúde que realizaram procedimentos (entubação orotraqueal, exame de fundo do olho, passagem de cateter nasogástrico) sem utilização de material de proteção adequado (máscara cirúrgica e luvas).

50 Meningococos e hemófilo
MENINGOENCEFALITES Meningococos e hemófilo PROFILAXIA 1 – Isolamento respiratório por 24 horas 2 – Quimioprofilaxia 2.1 – Rifampicina – Criança: 10 mg/Kg/dia VO de 12/12 hs Adulto: 600 mg 12/12 hs Meningococo – 2 dias Hemófilo – 4 dias 2.2 – Ceftriaxona - Criança: 125 mg IM em dose única Adulto: 250 mg IM em dose única 2.3 – Ciprofloxacino – 500 mg VO dose única (adulto) OBS: Quimioprofilaxia deve ser realizada para pacientes com ME meningocócica não tratados com Ceftriaxona.


Carregar ppt "MENINGOENCEFALITES Luiz Sérgio Keim."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google