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ENVELHECIMENTO MITOS E ESTEREÓTIPOS

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Apresentação em tema: "ENVELHECIMENTO MITOS E ESTEREÓTIPOS"— Transcrição da apresentação:

1 ENVELHECIMENTO MITOS E ESTEREÓTIPOS
Grande parte da literatura sobre envelhecimento populacional e o debate político são baseados em uma visão generalizada de que a população idosa é um grupo homogêneo com experiências e necessidades comuns.

2 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
Pode-se falar da existência de duas visões polarizadas sobre a experiência do envelhecimento [Lloyd-Sherlock (2002)]. A primeira e predominante visão é carregada de uma percepção negativa a respeito da população idosa, que é vista como dependente e vulnerável, tanto do ponto de vista econômico quanto do da saúde e autonomia, sem papéis sociais, que vivencia apenas perdas.

3 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
A visão dos idosos como indivíduos frágeis e dependentes tem resultado em políticas que reforçam essa dependência [Walker (1990)]. Por exemplo, como salientado por Slater (1930)3 até fins do século XIX, medidas voltadas para a proteção dos idosos não se diferenciavam das voltadas para os doentes, todos entendidos como incapacitados para o trabalho. A visão tradicional de dependência dos idosos foi ampliada, e, hoje, extrapolou,

4 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
Passou a ser vista, também, como um fenômeno decorrente de uma particular divisão do trabalho e da estrutura social. Pode conter um componente socialmente construído através dos paradigmas negativos da população idosa, de discriminação no mercado de trabalho etc. [Walker (1990)]. Muito embora essa visão seja pessimista, ela foi importante para a legitimação de alguns direitos sociais, como a universalização da aposentadoria [Debert (1999)].

5 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
A visão do idoso como intrinsecamente improdutivo leva a se pensar que mesmo que o envelhecimento seja desejável sob perspectiva dos indivíduos, o crescimento da população idosa pode acarretar um peso sobre a população jovem e o custo de sustentá-la vir a se constituir uma ameaça ao futuro das nações.

6 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
A universalização da Seguridade Social em vários países do mundo, inclusive no Brasil — muito bem documentada nos trabalhos de Beltrão et alii, Delgado e Cardoso Jr. e Saboia —, tem levado a que os idosos brasileiros de hoje sejam vistos como indivíduos privilegiados pelos sistemas de proteção social (vis-à-vis outros grupos vulneráveis, como, por exemplo, as crianças) e responsáveis pelos crescentes gastos sociais que pressionam as contas públicas.

7 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
O alongamento da vida associado a melhores condições de saúde bem como a ampliação da cobertura da Previdência Social em quase todo o mundo têm levado a uma mudança de percepção do que vem a ser a última etapa da vida. É a idade do “preenchimento”, de acordo com Laslett (1996).

8 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
Alguns elementos como uma cultura da saúde apoiada por desenvolvimentos tecnológicos na medicina preventiva e curativa e nos hábitos de vida da população,mecanismos de assistência do Estado de Bem-Estar e modificação nos processos de produção criaram condições para o surgimento e expansão de um grupo de indivíduos idosos que não é caracterizado por uma saúde debilitada, pela pauperização e nem pela exclusão das diversas esferas da vida social.

9 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
Especialmente a partir da década de 1980, tornou-se um ator político cada vez mais visível na sociedade, ocupou espaço na mídia e ganhou a atenção da indústria do consumo, do lazer e do turismo, o que não corresponde à idéia da última fase da vida em que os indivíduos estão excluídos da vida pública. No Brasil, 13% dos eleitores têm mais de 65 anos.

10 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
Independentemente da classe social, o grupo de idosos é visto como o que apresenta maior disponibilidade para o consumo. Na cesta de consumo oferecida a esse grupo, a autopreservação do corpo ganha uma enorme importância. os indivíduos são incentivados a exercer uma vigilância constante do corpo e são também responsabilizados pela própria saúde.

11 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
Por outro lado, reconhece-se o envelhecimento populacional como uma conquista social e a contribuição dos idosos para com a família, a sociedade e o desenvolvimento econômico [HelpAge International (1999)]. Essa visão está expressa no artigo 6º da declaração política do Plano de Madri [ver Nações Unidas (2002)].

12 ENVELHECIMENTO, MITOS E ESTERÓTIPOS
“Cuando el envejecimento se considera como um logro, el aprovechamiento de la capacidad, la experiencia y los grupos de mayor edad se reconocen naturalmente como un factor valioso para el crescimiento de sociedades maduras, plenamente integradas y humanas”.


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