PREVALÊNCIA DO ESTADIO DE ALTO RISCO (PT3 E PT4)

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1 PREVALÊNCIA DO ESTADIO DE ALTO RISCO (PT3 E PT4)
NOS CARCINOMA DE TIREOIDE ANALISADOS NO SERVIÇO DE PATOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (HU-UFSC) NO PERÍODO DE 2010 A 2012 VIEIRA, DSC(1); PASINATO, APBF(1); SANTANA, VB(1); MARCONDES, LM(1); BRAGA, RC(1); STAHELIN, AHS(1); HOLSTEIN, A(1); SASSI, LO(1); MACEDO, LS(1); MAGNABOSCO, FF(1); (1)Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, SC, Brasil; INTRODUÇÃO: O estadiamento anatomopatológico pós-cirúrgico auxilia na avaliação do prognóstico do carcinoma da tireoide direcionando o tratamento e o seguimento. A partir de parâmetros obtidos do AJCC/UICC (American Joint Committee on Cancer/International Union Against Cancer), pode-se classificar tumores tireoidianos de acordo com o código pTNM. Nesta classificação, considerando o tamanho tumoral e a extensão extratireoidiana, os estadios pT3 e pT4 apresentam-se como alto risco, e necessitam de tratamento mais agressivo, com radioiodoterapia obrigatória. OBJETIVO: Evidenciar o padrão de alto risco (pT3 e pT4) dos carcinomas de tireoide nos pacientes tireoidectomizados no HU-UFSC e demonstrar a prevalência dos mesmos frente à totalidade de peças diagnosticadas no Serviço de Anatomopatologia MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo observacional, transversal e descritivo. Foram analisadas requisições anatomopatológicas do HU-UFSC no período de janeiro de 2010 a dezembro de Através de busca ativa, 178 laudos de tireoide foram pré-selecionados e avaliados pelos critérios de presença de malignidade e estadiamento tumoral pT, segundo pTNM. RESULTADOS/CONCLUSÃO: De requisições, foram selecionados 178 casos de tireoidectomia. Desses, 116 (65,17%) eram de carcinomas da tireoide, sendo 47 (40,52%) indivíduos diagnosticados com pT3, e 4 (3,44%) com pT4, totalizando 51 pacientes de alto risco (43,97%). Como a prevalência de padrões de alta agressividade foi elevada, é imperativo o estadiamento tumoral, para que a conduta terapêutica adequada, como ablação de tireoide a partir de radioiodoterapia, seja implementada e obtenha-se melhor prognóstico. REFERÊNCIAS: Vaisman M. Clínica Médica: Doenças da Tireóide. São Paulo: Atheneu, p. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Sociedade Brasileira de Patologia, Sociedade Brasileira de Cancerologia, Colégio Brasileiro de Radiologia. Câncer Diferenciado da Tireoide: Seguimento. In: Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar. São Paulo: Associação Médica Brasileira e Agência Nacional de Saúde Suplementar Martins MA. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Clínica Médica. Barueri: Manole, v.