Relação entre eventos extremos de precipitação, o ENSO e as fases da MJO sobre o norte da América do Sul Marília Harumi Shimizu, Tércio Ambrizzi e Brant.

Apresentação em tema: "Relação entre eventos extremos de precipitação, o ENSO e as fases da MJO sobre o norte da América do Sul Marília Harumi Shimizu, Tércio Ambrizzi e Brant."— Transcrição da apresentação:

1 Relação entre eventos extremos de precipitação, o ENSO e as fases da MJO sobre o norte da América do Sul Marília Harumi Shimizu, Tércio Ambrizzi e Brant Liebmann Giulia De Salve

2 Objetivo e introdução Esse estudo busca analisar a influencia da MJO na frequencia de eventos extremos de precipitação e/ou sua intensidade durante as fase do ENSO. O estudo de eventos extremos de precipitação é importante em vários setores da sociedade. O entendimento desses fenômenos pode melhorar o planejamento no setor agrícola, elétrico, abastecimento humano, entre outros ...

3 Dados e Metodologias Áreas de análise do trabalho e a climatologia de precipitação (mm/dia) de Dezembro à maio AMZ : Região da Amazonia NEB: Nordeste Brasileiro B) Ciclo da precipitação anual das área do AMZ C) Ciclo da precipitação anual das área do NEB

4 Dados e Metodologias Precipitação diária: Análise do Climate Prediction Center (Silva et al., 2007) Com resolução horizontam de 1 º. Radiação de onda longa : dados do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA, Liebmann and Smith, 1996) com resolução horizontal de 2,5º . Os campos de vento, humidade e omega : dados do National Centers for Environmental Prediction/National Center for Atmospheric Research (Kalnay et al., 1996) com resolução horizontal de 2.5º e oito níveis verticais. Precipitação mensal: Global Precipitation Climatology Project (Adler et al., 2003)

5 Resultados Favorável Desfavorável Amazônia e Nordeste
Estatística de eventos extremos Desfavorável

6 Resultados Favorável Desfavorável Amazônia e Nordeste
Estatística de eventos extremos Desfavorável

7 Resultados Favorável Desfavorável Amazônia e Nordeste
Estatística de eventos extremos Desfavorável

8 Resultados Amazônia e Nordeste
Variabilidade interanual de eventos extremos. Tendência de aumento dos eventos Secos. Maior parte dos anos com eventos secos estão relacionados com El Niño Eventos mais molhados estão relacionados com La Niña ou neutro.

9 Resultados DC DC Amazônia
Eventos extremos para os estados do ENSO em períodos de MJO inativos Mesmo em MJO inativos nota-se Forte subsidência em anos de El Niño para eventos seco e para La Niña ao contrário.. Resultados do Nordeste muito parecidos DC DC

10 Resultados DC DC Amazônia
Eventos extremos relacionados com as fases da MJO Nota-se aumento da convecção nas fases 2 e 7. Já nas fases 3 e 5 aumento da subsidência. Resultados do Nordeste muito parecidos DC DC

11 Resultados Amazônia Resposta dos eventos extremos com a combinação do ENSO e da MJO Nas fases favoráveis da MJO o El Niño reduz significativamente área do evento molhado e apresenta leve subsidencia. Já a La Niña intensifica a fase favorável da MJO.

12 Resultados Amazônia Resposta dos eventos extremos com a combinação do ENSO e da MJO Nas fases desfavoráveis da MJO o El Niño intensifica a área do evento seco e a intensidade da subsidência. A La Niña reduz os efeitos da fase desfavorável da MJO, mas continua com evento seco.

13 Resultados

14 Conclusões Eventos secos nessas regiões são favorecidos pelo El Niño (subsidência associada as células de Hadley and Walker) e pelas fases 3, 4 e 5 (Convecção sobre a indonésia) da MJO. Eventos úmidos nessas regiões são favorecidos pelas La Niña e pelas fases 1, 2, 7 e 8 da MJO. Tendência de maior eventos secos em ambas as regiões. ( Possível associação com a PDO) Os eventos durante o ENSO são modulados pela MJO

15 Obrigada!