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PublicouBetty de Almada Zagalo Alterado mais de 6 anos atrás
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A Importância da Iniciação Científica para os alunos de Graduação
Prof. Titular Dr. José Carlos Plácido da Silva Departamento de Design Programa de Pós-graduação em Design (Mestrado e Doutorado) LEI – Laboratório de Ergonomia e Interfaces Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Universidade Estadual Paulista – UNESP – Bauru (SP)
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O que é iniciação científica?
Segundo FERREIRA & DE CARVALHO, 2009 da Universidade de Brasília “... O aluno tem a oportunidade de conhecer de perto no que consiste uma pesquisa e ser um coadjuvante na produção de novos conhecimentos. Uma graduação que tenha como alicerce a pesquisa agrega valor no curriculum vitae do aluno e responde a um dos quesitos de excelência na formação universitária.”
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a) introduzir o aluno no mundo da pesquisa científica;
Para o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) a Iniciação Científica é, "um instrumento de formação que permite introduzir na pesquisa científica, os estudantes de graduação potencialmente mais promissores”. É uma oportunidade de aprendizado sob orientação de pesquisadores mais experientes. A Iniciação Científica é uma forma de: a) introduzir o aluno no mundo da pesquisa científica; b) estimular o pesquisador-orientador a formar equipes; c) propiciar à instituição um instrumento de formulação de políticas de pesquisa.
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A Profª. Drª. Sandra de Oliveira Saes - Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduação da USC (Universidade Sagrado Coração – Bauru) aponta que a ... “A iniciação científica é um instrumento fundamental na formação do estudante e possibilita ao graduando a inserção na pesquisa científica e tecnológica, por meio de projetos norteados por princípios teórico, metodológicos e práticos. O Programa de Bolsas de Iniciação Científica da USC funciona desde 1993 e é composto das seguintes modalidades: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq), IC/Fapesp, Fundo de Amparo pertencente à USC (FAP/USC) e o Programa Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC/USC).”
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Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC - CNPq
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) visa apoiar a política de Iniciação Científica desenvolvida nas Instituições de Ensino e/ou Pesquisa, por meio da concessão de bolsas de Iniciação Científica (IC) a estudantes de graduação integrados na pesquisa científica. A cota de bolsas de (IC) é concedida diretamente às instituições, estas são responsáveis pela seleção dos projetos dos pesquisadores orientadores interessados em participar do Programa. Os estudantes tornam-se bolsistas a partir da indicação dos orientadores.
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São objetivos específicos do Programa:
• despertar vocação científica e incentivar novos talentos entre estudantes de graduação; • contribuir para reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores; • contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional; • estimular uma maior articulação entre a graduação e pós-graduação; • contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa; • contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação. • estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação nas atividades científica, tecnológica e artístico-cultural; • proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; e • ampliar o acesso e a integração do estudante à cultura científica.
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FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
A quem se destina “Destina-se a alunos de graduação em instituições de ensino superior localizadas no Estado, para desenvolvimento de pesquisa científica (IC) ou tecnológica (IT) sob a direção de um orientador com título de doutor ou qualificação equivalente, avaliado por sua súmula curricular. O aluno já deve ter concluído um número suficiente de disciplinas relevantes para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. Um bom desempenho acadêmico do candidato, evidenciado pelo histórico escolar, é condição essencial para a concessão da bolsa. A responsabilidade pelo projeto de pesquisa cabe ao orientador, mas o candidato deve estar preparado para discuti-lo e analisar os resultados. A bolsa deve ser proposta pelo orientador somente depois que estiver convicto de que o aluno tem interesse pelo projeto de pesquisa e tempo disponível para executá-lo, sem prejuízo para suas atividades escolares regulares.”
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OBRIGAÇÕES DO CANDIDATO
a. Dedicar-se exclusivamente ao curso e à pesquisa. b. Não acumular bolsas. c. Consultar a FAPESP antes de aceitar eventual apoio financeiro de qualquer outra fonte de financiamento, pública ou privada, para o desenvolvimento do projeto de pesquisa a que concerne a bolsa concedida. d. Não fazer modificações no projeto (plano inicial, datas, etc.) sem prévio consentimento da Fundação. e. Apresentar relatórios dentro dos prazos previstos no Termo de Outorga (TO), acompanhados da documentação solicitada. f. Fazer referência ao apoio da FAPESP nas teses, dissertações, artigos, livros, resumos de trabalhos apresentados em reuniões e qualquer outra publicação ou forma de divulgação de atividades que resultem, total ou parcialmente, de auxílios ou bolsas da Fundação; g. Indicar, também, o apoio de outras fontes de financiamento público ou privado que possam existir.
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h. Caso o desenvolvimento do projeto de pesquisa a que concerne a bolsa concedida tenha recebido apoio financeiro de qualquer outra fonte de financiamento, pública ou privada, o pesquisador obriga-se a informar e fazer referência expressa a esse apoio, com a identificação clara de sua fonte, em todas as formas de divulgação mencionadas no item anterior. i. Possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF) próprio, para viabilizar a liberação do Termo de Outorga. j. Utilizar as versões atualizadas das normas, formulários e procedimentos quando da apresentação da solicitação de bolsa, disponíveis nos sites e k. Não se afastar da instituição em que desenvolve seu projeto de pesquisa, exceto para realização de pesquisa de campo ou estágio de pesquisa, por tempo limitado, com autorização da FAPESP e endosso do orientador. Em outras situações não previstas, deve-se solicitar a autorização da FAPESP, mediante justificativa endossada pelo orientador. Em todos os casos, o afastamento só poderá ter início após a autorização da FAPESP. IMPORTANTE: A não observância dessas normas implica o cancelamento da bolsa e restituição dos pagamentos já efetuados pela FAPESP, em valores atualizados.
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REQUISITOS DO ORIENTADOR
a. O orientador deve ter título de doutor ou qualificação equivalente, assim como competência e produtividade em pesquisa na área do projeto apresentado, avaliadas por sua súmula curricular, bem como disponibilidade, medida pelo regime de trabalho e número atual de orientandos. b. O orientador deve ter vínculo formal com instituição de pesquisa no Estado de São Paulo. b1. Quando o vínculo não for empregatício será necessário apresentar cópia do documento que formaliza a vinculação do pesquisador responsável à instituição. b2. Quando o Pesquisador Responsável for estagiário de pós-doutoramento será necessário apresentar com a proposta, além do documento que formaliza o vínculo mencionado no item anterior, uma carta do supervisor do projeto de pós-doutoramento referendando a solicitação. c. O orientador deve assinar todas as correspondências enviadas para a FAPESP.
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d. A FAPESP não concede bolsas de qualquer modalidade nas situações em que o orientador ou supervisor tenham relação próxima de parentesco com o candidato. Entende-se que a relação próxima de parentesco configura uma situação de potencial conflito de interesse que compromete a indispensável percepção de isenção na análise das qualificações e do desempenho do bolsista. e. Emitir pareceres de mérito, gratuitamente, quando solicitados pela FAPESP em assuntos de sua especialidade e dentro dos prazos solicitados pela Fundação. f. Estar em dia com a FAPESP (emissão de pareceres e devolução de processo, entrega de Relatório Científico e Prestação de Contas) sob pena de bloqueio na liberação de recursos. Não serão habilitadas para análise as propostas cujo Beneficiário ou Responsável esteja em débito com a FAPESP há mais de 60 (sessenta) dias. g. O Orientador deve consultar a FAPESP antes de assumir compromisso que requeiram seu afastamento da Instituição Sede por período superior a 90 dias.
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POLÍTICA C&T Gargalo na sala de aula Baixo desempenho no aprendizado de ciências prejudica formação de pesquisadores e deixa o país pouco competitivo FABRÍCIO MARQUES | Edição Outubro de 2012 “A precariedade do ensino de ciências desponta como uma incômoda pedra no meio do caminho do Brasil, num momento em que o país ambiciona internacionalizar sua pesquisa científica e é desafiado a formar recursos humanos qualificados em grande quantidade para acelerar seu crescimento.”
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Resultado da série histórica do Pisa, sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, exame que testa, a cada três anos, o nível de competência de adolescentes de 15 anos em leitura, matemática e ciências e é aplicado em mais de 60 países. O Brasil participou da prova de 2009 com uma amostra de estudantes e obteve uma média de 405 pontos em ciências. O desempenho superou os 390 pontos obtidos no exame de 2006, mas está muito distante do de países desenvolvidos ou mesmo dos emergentes com os quais compete diretamente. A China, por exemplo, alcançou 575 com um time de estudantes da cidade de Xangai. No pelotão do Brasil aparecem países como a Colômbia (402 pontos), a Tunísia (401) e o Cazaquistão (400). “Os alunos brasileiros tiveram um desempenho ruim tanto na parte da prova que avalia conceitos teóricos quanto naquela que exige a solução de problemas concretos”, observa a socióloga Maria Helena Guimarães de Castro, que entre 1995 e 2002 foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação e coordenou a entrada do Brasil no Pisa em 2000.
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O Brasil tem 649 pesquisadores por milhão de habitantes
O Brasil tem 649 pesquisadores por milhão de habitantes. É um índice baixo, comparado ao de países como o Japão (5.543 pesquisadores por milhão de habitantes), os Estados Unidos (4.726), a Coreia (4.725) ou a China (1.082). No estado de São Paulo, a situação é um pouco melhor, com pesquisadores por milhão de habitantes.
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Ações fundamentais para a pesquisa – Um caso em estudo: A ÉTICA NA PESQUISA EM DESIGN
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QUESTÕES ÉTICAS NA PESQUISA EM DESIGN
“O design brasileiro se caracteriza por uma constante evolução, principalmente nos âmbitos acadêmico e científico, exigindo novas reflexões metodológicas e, consequentemente, novos cuidados éticos. O objetivo deste estudo foi verificar se os aspectos éticos na pesquisa em design que envolva seres humanos, estão sendo relatados nos principais meios de divulgação científica, o que pode representar um panorama preliminar sobre as considerações éticas nesta pesquisa. Os resultados reiteram a necessidade de ampliar os cuidados éticos.” Fonte: “Questões Éticas na Pesquisa em Design: uma Abordagem Sobre os Relatos da Produção Científica” Paschoarelli, Luis Carlos; Dr; LEI – PPGDI – FAAC/UNESP Carmo, Cristina do Lucio; Mestranda; LEI – DDI – FAAC/UNESP Razza, Bruno Montanari; Mestrando; LEI – DDI – FAAC/UNESP Silva, José Carlos Plácido da; Dr; LEI – PPGDI – FAAC/UNESP Silva, Danilo Corrêa; Graduando (IC); LEI – DDI – FAAC/UNESP
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Patentes Uma patente, na sua formulação clássica, é uma concessão pública, conferida pelo Estado, que garante ao seu titular a exclusividade ao explorar comercialmente a sua criação. Em contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o conhecimento dos pontos essenciais e as reivindicações que caracterizam a novidade no invento. Os direitos exclusivos garantidos pela patente referem-se ao direito de prevenção de outros de fabricarem, usarem, venderem, oferecerem vender ou importar a dita invenção. Diz-se também patente (mas, no Brasil, com maior precisão, carta-patente) o documento legal que representa o conjunto de direitos exclusivos concedidos pelo Estado a um inventor. FONTE: , Acessado em 02 de maio de 2012.
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Dados preocupantes: Um caso notório de biopirataria foi o registro de patente, por japoneses, do cupuaçu, fruto de planta amazônica que substitui o cacau em muitos produtos. O Brasil só conseguiu anulação depois de 5 anos de batalha judicial. O diretor, Francis Gurry, da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), apresentou em julho de 2012 o relatório sobre o Índice de Inovação Global que aponta o Brasil em 58º lugar no ranking de 141 países estudados. Um estudo comparativo baseado em registros de patentes, realizado pelo escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieria de Mello, especializado em propriedade intelectual, revela que, em 2011, o United States Patent and Trademark Office, escritório americano de patentes, concedeu 215 pedidos ao Brasil, contra para a China, para a Índia e 298 para a Rússia.
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Um exemplo de Iniciação Científica e suas contribuições em estudos futuros
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Tatiana Kurokawa Hasimoto
AVALIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PEDRA POLIDA – ESTUDOS PARA AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DE PRODUTOS PRÉ-HISTÓRICOS Tatiana Kurokawa Hasimoto PROCESSO 2011/
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Talhadores trabalhando em suas lascas, extraindo-as (à esq
Talhadores trabalhando em suas lascas, extraindo-as (à esq.) e modelando-as (à dir.) – Fonte: Cook, 2005.
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Mão-de-pilão de pedra polida.
Machados de pedra polida.
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Registro dos cortes em seção do molde feito em resina, dos lados (esq
Registro dos cortes em seção do molde feito em resina, dos lados (esq. e meio) e em baixo (dir.).
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Modelagem tridimensional virtual da peça utilizando o comando loft, do software SOLIDWORKS
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Comparação da modelagem virtual com uma das partes do molde feito em resina (canto inferior direito).
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Cama de plastilina sendo contornada pelo papel “foam” e fechado com cola quente.
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Silicone pesado e sendo despejado.
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Retirada da plastilina e vaselina em pasta sendo passada no molde.
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Retirada do papel “foam” e abertura do molde.
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Molde fechado, vazão da resina e modelo pronto, sem acabamento.
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Acabamento, caixa para travamento da peça, e corte em seções na serra de fita.
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Peças seccionadas.
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Registro das faces de uma das peças.
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Comparação entre o modelo virtual (esquerda), modelo seccionado (meio) e o instrumento original (direita).
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Modelos virtuais gerados pelo scanner 3D, no Laboratório de Design e Seleção de Materiais (LdSM) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
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Possível pega para a mão-de-pilão.
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Possível pega para o primerio machado.
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Possível pega para o segundo machado.
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A Study from the Point of View of Ergonomics—A Reference in Brazil
Mariana Menin , José Carlos Plácido da Silva and Luis Carlos Paschoarelli Citation Information Advances in Social and Organizational Factors Edited by Peter Vink CRC Press 2012 Pages 749–756 Print ISBN: eBook ISBN:
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MUITO OBRIGADO!
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