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Vieira, Nathália 1; Filho, IVO2

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Apresentação em tema: "Vieira, Nathália 1; Filho, IVO2"— Transcrição da apresentação:

1 Vieira, Nathália 1; Filho, IVO2
ANÁLISE COMPARATIVA DA PREVALÊNCIA DE TABAGISMO ENTRE UNIVERSITÁRIOS DAS ÁREAS DE SAÚDE E EXATAS NA CIDADE DE SANTOS Vieira, Nathália 1; Filho, IVO2 1Faculdade de Fisioterapia (UNISANTA), 2Prof. Me. Fisioterapia Neurofuncional da UNISANTA 1. Introdução Entretanto essa diferença inexiste em relação ao hábito de fumar. O estudo apurou 8,01% fumantes, 87,73% não fumantes e 4,24% ex-fumantes no GS, enquanto o GE apontou 8,12% fumantes, 85,78% não fumantes e 6,09% ex-fumantes. Esses resultados demonstraram não haver diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,6963) neste quesito. Outro resultado de destaque foi a respeito do conhecimento dos malefícios do hábito tabágico: 100% dos entrevistados do GS e do GE referiram conhecer os efeitos prejudiciais do cigarro. Os prejuízos causados à saúde, pelo consumo de tabaco, são amplamente conhecidos, sendo o seu controle considerado, pela Organização Mundial de Saúde, como um dos maiores desafios da saúde pública no mundo atual. O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo, principalmente por câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares, além de ser um fator de risco para outras doenças. No Brasil, a prevalência de fumantes é 17,2%, sendo 21,6% entre homens e 13,1% em mulheres. Diversos motivos podem levar ao hábito de fumar, entre eles está à vontade própria, a influência dos amigos e/ou dos pais, o modismo, o baixo rendimento escolar e o trabalho remunerado. O conhecimento por parte dos profissionais da área da saúde acerca do tabagismo é fundamental para auxiliar o controle dessa endemia. Por essa razão, a prevalência do tabaco entre esses profissionais - que servem como modelo de conduta à população em geral e, principalmente, frente aos pacientes - é preocupante. Ao ingressar na faculdade, o universitário pode passar por um período de maior vulnerabilidade para o início do uso do cigarro e de outras drogas, sendo o tabaco a segunda substância mais utilizada depois do álcool. Apesar disso há uma tendência de redução do tabagismo entre os mesmos nas últimas décadas. Neste estudo aventamos a hipótese de que ocorra uma menor prevalência de tabagismo entre estudantes dos cursos da área de saúde, já que os mesmos têm, em tese, uma maior conscientização sobre os efeitos maléficos do tabaco. Também é possível supor que essa conscientização esteja aumentando entre todos os universitários devido a uma crescente exposição dos males gerados pelo cigarro via meios de comunicação. Por esse motivo é relevante verificar se a informação acerca dos malefícios do tabaco presente na formação acadêmica dos estudantes universitários, particularmente os estudantes da área da saúde, influencia o hábito de fumar. 5. Discussão Considerando a prevalência de tabagismo encontrada na população brasileira 14,8% e na população universitária dos demais estudos – Stramari et al 16,5%, Oguisso et al. 15,0%, e Silva, AR 8,7% – é importante observar as baixas prevalências de tabagismo encontradas nesta pesquisa, seja nos estudantes da área da saúde (8,01%), seja nos estudantes da área de exatas (8,12%). Este fato pode ser justificado, em parte, por uma maior conscientização, junto á população universitária, acerca dos riscos do consumo de tabaco. Corroborando a afirmação acima, Rondina et al asseveram que indivíduos com baixa escolaridade têm uma probabilidade maior de serem fumantes em razão de possuírem menos informações. Contudo, apesar dos resultados apontarem uma menor prevalência do tabagismo em estudantes da área da saúde com relação à população geral brasileira, este dado ainda é relevante e preocupante, pois se supõe e espera que o futuro profissional da saúde seja um modelo de conduta e não uma influência negativa para a população. Em relação ao gênero, a maioria dos estudos destaca o sexo masculino como fator predisponente ao tabagismo, porém os estudos mais recentes mostram não haver diferenças entre os sexos. O mesmo pôde ser observado nesta pesquisa, visto que não houve diferença estatística entre os grupos. Apesar da expectativa de que a maior conscientização dos acadêmicos da área da saúde sobre os efeitos maléficos do tabagismo levasse a um menor consumo do tabaco, expectativa justificada pela literatura consultada, essa hipótese não se concretizou, pois os resultados não apontaram diferença estatisticamente significante entre os grupos (GS e GE), seja para o conhecimento a respeito dos males do hábito tabágico, seja para o próprio hábito de fumar. 2. Objetivo O objetivo deste estudo é verificar se há prevalência de tabagismo entre universitários da área da saúde e exatas na cidade de Santos. 3. Métodos Trata-se de um estudo transversal analítico realizado na Universidade Santa Cecília, em Santos-SP. Participaram deste estudo 412 estudantes, os quais foram divididos em dois grupos: saúde e exatas. O Grupo Saúde (GS) foi formado por 212 alunos dos cursos de Fisioterapia e Odontologia. O Grupo Exatas (GE) contou com 197 alunos dos cursos de Engenharia Química, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica. Os universitários foram agrupados em três categorias: tabagistas, ex-tabagistas e não tabagistas. A coleta de dados foi realizada entre os meses de fevereiro e maio de O instrumento utilizado para a coleta foi um questionário elaborado pelos próprios autores e que foi aplicado, pelos pesquisadores, nas dependências da universidade após breve explicação da pesquisa. A coleta de dados só teve início após o Projeto ter sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNISANTA (número do Parecer: em 13/11/2012; CAAE ). 6. Conclusão O presente estudo concluiu que não há diferença na prevalência de tabagismo entre universitários da área da saúde e exatas na cidade de Santos. 7. Referências 1. Zanini, RR. Prevalência e fatores associados ao consumo de cigarros entre estudantes de escolas estaduais do ensino médio de Santa Maria, Stramari, LM et al. Prevalência e fatores associados ao tabagismo em estudantes de medicina de uma universidade em RS, Wagner, GA. Uso de álcool, tabaco e outras drogas entre estudantes universitários brasileiros, Botelho, C. Tabagismo em universitários de ciências da saúde: prevalência e conhecimento, Silva, L. Fatores associados ao consumo de álcool e drogas entre estudantes universitários, Tavares BF. Uso de drogas em adolescentes escolares em Pelotas-RS, Ministério da Saúde. INCA. Tabagismo: Dados e Números, RONDINA, R et al. Um estudo comparativo entre características de personalidade de universitários fumantes, ex-fumantes e não-fumantes, Silva AR. Prevalência de tabagismo entre acadêmicos da universidade de ribeirão preto, 2009. 4. Resultados Participaram do estudo 409 estudantes, sendo que 212 (51,83%) formaram o grupo da saúde (GS) e 197 (48,17%) o grupo de exatas (GE). A média de idade, desvio padrão e Intervalo de confiança de 95% (IC95%) dos grupos foram: GS 21,49 ± 3,752 (IC95% 20,98 a 22,00) e GE 22,93 ± 5,197 (IC95% 22,20 a 23,66). Houve, portanto, diferença estatisticamente significante entre os grupos analisados (p < 0,0001).


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