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PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO.

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Apresentação em tema: "PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO."— Transcrição da apresentação:

1 PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO

2 Desnutrição proteica calórica
Introdução: O estado nutricional refere a proteínas e calorias, pode ser considerado como uma degradação contínua de situações que se iniciam por estados considerados normais, se prolongam por estados leves e moderados de desnutrição até síndromes avançadas das quais as mais importantes são o Kwashiorkor e o marasmo nutricional. A denominação "desnutrição proteico-calórica" comporta quadros clínicos bastante diversos que, no entanto, possuem uma mesma etiologia básica: a carência de proteínas e calorias.

3 Desnutrição proteica calórica
Conceito: É a ingestão de quantidades insuficientes de alimentos ricos em proteínas e/ou energéticos que não chegam a satisfazer as necessidades do organismo. Refere-se normalmente à desnutrição Proteico-calórica, que em Moçambique é causa subjacente de metade dos óbitos em crianças <5 anos.

4 Factores predisponentes
Factores predisponentes desnutrição proteica calórica Dietas; Vegetarianos rígidos, crianças alimentados somente ao seio; criança alimentada com leite de vaca, anorexia, ma absorção ou ingestão de alimentos, Medicamentos; sulfamidas, fenotoina, Fenobarbital, antibióticos, antiácidos, Mecanismos específicos; deficiência de outras enzimas digestivas, síndrome de cabelos encarapinhados.

5 SINAIS DE DESNUTRIÇÃO Perda de peso involuntária igual ou maior que 10% do peso habitual em seis meses Perda de peso igual ou maior que 5% do peso habitual em um mês Peso actual 20% abaixo do ideal Alteração dos padrões de ingestão alimentar Ingestão protéico-calórica inadequada por mais de sete dias.

6 CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO
A desnutrição pode ser classificada quanto: causa (primária ou secundária) intensidade (leve, moderada e grave) duração (aguda e crónica) tipo (Marasmo, Kwashiorkor e manifestações intermediárias)

7 CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO
Primária: Ingestão deficiente de nutrientes. Secundária: Deficiência metabólica nutricional, resultante de uma disfunção orgânica primária. CAUSA DESNUTRIÇÃO SEGUNDO O GRAU DE INTENSIDADE Perda de peso: < 10% Leve 10-20% Moderada >20% Grave

8 CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO
8 DURAÇÃO Peso-por-Altura: avalia a Desnutrição Aguda. A desnutrição aguda resulta do recente consumo alimentar deficiente e pode ser agravada por doenças agudas. Altura-por-Idade: avalia a Desnutrição crónica. A desnutrição crónica é o resultado de inadequada alimentação consumida durante um longo período de tempo e pode ser agravada por doença crónica.

9 CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO
9 Formas clínicas da desnutrição: Baixo Peso ou Crescimento Insuficiente: Ocorre quando a criança apresenta baixo peso em relação a sua idade. É avaliada pelo indicador Peso-por-Idade. Pode considerar-se a forma menos severa da desnutrição. Considera-se como a manifestação inicial, indicando que as necessidades nutricionais não estão a ser satisfeitas, assim o organismo não tem capacidade de sintetizar o novo tecido. Na curva de crescimento do Cartão de Saúde da Criança, a linha mostra que a criança não está a ganhar peso, apresentando um peso inferior ao que ela deveria ter para a sua idade.

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11 CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO
11 2. Marasmo Desnutrição grave. Características: Desaparecimento acentuado do tecido adiposo e muscular (‘só pele e osso”) – criança magrinha com saliência das costelas Pregas nos membros superiores e inferiores Pele seca Ausência de edemas Aparência de velho no rosto e olhos salientes, quase sempre muito abertos Apática e irritável Faminta (sempre com fome)

12 12 É o resultado de uma ingestão deficiente e crónica de Energia, Proteínas, Vitaminas e Minerais (dieta deficiente desde muito cedo).

13 CLASSIFICAÇÃO DA DESNUTRIÇÃO
13 2. Kwashiorkor Desnutrição grave. Características: Normalmente associado a um episódio agudo de doença; Presença de edema que inicia nos membros inferiores, mas que fica generalizado nos casos graves (rosto – “lua cheia”) Parece gorda (devido ao edema) Lesões descamativas na pele (feridas e zona de manchas escuras)

14 DESNUTRIÇÃO Kwashiorkor (continuação das características)
14 Kwashiorkor (continuação das características) Alteração na textura e cor dos cabelos (claros avermelhados, finos e quebradiços) Apática e triste Falta de apetite (anorexia) Hepatomegalia por infiltração de gordura no fígado (falta de síntese de lipoproteínas) Albumina sérica diminuída

15 DESNUTRIÇÃO 15 é consequência de deficiência de energia e micronutrientes, incluindo a ingestão inadequada aguda de proteínas.

16 3. Kwashiorkor-Marasmático
DESNUTRIÇÃO 16 3. Kwashiorkor-Marasmático Desnutrição grave. É a combinação do kwashiorkor e do marasmo (quando a criança apresenta DEP na sua forma crónica, ao marasmo se acrescenta uma deficiência aguda de proteínas-kwashiorkor). Características: Presença de edema; Altura baixa para a idade Tecido muscular e subcutâneo diminuído (músculos dos membros superiores e caixa torácica quase desaparecidos) Costelas proeminentes Cabelo enfraquecido e mudanças na pele

17 DESNUTRIÇÃO 17 Geralmente há uma história dietética deficiente grave e mais recentemente ocorre um episódio de doença grave

18 Desnutrição Aguda Grave
18 Instruções para a avaliação dos edemas Deve confirmar a presença de edema com a pressão do dedo, durante mais ou menos 3 segundos (contar lentamente até 5). Não poderá afirmar somente com um olhar.

19 CONSEQUÊNCIAS DA DESNUTRIÇÃO
Perda de peso e massa muscular Dificuldade de cicatrização de feridas Alteração dos mecanismos imunológicos Redução dos eritrócitos e do débito cardíaco Falência múltipla de órgãos Aumento dos custos e da permanência hospitalar Incremento da morbi-mortalidade  Alteração do crescimento e do desenvolvimento.

20 TRATAMENTO DA DESNUTRIÇÃO

21 Formas leves da desnutrição (baixo peso):
1. Medir o peso-por-altura da criança p/ verificar seu nível de desnutrição (Triagem Nutricional); Avaliar se sofre de alguma doença e transferi-la imediatamente para a Consulta da Criança de Risco ou para internamento e tratamento, se necessário, de acordo com seu nível de desnutrição; Perguntar à mãe como está a alimentar a criança e aconselhá-la /ajudá-la a melhorar alimentação da criança de forma adequada e regular; Aconselhar as mães/provedores de cuidados acerca da importância de levarem as crianças para o controlo do crescimento mensalmente 21

22 Quantidade para 2 semanas
Desnutrição moderada: Crianças >6 meses com desnutrição moderada HIV(-) Dieta:   Quantidade de suplemento alimentar necessária por pessoa As crianças com desnutrição moderada e com HIV confirmado devem receber 1 saqueta de Plumpy’Nut por dia (500 kcal/dia). O acompanhante recebe o suplemento em quantidade para 2 semanas. Além da suplementação alimentar, verificar a vacinação, desparasitação e a suplementação com micronutrientes e dar EDUCAÇÃO NUTRICIONAL. 22 Produtos Quantidade diária Quantidade para 2 semanas Quantidade mensal CSB (farinha de milho e soja fortificada) 300 gramas 4.5 kg 9 kg BP-5 (Bolachas fortificadas) 3 barras 5 pacotes x 9 barras 10 pacotes x 9 barras = 6 kg

23 Desnutrição aguda grave com complicações:
FASE 1 DO TRATAMENTO Alimentar o doente com F75 (ou F100 diluído se não houver disponibilidade de F75) de 3 em 3 horas, de dia e de noite, 8 vezes por dia usando a tabela 6 de referência para quantidades de alimentos apropriadas segundo o peso do paciente. As crianças em aleitamento materno devem ser amamentadas antes da dieta terapêutica e sempre que queiram. Além do leite terapêutico e do leite materno, as crianças não devem receber outra alimentação na Fase 1. 23

24 Desnutrição aguda grave com complicações:
FASE DE TRANSIÇÃO Os critérios para passar da Fase 1 à Fase de Transição são: 1. O retorno do apetite 2. O início da perda de edema 3. Desaparecimento de complicações médicas 4. Doente sem necessidade de uso de SNG ou tratamento EV As crianças com edema grave (+++) devem permanecer na Fase 1 até que o grau de edema reduza para edema moderado (++) ou edema ligeiro (+), pois nestas situações, estas crianças são particularmente vulneráveis.

25 Cont. FASE DE TRANSIÇÃO – DIETA
A única alteração ao tratamento na passagem da Fase 1 para a Fase de Transição é a mudança da dieta que é dada, de F75 para F100. Na Fase de Transição apenas se usa F100. O número de refeições, a frequência e o volume da dieta dada permanece exactamente o mesmo na Fase de Transição como for na Fase 1.

26 Fase de Transição Preparação do F100
O F100 prepara-se diluindo um pacote de F100 em 2 litros de água para dar 2,4 litros de dieta.  Para crianças com menos de 3kg de peso, deve-se diluir um pacote de F100 em 2.7 litros de água no lugar de 2 litros para obter F100 diluído FASE 2 Critérios para progredir da Fase de Transição para a Fase 2: Um bom apetite: toma toda a refeição sem grandes pausas Desaparecimento completo de edema DIETA Usa-se F100 (100ml = 100 kcal) para crianças internadas. Os doentes com mais de 8 kg (aproximadamente 24 meses de idade) devem ser alimentados com 5 refeições de F100 e uma papa por dia (seis refeições por dia). As crianças com menos de 8 kg devem ser alimentadas com 6 refeições de F100 (sem papa). A criança nunca deve ser forçada a alimentar-se.

27 Critérios para alta: As crianças dos 6 meses a 5 anos de idade com P/A>= 85% durante duas pesagens consecutivas. Adultos podem ter alta quando têm IMC ≥18.5 e estão sem edema por 10 dias e capazes de caminhar As mulheres grávidas e lactantes até o bébé ter 6 meses, podem ter alta quando atingirem o PB > 24 cm.

28 Vitaminas Nutrientes reguladores de funções fisiológicas
Vitaminas são substâncias orgânicas essenciais, que têm de ser obtidas do alimento, uma vez que o organismo não consegue fabricá-las. São necessárias em pequeníssimas quantidades para manter o bom funcionamento do organismo  são COFATORES ENZIMÁTICOS Ligam-se às enzimas inativas (apoenzimas), transformando-as em enzimas ativas (holoenzimas)

29 Classificaçao das Vitaminas
Hidrossolúveis: Normalmente de origem vegetal (exceto a B12) Dissolvem-se na água. São pouco armazenadas no organismo e seu excesso é eliminado pela urina Ingestão diária acaba sendo necessária. Vitamina C e Vitaminas do Complexo B

30 Classificaçao das Vitaminas
Lipossolúveis: Normalmente de origem animal Dissolvem-se nos lipídios Seu excesso é armazenado no tecido adiposo e no fígado  pode provocar problemas se em excesso (hipervitaminose) Não são necessárias diariamente por serem acumuladas Vitaminas A, D, E e K

31 Vitamina A ou Retinol Lipossolúvel Funções no organismo:
Mantém saudáveis a pele e as mucosas (proteção contra infecções) Desenvolvimento da retina (bom funcionamento da visão) Avitaminose (carência): Infecções recorrentes Cegueira noturna e xeroftalmia (olhos secos) Principais fontes: Vegetais amarelos contém β-caroteno que será convertido em vitamina A no fígado Fígado, manteiga e gema de ovo contém a vitamina A pronta

32 Vitamina B1 ou Tiamina Hidrossolúvel Funções:
Auxilia na respiração celular (conversão de glicose em energia) Mantém o tônus muscular e o bom funcionamento do sistema nervoso Avitaminose (carência) Beribéri Perda do apetite Fadiga muscular Principais fontes: Cereais integrais, Feijão, Leite Fígado, peixe Carnes magras, pão

33 Vitamina B6 ou Piridoxina
Hidrossolúvel Funções no organismo: Actua na respiração celular Mantém as funções nervosas Auxilia na formação das hemácias Avitaminose (carência) Doenças de pele Extrema apatia Distúrbios nervosos Principais fontes: Cereais integrais, pão Fígado, carnes magras, peixes Leite, Ovo

34 Vitamina B9 ou Ácido Fólico
Hidrossolúvel Funções no organismo: Síntese das bases do DNA Multiplicação celular (importante na gravidez) Aumenta a produçao de hemacias Avitaminose (carência) Esterilidade masculina Mal formação fetal (espinha bífida) Obrigatório adição na farinha de trigo Principais fontes: Vegetais em folha e frutas Cereais integrais Frutos do mar Produção por bactérias da flora intestinal

35 Vitamina B12 ou Cianocobalamina
Hidrossolúvel Funções no organismo: Renovação celular Maturação das hemácias Síntese de nucleotídeos Bom funcionamento do sistema nervoso central Avitaminose (carência) Anemia perniciosa (poucas hemácias) Distúrbios nervosos Principais fontes: origem animal somente Carne, frutos do mar Ovo Leite e derivados

36 Vitamina D ou Calciferol
Lipossolúvel Não é encontrada pronta nos alimentos. A pré-vitamina D é convertida em vitamina D por acção da radiação solar (Importante tomar sol na infância) Funções no organismo: Facilita a absorção de cálcio e fósforo no intestino (formação correta de ossos e dentes) Avitaminose (carência) Raquitismo (ossos fracos e mal formados) Principais fontes da pré-vitamina D: Óleo de fígado de bacalhau Fígado, Leite Gema de ovo, cereais ALIMENTOS RICOS EM GORDURA

37 Vitamina K ou Filoquinona
Lipossolúvel Funções no organismo: Coagulação sanguínea Avitaminose (carência) Hemorragias recorrentes Principais fontes: Vegetais em folha Tomate Amêndoas e castanhas Produzida por bactérias da flora intestinal

38 Deficiencia de sais minerais
Conceito: Sais minerais são elementos que tem sua origem no solo e não podem ser produzidos por organismos vivos Os sais minerais são substâncias vitais de que se compõe uma boa parte do nosso tecido corporal. São encontrados em frutas, vegetais, melado e mel de abelha.

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40 Obrigado pela atenção


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