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OS SOFISTAS “O homem é a medida de todas as coisas; daquelas que são enquanto são e daquelas que não são enquanto não são”. Protágoras.

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1 OS SOFISTAS “O homem é a medida de todas as coisas; daquelas que são enquanto são e daquelas que não são enquanto não são”. Protágoras

2 Considerações Introdutórias:
A palavra sofista, em grego, significa sábio (sofisth); esse termo foi designado para classificar aqueles pensadores e mestres que, na Antiga Grécia, viajavam de cidade em cidade, com o propósito de ensinar, mediante remuneração, tudo aquilo que julgavam poder ensinar; muito hábeis na arte de discursar, atraíam um grande público em torno de si mesmos, angariando a simpatia principalmente de indivíduos interessados em serem bem-sucedidos na carreira política.

3 Considerações Introdutórias:
As principais habilidades desenvolvidas pelos sofistas eram as técnicas do discurso, por meio da qual alguém se capacitava a vencer toda e qualquer disputa verbal; por tal razão, a retórica (arte da eloquência ou do bem falar), a oratória (arte de discursar em público), a erística (arte de confrontar argumentos) e a dialética (arte de bem argumentar) compunham o quadro disciplinar oferecido pela educação sofística.

4 Algumas Teses Sofísticas:
Os sofistas questionavam o caráter absoluto de algumas ideias, tais como: bondade; verdade; beleza; segundo eles, o que seria bom, verdadeiro e belo, por exemplo, era tão-somente uma questão de ponto de vista, isto é, algo relativo às circunstâncias, podendo, assim, variar de indivíduo para indivíduo, de lugar para lugar e de época para época.

5 Algumas Teses Sofísticas:
Além de propalar a relativização dos valores, consequentemente os sofistas também advogavam que a moralidade era, pois, circunstancial, ou seja, não haveria um padrão absoluto de conduta, posto que o certo e o errado dependeriam dos seus respectivos contextos; desse modo, como para todo argumento haveria um contra-argumento, a virtude consistiria apenas nisto: saber argumentar no sentido de obter o consentimento do interlocutor, isto é, saber persuadir ou dissuadir.

6 Principais Sofistas: Protágoras de Abdera (481-410 a.C)
Sua divisa é: “O homem é a medida de todas as coisas; daquelas que são enquanto são e daquelas que não são enquanto não são”. Baseando-se no pensamento heracliteano, tal afirmação expressa bem o relativismo sofístico em geral quanto o relativismo do próprio Protágoras em particular. Se o ser humano é a medida ou o critério de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, os valores e a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Esta máxima (ou axioma) também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo. Protágoras foi acusado de ateísmo (tendo inclusive livros seus queimados em praça pública), motivo pelo qual fugiu de Atenas, estabelecendo-se na Sicília, onde faleceu.

7 Principais Sofistas: Górgias de Leontine (485-380 a.C):
Sua divisa é: “O bom orador consegue convencer qualquer pessoa sobre qualquer assunto”. Conhecido pela sua fabulosa capacidade argumentativa, obteve muita fama e riqueza até o fim da vida, atraindo a si mesmo renomados contemporâneos seus em busca de seus ensinamentos. Responsável por inovações retóricas, introduziu a técnica da paradoxologia (pensamento ou expressão paradoxal; inclusão de ideias que se contradizem; exemplo: ‘a frase posterior é verdadeira; a frase anterior é falsa’). Górgias também é conhecido pelo seu niilismo (afirmação de que o nada existe), pelo seu agnosticismo (mesmo que algo existisse, seria incognoscível) e pelo seu laconismo (mesmo que algo fosse cognoscível, seria incomunicável). Dentre os sofistas, foi quem mais se dedicou ao aprimoramento da retórica, colocando-a como a mais importante das artes.

8 Considerações Finais:
Os sofistas foram os primeiros advogados do mundo, ao cobrar de seus clientes para efetuar suas defesas, dada sua alta capacidade de argumentação. São também considerados os guardiães da democracia na Antiguidade, na medida em que aceitavam a relatividade da verdade. Atualmente, aceitação do ponto de vista alheio é a pedra fundamental da democracia moderna. Os sofistas só são conhecidos hoje pelas escritas de seus oponentes (sobretudo Platão e Aristóteles) o que dificulta formular uma visão completa das suas reais convicções. Os sofistas foram os primeiros a romperem com a busca pré-socrática por uma unidade originária (arch) iniciada com Tales e finalizada em Demócrito.


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