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MARX – ÓPIO, IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO Marx nunca estudou a fundo a religião, e esta só foi objeto de suas reflexões em virtude da religião fazer parte da.

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1 MARX – ÓPIO, IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO Marx nunca estudou a fundo a religião, e esta só foi objeto de suas reflexões em virtude da religião fazer parte da estrutura social e econômica, esta sim seu objeto principal de estudo. Sua preocupação principal é o estudo da sociedade capitalista “A angústia religiosa é ao mesmo tempo a expressão da dor real e o protesto contra ela. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, tal como o é o espírito de uma situação sem espírito. É o ópio do povo”- Sobre a Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1844)

2 um produto tóxico, que entorpece, aliena e enfraquece porque a esperança de consolação e de prometida justiça no "outro mundo" transforma o explorado e oprimido num ser resignado, tende a afastá-lo da luta contra as causas reais do seu sofrimento. ÓPIO a religião hipnotiza os homens com falsa superação da miséria e assim destrói sua força de revolta, atuando assim como uma força conservadora no campo social e econômico. Quando Marx escreveu a passagem mencionada era ainda um discípulo de Feuerbach, e um neo-hegeliano. Sua análise da religião era, por conseguinte, “pré-marxista”, sem referência a classes e a-histórico. Mas já tinha uma qualidade dialética, demonstrando o caráter contraditório da “angústia” religiosa: mostra uma legitimação de condições existentes e um protesto contra estas.

3 PRESSUPOSTOS PARA O CONHECIMENTO DA SOCIEDADE Conceito de Homem Conceito de História Conceito de Trabalho

4 CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE HOMEM ser de necessidades satisfação das necessidades produção de bens materiais TRABALHO

5 CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE Relações A ) com a NaturezaForças de Produção (instrumentos de produção) B ) dos Homens entre si Relações de Produção (divisão do trabalho) Modo de Produção História CapitalistaAntigoFeudal +

6 CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE SUPER ESTRUTURA IDEOLÓGICA POLÍTICA ESTADO JURÍDICA DIREITO FORÇAS DE PRODUÇÃO + RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (MODO DE PRODUÇÃO) INFRA ESTRUTURA ECONÔMICA IDEOLÓGICA EXISTÊNCIA CONSCIÊNCIA

7 “O modo de produção da vida material CONDICIONA o processo da vida social, política e espiritual em geral” “Não é a consciência do homem que DETERMINA a sua existência, mas ao contrário, é a sua existência que determina a sua consciência” “Ao mudar a base econômica revoluciona-se, mais ou menos, toda a imensa superestrutura erigida sobre ela” Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política A explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e de consciência, encontra-se na base econômica e material da sociedade, no modo como os homens estão organizados no processo produtivo

8 Marx sempre considerou a religião como uma super - estrutura, ou seja, uma dimensão que reflete e é condicionada pela infraestrutura de uma determinada sociedade, ou seja, pelo modo como se verificam as relações entre os homens no processo económico ou produtivo. Nesse processo produtivo há uma classe dominante: aquela que detém a propriedade privada dos meios de produção (instrumentos, máquinas, fábricas, etc.) e que por isso submete ao seu poder aqueles que não podendo produzir por si mesmos a sua subsistência têm de vender a sua força de trabalho. A RELIGIÃO COMO SUPER- ESTRUTURA

9 A exploração do homem pelo homem tem a sua raiz no fato de a propriedade dos meios que permitem produzir e assegurar a subsistência ser privada e não social, ou seja, de alguns e não de todos Ora, segundo Marx, as ideias dominantes (religiosas, filosóficas, morais, etc.) são o reflexo ou, pelo menos, são condicionadas pelos interesses económicos da classe materialmente dominante. A RELIGIÃO COMO SUPER- ESTRUTURA

10 Por que os homens conservam essa realidade ? Como entender que o trabalhador não se revolte contra uma situação na qual não só lhe foi roubada a condição humana, mas ainda é explorado naquilo que faz ? Como explicar que essa realidade nos apareça como natural, normal, racional, aceitável ? De onde vem o obscurecimento da existência das contradições e dos antagonismos sociais ? De onde vem a não percepção da existência das contradições e dos antagonismos sociais ? A resposta a essas questões nos conduz diretamente ao fenômeno da ALIENAÇÃO e da IDEOLOGIA

11 ALIENAÇÃOalienum = alheio - outro Alienar um imóvel Os trabalhadores são expropriados dos seus meios de produção da vida material e do saber do qual dependia a fabricação de um produto e a própria posição social do artesão Vender = separar o proprietário da propriedade O capitalismo reduziu o trabalhador à execução de tarefas simplificadas, parciais e repetitivas na linha de produção da fábrica O trabalhador só aprende que deve trabalhar para receber o salário e viver, pois esta é a percepção que tem da realidade na vida cotidiana O trabalho é percebido pelo trabalhador como algo fora de si, que pertence a outros. Daí adquire uma consciência falsa do mundo em que vive: IDEOLOGIA ALIENAÇÃO ECONÔMICA

12 “A produção das ideias, das representações e da consciência está em primeiro lugar direta e intimamente ligada à atividade material e ao comércio material dos homens, é a linguagem da vida real. As repre­sentações, o pensamento, o comércio intelectual dos homens, apa­recem ainda aqui como a emanação direta do seu comportamento material. (…) Ao encontro da filosofia alemã que desce do céu para a terra, é da terra para o céu que se sobe por aqui “ ( A IDEOLOGIA ALEMÃ, MARX-ENGELS, 1972, p. 87) Em A Ideologia Alemã (1846), mostra que o elemento chave para a análise da religião é entende-la como uma das diversas formas de ideologia –ou seja, da produção espiritual de um povo, da produção de idéias, representações e consciência, necessariamente condicionadas pela produção material e as correspondentes relações sociais. ALIENAÇÃOIDEOLOGICA

13 ALIENAÇÃOIDEOLOGICA É aquele sistema ordenado de idéias e concepções, de normas e de regras (com base no qual as leis jurídicas são feitas) que obriga os homens a comportarem-se segundo a vontade do “sistema”, como se estivessem se comportando segundo sua propria vontade. A ideologia dominante numa dada época histórica é a ideologia da classe dominante nessa época. Os homens não percebem isso por causa da ideologia que é uma concepção de mundo gerada pela classe dominante e assumida pela classe dominada como se fosse sua.

14 Segundo Marx, não basta criticar a religião: é preciso não só criticar a raiz material (a alienação do trabalho, a exploração económica) da alienação religiosa, como também eliminar revolucionariamente as condições de miséria terrestre das quais deriva a necessidade do "mundo celeste". Marx considera que a religião é uma forma de alienação. Nela verifica-se o fosso entre o mundo concreto e um mundo ideal, entre o mundo em que o homem vive e o mundo em que ele desejaria viver. o mundo celeste é o resultado de um protesto da criatura oprimida contra o mundo em que vive e sofre. Ou seja, procura-se um refúgio no mundo divino porque o mundo em que o homem vive é desumano. ALIENAÇÃOIDEOLOGICA

15 Na Idade Moderna (1.600...) encontramos duas tendências: 1.A busca de uma ética racional pura – subjetividade humana; 2.Tentativa de unir a ética religiosa às reflexões filosóficas. É T I C A N A I D A D E M O D E R N A

16 GRANDES PENSADORES MODERNOS: Karl Marx - desenvolveu uma nova visão do mundo e da história humana, que veio substituir a da religião: a moral revolucionária. A moral revolucionária foi muito influenciada pela tradição ética cristã. O marxismo é uma grande tradição de preocupações éticas, onde persistem elementos do cristianismo. “Os filósofos limitaram-se até agora a interpretar o mundo de diferentes modos; do que se trata é de o transformar. ” (Karl Marx)


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