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Contextualização da situação de Segurança Alimentar dos Brasileiros

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Apresentação em tema: "Contextualização da situação de Segurança Alimentar dos Brasileiros"— Transcrição da apresentação:

1 Contextualização da situação de Segurança Alimentar dos Brasileiros
IFAL SATUBA CURSO TECNOLÓGICO EM LATICÍNIOS DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PROFª Ma. TÁSCYA MORGANNA DE MORAIS SANTOS Contextualização da situação de Segurança Alimentar dos Brasileiros Profª. Ma. Táscya Morganna de Morais Santos

2 Evolução do combate à fome no Brasil
Os esforços para se construir a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no Brasil remontam a meados do século XX: Década de 30 e 40: o Brasil avançou na construção de políticas e ações voltadas à garantia da SAN, como instituição do salário mínimo e criação do Serviço de Alimentação da Previdência Social (Saps), em 1945 foi formada a Comissão Nacional de Alimentação (CNA) – primórdio do PRONAN, que verificou a situação crítica do estado nutricional dos brasileiros; Anos 50 e 60: ampliou-se a criação programas de abastecimento e instituídos refeitórios para trabalhadores; Década de 70: instituídos o I e II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAN)  foi criado pelo INAN e definiu como alvo as gestantes, nutrizes e crianças até sete anos na população de baixa renda e os escolares de sete a 14 anos;

3 Evolução do combate à fome no Brasil
Objetivos do PRONAN II (1976 a 1979): Suplementação alimentar; Amparo ao pequeno produtor rural; Combate a carências específicas; Alimentação do trabalhador; Apoio a realização de pesquisas e capacitação de recursos humanos.

4 Evolução do combate à fome no Brasil
Década de 80: criados mecanismos de política setorial, como o Programa de Alimentos Básicos em Áreas de Baixa Renda (PROAB) e o Programa de Alimento Popular (PAP) e o Programa Nacional do Leite para Crianças Carentes (PNLCC); Anos 90: lançado o Plano de Combate à Fome e à Miséria e criados o Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN) e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA), extinto também nessa década.

5 Evolução do combate à fome no Brasil
Em 2003: Criado o Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome (MESA), transformado posteriormente na Secretaria Nacional de SAN do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Lançado o Programa Fome Zero. Recriou-se o CONSEA.

6 Segurança Alimentar e Nutricional
“É a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis” LOSAN – 2006

7 Promoção da SAN - Intersetorial
Agricultura Economia Educação Assistência Social Transporte Cultura Justiça e Direitos Humanos Trabalho e Emprego Meio Ambiente Indústria e Comércio Planejamento Ciência e Tecnologia Saúde Setores Públicos + Setores Privados + Sociedade civil

8 Saúde e Segurança Alimentar e Nutricional
SAN Resultados de fatores diversos (biológicos, sociais, culturais, econômicos, etc); Garantia depende de ações intersetoriais; São altamente relacionados.

9 Evolução da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil
2003 ..... 2015 Redução da pobreza e desigualdade social Redução da insegurança alimentar e fome Redução da desnutrição e mortalidade infantil Aumento do poder de compra de alimentos pelas famílias Aumento do excesso de peso, obesidade e doenças crônicas

10 BRASIL SAIU DO MAPA DA FOME EM 2014, SEGUNDO RELATÓRIO DA FAO E CUMPRIU AS METAS INTERNACIONAIS DE COMBATE À FOME Meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: Redução pela metade da proporção da população em situação de fome entre 1990 e BRASIL: 14,8 % em 1990 para abaixo de 2% em Importância da articulação de políticas para o alcance deste cenário É necessário agora um maior foco em populações e territórios onde a situação de insegurança alimentar e nutricional ainda persiste.

11 Tabela Distribuição da população residente, por situação de segurança alimentar existente no domicílio e tipo de insegurança alimentar, segundo o sexo, os grupos de idade, a cor ou raça, a situação do domicílio e as classes de rendimento mensal domiciliar per capita - Brasil Sexo, grupos de idade, cor ou raça, situação do domicílio e classes de rendimento mensal domiciliar per capita Distribuição da população residente (%) Total Situação de segurança alimentar existente no domicílio Com segurança alimentar Com insegurança alimentar Leve Moderada Grave Total (1) 100,0 74,2 25,8 17,1 5,1 3,6 0 a 4 anos 65,8 34,2 22,8 6,5 4,8 5 a 17 anos 66,8 33,2 22,0 6,3 5,0 18 a 49 anos 75,6 24,4 16,5 3,2 50 a 64 anos 78,7 21,3 13,3 65 anos ou mais 82,4 17,6 11,2 4,0 2,4 Homens 16,9 5,2 3,7 65,9 34,1 66,7 33,3 21,8 76,0 24,0 16,0 3,3 79,3 20,7 13,1 4,6 3,1 82,0 18,0 11,3 4,2 2,5 Mulheres 74,1 25,9 17,3 3,5 65,7 34,3 22,9 4,9 66,9 33,1 22,2 6,2 4,7 75,2 24,8 78,3 21,7 13,4 82,7 11,1 3,8 Cor ou raça Branca 82,8 17,2 12,4 2,8 1,9 Preta e parda 66,6 33,4 7,1 Amarela ou indígena 72,1 27,9 15,3 Situação do domicílio Urbana 76,7 23,3 15,8 4,3 Rural 59,9 40,1 24,3 9,5 Classes de rendimento mensal domiciliar per capita (2) (3) (4) Até 1/4 do salário mínimo (3) 36,7 63,3 32,8 15,7 14,8 Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo (3) 56,2 43,8 28,0 9,6 Mais de 1/2 a 1 salário mínimo (3) 73,6 26,4 19,1 2,6 Mais de 1 a 2 salários mínimos (3) 86,8 13,2 10,4 1,8 1,0 Mais de 2 salários mínimos (3) 95,2 4,1 0,5 0,3 Sem rendimento (3) (5) 20,9 8,7 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2013. (1) Inclusive a população sem declaração de cor ou raça. (2) Exclusive os rendimentos das pessoas de menos de 10 anos de idade e das pessoas cuja condição no domicílio era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. (3) Exclusive as pessoas cuja condição no domicí- lio era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. (4) Inclusive os domicílios sem declaração de rendimento domiciliar per capita. (5) Inclusive os domicílios cujos componentes recebiam somente em benefícios. 2009- os dados de insegurança alimentar de 0-4 anos: 43,5% ,4% Gráfico 1 – Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de idade, por sexo Brasil – períodos , 1989 e

12 PREVALÊNCIA DE INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Fonte: IBGE. PNAD, 2013 A prevalência de segurança alimentar em é menor nos domicílios chefiados por mulheres (74,6%) comparando-se com os chefiados por homens (79,1%), mas a variação positiva do % de segurança alimentar foi maior entre 2009 e 2013 nos domicílios chefiados por mulheres (13,7%) do que por homens (10%).

13 Diagnóstico - Indicadores
- 54,1% Fonte: IBGE. PNAD, microdados

14 Cenário Alimentar e Nutricional da População Brasileira

15 Tendências de consumo alimentar, segundo POF 2002 – 2003 e 2008-2009:
Maior participação de alimentos ultra processados Redução do consumo de alimentos básicos

16 Tendências de consumo alimentar: redução no consumo de alimentos básicos e maior participação de alimentos ultra processados. I Participação relativa de alimentos e grupos de alimentos no total de calorias da aquisição alimentar domiciliar. POF e 16

17 Estado nutricional na vida adulta
Há 42 anos atrás as crianças brasileiras... (POF, 1974) 30% das crianças brasileiras eram desnutridas crônicas – déficit de estatura; POF, O sobrepeso atingia mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade; 6,8% das crianças entre 5 e 9 anos de idade estavam com déficit de estatura; Cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos; 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. Transição Nutricional e Epidemiológica Estado nutricional na vida adulta

18 Obesidade no Brasil e outros países
Obesidade no Brasil e comparação com outros países Brasil: Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) Demais países: Dados 2010, OMS

19 Custos financeiro da Obesidade para o SUS
Pesquisa da Universidade de Brasília, com dados do Ministério da Saúde, revelou que o valor gasto no SUS (2011) em ações de média e alta complexidade voltadas ao tratamento da obesidade e no cuidado de 26 doenças relacionadas foi de R$487,98 milhões Fontes de dados: Sistema de Informações Hospitalares (SIH) / Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) / Pesquisa Nacional de Orçamentos familiares – POF 2008/2009 Fonte do estudo: Oliveira, ML. Estimativa dos custos da obesidade para o Sistema Único de Saúde do Brasil. [tese de doutorado]. Brasília: UnB, 2013. Oliveira, 2013

20 Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de idade, por sexo. Brasil – períodos , 1989 e

21 30% Excesso de peso * (crianças entre 5-9 anos)
Estado nutricional na infância no Brasil 20,9% Anemia 17,4% Hipovitaminose A 30% Excesso de peso * (crianças entre 5-9 anos) 6,8% déficit de altura 1,6% déficit de peso Fonte: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, Ministério da Saúde, 2009.

22 Em síntese... Muitas famílias ainda vivem em situação de insegurança alimentar Baixa frequência de consumo de alimentos saudáveis. Elevada frequência de consumo de alimentos não saudáveis. Prevalência de anemia e hipovitaminose A. Queda importante da desnutrição infantil. Elevada frequência de excesso de peso e obesidade.

23 Próxima aula... Grupos deverão fazer uma pesquisa e trazer informações, para discussão, referentes aos programas do Governo Federal que visam a redução dos agravos nutricionais para a primeira infância: Programa Nacional de Hipovitaminose A Programa Nacional de Suplementação de Ferro; Programa Nacional de Alimentação do Escolar;  Histórico do programa, objetivos, como é operacionalizado, justificativas para necessidade do programa e perspectivas.


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