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Processo de Assistência Nutricional

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Apresentação em tema: "Processo de Assistência Nutricional"— Transcrição da apresentação:

1 Processo de Assistência Nutricional
Avaliação do Estado Nutricional: dados psicossociais anamnese alimentar antropometria exame físico exames bioquímicos 2) Planejamento da Assistência: cálculos nutricionais (Gasto Energético Total e dieta a ser prescrita); definir a via de administração (oral, enteral, parenteral) Coletar Informações Diagnóstico Nutricional Estabelecer objetivos

2 Processo da Assistência Nutricional
3) Implementação da Assistência Nutricional: prescrição da dieta e educação nutricional Determinar as intervenções nutricionais

3 Processo da Assistência Nutricional
4) Avaliação da Assitência Nutricional: avaliação da dieta; monitorização da ingestão alimentar, dos dados antropométricos e bioquímicos; Determinar a eficácia dos procedimentos avaliação do conhecimento nutricional.

4 Processo de Assistência Nutricional
Avaliação do Estado Nutricional: dados psicossociais anamnese alimentar antropometria exame físico exames bioquímicos 2) Planejamento da Assistência: cálculos nutricionais (Gasto Energético Total e dieta a ser prescrita); definir a via de administração (oral, enteral, parenteral) Coletar Informações Diagnóstico Nutricional Estabelecer objetivos

5 PARTICULARIDADES DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL EM SITUAÇÃO DE DOENÇA 1- Avaliação do estado nutricional
Classificação do estado nutricional de adultos segundo o IMC IMC (Kg/m2) Classificação < 16,0 Magreza grau III 16,0 – 16,9 Magreza grau II 17,0 – 18,4 Magreza grau I 18,5 – 24,9 Eutrofia 25,0 – 29,9 Sobrepeso 30,0 – 34,9 Obesidade grau I 35,0 – 39,9 Obesidade grau II ≥ 40,0 Obesidade grau III Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS), 1995 e 1997.

6 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMETRIA
IMC Estado nutricional de idosos segundo o IMC IMC (Kg/m2) Classificação < 22 Magreza Eutrofia > 27 Excesso de peso Fonte: LIPSCHITZ, D.A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary care, 21(1): 55-67, 1994.

7 PARTICULARIDADES DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL EM SITUAÇÃO DE DOENÇA
1- Avaliação do estado nutricional Antropometria: IMC Paciente acamado: como pesar ? Cama balança, cadeira de rodas, pesar no colo, informações do paciente/família Como medir a altura? Fita métrica esticada na cama

8 Peso estimado segundo a Ossatura
Estimativa do peso pela utilização do biotipo, do sexo e da estatura, definindo-se assim o indivíduo como: Brevilíneo : corpo mais baixo e largo do que o padrão ideal; Normolíneo: corpo e membros conforme o padrão; Longilíneo: membros alongados e finos. O tamanho da ossatura é calculado pela relação (r) entre a circunferência do pulso (CP) e a estatura (E). Índice de ossatura (r) = E (cm) CP (cm) Miranda et al, 2012

9 Circunferência do Pulso (CP)
No braço não dominante, distalmente ao processo estiloide, na dobra do pulso

10 Tabela 1: Tamanho de ossatura de acordo com o índice de ossatura (r), segundo o sexo
Homem Mulher Pequena r > 10,4 r >11,0 Média r 9,6 – 10,4 r 10,1 – 11,0 Grande r < 9,6 r < 10,0 A partir do tamanho da ossatura, encontrar o peso ideal na tabela “Peso estimado de acordo com a ossatura”

11 Peso estimado para pacientes edemaciados
Estimativa de peso de edema Estimativa de peso de ascite e edema

12 Amputação Para calcular o peso ideal para amputados, deve-se subtrair o peso da extremidade amputada do peso ideal . Cálculo para Peso Ideal IMC ideal = Peso ideal A2 Peso ideal = (100% - % do segmento amputado) x peso ideal 100 Miranda et al, 2012

13 Exemplo: Homem, 50 anos, peso atual = 68 Kg, 1,72 m, amputação do pé direito (1,5%) Cálculo para Peso Ideal (Pi) IMC ideal = Peso ideal A2 22,5 = Pi 2,95 1,722 63,3 kg (sem amputação) Correção do peso ideal de acordo com a amputação: Peso ideal = (100% - % do segmento amputado) x peso ideal 100 Peso ideal = (100% - 1,5%) x 63,3 = 62,3kg 100

14 b) Como medir a estatura ? 1- Altura do joelho (AJ)
O paciente deve estar sentado ou em posição supina, com joelho esquerdo flexionado em ângulo 90º. O comprimento entre calcanhar e a superfície superior do joelho esquerdo deve ser medido utilizando régua pediátrica ou calibrador específico Homens: Estatura = [(2,02 x AJ) – (0,04 x idade)] + 64,19 Mulheres: Estatura = [(1,83 x AJ) – (0,24 x idade) ] + 84,88 Chumlea, WC; Roche, AF; Steinbaugh, ML. Estimating satature from knee height for persons 60 to 90 years of age. J Am Geriatric Soc 1985; 33:

15 2- Semi-envergadura: distância da linha mediana da incisura esternal até a ponta do dedo médio
Mulheres: Estatura = (1.35 x semi-envergadura em cm) + 60,1 Homens: Estatura = (1.40 x semi-envergadura em cm) + 57,8

16 1- AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMETRIA: circunferências e pregas
Circunferência do braço (CB) Circunferência muscular do braço: CMB = CB – ( PCT X 0,314 ) Circunferência da panturrilha (CP) Pregas cutâneas: triciptal (PCT) Circunferência da cintura (CC) e quadril Relação cintura/quadril (RCQ)

17 CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL PREGA CUTÂNEA TRICIPTAL

18 CIRCUNFERÊNCIAS DA CINTURA E DO QUADRIL

19 CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (CP)
Diagnóstico de desnutrição em IDOSOS e gestantes. O individuo deve estar sentado com a perna pendendo relaxadamente ou em pé com o peso distribuído igualmente em ambos os pés. Colocar a fita métrica em volta da parte mais larga da panturrilha. Desnutrição quando CP < 31cm

20 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMETRIA
Valores de normalidade HOMENS MULHERES CB (cm) 29,3 28,5 CMB (cm) 25,3 23,2 PCT (mm) 12,5 16,5 RCQ < 1,0 < 0,85

21 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMETRIA
Risco de Complicações Metabólicas Associadas à Obesidade CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA DE ACORDO COM O GÊNERO ELEVADO MUITO ELEVADO HOMEM  94 cm  102 cm MULHER  80 cm  88 cm FONTE: OMS, 1998.

22 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL ANTROPOMETRIA
Níveis de Adequação CB CMB PCT Desnutrição grave < 70% Desnutrição moderada 70-80% Desnutrição leve 80-90% Eutrofia 90-110% > 90% Sobrepeso % ---- Obesidade > 120% Fonte: BLACKBURN, G.L. & THORTON, P.A., 1979.

23 1- Avaliação do estado nutricional Exame físico
Objetivo: identificar sinais indicativos de desnutrição e carências específicas de nutrientes Pele, cabelo, olhos, boca, unhas, tecido subcutâneo, tórax, sistema musculo-esquelético, nervoso e cardiovascular

24 Pele seca e escamosa-vit. A
Pele oleosa e vermelha Escassez de tecido adiposo e muscular- energia, proteína Língua magenta- Vit. B Unhas fracas, manchas-Proteina, Mg, Zn Deficiência de Fe

25 1- Avaliação do estado nutricional Dados bioquímicos:
a) Proteínas plasmáticas: albumina transferrina pré-albumina proteína transportadora de retinol

26 Valores de normalidade
Proteína sérica Valores de referência Vida média Função Albumina Normal > 3,5 g/dl Depleção leve: 3 – 3,5 Depleção moderada: 2,4-2,9 Depleção grave: < 2,4 8 – 20 dias Manter a pressão coloidosmótica no plasma; carrear pequena moléculas Transferrina Depleção leve: mg/dl Depleção moderada: Depleção grave: <100 7 - 8 dias Transportar ferro no plasma Pré-albumina Normal: 20 mg/dl Depleção leve: 10-15mg/dl Depleção moderada: 5-10 Depleção grave: <5 2 – 3 dias Transportar hormônios da tireóide. Proteína transportadora de retinol Normal: 3 – 5mg/dl 10 – 12 h Transportar vit. A na forma de retinol

27 1- Avaliação do estado nutricional: Parâmetros bioquímicos
b) Competência imunológica: contagem de linfócitos totais depleção leve: 1200 – 2000/mm3 depleção moderada: 800 – 1199/mm3 depleção grave: < 800 mm3

28 Processo de Assistência Nutricional
Avaliação do Estado Nutricional: dados pessoais e psicossociais anamnese alimentar antropometria exame físico exames bioquímicos 2) Planejamento da Assistência: cálculos nutricionais (Gasto Energético Total e dieta a ser prescrita); definir a via de administração (oral, enteral, parenteral) Coletar Informações Diagnóstico Nutricional Estabelecer objetivos

29 2) Planejamento da Assistência Nutricional Cálculos nutricionais:
GET = TMB x FA x ETA x FT x FL Cálculo da TMB Equação de Harris & Benedict (1919): Homens: TMB (Kcal /dia) = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) Mulheres: TMB (Kcal /dia) = (9,6 x P) + (1,7 x E) – (4,7 x I) Onde: P (Kg): peso atual quando IMC ≤ 40 Kg/m2 e peso ideal ou desejável quando IMC > 40 Kg/m2. E (cm): Estatura I (anos): idade

30 Outros fatores para o cálculo do GET em processos de doença
Fator atividade (FA): acamado = 1,2 acamado + móvel = 1,25 ambulante = 1,3 ETA = Efeito térmico dos alimentos: é o gasto energético para os processos de digestão e absorção Considerar 10% (x 1,1) do valor referente à TMB x FA Fator térmico (FT): 38º C = 1,1 39º C = 1,2 40 º C = 1,3 41 º C = 1,4

31 Outros fatores para o cálculo do GET em processos de doença
Fator Lesão (injúria/estresse): FL Paciente não complicado = 1,0 Pós-operatório de câncer = 1,1 Fratura = 1,2 Sepse = 1,3 Peritonite = 1,4 Multitrauma (reabilitação) = 1,5 Multitrauma + sepse = 1,6 Queimadura % = 1,7 Queimadura 50 – 70% = 1,8 Queimadura 70 – 90% = 2,0

32 NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL
Depende do diagnóstico e tratamento do paciente: doença de base necessidade de tratamento dietoterápico presença ou não de fator de risco nutricional

33 RISCO NUTRICIONAL Qualquer situação em que há presença de fatores, condições ou diagnósticos que possam afetar o estado nutricional: Perda de peso nos últimos 6 meses; Alterações nas funções digestivas (diarréia, vômitos); Inapetência; Dificuldade de mastigação, deglutição; Idade acima de 70 anos; Alergia alimentar; Quimioterapia; Diagnóstico de alto risco nutricional: complicações pós-operatórias, infecção, feridas, SIDA, escaras, AVC, disfagias, colite ulcerativa, doença de Crohn, pancreatite, Câncer no TGI ou cabeça, pescoço, pulmão, Insuficiência Renal, Insuficiência Cardíaca, cirrose, Insuficiência Hepática, DM descompensado, dislipidemias severas, IMC < 18,5 ou > 30 Kg/m2, crianças com baixo peso, necessidade de nutrição enteral e parenteral

34 Avaliação de perda de peso recente
Tempo Perda de peso significativa (%) Perda de peso grave (%) 1 semana 1 a 2 > 2 1 mês 5 > 5 3 meses 7,5 > 7,5 6 meses 10 > 10 Blackburn, GL; Bristrian, BR. Nutrition and metabolic assessment of the hospitalized patients. Med. Clin. Noth Am, v. 63 , p , 1977

35 CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL
Necessidade de Dietoterapia Fatores de risco Nível de assistência nutricional Não Primário Sim Secundário Terciário

36 INTERAÇÃO ENTRE MEDICAMENTOS E NUTRIENTES
Tipo de medicamento Ação/interação Analgésicos e antiinflamatórios Vit. C no sg, altera transporte de Fe Antiácidos e bloqueadores ácidos absorção de Ca, Fe, Mg, Zn, B12 Antibióticos síntese de Vit. K Anticonvulsivantes apetite, diarreia, afeta turnover de Vit.D Anti-hipertensivos Afeta níveis sg de K, Ca, Zn Antineoplásicos Náuseas, vômitos, diarreia Diuréticos excreção de K, Mg, Ca e vit lipossolúveis Laxantes vit. Lipossolúveis, Na, K

37 EFEITOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO
Classe Efeitos adversos Antidepressivos Boca seca, constipação, ganho de peso, náuseas, vômito, diarreia, Estabilizadores de humor Boca seca, diarreia, ganho de peso Antipsicóticos Ganho de peso, alterações gastrointestinais e metabólicas ( glicemia, dislipidemias)

38 Processo de Assistência Nutricional
Avaliação do Estado Nutricional: dados psicossociais anamnese alimentar antropometria exame físico exames bioquímicos 2) Planejamento da Assistência: cálculos nutricionais (Gasto Energético Total e dieta a ser prescrita); definir a via de administração (oral, enteral, parenteral) Coletar Informações Diagnóstico Nutricional Estabelecer objetivos

39 Processo da Assistência Nutricional
3) Implementação da Assistência Nutricional: prescrição da dieta e educação nutricional Determinar as intervenções nutricionais

40 DIETAS POR VIA ORAL CRITÉRIOS PARA A PRESCRIÇÃO
Consistência Composição Fracionamento

41 DIETAS POR VIA ORAL CRITÉRIOS PARA A PRESCRIÇÃO
Consistência geral branda pastosa líquida

42 DIETAS POR VIA ORAL CRITÉRIOS PARA A PRESCRIÇÃO
Composição: Padrão: normocalórica (2000 Kcal) com distribuição normal dos macronutrientes ( % de carboidratos, % de proteína, % de gordura) e micronutrientes (vitaminas e sais minerais Conforme a necessidade: Hipo ou hiper: calórica, protéica, gordurosa, Sódio, fibras, potássio...

43 DIETAS POR VIA ORAL CRITÉRIOS PARA A PRESCRIÇÃO
Fracionamento 5 refeições: café da manhã almoço lanche da tarde jantar lanche da noite


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