A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO CARLOS AUGUSTO, CRISTIANE ARAUJO,FABIANA, JOSÉ ALEXANDRINO, ORIENTADOR: Prof. Chistian Sade Disciplina: Linguagem Prof.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO CARLOS AUGUSTO, CRISTIANE ARAUJO,FABIANA, JOSÉ ALEXANDRINO, ORIENTADOR: Prof. Chistian Sade Disciplina: Linguagem Prof."— Transcrição da apresentação:

1 APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO CARLOS AUGUSTO, CRISTIANE ARAUJO,FABIANA, JOSÉ ALEXANDRINO, ORIENTADOR: Prof. Chistian Sade Disciplina: Linguagem Prof. Chistian Sade

2 Relação da linguagem da tribo com os textos da disciplina Crianças Ka`apor são alfabetizadas em português somente aos 11 anos de idade. Foto: Lunaé Parracho – Repórter Brasil Educação: o começo da autonomia A distinção mais marcante entre os Ka`apor e as pessoas que vivem ao redor de sua terra é a língua. As crianças dentro da terra sequer respondem a chamados em português e, entre os mais velhos, as conversas se alongam por horas no idioma Ka`apor, falado somente pelos 1.900 indígenas desse povo. A língua Ka’ apor foi a base dessa comunicação interna como um “sistema de comunicação inclusiva. Em contrapartida, as crianças indígenas só aprendem português após completarem 11 anos. Até essa idade, todas as aulas são na língua indígena.

3 Para as concepções pragmáticas da linguagem, o significado se constitui pelo que fazemos quando usamos os signos linguísticos para diversos propósitos. A interação linguística tem a ver com as expectativas do falante sobre o ouvinte e vice-versa, mas por vezes elas parecem não coincidir. No Brasil, as comunidades surdas urbanas utilizam a LIBRAS, mas além dela, há registros de uma outra língua de sinais que é utilizada pelos índios Urubus-Ka’ apor no Maranhão, a LSK (Língua de Sinais Ka’apor). Muitas pessoas acreditam que é o português feito com as mãos, na qual os sinais substituem as palavras desta língua, e que ela é uma linguagem como a linguagem das abelhas ou do corpo, como a mímica. Entre as pessoas que acreditam que a LIBRAS é realmente uma língua, há pessoas que pensam que ela é limitada e expressa apenas informações concretas, e que não é capaz de transmitir idéias abstratas. Esses mitos precisam ser desfeitos porque a LIBRAS, como toda língua de sinais, é uma língua de modalidade gestual-visual que utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão; portanto, diferencia da Língua Portuguesa, uma língua de modalidade oral-auditiva, que utiliza, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos. Mas as diferenças não estão somente na utilização de canais diferentes, estão somente nas estruturas gramaticais de cada língua. Embora com as diferenças peculiares a cada língua, todas as línguas possuem algumas semelhanças que a identificam como língua e não linguagem como, por exemplo, a linguagem das abelhas, dos golfinhos, dos macacos, enfim, a comunicação dos animais. Portanto, nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros: configuração das mãos, ponto de articulação, movimento, orientação/direcionalidade, expressão facial e/ou corporal. Configuração das mãos Ponto de articulação Movimento, orientação/direcionalidade Expressão facial ou corporal

4 MARCONDES, Danilo. As armadilhas da linguagem, significado e ação para além do discurso. 2017: Zahar, pag. 30. Consiste em todos os elementos que representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as linguagens verbais e não-verbais. Para que algo exista na mente humana, esta coisa precisa ter uma representação mental do objeto real. Esta condição já faz de tal objeto, por exemplo, um signo que pode ser interpretado semioticamente. A principal função de um estudo sistemático de línguas indígenas é contribuir para a divulgação da riqueza do próprio povo. Os ka’ apor têm como marca a vida na mata, na floresta, o que se alastra para as marcas em sua língua. Pode-se neste estudo verificar-se a presença da linguagem corporal, de uma linguagem de sinais própria, rica e inclusiva, utilizadas pelos surdos, seja em qualquer prática a riqueza de um povo que sem contato com a sociedade urbana, os povos indígenas com suas convenções podem nos ensinar e compreender a a interpretação, organização e propagação da língua Ka’apor.

5 A relação encontrada também fora encontrada no texto do Linguístico Noam Chomsky que aproxima-se pela antropologia, abrindo o caminho para uma abordagem científica da linguagem, isto porque não se tratava mais de caçar o certo e o errado, mas de tomar a língua como um objeto. sua tese sobre a “gramática universal” é um aporte teórico fundamental e imprescindível para a edificação de um trabalho com a língua que privilegie o seu real, ou seja, seu uso efetivo e completo. Para ele, o ser humano nasce dotado de um mecanismo próprio para a língua que será deflagrado por uma entrada. A criança, na teoria chomskyana, possui (inatamente) que a permite reconhecer as regras de uma língua específica, independente da gramática (regras). Pode-se observar que se a competência é inata, ela permite a “passagem” das estruturas profundas em superficiais, tornando-a possível através dos signos(sinais). Neste sentido, Para descrever o processo cerebral que dava origem às frases, Chomsky postulou a tese de que a linguagem humana ocorre em dois níveis: a.uma estrutura profunda, na qual o raciocínio ocorreria sem o uso de palavras (mais propriamente, essa estrutura corresponderia ao que hoje concebemos como um software); b. uma estrutura superficial, que são as frases que dizemos, pensamos e escrevemos. Entre os dois níveis haveria um conjunto de transformações, que o linguista deveria descrever. Chomsky_Marcondes, Danilo. Pág. 113.

6 Poderíamos exemplificar: “João comprou o caderno” e “O caderno foi comprado por João”. Para um estruturalista, que só trabalha com a língua manifestada, observável diretamente, Para Chomsky elas são muito diferentes, as duas frases seriam, apesar das diferenças óbvias, muito próximas, porque dizem a mesma coisa, descrevem a mesma ação, mudando apenas a ênfase – a primeira começa a frase pelo agente(1) da ação, enquanto a segunda inicia com o objeto(2), ou seja: na estrutura profunda, as duas frases seriam uma só. As transformações entre um estágio e outro é que seriam o objeto do linguista. Vêm daí as nomenclaturas originais de sua teoria: ele queria descrever uma gramática que fosse gerativa e transformacional. (No sentido de conjunto de regras de funcionamento da língua) (Que descrevessem as regras de transformação entre as duas estruturas) Forma ativa(1) Forma passiva (2)

7 Referências Bibliográficas FERREIRA, L. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010. FIGUEIRA, Alexandre D. S. Material de Apoio para o Aprendizado de LIBRAS. São Paulo: Phorte, 2011. RIBEIRO, Darcy e Berta G. Arte Plumária dos Índios Kaapor. Offset-Gráfica Seikel, S.A., Rio de Janeiro, 1957. SUMAIO, Alyne Priscilla. SINALIZANDO COM OS TERENA: um estudo do uso da LIBRAS e de sinais nativos por indígenas surdos. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/115690/000805809.pdf?sequence=1.Acessohttps://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/115690/000805809.pdf?sequence=1.Acesso em 31 maio 2018. http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaapor/652http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaapor/652. Acesso em 31 Mai. 2018. https://www.youtube.com/watch?v=ltuSbKYQBP4https://www.youtube.com/watch?v=ltuSbKYQBP4 Acesso em 31 Mai. 2018. https://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/os-kaapor-ja-nao-esperam-nada-do- brasil/Acessohttps://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/os-kaapor-ja-nao-esperam-nada-do- brasil/Acesso em 30 maio de 2018.


Carregar ppt "APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO CARLOS AUGUSTO, CRISTIANE ARAUJO,FABIANA, JOSÉ ALEXANDRINO, ORIENTADOR: Prof. Chistian Sade Disciplina: Linguagem Prof."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google