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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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Apresentação em tema: "ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA"— Transcrição da apresentação:

1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Prof. Rodrigo Ribeiro de Paiva UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Trabalhar com ferramentas e conceitos que permitam: Identificar necessidades atuais e futuras de recursos; Avaliar a saúde financeira das organizações; e Tomar decisões a partir destas avaliações. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Objetivo e Ambiente da Administração Financeira Objetivos e Funções do Administrador Financeiro; e Ambiente Econômico e Financeiro das Empresas; UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Finanças no Curto Prazo Administração de Caixa; Administração de Créditos e Contas a Receber; Administração de Estoque; e Administração do Capital de Giro. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Mercado de Capitais, Debêntures e Leasing Mercado de Capitais; Debêntures; e Leasing. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

6 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Decisões de Investimento e Financiamento a Curto e Longo Prazo Decisões de Investimento e Financiamento de Curto Prazo; e Decisões de Investimento e Financiamento de Longo Prazo. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

7 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Finanças e Risco Risco; Retorno; e Hedge. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

8 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Análise do Desempenho Empresarial Indicadores de Desempenho e Diagnóstico Empresarial. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

9 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
METODOLOGIA Aulas expositivas; Exercícios de fixação individuais e em grupo; Exercícios em classe e extra-classe; Pesquisas extra-classe. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

10 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
AVALIAÇÃO Provas escritas; Trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extra-classe; UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

11 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica HOJI, M. Administração Financeira, Uma Abordagem Prática. São Paulo: Atlas, 2005. LIMA, F.G.; Neto, A. A. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2011. LIMA, F.G.; Neto, A. A. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. MORANTE, A. S.; JORGE, F.T. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2007. LEMES J. A. B. et al. Administração Financeira, Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2004. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

12 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
BIBLIOGRAFIA Bibliografia Complementar ROSS, S. A. Administração Financeira, Corporate Finance. São Paulo: Atlas, 2002. GROPPELLI, A. A. ; NIKBAKHT, E. Administração Financeira, Um modo fácil de dominar os conceitos básicos. São Paulo: Saraiva, 2001. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 2003. EHRHARDT, M. C.; BRIGHAM, E. F. Administração Financeira: Teoria e prática. São Paulo: Cengage Learning, 2011. MARION, J. C. Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Atlas, 2005. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

13 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
BIBLIOGRAFIA Bibliografia Virtual GITMAN, L.J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 2003. CAMARGO, C. Planejamento Financeiro. IBPEX. ISBN: MEGLIORINI E. E.; VALLIM, M.A. Administração Financeira. Pearson. ISBN: UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

14 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
HISTÓRICO DO ESTUDO DAS FINANÇAS Assim como em outras disciplinas as Finanças vêm se ajustando aos diversos momentos históricos em que passamos, e encontra seu maior desafio atualmente, diante das evidências do fim da era industrial, o surgimento da era da informação e posterior do conhecimento. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

15 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
HISTÓRICO DO ESTUDO DAS FINANÇAS Nesta evolução do estudo de finanças, Archer e D`Ambrosio (1969) tratam de três abordagens: Tradicional, Administrativa e Ênfase na Teoria Econômica. Abordagem Tradicional: tem suas prioridades voltadas para a vida e operações financeiras descontínuas das empresas, dando ênfase sobre os fatos que ocorrem de tempo em tempo, não dando maior destaque ao problemas administrativos do cotidiano. Todos os assuntos externos às empresas recebiam grande atenção. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

16 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
HISTÓRICO DO ESTUDO DAS FINANÇAS Abordagem Administrativa: prioriza as práticas rotineiras das atividades das empresas atribuindo uma natureza cotidiana e não mais eventual. Nesta fase foram introduzidos os estudo de orçamento, previsão de vendas, controles etc. Abordagem com Ênfase na Teoria Econômica: atribui grande ênfase a teoria econômica nas finanças. Nesta fase chegou-se ao estudo do custo de capital, taxa de retorno dos investimentos, inflação, renda nacional, crédito etc., avançando rumo a uma visão mais sitêmica de finanças. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

17 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
HISTÓRICO DO ESTUDO DAS FINANÇAS Atualmente quando falamos das responsabilidades da Administração Financeira estamos falando de uma área da empresa, responsável por trabalhar no sentido de agregar valor ao negócio. O Administrador Financeiro deve ter uma visão ampla capaz de realizar os estudos necessários nas operações da empresa, sem menosprezar qualquer evento que aconteça nela ou no ambiente a que está inserida. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

18 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO A Administração Financeira tem por objetivo a geração de valor para a empresa. A geração de valor por sua vez consiste em obter ganhos, retornos sobre os investimentos (alocação de capital) superior ao custo do financiamento. A empresa cria valor quando é capaz de apurar um ganho em seus ativos maior que o custo total de seus passivos (capital próprio ou de terceiros). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

19 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO Cabe ao Administrador Financeiro assegurar um melhor e mais eficiente processo de captação (financiamento) e alocação (investimento) de recursos de capital. Para isso lhe é requerido, nos tempos atuais, maior nível de conhecimento e especialização, além de uma visão sistêmica e estratégica, com a sinergia necessária em relação ao futuro dos negócios. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

20 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO O Administrador Financeiro para gerar valor ao negócio deve desempenhar basicamente as seguintes funções: Planejamento Financeiro: busca analisar dentro das necessidades de crescimento da empresa, as eventuais dificuldades e desajustes no futuro do negócio, na aquisição ou manutenção de ativos, que sejam mais rentáveis que o custo de captação dos recursos para tal investimento. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

21 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO Controle Financeiro: dedica-se a acompanhar e avaliar todo o desempenho financeiro da empresa, como custos e despesas, margens de ganho, volume de vendas, liquidez de caixa, endividamento etc. Além disso, analisa os desvios entre os resultados previstos e realizados propondo as correções necessárias. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

22 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO Administração de Ativos: perseguir a melhor estrutura, em termos de risco e retorno, dos investimentos (ativos) para um gerenciamento eficiente de seus valores, além do acompanhamento do fluxo de caixa associada a gestão do capital de giro. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

23 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO Administração de Passivos: se volta para a aquisição de fundos (finaciamentos) bem como o gerenciamento de sua composição (proporção entre capital próprio e de terceiros), procurando definir a melhor e mais adequada estrutura em termos de liquidez, redução de seus custos e risco financeiro. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

24 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO As funções apresentadas servem de base para o Administrador Financeiro, no desempenho de suas funções, solucionar as suas principais problemáticas, ou duas decisões que sempre o cercam: decisão de investimento (aplicação de recursos) e decisão de financiamento (capitação de recurso). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

25 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO As grandes decisões do administrador financeiro INVESTIMENTOS RISCO X RETORNO RECURSOS DE TERCEIROS RECURSOS PRÓPRIOS DECISÕES DE INVESTIMENTO DECISÕES DE FINANCIAMENTO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

26 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO As Decisões de Investimento tem por objetivo criar valor ao negócio. Um investimento só é economicamente viável quando o seu retorno esperado exceder a taxa de retorno exigida pelos proprietários do capital (credores ou sócios), ou seja, ao custo total do capital. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

27 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS E FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO As Decisões de Financiamento preocupam-se principalmente com as melhores fontes de financiamento e a melhor proporção a ser mantida entre o capital próprio e o capital de terceiros (dívidas). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

28 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
AMBIENTE ECONÔMICO E FINANCEIRO DAS EMPRESAS As duas grandes decisões da Administração Financeira estão intimamente ligadas a questão econômica e financeira das empresas. Uma decisão financeira deve levar em consideração se a empresa será capaz de gerar lucro (fator econômico) e gerar caixa (fator financeiro) de forma a harmonizar os investimento com os financiamentos. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

29 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
AMBIENTE ECONÔMICO E FINANCEIRO DAS EMPRESAS FATORES DE VIABILIDADE DAS DECISÕES FINANCIERAS INVESTIMENTOS RISCO X RETORNO RECURSOS DE TERCEIROS CUSTO DE CAPTAÇÃO LUCRO OPERACIONAL Risco Financeiro Risco Econômico CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO RECURSOS PRÓPRIOS DECISÕES DE INVESTIMENTO DECISÕES DE FINANCIAMENTO Fonte: LIMA, F.G.; Neto, A. A. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

30 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Conceitos Básicos: Capital de Giro ou Capital Circulante Disponibilidades; Valores a Receber; e Estoques; UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

31 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Conceitos Básicos: Ciclo Operacional: é o período identificado desde a compra da matéria-prima ou mercadoria até a venda e recebimento do produto vendido. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

32 FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
Conceitos Básicos: Fluxo de Capital de Giro Recursos aplicados no ativo circulante Disponível Estoque de Materiais Realizável Vendas a vista Vendas a prazo Estoque de produtos acabados Fonte: LIMA, F.G.; Neto, A. A. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. Produção UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

33 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital Circulante Líquido Capital Circulante Líquido (CCL) ou Capital de Giro Líquido CCL (CGL) = Ativo Circulante - Passivo Circulante CCL = Financiamento permanente que excede às necessidades também permanentes de recursos. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

34 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital Circulante Líquido CCL (CGL) = [(Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) - (Ativo Permanente + Ativo Realizável a Longo Prazo)] Ou CCL = Ativo Não Circulante - (Passivo Não Circulante + Patromônio Líquido). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

35 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Realizável a Longo Prazo 50.000
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital Circulante Líquido Ativo Circulante Passivo Circulante Exigível a Longo prazo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente Patrimônio Líquido CCL = = CCL = ( ) - ( ) = UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

36 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Realizável a Longo Prazo
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital Circulante Líquido Nulo Ativo Circulante Passivo Circulante Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo prazo Ativo Permanente Patrimônio Líquido UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

37 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Realizável a Longo Prazo
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital Circulante Líquido Negativo Ativo Circulante Passivo Circulante Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo prazo Ativo Permanente Patrimônio Líquido UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

38 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital Circulante Líquido Benefícios Produzidos por reduções no CCL: Libera capital investido em giro; e Obriga a empresa a eficiência operacional. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

39 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Transações que elevam o CCL : Novas dívidas (empréstimos e financiamentos); Aumento de capital por meio de novas integralizações; Geração de lucro líquido; e Reduções de ativos não circulantes. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

40 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Transações que reduzem o CCL: Reduções de dívidas não circulantes; Pagamentos de dividendos; Apurações de prejuízos líquidos; e Elevação de ativos não circulantes. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

41 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Transações que não afetam o CCL: Pagamento de dívidas de curto prazo; Compras de estoques a vista ou para pagamento no curto prazo; e Aquisição de bens fixos através de financiamento de longo prazo. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

42 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Investimento em Giro ROI = Giro do Investimento x Margem Operacional ROI = Giro do Investimento x Margem Operacional ROI = Vendas x Lucro Operacional sem IR Ativo Total UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

43 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Investimento em Giro Dilema Risco x Retorno Políticas de Investimento em Giro Conservadora; Média ; e Agressiva. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

44 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Investimento em Giro Dilema Risco x Retorno Quanto maior for a participação do Capital de Giro sobre o Ativo Total, menor será a rentabilidade da empresa. E quanto menor for o Capital de Giro maior será o risco da empresa. CAPITAL DE GIRO BAIXO MÉDIO ALTO RISCO Ativo Circulante 800,00 1.100,00 1.400,00 Ativo Permanente 1.200,00 Total 2.000,00 2.300,00 2.600,00 Passivo Circulante 400,00 460,00 520,00 Passivo Não Circulante 600,00 690,00 780,00 Patrimônio Líquido 1.000,00 1.150,00 1.300,00 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

45 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Investimento em Giro Políticas de Investimento em Giro CAPITAL DE GIRO BAIXO MÉDIO ALTO Lucro Operacional Bruto 1.000,00 Despesas Financeiras Passivo Circulante 15% x 400,00 = 15% x 460,00 = 15% x 520,00 = (60,00) (69,00) (78,00) Exigível a Longo Prazo 20% x 600,00 = 20% x 690,00 = 20% x 780,00 = (120,00) (138,00) (156,00) Lucro antes do IR e CS 820,00 793,00 766,00 IR e CS (40%) (328,00) (317,20) (306,40) Lucro Líquido 492,00 475,80 459,60 Retorno s/ Patrimônio Líquido 49,2% 41,4% 35,4% UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

46 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Investimento em Giro Custos do Investimento em Capital de Giro Os custos dos investimentos em Capital de Giro podem ser: De Carregamento (quando o CG é alto): gastos com manutenção e armazenagem de produtos e o custo de oportunidade do capital alocado ao ativo circulante. De falta (quando o CG é baixo): insuficiência de caixa de caixa para pagamentos ou concessão de créditos aos clientes, falta de estoques para atender algum pedido de venda etc. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

47 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Financiamento do Capital Giro Abordagem de Equilíbrio (Tradicional) Nesta abordagem o ativo permanente e o capital giro permanente são financiados também por recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros). As necessidades sazionais de CG, por sua vez, são cobertas por exigibilidades de curto prazo. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

48 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Financiamento do Capital Giro Abordagem de Risco Mínimo Esta abordagem é mais extrema e rara. A empresa encontra-se financiada por recursos permanentes (longo prazo), inclusive em suas necessidades sazonais. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

49 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Financiamento do Capital Giro Outras abordagens de Composição do Financiamento do CG Nesta abordagem a empresa financia todos os seus investimento permanentes (ativo permanente e CG permanente) com recursos de longo prazo, inclusive uma parte das necessidades financeiras sazionais, demarcado pela linha tracejada. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

50 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Financiamento do Capital Giro Outras abordagens de Composição do Financiamento do CG Nesta abordagem a empresa possui maior participação de recursos de curto prazo no financiamento do CG, os quais cobrem todas as necessidades variáveis e parte das necessidades permanentes. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

51 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Ciclos Operacionais Intervalo existente entre a compra da mercadoria ou matéria-prima e o recebimento das vendas realizadas. Onde: PMEMP: prazo médio de estocagem das matérias-primas. PMF: prazo médio de fabricação. PMV: prazo médio de venda. PMC: prazo médio de cobrança. PMPF: prazo médio de pagamento a fornecedores. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

52 FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
Ciclos Operacionais Compra (Pedido) Armazenagem (Recebimento) Fabricação (Início) Armazenagem (Início) Vendas Recebimento das vendas Espera PMEMP PMF PMV PMC Ciclo Operacional Total Ciclo Econômico PMPF Ciclo Financeiro Saída de Caixa Entrada de Caixa Fonte: LIMA, F.G.; Neto, A. A. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

53 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Ciclos Operacionais Fórmulas: Ciclo Operacional Total = PMEMP + PMF + PMV + PMC Ciclo Econômico = PMEMP + PMF + PMV Ciclo Financeiro = (PMEMP + PMF + PMV + PMC) - PMPF UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

54 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Ciclos Operacionais Cálculo dos Prazos Operacionais UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

55 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Ciclos Operacionais Cálculo dos Prazos Operacionais Fonte: LIMA, F.G.; Neto, A. A. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

56 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Ciclos Operacionais Algumas estratégias básicas para gerenciar o Ciclo Financeiro: Reduzir ao mínimo os investimentos em estoque; Manter um controle mais eficiente sobre as contas a receber; e Negociar prazos de pagamentos mais longos com os fornecedores. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

57 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO EXERCÍCIOS UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

58 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Fluxos de Caixa Conceito de Caixa Caixa , Contas Correntes Bancárias e Aplicações Financeiras Caixa, Liquidez e Custo Existem custos e benefícios em se manter um saldo elevado de caixa, assim como existem vantagens e prejuízos em manter um saldo baixo. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

59 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Demonstrativo de Resultado
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa = Lucro Líquido + Despesas Não Desembolsáveis Demonstrativo de Resultado Receitas de vendas ,00 (-) Despesas operacionais desembolsáveis (80.000,00) (-) Despesas de depreciação (40.000,00) (-) Despesas financeiras (22.000,00) (=) Lucro antes do IR e CS 38.000,00 (-) IR e CS (12.920,00) (=) Lucro líquido 25.080,00 Fluxo Líquido de Caixa = 25.080,00 + 40.000,00 65.080,00 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

60 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Razões para se manter o caixa Motivos identificados por Keines: Motivo de Transação ou Negócio: tem por finalidade cobrir as necessidades de caixa geradas pelos negócios normais da empresa. Motivo de Precaução: visa manter caixa com o objetivo de atender a necessidades de pagamentos eventuais e imprevisíveis. Motivo de Especulação: visa o aproveitamento de oportunidades de investimentos atraentes que costumam surgir de forma não prevista, sem dar tempo para a empresa buscar financiamento no mercado. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

61 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Ciclo de Caixa Fonte: LIMA, F.G.; Neto, A. A. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

62 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Ciclo de Caixa Estratégia de Controle do Saldo de Caixa A necessidade de manter um controle mais acurado na disponibilidade de uma empresa se faz pela necessidade em atender aos motivos de transação, precaução e especulação. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

63 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Ciclo de Caixa Estratégia de Controle do Saldo de Caixa Medidas de controle para uma eficiente administração de caixa Medidas de caixa: maior dinamização nos recebimentos de clientes. Medidas da empresa: envolvem alterações diretas (e, muitas vezes, relavantes) nos outros ativos circulantes. Decisões de aplicações financeiras de recursos temporariamente inativos. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

64 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Saldo Mínimo de Caixa Objetivos para se manter o Saldo Mínimo de Caixa: Cobrir os compromissos programados de caixa; Suprir falta de sincronização entre as entradas e saídas de caixa; e Manter uma reserva de segurança de forma a cobrir suas necessidades de pagamentos imprevistos (não programados). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

65 FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Saldo Mínimo de Caixa
Saldo de Caixa e Ciclo Financeiro: Saldo Mínimo de Caixa = Desembolsos totais de caixa esperado em determinado período Giro de caixa no período UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

66 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Dados de uma empresa referente a um ano: Giro dos Estoques 8 x Giro de Valores a receber 6 Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores 40 dias Gastos com reflexo no Caixa (Desembolso) PME = 360 dias / 8 = 45 dias PMC = 360 dias / 6 = 60 dias Ciclo Operacional = = 105 dias Ciclo Financeiro = ( ) – 40 = 65 dias Giro de Caixa no Período = 360 dias / 65 dias = 5, vezes UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

67 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Dados de uma empresa referente a um ano: Saldo Mínimo de Caixa = ( ) x 65 dias 360 dias OU Saldo Mínimo de Caixa = 5, UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

68 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Saldo Mínimo de Caixa Importante: O modelo da cálculo do Saldo Mínimo de Caixa apresentado, admite um fluxo operacional uniforme durante o exercício, o que na prática, não é uma verdade. As empresas possuem operações sazonais. Por isso é importante trabalhar com períodos de tempo o mais curto possível na fixação do Saldo Mínimo, de forma a minimizar a influência da sazonalidade das operações das empresas. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

69 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Projeção de Necessidades de Caixa – Orçamento de Caixa A Projeção das Necessidades de Caixa são desenvolvidas pelo levantamento de todas as entradas e saídas de recusrsos previstas em determinado período de tempo. Permite a identificação das necessidades de financiamento de curto prazo da empresa, assim como eventuais sobras de caixa para aplicações. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

70 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Projeção de Necessidades de Caixa – Orçamento de Caixa Descrição dos Fluxos Março de 2013 Abril de 2013 Maio de 2013 A Saldo Inicial de Caixa 1.800,00 2.100,00 B Entradas Previstas de Caixa 12.000,00 10.600,00 Recebimento de Vendas 10.200,00 Aumento de Capital por Integralização 1.000,00 - Recebimento de Realível a Curto Prazo 800,00 400,00 C Saídas Previstas de Caixa 10.300,00 11.500,00 Compras de Estoques 6.000,00 4.000,00 7.000,00 Pagamentos de Despesas Operacionais 3.000,00 3.200,00 2.700,00 Pagamentos de Despesas Financeiras 3.100,00 D Saldo de Caixa (A+B-C) 1.200,00 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

71 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA Exercícios UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

72 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Introdução Na Administração do Contas a Receber iremos tratar: Das premissas da avaliação do risco na concessão de crédito; Abordar as principais medidas financeiras de uma política de crédito; e Mostrar como analisar as variações no saldo dos valores a receber UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

73 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Avaliação Tradicional do Risco de Crédito Na análise tradicional do risco de um crédito são levados em consideração principalmente os seguintes critérios: Caráter: verificar a disposição do cliente em pagar corretamente seu crédito; Capacidade: medir o potencial de geração de recursos do cliente visando a liquidação do crédito conforme combinado. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

74 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Avaliação Tradicional do Risco de Crédito Capital: analisar os investimentos do cliente, dando maior atenção a seu patrimônio líquido e solidez econômica do cliente; Garantia: verificar os ativos que o cliente possui e pode oferecer como forma de lastrear (garantir) seu crédito; e Condições: envolve as influências do comportamento da conjuntura econômica sobre a capacidade de pagamento do cliente. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

75 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Política de crédito é um conjunto de procedimentos estabelecidos com relação às condições de concessão de crédito, como prazo de pagamento, garantias, montante etc., e as práticas de cobrança dos valores a receber provenientes daquela concessão. O nível de investimento no contas a receber depende do comportamento das vendas e da formulação de uma política de crédito para a empresa, a qual engloba, fundamentalmente, o estudo de quatro elementos: UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

76 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Análise dos padrões de crédito; Prazo de concessão de crédito; Descontos financeiros por pagamentos antecipados; Políticas de cobrança; UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

77 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Análise dos Padrões de Crédito Definem essencialmente os instrumentos de crédito e as exigências mínimas de garantias para a concessão do crédito ao cliente. A medida que empresa afrouxa os padrões de crédito, aumenta a chance (risco) de uma conta a receber tornar-se incobrável, afetando o fluxo de caixa e o lucro de forma negativa. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

78 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Prazo de Concessão de Crédito O Prazo de Concessão de Crédito refere-se ao período de tempo que a empresa concede a seus clientes para o pagamento das compras realizadas. O prazo de crédito exerce influência sobre a rentabilidade da empresa. Um acréscimo no prazo, ao mesmo tempo em que pode aumentar as vendas da empresa, é capaz de elevar o montante do investimento em valores a recebere, em consequência, no custo de capital, e as perdas por inadimplência. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

79 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Descontos Financeiros por Pagamento Antecipado O Desconto Financeiro pode ser definido como um abatimento no preço de venda efetuado quando os pagamentos das compras realizadas forem feitos a vista ou a prazos bem curtos. A política de descontos financeiros afeta importantes variáveis que atuam na formação do lucro da empresa. Pode alterar as vendas, margens de lucros, volume de capital investido em contas a receber e inadimplência. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

80 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Descontos Financeiros por Pagamento Antecipado Normalmente os descontos financeiros são concedidos tendo em vista o incremento das vendas. Espera-se que a introdução de descontos venha a atrair novos clientes ou incentivar volumes maiores de vendas. No entanto, ao reduzir o preço de venda, a margem de lucro do produto também diminui. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

81 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Descontos Financeiros por Pagamento Antecipado Devem ser previstos que o aumento no volume físico das vendas, ou reduções com despesas de incobráveis ou no custo de oportunidade do capital investido, posssam compensar satisfatoriamente essa perda no lucro. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

82 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Política de Cobrança As políticas de cobrança têm por objetivo definir os diversos critérios e procedimentos possíveis de cobrança dos seus valores a receber Maior ampliação nos prazos de cobrança podem acarretar, dentre outras consequências, um aumento no custo de capital pelo maior investimento em vendas a prazo (dinheiro parado, indisponível). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

83 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Política de Cobrança Por outro lado, a adoção de medidas mais rígidas de cobrança pode refletir sobre as vendas, mediante uma retração por parte dos consumidores. A empresa deve procurar uma política “ideal”, evitando, por exemplo, as reduções em suas vendas e consequentemente nos lucros. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

84 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Política de Cobrança Um instrumento bastante útil de controle dos valores a receber é ordená-los por ordem cronológica. Considerando uma carteira de clientes de R$ , sendo 30% já vencidas e 70% a vender, teremos o seguinte: UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

85 FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
Políticas de Crédito Política de Cobrança IDADE CRONOLÓGICA DOS CONTAS A RECEBER CONTAS VENCIDAS VALOR PORCENTAGEM dias 18% dias 70.000 7% dias 40.000 4% Acima de 60 dias 10.000 1% Subtotal 30% CONTAS A VENCER dias 20% 35% dias 10% Acima de 90 dias 50.000 5% 70% Total 100% UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

86 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Importante: A manutenção de uma carteira de valores a receber determina uma custo para a empresa. Este custo é calculado pelo que deixou de ganhar ao não aplicar os recursos em outra alternativa de investimento, optando por financiar as contas a receber (Custo de Oportunidade). Quanto maior o volume de investimento em valores a receber, mais alto será o custo de oportunidade. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

87 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Exemplo de Retorno de Investimento em Contas a Receber: Admita que uma flexibilização nos padrões de crédito (aumento no prazo de cobrança), tenha produzido uma elevação de $ 300 nos resultados da empresa (em função do aumento nas vendas), e uma necessidade também adicional de investimento de $ em valores a receber. O retorno do investimento do capital aplicado em contas a receber, na situação descrita, atinge 25% ($ 300 / $ 1.200). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

88 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Políticas de Crédito Influências de uma Política de Crédito sobre as Medidas Financeiras A introdução de uma nova política de crédito produz importantes influências sobre determinadas variáveis financeiras. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

89 FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
Políticas de Crédito Influências de uma Política de Crédito sobre as Medidas Financeiras POLÍTICA DE CRÉDITO E VARIÁVEIS FINANCEIRAS Medidas Financeiras Padrões de Crédito Prazo de Conscessão de Crédito Descontos Financeiros Políticas de Cobrança Afrouxamento Restrição Ampliação Redução Elevação Diminuição Liberal Rígida Volume de vendas + - Despesas Gerais de Crédito Investimentos em Valores a Receber UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

90 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Medida de Controle Dias de Vendas a Receber (DRV) O DRV é uma medida de controle que permite, pela relação entre os valores a receber e as vendas médias diárias, apurar o número médio de dias necessário para realizar financeiramente as vendas a prazo. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

91 FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
Medida de Controle Dias de Vendas a Receber (DRV) DRV = Vendas a receber ao final de um período Vendas médias diárias no período UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

92 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Medida de Controle Dias de Vendas a Receber (DRV) Exemplo: Vendas anuais Duplicatas a receber 10.200 DRV = 10.200 34 dias 300 360 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

93 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Medida de Controle Dias de Vendas a Receber (DRV) Este resultado indica indica que, em média, 34 dias das vendas realizadas no último exercício ainda não foram recebidas, ou seja, encontram-se registrados em “duplicatas a receber” o equivalente a 34 dias das vendas anuais da empresa. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

94 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER Exercícios UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

95 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Principais Tipos de Estoques Materiais de Consumo e Almoxarifado; Matérias-primas e Embalagens; Produtos em Elaboração; e Mercadorias e Produtos Acabados. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

96 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Manutenção de Estoques - Finalidades Básicas Estoques Operacionais, Funcionais ou Mínimos; Estoques de Segurança; e Estoques Especulativos. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

97 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Custos dos Estoques Custos de Comprar Pesquisa de preços; Comunicações (correio, telefone, fax, internet, plataforma de comunicação de dados); Negociação com fornecedores de bens e serviços; Emissão das ordens de compra; Recepção e conferência dos produtos comprados; e Devoluções ocasionais. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

98 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Custos dos Estoques Custos de Manter Investimento aplicado; Armazenagem; Transferência; Seguros; Perdas; Controle; e Desuso/obsolescência. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

99 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Custos dos Estoques Custos de Faltar Atraso na produção/entrega do produto ao cliente: quando todo o pedido do cliente não pode ser atendido;  Custo da compra eventual, fora de programação e com reduzido poder de negociação;  Custos de reemissão de faturamento, embalagem e despacho de mercadorias: quando parte do pedido é atendido e os produtos em falta seguem posteriormente;  Custo da venda perdida: quando o cliente vai comprar o produto no concorrente; Custo do cliente perdido: quando o cliente vai comprar o produto no concorrente e troca de fornecedor. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

100 FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
Principais influências nos Investimentos em Estoques Fatores que influenciam mais diretamente os investimentos em estoques de: Mercadorias e Produtos Acabados Produtos em Elaboração Matérias-primas e Embalagens Materiais de Consumo e Almoxarifados Demanda Extenção do ciclo de produção Prazo de entrega Peculiaridades operacionais e administrativas Natureza Nível de desenvolvimento teconológico da produção Nível de requisição Economia de escala Natureza física Investimento necesssário Problemas com importação Fonte: LIMA, F.G.; Neto, A. A. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

101 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Controle de Estoques: Curva ABC A Curva ABC basicamente retrata a representatividade dos elementos estocados, mediante levantamentos históricos, medindo a relação do volume físico demandado e sua participação no total dos investimentos efetuados. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

102 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Controle de Estoques: Curva ABC Classificação ABC (Categorias: A=50%; B=20% e C=30%) Produto Quantidade Custo Unitário Valor Estoque % sobre Valor % Acumulado Categoria Cadeira 35 R$ 320,00 R$ ,00 27,33% A Microcomputador 3 R$ 2.300,00 R$ 6.900,00 16,84% 44,17% Mesa 14 R$ 450,00 R$ 6.300,00 15,37% 59,54% B Monitor de vídeo 5 R$ 1.200,00 R$ 6.000,00 14,64% 74,18% Caneta 2000 R$ 2,00 R$ 4.000,00 9,76% 83,94% C Lápis 2500 R$ 1,50 R$ 3.750,00 9,15% 93,09% Borracha 1100 R$ 2,50 R$ 2.750,00 6,71% 99,80% CD's 100 R$ 0,80 R$ 80,00 0,20% 100,00% Totais 5757 R$ 4.276,80 R$ ,00 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

103 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Controle de Estoques: Curva ABC A Curva ABC classifica os elementos dos estoques em categorias por ordem de maiores investimentos da seguinte forma: Categoria A: enquadram-se todos os elementos que demandam maiores investimentos e exigem por consequência maiores cuidados em seu controle. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

104 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Controle de Estoques: Curva ABC Categoria B: grupo de itens cuja participação nos investimentos venha logo a seguir a Categoria A. Categoria C: enquadram-se os elementos de mais baixa representatividade os quais em um primeiro momento dispensam maiores preocupações. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

105 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Controle de Estoques: Curva ABC O raciocínio básico da Curva ABC é demonstrar que um volume reduzido de bens estocados pode representar uma elevada proporção nos investimentos em estoques. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

106 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Controle de Estoques: Curva ABC Cuidados com o uso da Curva ABC: O uso indiscriminado do método pode levar a equívocos. Podem existir, por exemplo, elementos essenciais a produção, porém pouco representativos em termos de investimentos. Neste caso, esses itens devem ser classificados na categoria A, independentemente da participação. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

107 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
FINANÇAS A CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Exercícios UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

108 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

109 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
A participação nesse mercado permite às organizações a obtenção de recursos a custo competitivo, uma vez que podem captar externamente por meio da emissão de ações ou títulos de dívida (debêntures). Seu objetivo é canalizar as poupanças (recursos financeiros) da sociedade para o comércio, a indústria, outras atividades econômicas e para o próprio governo. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

110 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
Mercado Primário Refere-se a colocação inicial de um título, é nele que o emissor toma e obtém os recursos. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

111 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
Mercado Primário Para colocação de ações no mercado primário, a empresa contrata os serviços de instituições especializadas, tais como: bancos de investimento, sociedades corretoras e sociedades distribuidoras. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

112 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
Mercado Secundário Onde ocorre a negociação contínua dos papéis emitidos no passado. Ex: BM&F, BOVESPA. Para operar no mercado secundário, é necessário que o investidor se dirija a uma Sociedade Corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários especializados poderão fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientação na seleção do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo aplicador. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

113 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
Principais Papéis Negociados Ações; e Debêntures. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

114 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
Principais Papéis Negociados Ações Representam uma fração do capital social de uma S/A. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

115 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
Principais Papéis Negociados Tipos de Ações Ordinárias: sua característica principal, o direito ao voto. Preferenciais: sua característica principal, não tem direito a voto, mas tem preferência no recebimento de dividendos e reembolso de capital em caso de liquidação da empresa. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

116 MERCADO DE CAPITAIS, LEASING E DEBÊNTURES
Principais Papéis Negociados Dividendos: pagamento de parte dos lucros aos acionistas na proporção da quantidade de ações detida, ao fim de cada exercício social. No Brasil, pela Lei das Sociedades Anônimas, a empresa deve distribuir, no mínimo, 25% do lucro líquido do exercício como dividendo. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

117 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
As debêntures são títulos nominativos e negociáveis que representam uma parcela do empréstimo total efetuado pela emissora, em geral, para financiamento de projetos de investimento ou outra necessidade de médio e longo prazos. Esses títulos conferem ao seu detentor, o debenturista, um direito de crédito contra a empresa emissora da debênture. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

118 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
As características do título, como juros, prêmio e rendimentos, são definidas na escritura de sua emissão. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

119 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
As Debêntures podem ser nominativas ou escriturais. Debêntures nominativas são aquelas que possuem certificado (documento físico) no qual é definido o nome do titular da debênture. Debêntures escriturais são aquelas que não possuem certificado (documento físico). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

120 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
As debêntures podem ser classificadas em: Debêntures simples: podem ser resgatadas somente em moeda nacional, ou seja, não são títulos conversíveis em ações. Debêntures conversíveis em ações: são resgatadas em moeda nacional, podendo também ser convertidas em ações de emissão da companhia nas condições determinadas em sua escritura de emissão. Debêntures permutáveis: podem ser transformadas em ações de emissão de companhia diferente da emissora, ou ainda, outros bens como títulos de crédito. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

121 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
Os vencimentos desses títulos usualmente são determinados, no entanto, podem ser emitidas debêntures de prazo não determinado. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

122 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
O leasing ou arrendamento mercantil é uma operação em que o cliente pode fazer uso de um bem sem necessariamente tê-lo comprado. Exemplo: imóveis, automóveis, máquinas, equipamentos, enfim, qualquer produto cuja utilização seja capaz de gerar rendas e seja para uso próprio do arrendatário (cliente). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

123 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário tem as seguintes opções: - comprar o bem por valor previamente contratado; - renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal o valor residual; - devolver o bem ao arrendador. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

124 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
O prazo mínimo de arrendamento mercantil para veículos é de 24 meses e para outros equipamentos e imóveis é de 36 meses (bens com vida útil superior a cinco anos). É necessário destacar que nas operações de leasing o produto fica em nome da financeira até o final do contrato. Portanto, o cliente não poderá devolver o bem nem vendê-lo, sob pena de ser acionado judicialmente por quebra de contrato. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

125 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
O Leasing pode ser: Leasing financeiro: as contraprestações devem ser suficientes para que a arrendadora recupere o custo do bem arrendado e ainda obtenha um retorno, ou seja, um lucro sobre os recursos investidos. Além disso, no leasing financeiro o arrendatário (cliente) usufrui dos benefícios do bem arrendado e é responsável pelo ônus de sua manutenção, arcando assim com todos os risco que o bem possa sofrer. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

126 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
O Leasing pode ser: Leasing operacional: as contraprestações destinam-se basicamente a cobrir o custo de arrendamento do bem e ainda dos serviços prestados pela arrendadora com a manutenção e assistência técnica postos à disposição da arrendatária, previsto ainda que o preço para a opção de compra será sempre o do "valor de mercado do bem arrendado". UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

127 MERCADO DE CAPITAIS, DEBÊNTURES E LEASING
EXERCÍCIOS UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

128 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
As decisões de investimentos e financiamentos de curto prazo estão ligadas como o próprio nome sugere aos investimentos e financiamentos no circulante. Isso equivale dizer que serão estudados cálculos na Administração Financeira voltados ao Capital de Giro. Ou seja, a aplicação deste estudo deve estar voltada à situações envolvendo principalmente, as aplicações financeiras, os créditos a receber e os estoques e seus financiadores, fornecedores e bancos. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

129 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
CÁLCULO FINANCEIRO Juro: Preço do dinheiro. Preço que se cobra para por emprestar dinheiro, ou retorno ou retorno que se espera ganhar em operações de investimentos. Capitalização de juros: é o processo ou regime de incorporação dos juros ao novo capital existente a cada período transcorrido. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

130 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
CÁLCULO FINANCEIRO Critérios de Capitalização: Juros Simples (linear); e Juros Compostos (Exponencial). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

131 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS SIMPLES Capitalização somente do principal. Não há juros sobre juros. Formulações: Montante: FV = PV + J Juros: J = PV x i x n (sem montante, FV), se não: J = FV - PV FV = PV ( 1 + i x n) PV = FV / ( 1 + i x n) UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

132 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS SIMPLES Formulações: n = ( FV / PV – 1 ) / i i = ( FV / PV – 1 ) / n UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

133 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS SIMPLES Capitalização somente do principal. Não há juros sobre juros. Onde: C (PV) = Principal ou Capital Inicial; i = Taxa linear de juros; J = Valor dos juros ($); n = Número de períodos; M (FV) = Montante (principal mais os juros). UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

134 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS SIMPLES Exemplo: Determinar o montante (FV) e os juros (J) de uma aplicação de R$ ,00 efetuada pelo prazo de 8 meses à taxa de juros simples de 18% a.a. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

135 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS SIMPLES Solução: Dados: n = 8 meses i = 18% / 12 meses = 1,5% a.m. PV = R$ ,00 M ou FV = ??? UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

136 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS SIMPLES Solução: Montante: FV = PV ( 1 + i x n) FV = ,00 (1 + 0,015 x 8) FV = ,00 x 1,12 FV = ,00 Juros: J = FV – PV J = ,00 – ,00 J = ,00 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

137 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Capitalização sobre o principal mais os juros calculado no período. Incide sobre o saldo acumulado, ocorrendo desta forma, juros sobre juros. Formulações: FV = PV ( 1 + i ) n PV = FV / (1 + i ) n J = PV [ ( 1 + i ) n – 1] UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

138 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Formulações: n = LN ( FV / PV) / LN ( 1 + i) Onde: LN = log. i = ( FV / PV ) ^ ( 1 / n ) – Onde: ^ é expoente. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

139 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Na calculadora financeira HP 12C: n = prazo da operação, número de períodos. i = taxa de juros, por período. Lembrando que nos programas de cálculo da HP 12C a taxa deve ser inserida na forma percentual, isto é, não deve ser dividido por 100. PV = valor presente. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

140 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Na calculadora financeira HP 12C: PMT = pagamentos iguais e periódicos, prestações. FV = valor futuro. CHS = troca de sinal. Tecla usada mudar o sinal de um número. Por exemplo, se desejar inserir o número negativo igual a -10, deve-se pressionar: 10 CHS. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

141 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Exemplo 1: Se uma pessoa desejar obter R$ ,00 dentro de um ano, quanto deverá aplicar hoje num fundo que rende 3,0% a.t.? Em outras palavras, qual é o valor presente dessa aplicação? UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

142 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Solução: Dados: FV = R$ ,00 n = 1 ano (quatro trimestres, pois a taxa é trimestral) i = 3,0% a.t. PV = ??? UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

143 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Solução: Valor presente: PV = FV / ( 1 + i ) n PV = ,00 / ( 1 + 0,03) 4 PV = ,00 / (1,03 ) 4 PV = ,00 / 1,13 PV = ,41 Prova: FV = ,41 x (1,03) 4 FV = ,00 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

144 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Solução na HP 12C: Valor presente: f REG (limpa os registradores de armazenamento) CHS FV (introduz o valor futuro como número negativo) 3 i (informa a taxa de juros) n (informa o prazo) PV (calcula o valor presente = ,41) UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

145 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Exemplo 2: Determinar a taxa de juros de uma aplicação de R$ ,00 que gera um montante de R$ ,50 ao final de um semestre. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

146 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Solução: Dados: PV = R$ ,00 FV = R$ ,50 n = 6 meses (um semestre) i = ??? UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

147 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Solução: Taxa mensal: i = [ ( FV / PV ) ^ ( 1 / n ) ] – 1 i = [ ( ,50 / ,00) ^ ( 1 / 6) ] – 1 i = [ ( ,50 / ,00) ^ ( 0,16667 ) ] – 1 i = [ ( 1,08700) ^ (0,16667 ) ] – 1 i = 1,01400 – 1 i = 0,01400 x 100 i = 1,4% a.m. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

148 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
JUROS COMPOSTOS Solução na HP 12C: Taxa mensal: f REG (limpa os registradores de armazenamento) CHS PV (introduz o valor presente como número negativo) 130439,50 FV (informa o valor futuro) 6 n (informa o prazo) i (calcula a taxa de juros = 1,4% a.m.) UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

149 DECISÕES DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
EXERCÍCIOS UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA


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