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Ética Profissional Módulo 11 – Aula 03

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Apresentação em tema: "Ética Profissional Módulo 11 – Aula 03"— Transcrição da apresentação:

1 Ética Profissional Módulo 11 – Aula 03
Profª Ms. Mirela Ferraz

2 Ética Profissional do Serviço Social
O CAMPO DAS OBJETIVAÇÕES ÉTICO-MORAIS... Discutiremos sobre as possibilidades do ser social se objetivar como um ser ético e quais são as particularidades desse modo de ser, ou seja esse conjunto de modos de ser ético-morais desenvolvido historicamente pelos homens que segundo Barroco (2009, p. 58) é constituído: - pelo sujeito ético-moral - pela moral - pelo conhecimento ético - pela práxis ético-política Produção das aulas web

3 Para Barroco, o sujeito ético-moral é socialmente considerado capaz de responder por seus atos, ou seja, é capaz de discernir entre o certo e o errado, o bom e o mau, enfim é capaz de discernir entre valores, pode-se afirmar que este sujeito tem uma consciência moral. Este sujeito é aquele capaz de avaliar as conseqüências de seus atos e o impacto destes nos outros indivíduos. Neste sentido, a moral supõe o respeito ao outro e a responsabilidade com as conseqüências, os resultados das ações para outros indivíduos, para o grupo e para a sociedade como um todo. Produção das aulas web

4 Segundo Cortella e Taille (2005), moral diz respeito às normas, aos deveres e ética diz respeito à vida boa, à felicidade, ou seja, à coletividade, à universalidade.  Produção das aulas web

5 A MORAL Os indivíduos tem a necessidade de orientar seu comportamento por normas que são aceitas intimamente e reconhecidas como obrigatórias, agindo, portanto, moralmente. Por outro lado para entender o processo que leva um indivíduo a respeitar determinados princípios e regras morais, é preciso conhecer sua perspectiva ética. Os fundamentos da ética são sociais e históricos. Só o ser social age eticamente uma vez que só ele é capaz de agir com consciência e liberdade e para tal o Homem cria alternativas de valor, escolhe entre elas, incorporando-as nas suas finalidades. Produção das aulas web

6 Para Heller apud Netto (2009, p
Para Heller apud Netto (2009, p.22) “valor é tudo aquilo que contribui para explicitar e para enriquecer o ser genérico do homem, entendendo como ser genérico um conjunto de atributos que constituiriam a essência humana” . E estes atributos são: a objetivação, expressa pelo trabalho, a sociabilidade, a consciência, a universalidade e a liberdade. O indivíduo enquanto singularidade se relaciona com o ser genérico, porém não direta e automaticamente, esta é uma relação que precisa necessariamente ser construída. Na vida cotidiana os indivíduos agem na sua singularidade porém sua autêntica realização se dá quando esta singularidade é elevada à genericidade, como já discutimos. E, a moral é exatamente um sistema de costumes e de exigências que permite esta elevação viabilizando a relação das várias esferas da vida dos indivíduos com a genericidade do ser social. Produção das aulas web

7 Podemos afirmar, como Netto (2009, p.23) que moral é um sistema mutável, historicamente determinado, de costumes e imperativos que propiciam a vinculação de cada indivíduo, tomado na sua singularidade, com a essência humana historicamente constituída e do ser social, tomado na sua universalidade. Por sua vez, a ética é a análise dos fundamentos da moral levando a uma reflexão filosófica ou metafilosófica. Produção das aulas web

8 Para Barroco (2001, p.42), a moral origina-se do desenvolvimento da sociabilidade e responde à necessidade prática de se estabelecimento de normas e deveres tendo em vista a socialização e a convivência social, possibilita a criação de um senso moral que ao ser internalizado transforma-se em orientação de valor para o próprio sujeito e em juízo de valor diante dos outros sujeitos e da sociedade. A moral é uma relação entre o indivíduo singular e as exigências sociais, ou seja uma relação da particularidade com a universalidade humana. A moral propicia a suspensão da singularidade, que se considerada em seus fundamentos ontológicos é parte da práxis interativa. É uma expressão da capacidade auto-regulamentadora do ser social e supõe a adoção de valores a escolhas entre eles. A moral supõe o respeito ao outro (alteridade) e a responsabilidade em relação aos resultados das ações para com os outros indivíduos e para com a sociedade em geral. Produção das aulas web

9 Este conjunto de normas surge das necessidades históricas dos homens e visam regular o comportamento dos indivíduos, tem a finalidade de atender às necessidades de convivência na sociedade e também fornecem os parâmetros para os juízos de valor que norteiam a consciência moral dos indivíduos, compondo assim um código moral que se reproduz no cotidiano através dos hábitos e costumes, dando origem à moral como costume ou hábitos de conduta. Na medida em que os indivíduos incorporam estes comportamentos passam a reproduzi-los espontaneamente e desse modo se tornam hábitos e se transformam em costumes, cumprindo o papel de integração social. A reprodução espontânea evidencia que nem sempre, portanto, as escolhas significam um ato de liberdade. No cotidiano os valores morais tendem a ser interiorizados acriticamente, tornando-se hábitos por força da tradição. Produção das aulas web

10 No cotidiano as normas são interiorizadas e defendidas socialmente sem que necessariamente expressem uma adesão feita de maneira livre pois para que haja escolha livre é preciso que hajam alternativas assim como o conhecimento crítico das mesmas, ou seja, determinadas normas e valores podem ser legitimados sem que representem um ato consciente, ou seja, sem que sejam livremente escolhidos. Portanto podemos afirmar como Barroco (2001, p. 45) que a moral pode contribuir para a integração social viabilizadora de necessidades privadas, alheias e estranhas às capacidades emancipadoras do homem. A moral é perpassada por interesses de classe e por necessidades de reprodução das relações sociais de um determinado modo de produção. Neste caso as escolhas são influenciadas por determinantes ideológicos coercitivos, voltados que reforçam a dominação e portanto, não propiciam a liberdade. Produção das aulas web

11 Na sociedade de classes, então, a moral se torna funcional à reprodução da moral dominante, sem contudo impossibilitar ações em outras direções, isto é, ações de contestações e de buscas de outras formas de objetivação moral. O conflito presente na sociedade de classe se faz presente também no que se refere à moral. Com o surgimento da sociedade de classes, evidenciam-se os antagonismos, fundados na propriedade privada,na divisão social do trabalho e na exploração do trabalho requerendo então a função normativa da moral e esta assume formas ideológicas e contribui para a veiculação de modos de ser, de valores e costumes que justificam a ordem social dominante e suas idéias. A integração social, nesse caso, serve à legitimação da moral dominante, como afirma Barroco (2009, p. 62) Produção das aulas web

12 Esta moral vigente na sociedade com normas e costumes instituídos são responsáveis pela socialização dos indivíduos através da família, da escola, etc. Estes indivíduos assumem como naturais os comportamentos e valores que passam a constituir o código moral que orienta suas escolhas e influencia seus julgamentos de valor. Obviamente ele é livre para escolher outros valores, porém isto depende de conhecimento crítico capaz de desvelar esses mecanismos ideológicos. Todas as sociedades dispõem de normas de convivência, de regras que estabelecem critérios de valor e princípios que norteiam a vida social e a subordinação pode se dar nos mais diferentes graus, com maior ou menor possibilidades de escolhas e mobilidade social. Produção das aulas web

13 A ÉTICA e SUJEITOS ÉTICO POLÍTICOS Na sociedade atual em que a técnica e as ciências produziram desenvolvimentos notáveis, especialmente no último século, alguns autores apontam também para o fato de estarmos vivenciando uma crise ética. A competição em substituição à cooperação, a exigência de quantidade, legando a segundo plano a qualidade, muitas vezes tem sido a regra e não a exceção nas diferentes relações sociais em quer estamos inseridos. Estamos sob o véu da fragmentação, da superespecialização que nos dificulta ou mesmo nos impede de analisar o todo levando-nos ao isolamento. Produção das aulas web

14 As pessoas não podem passar umas sem as outras
As pessoas não podem passar umas sem as outras. E, é daí mesmo que segundo Oliveira (1991, p. 73) Aristóteles defende a tese de que o homem é um animal político por natureza. A família, célula básica da vida societária, nasce da reunião do homem com a mulher, com vistas à geração da espécie. Entretanto, ela é mais do que esta simples reunião de sexos opostos. Ela é o lugar onde o homem aprende as virtudes para desenvolver e experimentar a vida política. Para Aristóteles a ética é um saber prático devido, principalmente ao seu vínculo orgânico com a política e a vida pública. O homem é um ser político e racional, capaz de dominar seus instintos e deliberar racionalmente. Produção das aulas web

15 A capacidade ética do ser humano está exatamente na capacidade de controle das paixões e instintos, necessários às escolhas éticas. Porém, já vimos que este homem está inserido em um contexto histórico que determina suas escolhas. Logo, no contexto da sociedade de classes as possibilidades de objetivação ética se realizam de modo contraditório, afirmando e negando seu caráter livre, consciente, racional, social, universal. Em cada época, coexistem possibilidades de negação, com maior ou menor intensidade, e possibilidades, também com maior ou menor intensidade, de realização dos projetos ético-políticos. Produção das aulas web

16 A ética moderna busca um equacionamento entre a liberdade, por um lado e os interesses político-econômicos, por outro. A ética moderna vive a contradição de afirmar a liberdade e os valores universais em uma sociedade que vive sob a lógica dos interesses privados. Na sociedade capitalista, os conflitos ético-morais se tornam mais complexos visto que há uma fragmentação da moral que expressa a subdivisão dos valores nas várias atividades humanas, a moral sexual, a moral do trabalho, a moral dos negócios, contribuindo para a separação do indivíduo em papéis antagônicos, negando assim o caráter ontológico social da moral. Produção das aulas web

17 Mas, a atividade política, como práxis permite aos indivíduos saírem de sua singularidade, alcançando o humano-genérico, com os mesmos riscos de nelas serem reproduzidas as atitudes moralistas. Já vimos que projetar as ações com finalidades pré definidas é parte da práxis e uma manifestação da condição reflexiva do homem. Esta projeção é ética e política na medida em que sua objetivação supõe a política como espaço de luta entre projetos diferentes. Produção das aulas web


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