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Aristóteles Filosofia.

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Apresentação em tema: "Aristóteles Filosofia."— Transcrição da apresentação:

1 Aristóteles Filosofia

2 Retomando... Aristóteles investiga o dualismo platônico, mais especificamente: a relação entre o mundo sensível e o mundo inteligível. 2 relações possíveis: Vínculo interno: significa que se trata de um único mundo – Problema: como uma coisa pode ser ao mesmo tempo particular e universal Vínculo externo: significa que é necessário um terceiro elemento (externo aos dois mundos) para fazer a passagem entre o sensível e o inteligível – Problema: reductio ad infinitum Conclusão: Platão, segundo Aristóteles, não resolve a questão, e, ao duplicar o mundo, duplica o problema e não explica nem o mundo sensível, nem o inteligível, nem a ligação entre eles

3 Questão de Filosofia Primeira
Tarefa filosófica: dado problema causado pelo dualismo platônico, deve-se elaborar novos conceitos que expliquem o que é a realidade... ...sem utilizar a hipótese de um mundo de ideias duplicado que fundamente o conhecimento. Aristóteles busca elaborar um sistema de conhecimento abrangente e exaustivo, que abarque todos os campos da realidade e do saber. Filosofia: dentre os diversos tipos de conhecimentos (e os objetos aos quais esses se aplicam) a Filosofia é o saber mais elevado de todos, pois: investiga ‘o ser enquanto sendo’, ou o ente na medida em que ele é; é o saber desinteressado que busca apenas conhecer o porquê das coisas – sem interesse em sua aplicação prática ou produtiva. Conhecimento das causas ou princípios (arché) das coisas.

4 Questão de Filosofia Primeira
Ao buscar prescindir de um mundo de ideias, Aristóteles afirma que a realidade é composta de um único mundo: o mundo sensível. Mundo sensível: composto de substâncias estritamente individuais, sensíveis e concretas – nenhuma substância é idêntica a outras substâncias.

5 Questão de Filosofia Primeira
O estudo do ‘ser enquanto sendo’ envolve um problema: ‘ser’ se diz de várias maneiras... Dizemos que ‘Pedro é/existe’, e que ‘o cabelo castanho de Pedro é/existe’. ‘Pedro’ é ou existe de um modo essencialmente diferente pelo qual o ‘cabelo castanho’ é/existe... ‘Cabelo castanho’ existe enquanto qualifica, é uma propriedade de ‘Pedro’; já ‘Pedro’ é/existe independentemente de qualquer outra coisa. ‘Pedro’ existe por si mesmo; ‘cabelo castanho’ e ‘castanho’ existem em ‘Pedro’. Pedro = substância (existe por si mesmo – sentido primário da palavra ‘ser’); ‘Cabelo castanho’/‘castanho’: acidentes (existem em outro ser – sentido secundário ou ‘relativo a...’ de ‘ser’).

6 A Substância É o indivíduo concreto, sensível, único e independente de tudo mais – nenhum humano é igual aos demais, nenhum floco de neve é idêntico aos outros... É aquilo que “nem está em uma coisa, nem é dito de uma coisa” (Metafísica, 2a10) Duas análises sobre a substância: na relação de predicação e na relação de mudança. Essa dupla análise causa uma série de dificuldades e interpretações distintas pelos especialistas... Então daremos aqui uma versão simplificada.

7 A Substância Substância = hypokeimênon: o substrato ou o subjacente, aquilo que subjaz a toda mudança (permanece o mesmo). As substâncias individuais não são estáticas ou imutáveis, mas são passíveis de receberem certas modificações que não alteram sua essência. Tais modificações são chamadas de acidentes, os quais dependem da substância para existirem. Assim, o indivíduo ‘Pedro’ é uma substância, cuja essência é ser humano, ou ser racional. Dentre seus acidentes podemos encontrar: o ‘estar sentado’ ou ‘caminhando’; o ‘ter ‘olhos azuis’ ou castanhos’, o ‘namorar Paula’ ou ‘Júlia’, e assim por diante...

8 A Substância Substância = composto de forma + matéria
Matéria: é aquilo que permite um indivíduo ser separado dos demais; Forma: é a maneira pela qual a matéria se organiza. Exemplo: a matéria das árvores é madeira, enquanto que a forma pode ser ‘castanheiro’, ‘pinheiro’, ‘araucária’... Nem a matéria, nem a forma existem independentemente entre si: só no pensamento podemos separá-las! Exemplo: um carpinteiro tem a ideia da mesa (forma) em sua mente antes de transformar a madeira (matéria) na substância ‘mesa’.

9 A Forma e a Realidade Assim, separamos a matéria da forma em nossas mentes para que possamos melhor conhecer a realidade a nossa volta: abstraímos as qualidades particulares ou acidentais dos entes para que possamos melhor compreender as formas, ou as essências que compõem os entes... Mas essa forma não existe separada em um mundo duplicado de formas: essas formas só existem na relação com as matérias, formando assim o mundo sensível de entes particulares.

10 Polissemia da palavra ‘ser’
“O ser se diz de várias formas”: como Essência e Acidente; como Ato e Potência; como Necessidade e Contingência. Como Essência (aquilo que faz uma coisa ser aquilo que ela é) e Acidente (qualidades ou características particulares que não são essenciais). É da essência do triângulo ter quatro lados; é acidental que ele seja equilátero ou isósceles, vermelho ou amarelo...

11 Polissemia da palavra ‘ser’
Como Ato e Potência: se refere à mudança que uma substância pode ter. Ato: aquilo que uma substância é atualmente Potência: aquilo que uma substância pode vir-a-ser. Exemplo: ‘João’ é criança em ato, homem em potência; uma árvore é cadeira em potência... Nem todas as potencialidades de uma substância vão se atualizar (é possível que João morra aos 8 anos...)

12 Polissemia da palavra ‘ser’
Como Necessidade e Contingência: análoga àquela entre essência e acidente. Necessidade se refere à essência de um ente (aquilo sem o qual um ente deixa de ser aquilo que ele é); Contingência se refere àquilo que um ente é de maneira não essencial. Exemplo: é necessário que João seja menino, mas é contingente que ele seja estudante, pedinte, assistente de mágico...

13 As Quatro Causas Na medida em que a Filosofia também é a investigação a respeito das causas ou princípios das coisas, Aristóteles concebe quatro causas para explicar o porquê das coisas ou dos entes. Essas causas não existem separadas umas das outras, mas confluem para a produção de algo. Causas: formal. material, eficiente, final.

14 As Quatro Causas Causa Formal: é a essência de algo (aquilo que faz um ente ser o que ele é) – ‘o que é tal ente?’ Causa Material: a matéria que compõe um ente – ‘do que é feito tal ente?’ Causa Eficiente: o agente transformador/criador do ente – ‘o que/quem fez isso acontecer?’ Causa Final: é a finalidade, o propósito ou motivo pelo qual algo foi criado – ‘com que finalidade tal coisa foi feita?’ Exemplo: Michelangelo, ao criar o seu Davi, tinha em sua mente a forma da escultura; arranjou um bloco de mármore; aplicou a forma na matéria; com a finalidade de criar uma obra de arte.


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