Doenças exantemáticas

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Apresentação em tema: "Doenças exantemáticas"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças exantemáticas
Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília Gabriela Basto Coordenação: Carmen Livia Brasília, 2 de junho de 2016 Internato em Pediatria – 6a Série

2 Introdução Grupos de condições caracterizadas pelo surgimento agudo de exantemas Infecciosa, reumatológica, medicamentosa..

3 Doenças exantemáticas
Primeira doença Sarampo Segunda doença Escarlatina Terceira doença Rubéola Quarta doença Doença de Filatov-Dukes Quinta doença Eritema infeccioso Sexta doença Exantema súbito

4 Sarampo

5 Sarampo Vírus do sarampo Transmissão
Gênero: Mobilivírus Família: Paramyxoviridae Transmissão Contato com secreções nasofaríngeas ou aerossol Transmissível de 3 dias antes até 4-6 dias após o início do exantema Sarampo é uma doença altamente contagiosa. Que já foi a principal causa de morte em crianças menores de 5 anos. Vírus de RNA

6 Sarampo Período de incubação: 8-12 dias Fase prodrômica
Não existem manifestações clínicas Fase prodrômica Coriza e tosse Células gigantes de Warthin-Finkeldey Fase exantemática Exantema Coriza e tosse são os mais clássicos Células gigantes: fusão das células infectadas surgindo multinucleadas. PATOGNOMÔNICAS

7 Sarampo Clínica fase prodrômica Febre Conjuntivite Tosse
Manchas de koplik Elevação progressiva com pico no início do exantema Conjuntivite não purulenta, intensa associada a fotofobia Tosse intensa e muito característica. Último sintoma a desaparecer

8 Enantema patognomônico: surgem entre 1 e 4 dias antes do exantema
Enantema patognomônico: surgem entre 1 e 4 dias antes do exantema...pequenas manchas branco azuladas com 1mm de diâmetro e halo eritematoso. São identificadas na mucosa jugal, na altura dos pré-molares.

9 Sarampo Clínica fase exantemática
Lesões maculopapulares eritematosas com áreas de pele sã Exantema mobiliforme Progressão craniocaudal lenta que começa na fonte, retroauricular e nuca Ocorre descamação furfurácea

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12 Sarampo Complicações: Pneumonia Otite média aguda
Principal causa de morte Otite média aguda É a complicação bacteriana mais comum do sarampo Diarreia, vômitos, apendicite, convulsões, encefalite, miocardite...

13 Sarampo Tratamento: Não existe tratamento específico Vitamina A
Internação hospitalar em casos graves Vitamina A Diminui morbimortalidade Prevenção: Pré exposição: 12 e 15 meses Pós exposição Vacinação de bloqueio até 72h Imunoglobulinas até 6 dias Vitamina A diminui morbimortalidade. Administrada em todaS AS crianças Vacina está no calendário vacinal básico. Vírus vivo atenuado Bloqueio- 6m até 39 anos. Imunoglobulina: contactante intradomiciliar susceptíveis menores de 6m, gestantes e imunocomprometidos.

14 Rubéola

15 Rubéola Vírus da rubéola Transmissão
Gênero: Rubivírus Família: Togaviridae Transmissão Contato com secreções nasofaríngeas dos infectados Transmissível de 5 dias antes até 6 dias após o início do exantema Sarampo é uma doença com evolução benigna. “sarampinho” Vírus de RNA

16 Rubéola Clínica fase prodrômica Mais comuns em adolescentes e adultos
Costuma estar ausente em crianças Sintomas inespecíficos Febre baixa, conjuntivite, dor de garganta, cefaleia.. Linfadenomegalia Suboccipital Retroauricular Cervical posterior

17 Rubéola Clínica fase exantemática
Lesões maculopapulares róseo (rubeoliforme) Início em face e pescoço e disseminação rápida para tronco e extremidades Duração máxima de 3 dias Ausência de descamação Manchas de Forchheimer Manchas de forcheimer: não são patognomônicas, mas bastante características. Lesões puntiformes rosadas no palato mole identificadas quando o exantema surge.

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20 Rubéola Complicações: Artrite Trombocitopenia, Encefalite Tratamento:
Não existe tratamento específico Imunoglobulina e corticoides para trombocitopenia Prevenção: Pré exposição: 12 e 15 meses Pós exposição Vacinação de bloqueio até 72h Vírus vivo atenuado. Gestante não deve tomar vacina e se entrar em contato deve ser avaliada por sorologia Esperar 30d para engravidar

21 Eritema infeccioso

22 Eritema infeccioso Parbovírus B19 Transmissão
Gênero: Erythrovirus Família: Parvoviridae Transmissão Contato com gotículas de saliva e secreções nasofaríngeas Pode ser transmitido por hemoderivados Durante o exantema o paciente NÃO elimina mais o vírus

23 Eritema infeccioso Evolução com padrão bifásico Febre
Calafrios Exantema, Cefaléia Artralgia mialgia

24 Eritema infeccioso Clínica fase exantemática
Exantema que evolui em 3 fases 1° fase: eritema malar bilateral, com aspecto de “face esbofeteada” ou “asa de borboleta” 2° fase: lesões maculopapulares eritematosas que sofrem clareamento central, adquirindo aspecto redilhado 3° fase: exantema recidiva quando paciente expõe ao sol, calor, estresse e exercício. 2° fase: tronco e extremidades proximais, principalmente nas superfícies extensoras. Poupando a região palmoplantar.

25 Eritema infeccioso Clínica fase exantemática
Exantema que evolui em 3 fases 1° fase: eritema malar bilateral, com aspecto de “face esbofeteada” ou “asa de borboleta” 2° fase: lesões maculopapulares eritematosas que sofrem clareamento central, adquirindo aspecto redilhado 3° fase: exantema recidiva quando paciente expõe ao sol, calor, estresse e exercício. 2° fase: tronco e extremidades proximais, principalmente nas superfícies extensoras. Poupando a região palmoplantar.

26 Eritema infeccioso Clínica fase exantemática
Exantema que evolui em 3 fases 1° fase: eritema malar bilateral, com aspecto de “face esbofeteada” ou “asa de borboleta” 2° fase: lesões maculopapulares eritematosas que sofrem clareamento central, adquirindo aspecto redilhado 3° fase: exantema recidiva quando paciente expõe ao sol, calor, estresse e exercício. 2° fase: tronco e extremidades proximais, principalmente nas superfícies extensoras. Poupando a região palmoplantar.

27 Eritema infeccioso Clínica fase exantemática
Exantema que evolui em 3 fases 1° fase: eritema malar bilateral, com aspecto de “face esbofeteada” ou “asa de borboleta” 2° fase: lesões maculopapulares eritematosas que sofrem clareamento central, adquirindo aspecto redilhado 3° fase: exantema recidiva quando paciente expõe ao sol, calor, estresse e exercício. 2° fase: tronco e extremidades proximais, principalmente nas superfícies extensoras. Poupando a região palmoplantar.

28 Eritema infeccioso Clínica fase exantemática
Exantema que evolui em 3 fases 1° fase: eritema malar bilateral, com aspecto de “face esbofeteada” ou “asa de borboleta” 2° fase: lesões maculopapulares eritematosas que sofrem clareamento central, adquirindo aspecto redilhado 3° fase: exantema recidiva quando paciente expõe ao sol, calor, estresse e exercício. 2° fase: tronco e extremidades proximais, principalmente nas superfícies extensoras. Poupando a região palmoplantar.

29 Eritema infeccioso Tratamento: Não existe tratamento específico
Prevenção: Não existem medidas específicas Lembrar que crianças com exantema não precisam ficar isoladas Infecção leva a imunidade duradoura

30 Exantema súbito

31 Exantema súbito Herpesvírus humano 6 ou 7 Transmissão
Gênero: Roseoovirus Família: Herpesviridae Transmissão Contato com gotículas de saliva do hospedeiro saudável Acomete lactentes (até dois anos com pico entre 6-9m)

32 Exantema Súbito Clínica fase prodrômica Febre alta
que desaparece em crise após 72h Sintomas inespecíficos Irritabilidade, hiperemia faríngea, rinorréia, sintomas gastrointestinais...

33 Exantema Súbito Clínica fase exantemática
Exantema surge algumas horas após o desaparecimento da febre Lesões maculopapulares róseo Início em tronco e disseminação centrífuga Desaparece de horas até 3 dias Ausência de descamação

34 Exantema Súbito Complicações: Convulsão Tratamento:
Não existe tratamento específico Uso de antipirético para febre

35 Varicela

36 Varicela Vírus varicela-zóster Transmissão
Família: herpesviridae Transmissão Contato com secreções orofaríngeas ou no fuido das lesões por aerossol e contato direto Transmissível de 2 dias antes até do exantema até todas as lesões formarem crosta

37 Varicela Doença comum na infância e costuma ter caráter benigno
Período de incubação: dias Não existem manifestações clínicas Clínica da fase prodrômica Crianças não costumam apresentar pródromos Adultos podem apresentar febre, mal estar, anorexia...

38 Varicela Clínica fase exantemática
Lesão inicial é uma mácula eritematosa e pruriginosa  pápula  vesícula de conteúdo cristalino  pústula  crosta Lesões iniciais em couro cabeludo, face e tronco Disseminação centrífuga Desaparecem deixando áreas de hipo ou hiperpigmentação EXANTEMA POLIMÓRFICO E PRURIGINOSO

39 Varicela Clínica fase exantemática
Lesão inicial é uma mácula eritematosa e pruriginosa  pápula  vesícula de conteúdo cristalino  pústula  crosta Lesões iniciais em couro cabeludo, face e tronco Disseminação centrífuga Desaparecem deixando áreas de hipo ou hiperpigmentação EXANTEMA POLIMÓRFICO E PRURIGINOSO

40 Varicela Complicações: Infecção bacteriana cutânea
Pneumonia, complicações do SNC, hepatite leve... Tratamento: Existe tratamento específico Aciclovir oral >12 anos não gestante >12 meses com doença cutânea ou pulmonar crônica Uso crônico de salicilatos Segundo caso em um mesmo domicílio Uso de corticoide sistêmico em dose não imunossupressora e por tempo curto; ou uso de corticoide inalatório Aciclovir capaz de mudar o curso da doença Tto oral: deve seriniciado ainda nas primeiras 24h. Iniciar após 72h tem beneficio clínico questionável

41 Varicela Tratamento: Existe tratamento específico Prevenção:
Aciclovir intravenoso Doença grave ou progressiva imunossupressão RN com vacicela neonatal por exposição perinatal Prevenção: Pré exposição: vacina Pós exposição Vacinação de bloqueio até 5 dias Imunoglobulina (IGHAVZ) até 96 horas Tto IVl: deve ser iniciado o mais rápido possível, pois nesses casos pode evoluir para óbito. Pode-se utilizar mesmo após 72h Vacina de vírus vivo atenuado Bloqueio: apenas para casos de controle de surto hospitalar (>9m)

42 Escarlatina

43 Escarlatina Estreptococos beta-hemolítico do grupo A
Mais frequente entre 5-15 anos Transmissão Pelo contato com gotículas de saliva ou secreção nasal da pessoa infectada Clínica fase prodrômica Odinofagia e febre, ausência de tosse Faringe hiperemiada, amigdalas aumentadas e cobertas por exsudato amarelado Bacteria

44 Escarlatina Clínica fase exantemática
Surge 24-48h após o início dos sintomas Numerosas lesões papulares puntiformes eritematosas Sofrem clareamento a digitopressão Pele áspera Sinal de pastia Sinal de filatov

45 Escarlatina Clínica fase exantemática
Surge 24-48h após o início dos sintomas Numerosas lesões papulares puntiformes eritematosas Sofrem clareamento a digitopressão Pele áspera Sinal de pastia Sinal de filatov

46 Escarlatina Clínica fase exantemática
Surge 24-48h após o início dos sintomas Numerosas lesões papulares puntiformes eritematosas Sofrem clareamento a digitopressão Pele áspera Sinal de pastia Sinal de filatov

47 Escarlatina Clínica fase exantemática
Exantema desaparece após 3-4 dias Descamação fina Começa na face e dura até semanas Língua em morando branco  língua em framboesa

48 Escarlatina Clínica fase exantemática
Exantema desaparece após 3-4 dias Descamação fina Começa na face e dura até semanas Língua em morando branco  língua em framboesa

49 Escarlatina Clínica fase exantemática
Exantema desaparece após 3-4 dias Descamação fina Começa na face e dura até semanas Língua em morando branco  língua em framboesa

50 Escarlatina Tratamento: Objetivos Penicilina
Encurtar a duração da doença Reduzir a transmissão Reduzir o risco de complicações supurativas Prevenir a febre reumática Penicilina Para os alérgicos cefalosporinas Cefalexina, clindamicina eritromicina e azitromicina

51 Doença de Kawasaki

52 Doença de Kawasaki Doença reumatológica
Doença febril aguda associada a uma vasculite com predileção pelas artérias coronárias Mais frequente em crianças asiáticas, entre 2-3 anos Maior suscetibilidade no sexo masculino

53 Doença de Kawasaki Fase aguda( 1-2 semanas)
Miocardite Fase subaguda( 2-4 semanas) Aneurismas Fase de convalescença( 6-8 semanas)

54 Doença de Kawasaki Clínica fase aguda Febre Clínica fase exantemática
Pelo menos 5 dias Clínica fase exantemática Surge 24-48h após o início dos sintomas Numerosas lesões papulares puntiformes eritematosas Sofrem clareamento a digitopressão Pele áspera Sinal de pastia Sinal de filatov

55 Doença de Kawasaki Fase aguda Febre Congestão oculares
Pelo menos 5 dias Congestão oculares Conjuntivite bilateral sem exudato Alterações nos lábios e cavidade oral Eritema, fissuras, língua em framboesa Hiperemia difusa da mucosa oral Linfadenopatia cervical Diâmetro >1,5cm, geralmente unilateral Exantema polimórfico Mais percebido na região de tronco e inguinal Alterações nas extremidades Eritema na região palmoplantar Edema das mãos e pés

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57 Doença de Kawasaki Complicações: Miocardite na fase aguda
Aneurismas coronarianos Sempre deve-se solicitar um ecocardiograma Tratamento: Objetivos Diminuir a incidência da formação de aneurismas coronarianos Imunoglobulinas IV AAS Anti-inflamatórios Corticoides ?? iniciada durante a fase febril da doença, até o 10º dia da doença.

58 Bibliografia Infectologia Pediátrica. Calil K. Farhat et al. 2ª edição. Ed. Atheneu; 1999. Fundação Nacional da Saúde/Ministério da Saúde. Sarampo e Rubéola - Treinamento Básico de Vigilância Epidemiológica, 2001. American Academy of Pediatrics. Pickering LK. Red Bood: Report of the Comittee on Infectious Diseases. 25th ed. Elk Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics; 2000. Organización Panamericana de la Salud. Benenson, AS. Manual para el Control de Enfermedades Transmisibles. 16a ed. Washington, DC: OPS; Current Pediatric Diagnosis and Treatment. Hay WW et al. 12th ed. Appleton & Lange; 1995


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