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PublicouDaniela Affonso Corte-Real Alterado mais de 5 anos atrás
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Grupo: Elisa Carvalho Raíssa Iglesias Thais Piazza
Professor Enrico Colosimo Belo Horizonte
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Uma das primeiras indicações para o uso do PET foi no estadiamento do câncer de pulmão;
Vantagem principal é maior acurácia no tamanho do tumor (T) e na extensão do acometimento dos linfonodos (N); Melhora na acurácia diagnóstica se reflete em melhora do manejo??? Sabemos que o estadiamento correto ajuda a determinar o tratamento correto, e isso é essencial para o prognóstico; O estudo espera avaliar a influência clínica do estadiamento pré operatório com PET-CT.
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Pacientes entre anos, com câncer de pulmão confirmado, ou altamente suspeito, considerados operáveis após estadiamento convencional; Intervenção: PET-CT seguido de procedimento invasivo Controle: estadiamento convencional (TC tórax, abd superior e broncoscopia) seguido de procedimento invasivo Outcome: toracotomias fúteis (frequência) foi o desfecho primário. Logo o objetivo do estudo foi: Avaliar a influência clínica do estadiamento pré-operatório em pacientes com câncer de pulmão com PET-CT.
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Estudo clínico Recrutamento: pacientes com câncer de Pulmão de 3 departamentos de Pneumologia de Copenhagen, entre janeiro de 2002 até fevereiro de 2007; Randomizado: (1:1), realizada centralmente com o uso de um design de bloco permutado*, estratificado de acordo com sexo e centro de recrutamento; Ética em pesquisa; Ausência de financiamento.
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Se não houvesse consenso, então, SUV acima de 2,5= malignidade;
Análise do PET-CT: Realizada em conjunto por radiologista e especialista em medicina nuclear, até consenso entre eles; Se não houvesse consenso, então, SUV acima de 2,5= malignidade; Naqueles pacientes com indicação de cirurgia: Consenso entre pneumologista e cirurgião torácico sobre o estadiamento (TNM) EC I até IIB=cirurgia EC IIIa até IV=QT+-RT
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Lesão pulmonar benigna;
LN mediastinal positivo (E IIIa N2); EC IIIB ou IV; T3 ou T4 irressecável; Recidiva da doença ou morte por qualquer causa em até 1 ano após randomização
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Hipótese alternativa: observar diferença de 15% no número de toracotomias fúteis entre PET-CT e estadiamento convencional; Erro tipo I 5% (bicaudal) Erro tipo II 10% (bicaudal) N estimado 215 pacientes para cada grupo Estudo foi interrompido com 189 pacientes (baixa velocidade de recrutamento);
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Número total de toracotomias e número de toracotomias fúteis em cada grupo foi comparado usando teste q quadrado com p 0,05; Características clínicas na randomização comparadas usando teste t para variáveis contínuas e Q quadrado ou teste de Fisher para variáveis categóricas; Dados de sobrevida: log-rank Análise: softwares SPSS e StatXact.
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ESTADIAMENTO CONVENCIONAL
TORACOTOMIA INDICADA p 0,004 CONTRAINDICADA TOTAL PACIENTES PET-CT 60 (61%) 38 (39%) 98 ESTADIAMENTO CONVENCIONAL 73 (80%) 18 (20%) 91
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ESTADIAMENTO CONVENCIONAL
TORACOTOMIA FÚTIL p 0,05 NÃO FÚTIL TOTAL TORACOTOMIAS PET-CT 21 (35%) 39 (40%) 60 ESTADIAMENTO CONVENCIONAL 38 (52%) 35 (38%) 73 No total (ITT): 21 de 98 pacientes no grupo PET-CT (21%) 38 de 91 pacientes no grupo estadiamento convencional (42%) Para cada 5 PET-CT uma toracotomia fútil é evitada.
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Acurácia e sensibilidade dos métodos em predizer ressecabilidade pode ser calculada, assumindo que especificidade é 100%; Especificidade: nenhum paciente com doença irressecável após os exames será submetido à cirurgia; SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE ACURÁCIA PET-CT 64% (95% CI , 52 a 75) 100% 79% (95%CI, 69 a 86) ESTADIAMENTO CONVENCIONAL 32% (95% CI, 21 a 45) 60% (95% CI, 50 a 70)
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ESTADIAMENTO CONVENCIONAL
Follow-up médio nos dois grupos 27 meses; Não houve diferença estatisticamente significativa em sobrevida entre os dois grupos; SOBREVIDA MEDIANA p 0,29 PET-CT 31 MESES ESTADIAMENTO CONVENCIONAL 49 MESES
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Estudo foi encerrado prematuramente devido à dificuldades no recrutamento;
Achados confirmam que PET-CT melhora o estadiamento pré operatório no câncer de pulmão; PET-CT reduz número de toracotomias fúteis; PET-CT não tem efeito (nem negativo nem positivo) na sobrevida global.
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