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PublicouVítor Barca Alterado mais de 10 anos atrás
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Cartilha da daNatureza Cartilha da Natureza A cangalha
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Nos círculos de serviço, Toda a gente que trabalha Nem sempre sabe entender A nobreza da cangalha. Nos círculos de serviço, Toda a gente que trabalha Nem sempre sabe entender A nobreza da cangalha.
4
Não fosse ela, entretanto, Que atende, promete e faz, E talvez o campo inteiro Viveria estranho à paz. Não fosse ela, entretanto, Que atende, promete e faz, E talvez o campo inteiro Viveria estranho à paz.
5
Convenhamos na prudência Que vem do rifão de antanho – Basta, às vezes, uma ovelha Para perder o rebanho. Convenhamos na prudência Que vem do rifão de antanho – Basta, às vezes, uma ovelha Para perder o rebanho.
6
O muar deseducado, Que a força brutal anime, Nunca perde ensejo ao coice E está sempre pronto ao crime. O muar deseducado, Que a força brutal anime, Nunca perde ensejo ao coice E está sempre pronto ao crime.
7
Viveu ao léu, ameaçando A golpes de grosseria; Aparentando brandura, Transborda selvageria. Viveu ao léu, ameaçando A golpes de grosseria; Aparentando brandura, Transborda selvageria.
8
Transforma-se, comumente, No animal rude e vilão, Que se esquiva do trabalho, Por preguiçoso e ladrão. Transforma-se, comumente, No animal rude e vilão, Que se esquiva do trabalho, Por preguiçoso e ladrão.
9
Todavia, chega o instante Em que a cangalha, bondosa, Comparece orientando, Honesta, laboriosa. Todavia, chega o instante Em que a cangalha, bondosa, Comparece orientando, Honesta, laboriosa.
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Ligada por laço forte Ao amigo da indolência, Dá-lhe os bens da utilidade Em luzes de experiência. Ligada por laço forte Ao amigo da indolência, Dá-lhe os bens da utilidade Em luzes de experiência.
11
Perguntemos a nós mesmos, Notando-a, modesta e bela, Quais os homens deste mundo Que podem viver sem ela. Perguntemos a nós mesmos, Notando-a, modesta e bela, Quais os homens deste mundo Que podem viver sem ela.
12
O dever, como a cangalha, Que tanta grandeza encerra, E a balança de equilíbrio Nas vidas de toda a Terra. O dever, como a cangalha, Que tanta grandeza encerra, E a balança de equilíbrio Nas vidas de toda a Terra.
13
Francisco Cândido Xavier (psicografia) Casimiro Cunha (espírito)
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