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MICOBACTÉRIAS Profª. Karina Ponsoni Corbi.

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1 MICOBACTÉRIAS Profª. Karina Ponsoni Corbi

2 MICOBACTÉRIAS 1. Morfologia e Identificação 2. Estrutura antigênica
3. Patogenia 4. Patologia 5. Infecção Primária e Reativação 6. Imunidade 7. Diagnóstico 8. Epidemiologia, Prevenção e Controle

3 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 1.1.Microorganismos típicos
1. Morfologia e Identificação 1.1.Microorganismos típicos Nos tecidos apresentam-se na forma de bastonetes retos e finos. Em meios artificiais, são observados formas cocóides e filamentosas, com morfologia variada. São bactérias álcool-ácido-resistentes.

4 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 1. Morfologia e Identificação
1.2.Cultura Existem três formulações gerais para cultivo das micobactérias, tanto seletivos como não seletivos. Meios sólidos semi-sintéticos ( Middlebrook 7H10 e 7H11) São meios de cultura que contêm sais, vitaminas, albumina, catalase, glicerol...

5 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
Meios sólidos semi-sintéticos ( Middlebrook 7H10 e 7H11) Necessitam de grandes inóculos, por isso são meios menos sensíveis. São utilizados para observar a morfologia das colônias e para teste de sensibilidade. Meios com ovo ( Löwenstein-Jensen) Contêm sais definidos, glicerol e substâncias orgânicas complexas. Os pequenos inóculos crescem nesses meios de cultura em 3-6 semanas.

6 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
Meios líquidos ( Middlebrook 7H9 E 7H12) Crescem em agregados ou massas devido ao caráter hidrofóbico da superfície celular. Propiciam a proliferação de pequenos inóculos. Quando adicionados Tweens ( ésteres hidrossolúveis de ácidos graxos) a superfície das culturas umedecem, permitindo crescimento disperso em meios líquidos. Crescimento é mais rápido do que em meios de cultura complexos. BACTEC : o meio 7H12 + antibióticos + suplementos + ácido 14C-palmítico.Cultura positiva em média com 2 semanas.

7 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
1.3.Características de crescimento São aeróbios obrigatórios. Obtêm energia a partir da oxidação de compostos de carbono. O aumento da tensão de CO2 intensifica o crescimento. O tempo de duplicação dos bacilos é cerca de 18 h.

8 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
1.4.Reação a agentes físicos e químicos São mais resistentes a agentes químicos de que outras bactérias. Os corantes e os agentes anti-bacterianos não inibem o crescimento dos bacilos da tuberculose. Os bacilos são resistentes ao ressecamento e sobrevivem por longos períodos em escarro seco.

9 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
2. Estrutura antigênica (localizada na parede celular) 2.1.Lipídios São ricas em lipídios com ácidos micólicos, ceras e fosfatídios. Os lipídios estão ligados a proteínas e polissacarídios e são responsáveis pela álcool-ácido-resistência. Os ácidos micólicos podem promover a formação de granuloma. Os fosfolipídios induzem necrose caseosa.

10 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 2. Estrutura antigênica
2.2.Proteínas Estimulam a reação tuberculínica. Induzem a formação de anticorpos. 2.3.Polissacarídeos Papel na patogenia incerto. Podem induzir hipersensibilidade do tipo imediata

11 Vias aéreas superiores infecção respiratória vários órgãos
MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 3. Patogenia Perdigotos Vias aéreas superiores alvéolos infecção respiratória vários órgãos inalação disseminação

12 Resistência e hipersensibilidade do hospedeiro
MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 4. Patologia A produção e o desenvolvimento de lesões e a sua cicatrização ou progressão são determinados por: Número de micobactérias no inóculo e sua multiplicação X Resistência e hipersensibilidade do hospedeiro

13 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 4. Patologia
4.1.Principais lesões Tipo exsudativo Reação inflamatória aguda com edema, leucócitos polimorfonucleares e, posteriormente, monócitos ao redor dos bacilos A lesão é observada principalmente no pulmão e se assemelha a pneumonia bacteriana. Pode cicatrizar por resolução, onde o exsudato é absorvido

14 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 4. Patologia
4.1.Principais lesões Tipo exsudativo Pode resultar em necrose maciça do tecido. Pode evoluir para o tipo produtivo de lesão. O teste tuberculínico torna-se positivo nesta fase.

15 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 4. Patologia
4.1.Principais lesões Tipo produtivo Consiste no granuloma crônico com três zonas. Uma área central de células gigantes multinucleadas contendo bacilos. Uma zona média de células epitelióides Zona periférica de fibroblastos, linfócitos e monócitos

16 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 4. Patologia
4.1.Principais lesões Tipo produtivo Formação do tubérculo ( desenvolvimento do tecido fibroso periférico com áreas central de necrose caseosa) O tubérculo pode sofrer ruptura num brônquio, esvaziar seu conteúdo e formar uma cavidade. Pode cicatrizar por fibrose ou calcificação.

17 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 4. Patologia
4.2.Disseminação dos microorganismo Os bacilos da tuberculose propagam-se por extensão direta, através dos vasos linfáticos, da corrente sanguínea e através dos brônquios e trato gastrointestinal. Na primo-infecção os bacilos se propagam a partir dos linfáticos para os linfonodos regionais.

18 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 4. Patologia
4.3.Local de crescimento intracelular Os bacilos residem principalmente no interior dos monócitos, células reticulo-endoteliais e células gigantes. A localização intracelular é uma característica que dificulta a quimioterapia e favorece a persistência dos micróbios .

19 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis

20 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
5.Infecção Primária e Reativação 5.1.Infecção Primária Na infecção primária surge uma lesão exsudativa aguda que se propaga por vasos linfáticos e os linfonodos regionais. A lesão exsudativa quase sempre cicatriza O linfonodo sofre caseificação maciça, que geralmente se calcifica. O teste tuberculínico torna-se positivo.

21 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
5.Infecção Primária e Reativação 5.2.Reativação A reativação é produzida por bacilos que sobreviveram a infecção primária. É caracterizada por lesões teciduais crônicas , formação de tubérculos, caseificação e fibrose. Os linfonodos regionais são pouco afetados, e não ocorre caseificação.

22 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
5.Infecção Primária e Reativação 5.2.Reativação A reativação começa no ápice do pulmão devido a maior tensão de oxigênio. As diferenças entre a infecção primária e a reativação são atribuídas à resistência e hipersensibilidade induzida pela primo-infecção.

23 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 6.Imunidade
Na primo-infecção ocorre desenvolvimento de imunidade celular com a capacidade dos fagócitos mononucleares de limitar a multiplicação e até destrui-los. Durante a infecção primaria são produzidos vários anticorpos. O hospedeiro adquire hipersensibilidade aos bacilos com o aparecimento de uma reação positiva à tuberculina.

24 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 6.Imunidade
Teste tuberculínico A tuberculina é um infiltrado concentrado de caldo, em que os bacilos cresceram durante seis semanas, com a obtenção de um derivado protéico purificado (PPD) A dose recomendada é de 0,1ml por via subcutânea. Indivíduos sem contato prévio com micobactérias não apresentarão reação ao PPD .

25 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 6.Imunidade
Teste tuberculínico Indivíduos que já tiveram infecção primária desenvolvem endurecimento, edema e eritema em 24-48horas. Nas reações intensas, podem surgir necrose central. A reação é considerada positiva quando ocorre endurecimento de 10mm ou mais de diâmetro. O PPD torna-se positivo nas 4-6 semanas após a infecção ou a BCG.

26 MICOBACTÉRIAS Teste tuberculínico (PPD)

27 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 7. Diagnóstico
7.1.Amostras: Escarro fresco, urina, lavado gástrico, LCR, líquido pleural... 7.2.Descontaminação e concentração das amostras Deve-se descontaminar amostras de locais não estéreis com N-acetil-L-cisteína, NaOH, tampões até a centrifugação.

28 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 7. Diagnóstico 7.3.Esfregaços
Utiliza-se a coloração de Zielh-Neelsen Não se recomenda colorações de urina e lavado gástrico devido a possível presença de micobactérias saprófitas.

29 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis Coloração de Zielh-Neelsen

30 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 7. Diagnóstico
7.4.Cultura, identificação e teste de sensibilidade A cultura em caldo seletivo constitui o método mais sensível e com resultados mais rápidos. Em paralelo às culturas em caldo devem-se semear em meios sólidos seletivos(Löwestein-Jensen associado a antibióticos). A incubação é realizada a 37°C em 5-10% de CO2, por um período de até 8 semanas.

31 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 7. Diagnóstico
7.4.Cultura, identificação e teste de sensibilidade Quando a amostra tiver uma coloração de Zielh-Neelsen positiva e a cultura for negativa deve-se suspeitar de micobactérias atípicas. É importante caracterizar e distinguir a espécie de M. tuberculosis das outras micobactérias. Os métodos convencionais de identificação incluem a observação da velocidade de crescimento, a morfologia das colônias, a pigmentação e os perfis bioquímicos.

32 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 7. Diagnóstico
7.5.Detecção do DNA, Sorologia e detecção dos antígenos A reação da polimerase em cadeia para detecção direta e rápida do M. tuberculose tem sensibilidade de 55-90% e especificidade de 99%. A sorologia e a detecção de antígenos são de menor sensibilidade e especificidade que os métodos rotineiros.

33 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
8.Epidemiologia, Prevenção e Controle A fonte mais importante de infecção é o ser humano, principalmente vias aéreas. O desenvolvimento de doença clínica após contato pode estar associado a um componente genético. O risco é influenciado pela idade, desnutrição, estado imunológico, por doenças concomitantes e por outros fatores de resistência do hospedeiro.

34 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
8.Epidemiologia, Prevenção e Controle O advento da infecção pelo HIV impulsionou o aumento na taxa de TUBERCULOSE à nível mundial. O tratamento imediato e eficaz dos pacientes com tuberculose ativa e o acompanhamento dos contactantes( busca de novos casos). Profilaxia para os indivíduos de grupos etários mais suscetíveis a complicações( crianças) e dos indivíduos tuberculino-positivos que usam agentes imunossupressores.

35 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis
8.Epidemiologia, Prevenção e Controle Resistência do hospedeiro por inanição, gastrectomia, supressão da imunidade celular por fármacos ou infecção. Imunização(BCG). A erradicação da tuberculose no gado bovino e a pasteurização do leite.

36 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium leprae São responsáveis pela Hanseníase.
1.Características Gerais São responsáveis pela Hanseníase. São álcool-ácido-resistentes. Não são cultivados em meios bacteriológicos artificiais. Se encontram isoladamente em feixes paralelos ou em massas globulares. São freqüentemente encontrados no interior das células endoteliais dos vasos sangüíneos e em células mononucleares. O tecido humano contém uma O-difenol-oxidase, enzima característica dos bacilos da lepra.

37 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium leprae O início é insidioso
2.Manifestações clínicas O início é insidioso As lesões afetam os tecidos mais frios do corpo: pele, nervos superficiais, nariz, faringe, laringe, olhos e testículos. As lesões cutâneas podem ocorrer na forma de máculas hipocrômicas e anestésicas; nódulos infiltrados, eritematosos, difusos ou distintos ou infiltração difusa da pele. Os distúrbios neurológicos se caracterizam por anestesias, neurite, parestesias, úlceras tróficas, reabsorção óssea e encurtamento dos dedos devido a infiltração e espessamento dos nervos.

38 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium leprae 3. Patogenia Hanseníase Lepromatosa
Tuberculóide Lesões cutâneas nodulares, acometimento simétrico dos nervos, BAAR abundantes, bacteremia contínua e teste cutâneo negativo, evolução maligna e progressiva Evolução benigna e não progressiva, lesões cutâneas maculares, BAAR em pequeno número, acometimento assimétrico dos nervos e teste cutâneo positivo.

39 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium leprae 4. Diagnóstico
4.1. Amostras: Raspado da pele ou mucosa nasal, biópsias de pele e linfa do lóbulo da orelha. 4.2.Bacterioscopia: Coloração de Ziehl-Neelsen 4.3.Cultura: M. leprae não cultivável. 4.4.Sorologia: Sem importância.

40 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium leprae
5. Epidemiologia, Prevenção e Controle Provável transmissão em crianças expostas a períodos prolongados a quantidade maciças de bacilos. Transmissão através de secreção nasal. Período de incubação de 2 a 10 anos e sem profilaxia.


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