A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Rede Ecológica – Rio de Janeiro

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Rede Ecológica – Rio de Janeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Rede Ecológica – Rio de Janeiro
Riscos e Segurança Alimentar e Nutricional: Normas sanitárias e os desafios de uma alternativa ecológica Grupo de Trabalho Slow Food Brasil Queijos Artesanais Rede Ecológica – Rio de Janeiro

2 Rede Ecológica - Compras Coletivas
Movimento social que visa a fomentar o consumo ético, solidário e ecológico Grupo de consumidores que realiza compras coletivas - modalidade de consumo proposta pela economia solidária e representam uma forma consciente de consumo.

3 Defende a biodiversidade e a diversidade alimentar.
Defende nosso direito ao prazer e a comida como cultura e sociabilidade Proteger o patrimônio das culturas alimentares que tornam este prazer possível Defende a biodiversidade e a diversidade alimentar. Promove o alimento local e sustentável 3 3

4 Segurança Alimentar e Nutricional
Riscos e Segurança Alimentar e Nutricional Regulação Sanitária e suas intersecções com Segurança Alimentar, Qualidade e Riscos dos Alimentos 4

5 Modos de vida e saberes ameaçados
Manifesto Internacional em Defesa dos Queijos de Leite Cru (não pasteurizado) Conclama os cidadãos do mundo a defenderem a tradição dos queijos de leite cru, ameaçados por “controles higiênicos globais” Modos de vida e saberes ameaçados Saúde e riqueza “microbiológica” dos queijos destruída por processos de esterilização excessiva Saúde humana será destruída pelo consumo de alimentos excessivamente esterilizados”: “sem desafios, nosso sistema imunológico irá falhar” 5

6 Segurança Alimentar e Nutricional (food security) x
Segurança Sanitária do Alimento (food safety) 6

7 1995 – com a criação da OMC o Codex Alimentarius passa a ser referência para controversias no mercado internacional Codex Alimentarius: Normas técnicas, procedimentos e práticas que estabelece parâmetros para qualidade sanitária e de segurança dos alimentos (food safety) Codex Alimentarius – se diz baseado em “aspectos puramente científicos” - para garantir que preocupações com saúde estejam acima de interesses econômicos –> No entanto, não é neutro. 7

8 Com o Codex e a OMC, as decisões sobre avaliação e gerenciamento dos riscos sanitários se deslocam para espaços internacionais, favorecendo os países mais ricos, com reflexos na soberania dos Estados-Nação. As legislações Nacionais são pressionadas a se “harmonizar” com a legislação internacional, adotando suas normas e padrões. No entanto, as normas sanitárias foram criadas para o modelo do Agronegócio e da grande indústria alimentar, onde tudo é padronizado (homogêneo, sem diversidade), monopolizado e em grande escala, desde as sementes até os supermercados: 8

9 Sementes – homogeinização, monopolização e transgenia
Agronegócio Sementes – homogeinização, monopolização e transgenia 9

10 Homogeinização: monocultura em grande escala
Agronegócio Homogeinização: monocultura em grande escala 10

11 Agronegócio Elevado uso de insumos químicos e agrotóxicos Pragas e doenças como problemas sanitários 11

12 Agronegócio Criação em grande escala, rações processadas, stress, maior uso de antibióticos, concentração de resíduos (esterco, etc) 12

13 Modelo Agroindustrial Grandes plantas, concentração de resíduos
13

14 Modelo Agroindustrial Homogeinização, grande escala e riscos de contaminação muito maiores
14

15 Modelo Agroindustrial ”Qualidade” como sinônimo de automação e esterilização (ausência de microorganismos) 15

16 Modelo Agroindustrial
Saberes especializados, padronização de processos e produtos 16

17 Modelo Agroindustrial
Transporte a grandes distâncias e em grande escala 17

18 Modelo Agroindustrial
Comercialização altamente centralizada nos grandes supermercados... 18

19 Modelo Agroindustrial
... padronizada e monopolizada, tempos longos de prateleira – uso de aditivos e conservantes 19

20 Qualidade dos Alimentos e Riscos
na Legislação Sanitária -> Construídos para o Modelo Agroindustrial de grande escala Não são neutros: se constituem com base em parâmetros e valores industriais, sofrem influência de fortes interesses da indústria química e agroalimentar Lógica da esterilização: Biológico = Ameça Químico = Proteção (“defensivos”, aditivos, conservantes, antibióticos, saneantes, plásticos) 20

21 Legislação sanitária é única →
não diferencia escalas e formas de produção No entanto, existem outros modelos de produção, formas de processamento e distribuição de alimentos -> Com outra lógica, outros valores, outros parâmetros de qualidade e de risco 21

22 Estímulo à biodiversidade, sementes nas mãos dos agricultores
Agroecologia Estímulo à biodiversidade, sementes nas mãos dos agricultores 22

23 Agroecologia Propriedades menores e produção diversificada: ambiente equilibrado, inimigos naturais de pragas e doenças 23

24 Vida e microorganismos como aliados
Agroecologia Vida e microorganismos como aliados Compostagem Adubação verde 24

25 Comercialização em pequenos mercados e
Agroecologia Comercialização em pequenos mercados e feiras, produção local 25

26 Produtos químicos percebidos como perigosos
26

27 Embalagens plásticas e descartáveis: Excesso de lixo e deterioração da vida
27

28 Legislação Sanitária Voltada para: - Grandes escalas de produção
-Transporte a grandes distâncias - Longos tempo de prateleira 28

29 Legislação Sanitária Se sobrepõe a uma realidade existente, cria barreiras a mercados e produtos artesanais tradicionais 29

30 Legislação Sanitária Não reconhece os saberes tradicionais -”boas práticas” locais Condena construções, equipamentos e embalagens tradicionais Exige embalagens plásticas, uso de descartáveis Não respeita costumes e formas tradicionais de comercialização 30

31 Legislação Sanitária Não diferencia escalas
Não reconhece a sociobiodiversidade Joga na “ilegalidade” os alimentos processados pela agricultura familiar – estrangula e ameaça a sobrevivência e o modo de vida de milhares de famílias produtoras 31

32 Desafios Atuais no Brasil
Regulação Sanitária: ANVISA (Ministério da Saúde) – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária MAPA (Ministério da Agricultura) – DIPOV (bebidas) e DIPOA (Origem Animal) Reconhecimento de que produção artesanal e em pequena escala precisa de uma legislação específica – RDC 49/2013 ANVISA e MAPA – IN16 e 17 (diferente do RIISPOA). Reconhecimento de que produção em pequena escala precisa de uma legislação específica. 32

33 Desafios Atuais no Brasil
- Construir espaços participativos de avaliação, análise e gerenciamento de riscos, nos diferentes níveis -Riscos são construções sociais e envolvem sistemas de valores e crenças, não desconectados de modelos de desenvolvimento - Limites da Ciência para dar conta isoladamente do enfrentamento dos riscos à saúde humana e ao ambiente decorrentes da complexidade tecnológica do modelo de desenvolvimento em curso. Reconhecer diferentes saberes. -Superar reducionismo do paradigma biomédico que define saúde como negação da doença e da morte 33

34 Ecologia política dos riscos – Rede de Justiça Ambiental
-Riscos nos alimentos: pluralidade de perspectivas, que envolvem valores, interesses e potenciais conflitos Ecologia política dos riscos – Rede de Justiça Ambiental - DHAA e SAN – no Brasil – levam em conta a cultura alimentar - Código do Consumidor – Direito de Escolha – inclusive de que riscos queremos correr 34


Carregar ppt "Rede Ecológica – Rio de Janeiro"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google