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TEORIA DO CONHECIMENTO

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Apresentação em tema: "TEORIA DO CONHECIMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 TEORIA DO CONHECIMENTO
Origem, possibilidade, fundamentos, extensão e valor TEORIA DO CONHECIMENTO

2 A pergunta é: podemos conhecer o mundo como ele realmente é?
O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina e que sente. Descartes A teoria do conhecimento é a área da filosofia que tem como objetivo investigar o que é o conhecimento, a possibilidade (se é possível conhecer), qual o fundamento do conhecimento, suas origens e seu valor. Os filósofos sempre advertiram que nem sempre o conhecimento comum representa verdadeiramente as coisas como são. A pergunta é: podemos conhecer o mundo como ele realmente é?

3 Filosoficamente, podemos dizer que para que exista o conhecimento três fatores são fundamentais: a existência de um sujeito conhecedor (o eu, a consciência); um objeto a ser conhecido (a realidade, o mundo); e a relação entre estes dois elementos do processo de conhecimento. Só é possível conhecer quando há uma apreensão do objeto pelo sujeito, quer dizer, quando o sujeito é capaz de representar mentalmente o objeto de conhecimento. É a relação entre sujeito e objeto que diz respeito à Teoria do Conhecimento.

4 Outra questão relevante é a Verdade do conhecimento.
É possível que na relação do conhecimento o pensamento formado pelo sujeito concorde com o objeto? Se não, então diz-se que é um conhecimento falso. O conhecimento verdadeiro deve, necessariamente, concordar com o objeto. Quais são os critérios, as maneiras, os métodos de que podemos nos valer para ver se um conhecimento é ou não verdadeiro.

5 Diálogos interdisciplinares
A Teoria do Conhecimento se relaciona com saberes da ontologia, da psicologia, da lógica e das ciências. A psicologia investiga os processos do pensamento, a origem e desenvolvimento dos processos psicológicos, o sujeito do conhecimento. O objeto é investigado pelas ciências e pela ontologia. O objeto aparece perante a consciência cognoscente. A teoria do conhecimento estuda a possibilidade de o sujeito apreender o objeto, os limites do conhecimento, sua essência, sua origem. Mas, em que medida o sujeito do conhecimento é capaz de apreender a verdade? Quais são as possibilidades do conhecimento humano?

6 Principais problemas fenomenológicos do conhecimento
1. A possibilidade do conhecimento: Pode o sujeito apreender realmente o objeto? 2. A origem do conhecimento: é a razão (espírito) ou a experiência (sensações) a fonte e a base do conhecimento humano? 3. A essência do conhecimento: é o objeto que determina o sujeito ou o contrário? 4. As espécies (formas) do conhecimento: há uma outra forma de conhecimento (intuitivo, p. ex.) além do conhecimento racional? 5. O critério da verdade: se há um conhecimento verdadeiro, em que é que podemos conhecer esta verdade?

7 Conhecimento sensível e conhecimento intelectual
O conhecimento envolve dois movimentos: um objetivo - de um dado objeto ou fato objetivo e impessoal, e um subjetivo - sujeito cognoscente. Conhecimento sensível: é o obtido através dos sentidos - visão, audição, olfato, tato e paladar. Ocorre pela experiência: por exemplo, ao comer uma maçã um indivíduo conhece a maçã. Através de seus sentidos ele pode dizer: 'Esta maçã é doce.', 'Esta maçã é macia.', etc.

8 Conhecimento inteligível: é o conhecimento obtido através do intelecto (pensamento, intuição intelectual). Alguém pode conhecer algo sobre as células-tronco, por exemplo, mesmo sem ter visto uma e nem o modo como elas funcionam, a partir da apropriação do conhecimento de outros. Este tipo de conhecimento é objetivo (não subjetivo), comum a qualquer pessoa. Os filósofos gregos o denominaram de episteme (opinião verdadeira). Os antigos consideravam o conhecimento como identificação, ou seja, conhece-se um objeto porque há semelhança entre os elementos do conhecimento e os elementos dos objetos. 

9 A divisão do intelecto JUÍZO – atividade intelectual de escolha, avaliação e decisão (Aristóteles, D Alma, III, 495). Da pergunta fundamental – "Qual o critério ou a regra dos nossos juízos?" IMAGINAÇÃO – ganha importância na Filosofia Contemporânea, em especial com Jean-Paul Sartre. A imaginação como criação de imagens que podem libertar o indivíduo da relação imediata com o mundo. Ao imaginarmos um mundo que não existe, poderíamos julgar o mundo que existe. A imaginação desenvolve os indivíduos e pode levá­-los a fazer as mais diferentes proposições. Enfim, talvez, a pergunta mais importante a fazer é: "Como desenvolver a imaginação?".

10 MEMÓRIA – a Filosofia Contemporânea defende a ideia de que a memória não é apenas acessar um conhecimento do passado, mas é a possibilidade efetiva de vivermos de novo o que aconteceu ou o que aprendemos. Nosso corpo guarda o passado e, por isso, lembrar é reviver. (Henri Bergson). PERCEPÇÃO – é o exame das sensações. Através delas, podemos conhecer o mundo. Por meio da percepção, nós não apenas ouvimos o som em uma festa, mas podemos compreender o ritmo, verificar se as pessoas estão felizes e enxergar seus movimentos de dança etc. Assim, as questões de caráter ético que podemos fazer agora são: como melhorar a percepção do mundo? Como sentir melhor e distinguir o que nos cerca? Por que um entendimento errado ou um mau juízo podem produzir tanto mal? RAZÃO – A lógica do pensamento/raciocínio. O que julgamos, percebemos, lembramos e até o que imaginamos, em geral, pode obedecer às regras da lógica. Assim, a pergunta ética que podemos propor é: como aprofundar nossa racionalidade, visando a fazer o bem?

11 A possibilidade do conhecimento
1. O dogmatismo: posição epistemológica para a qual o problema do conhecimento não é colocado. É auto-evidente que o sujeito apreende o objeto, que a consciência cognoscente apreende aquilo que está diante dela. Confia-se plenamente na razão humana. O conhecimento não é um problema. Essa é uma concepção equivocada por não perceber o conhecimento como uma relação entre sujeito e objeto. Objeto, percepção, valores estão simplesmente aí. Predomina no período pré-socrático.

12 2. Ceticismo: (sképtesthai – examinar), o oposto do dogmatismo
2. Ceticismo: (sképtesthai – examinar), o oposto do dogmatismo. Para o ceticismo, o conhecimento como apreensão efetiva do objeto seria impossível. Então não se pode fazer juízo algum. O dogmatismo desconsidera o sujeito, o ceticismo, o objeto. Toda a atenção está voltada para a subjetividade. Ceticismo lógico: não se pode conhecer nada. Ceticismo metafísico; ceticismo ético e religioso (valores). Ceticismo metódico: duvida de tudo que aparece como certo.

13 3. Subjetivismo e relativismo: para ambos, não há conhecimento universalmente válido.
O subjetivismo restringe a validade da verdade ao sujeito que conhece e que julga. Divide-se em subjetivismo individual e genérico. Também é chamado de psicologismo ou antropologismo. (Sofistas) Relativismo: toda verdade é relativa, tem validade restritiva. O conhecimento depende de fatores externos: meio ambiente e condições socioculturais.

14 4. O Pragmatismo: prâgma – ação – trata-se de uma releitura moderna do cetisismo, com ênfase positivista. Verdadeiro é o que é útil, valioso, promotor da vida. (William James). Base antropológica: o homem é um ser prático, ativo, não um ser pensante, teórico. O intelecto serve para orientar o ser humano na realidade, não para especulações. A verdade do pensamento consiste na concordância do pensamento com os objetivos práticos almejados. F. Nietzsche é um renomado pragmático: “A verdade não é um valor teórico, mas uma expressão para a utilidade, para a função do juízo que é conservadora da vida e servidora da vontade de poder”. O erro fundamental do pragmatismo é desconhecer a autonomia do pensamento humano. Este não é uma simples ação vital, pode ir além.

15 5. O criticismo: krínein – examinar – o conhecimento é possível e a verdade existe. Mas devem ser postos à prova e nada deve ser aceito inconscientemente. Questiona sobre os fundamentos das coisas: não é cético nem dogmático, mas crítico. O verdadeiro fundador do criticismo é Kant. Permite formular corretamente a possibilidade do conhecimento. Este é possível. Resta examinar criticamente os fundamentos do conhecimento humano, seus pressupostos e condições gerais.

16 A origem do conhecimento
Racionalismo: ratio (razão) – a razão principal, a fonte do conhecimento humano está no pensamento. Conhecimento é o que tem valor universal. Verdadeiro é o que assim é em toda parte (O todo é maior do que as partes). A razão não pode pensar diferente dessa proposição. Juízos precisam ter necessidade lógica e validade universal. Mas nem todos. Alguns dependem da experiência, como: a água ferve a 100 graus. De qualquer modo, é o pensamento a fonte do conhecimento. Tem base puramente matemática.

17 Platão: O mundo das ideias é o real
Platão: O mundo das ideias é o real. O mundo sensível é fluído e inseguro. As ideias são arquétipos do real. Plotino e Agostinho: há um nous cósmico de onde tudo emana. O conhecimento surge quando o espírito recebe as ideias do nous. Para Agostinho, o nous é o Deus pessoal. O conhecimento ocorre com o espírito humano iluminado por Deus. Malebranche (século XVII) – todo o mundo sensível é conhecido a partir de Deus. Gioberti (século XIX). Descartes e Liebniz (século XVII) – as ideias inatas fundamentam o conhecimento. Não provêm da experiência, se originam na razão. Prontos ou em germens. Século XIX – dá ênfase à validade lógica do conhecimento. Há uma “consciência geral”, abstrata, de onde todo conhecimento emerge. A experiência é desnecessária.

18 2. O empirismo: empeira – experiência – antítese do racionalismo: a única fonte do conhecimento é a experiência. Não existe nada a priori. Somos tábulas rasas. Só a experiência preencherá nosso saber. Seus representantes vêm das ciências naturais. Na antiguidade: sofistas, estóicos e epicuristas. Idade moderna: filósofos ingleses dos séculos XVII e XVIII – Locke – a alma é um papel em branco onde a experiência vai escrevendo. Porém, a validade lógica não se limita à experiência. Há verdades a priori, como as matemáticas. Hume distingue ideias de impressões. Impressões são percepções nítidas. Ideias, representações na memória. Todos os nossos conceitos vêm de algo intuitivamente dado. Exceção: as fórmulas matemáticas.

19 3. O intelectualismo: tentativa de síntese dos anteriores
3. O intelectualismo: tentativa de síntese dos anteriores. Razão e experiência participam na formação do conhecimento. Considera que há juízos universais e necessários tanto abstratos quanto empíricos. No entanto, eles não existem a priori, mas derivam da experiência. A consciência cognocente lê na experiência e retira de lá seus conceitos. Nada está no intelecto que não tenha passado pelos sentidos. Experiência e pensamento são juntos o fundamento do conhecimento humano.

20 Na antiguidade: Aristóteles foi o precursor
Na antiguidade: Aristóteles foi o precursor. A ideias não constituem um mundo à parte, mas estão acima e nas coisas, são as formas essenciais das coisas. O conhecimento se realiza na relação entre a capacidade de entendimento da razão e a essência universal das coisas. A percepção do objeto concreto provoca sua intelecção. Tomás de Aquino: reorganiza essa teoria. O conhecimento provém da relação entre conceitos preenchidos pela experiência.

21 4. O apriorismo: nosso conhecimento apresenta elementos que existem a priori, mas como conceitos de natureza formal. Não são conteúdos, mas formas de conhecimento. A experiência preenche a forma. “Conceitos sem intuições são vazios; intuições sem conceitos são cegas”. Diferente do intelectualismo, essa interpretação defende que o fator a priori vem da razão. O intelecto se comporta ativamente diante da experiência. O fundador: Kant – o material do conhecimento vem da experiência, e a forma, do pensamento.


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