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Profª Leda Robusti. Suspensões – definição e composição Definição As suspensões podem ser definidas como formas farmacêuticas que contêm partículas finas.

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1 Profª Leda Robusti

2 Suspensões – definição e composição Definição As suspensões podem ser definidas como formas farmacêuticas que contêm partículas finas da substância ativa em dispersão (conhecidas como suspensóide) relativamente uniforme num veículo no qual esse fármaco apresente uma solubilidade mínima. Composição de uma suspensão -Fármaco sólido a ser disperso; -Agente suspensor; -Agente molhante; -Agente molhante; -Agentes floculantes; -Veículo; -Outros adjuvantes farmacotécnicos (edulcorantes, flavorizantes, corretores de pH, tampões e conservantes).

3 Composição das Suspensões PropriedadesFloculadasDefloculadas Velocidade de sedimentaçãoRápidaLenta SobrenadanteLímpidoTurvo SedimentoVolumosoCompacto RedispersibilidadeFácilDifícil Floculação: é um processo no qual as partículas agrupam-se formando aglomerados frouxos. Defloculação: é o oposto, ou seja, a quebra dos aglomerados em partículas individuais. Propriedades de suspensões floculadas e defloculadas

4 Composição das Suspensões Agentes floculantes -Lauril sulfato de sódio (0,5 – 1,0%) -Docusato sódico (0,01-1,0%) -Polisorbato 80 (Tween80) - (0,1 – 3%) -Monooleato de sorbitano (span 80) – (0,1- 3,0%) -Polietilenoglicol 400 – (até 10%) -Colóides hidrofóbicos (ex. goma xantana, Veegun, CMC, etc) -Argilas (ex.bentonita) -Cloreto de sódio (até 1%)

5 Agentes suspensores Concentração usualpH aplicável Goma adraganta0,5 – 2,0%1,9 – 8,5 Goma arábica (goma acácia)5,0 – 10,0 %........... Celulose microcristalina/CMC-Na0,5 – 2,0%3,5 – 11 CMC-Na0,5 – 2,0%2,0 – 10,0 Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC)0,3 – 2,0%3,0 – 11,0 Metilcelulose0,5 – 5,0%3,0 –11,0 Hidroxietilcelulose (Natrosol  ) 0,1 – 2,0%2,0 – 12,0 Bentonita0,5 – 5,0%3,0 – 10,0 (dispersões melhores em pH neutros) Alginato sódico1,0 – 5,0%4,0 –10,0 Carbômero (Carbopol  ) 0,5 – 1,0%5,0 –11,0 PovidonaAté 5,0%Não é afetado pelo pH, exceto produtos cáusticos Pectina1,0 – 3,0%2,0 – 9,0 Silicato de Alumíno e Magnésio (Veegun  ) 0,5 – 2,5%3,5 – 11,0 Dióxido de silício coloidal (Aerosil  ) 2,0 – 10,0%Até 10,7

6 AGENTES MOLHANTES Ângulos de contato  Θ = 0°  Θ ≤= 90°  Θ ›= 90°  Θ = 180°

7 AGENTES MOLHANTES  Água  Líquidos polares –Glicerina –Propilenoglicol

8 Ângulo de contato de sólidos com interesse farmacêutico  MaterialÂngulo de contato (°) –Cloreto de potássio21 –Lactose30 –Cafeína43 –Acetaminofeno59 –Clornafenicol59 –Fenobarbital70 –Sulfadiazina71 –Aspirina75 –Ácido salicílico103 –Estearato de magnésio121 –Palmitato de Cloranfenicol125

9 Produção de Suspensões - Generalidades Transposição para grande escala -A transposição de escala de suspensões requer mais cuidado do que carece a transposição de escala de soluções simples. -Quando se está em presença de lotes de produção, pode ser necessário o uso de um sistema de alimentação por vibração. -Um dispositivo para descarga de pós pode facilitar a adição de material que tende a aglomerar-se durante o processo ou, que seja difícil de dispersar.

10 Produção de Suspensões - Generalidades -Em alguns casos, os agentes suspensores que são difíceis de dispersar podem ser incorporados com sucesso, preparando-se uma massa com uma parte do veículo. -O tempo e a temperatura necessários para hidratar os ag. suspensores são parâmetros críticos na produção. -O tipo de misturadores, bombas e moinhos, bem como a potência do motor devem ser devidamente selecionados. -O enchimento no recipiente final deve ser controlado cuidadosamente.

11 Produção de Suspensões Etapas da produção 1-Pulverização da fase sólida no estado seco (micronizadores, que consiste em fazer com que as partículas choquem entre si por ação do ar com movimento turbulento, dentro de uma câmara ou através de cristalização) partículas < 5 µm ou Na prática corrente é, porém, habitual proceder-se à divisão do sólido a suspender quando este já se encontra disperso no líquido que originará a suspensão (moinhos coloidais, moinhos de bolas, ultra-sons).

12 Produção de Suspensões 2-Dispersar mecanicamente o sólido na fase externa (misturadores em hélice, lâminas, pás) 3-Deve-se recorrer a agitadores que se movam com grande velocidade para evitar a aglomeração do material que está sendo disperso. 4-Enchimento: é útil um reservatório principal, com agitação, que diminui a capacidade de aglomeração junto ao fundo por onde é retirada a suspensão.

13 Controle de qualidade das Suspensões Parâmetros avaliados:  Determinação do tamanho das partículas suspensas;  Teor;  Comportamento reológico;  Determinação do potencial zeta.

14 Semi-sólidos  Semi-sólidos: cremes, pomadas, pastas e géis. Bases para semi-sólidos: 1. de hidrocarbonetos (excipientes hidrofóbicos); 2. de absorção (excipientes aquo-oleosos); 3. removíveis com água (excipientes óleo-aquosos); 4. hidrossolúveis (excipientes hidrofílicos). Diagrama em função do E.H.L. 1368 12 15 18 A/OO/A Ceras Vaselina Solubili- zantes PEGs 40 Géis Pomadas hidrofílicas Pomadas oleosas Sistemas emulsionáveis

15 Semi-sólidos  GÉIS  dispersões coloidais;  agente geleificante (Carbopol ®, Natrosol ®, etc);  viscosidade depende: pH, PM e concentração;  ativos solúveis em H 2 O ou álcool;  hidratação do geleificante com ou sem calor;  composição: veículo, geleificante, conservante, quelante, antioxidante, umectante, co-solvente, modificador de pH, adjuvantes.

16 Semi-sólidos  POMADAS  componentes: agentes de consistência (vaselina, ceras, Cetiol ®, PEGs), antioxidante, conservante, solubilizante;  preparadas por: fusão, mistura e homogeneização;  maior contato com local;  pomadas oftálmicas: esterilidade.  PASTAS  15% ou mais de sólidos insolúveis incorporados em pomadas, cremes ou géis;  preparadas por: fusão, mistura e homogeneização;  proteção local.

17  CREMES  emulsões O/A (maioria) ou A/O;  3 fases: oleosa + aquosa + tensoativo;  composição básica: agentes de consistência conservantes  Fase oleosaantioxidantes tensoativo de baixo EHL umectante  Fase aquosaagente espessante conservanteantioxidante tensoativo de alto EHL água Semi-sólidos

18 Semi-sólidos Semi-sólidos Agentes emulsificantes Agentes emulsificantes a.Primários  agentes tensoativos b. Secundários  modificam a viscosidade. Fraca ação sobre a TS. AGENTES EMULSIONANTES PARA USO INTERNO Naturais: Goma arábica (O/A) – inócuo; Goma adraganta (O/A), gelatina (O/ A), lecitina (O/A); Sintéticos: Monoesterato de glicerila (A/O), Spans ® (A/O), Tweens ® (O/A). Auxiliares: CMC, MC, Aerosil ®.

19 Semi-sólidos AGENTES EMULSIONANTES PARA USO EXTERNO Naturais: Saponinas (O/A), ceras (A/O), lanolina (A/O). Sintéticos: Sabões (O/A e A/O), lauril sulfato de sódio (LSS), lauril sulfato de trietanolamina, Lanette ®, Carbowax ®. Sabões (O/A e A/O), lauril sulfato de sódio (LSS), lauril sulfato de trietanolamina, Lanette ®, Carbowax ®.

20  Tipos de tensoativos  Aniônicos  ânion lipofílico volumoso. pH>8,0. estearatos alcalinos - Na, K, NH 3 ou TEA; estearatos alcalinos - Na, K, NH 3 ou TEA; derivados sulfatados – LSS, LESS (Texapon ® NSF), Lanette ® E; derivados sulfatados – LSS, LESS (Texapon ® NSF), Lanette ® E; polímero: Pemulen ® ; polímero: Pemulen ® ; incompatibilidades: cátions; incompatibilidades: cátions; estearatos não suportam pH < 7,0.  Catiônicos  cátion volumoso. pH entre 3,0 e 7,0. Sais de amônio quaternário – cetrimida, brometo de cetiltrimetilamônio, cloreto de benzalcônio; Sais de amônio quaternário – cetrimida, brometo de cetiltrimetilamônio, cloreto de benzalcônio; presentes em agentes condicionadores; presentes em agentes condicionadores; formam espuma; formam espuma; incompatíveis com ânions. incompatíveis com ânions. Semi-sólidos

21  Inconvenientes  aniônicos agem somente em meio alcalino;  catiônicos somente agem em meio ácido;  são incompatíveis entre si;  sabões alcalinos são sensíveis aos íons Ca;  aniônicos são muito irritantes para a pele.  Catiônicos  propriedades antimicrobianas. Semi-sólidos Semi-sólidos

22  Anfotéricos  ânion ou cátion, conforme o pH. Compatíveis com aniônicos e catiônicos; Compatíveis com aniônicos e catiônicos; ácidos graxos de elevado PM; ácidos graxos de elevado PM; anfóteros betaínicos. anfóteros betaínicos.  Não iônicos  sem carga elétrica predominante. De acordo com ligação: éster: MEG (A/O), Span ® (A/O), Tween ® (O/A); derivados do PEG; éster: MEG (A/O), Span ® (A/O), Tween ® (O/A); derivados do PEG; álcoois: álcool cetoestearílico (Lanette ® N); álcoois: álcool cetoestearílico (Lanette ® N); apresentam menos incompatibilidades; apresentam menos incompatibilidades; menor potencial irritante; menor potencial irritante; pH entre 3,0 e 10,0. pH entre 3,0 e 10,0. Semi-sólidos

23 Características de alguns tensoativos Nome técnico ComercialCaráterCaracterística LESS Laurion ® Texapon ® aniônico Boa detergência, espuma abundante. Cocoamidopropil- betaína Betaion ® CAPB anfotérico Bom espumante e detergência potencializada por aniônicos. Dietanolamina de ácido graxo de coco Alkalan ® 90 agente secundário Espessante, estabilizante de espuma. LSS Surfax ® aniônico Mais utilizado em xampu e sabonete. Álcool cetoestearílico Lanette ® não iônico Espessante. O/A. Base cosmética. Cloreto de cetiltrimetilamô- nio Dehyquart ® catiônico Antiestático. Usado em condicionador.

24 Produção dos sistemas emulsionados Produção dos sistemas emulsionados  Controle dos parâmetros: –tempo; –temperatura; –velocidade. Método convencional Fase interna Fase externa Emulsãoacabada

25 Produção dos sistemas emulsionados Produção dos sistemas emulsionados Etapas 1.Preparação das fases *Componentes preferencialmente em flóculos. Sólidos untuosos: transferência total ou fusão prévia com transferência por bombeamento. Preparação da fase oleosa *Fusão em batedeira ou tanque com aquecimento e sistema de agitação Preparação da fase aquosa Dissolução e filtração

26 Produção dos sistemas emulsionados 2. Mistura  ponto crítico. a. Simultânea 70 o C; agitação contínua, não turbulenta; b. Fase descontínua à contínua c. Fase contínua à descontínua Cuidados com: a.incorporação de ar – densidade e oxidação; b.aumento da consistência – aumento do número de gotículas emulsionadas; c.separação das fases – inversão.

27 Produção dos sistemas emulsionados Equipamentos: 1. Misturadores malaxadores:  pás (movimento planetário);  braços (batedor de massa);  hélices;  barra roda; 2. Pás de raspagem (âncora); 3. Tanques (reatores) com aquecimento e arrefecimento: agitação em hélices ou braços; Cuidados: a.mergulhar o batedor até o fundo; b.malaxar à vácuo.

28 Produção dos sistemas emulsionados 4. Resfriamento  arrefecimento lento  enquanto líquido.  agitação contínua;  raspagem das paredes. 5. Homogeneização  moinho coloidal;  ultra-som;  transferência direta ou por bombeamento. 6. Transferência  gravidade ou bombeamento.

29 Produção dos sistemas emulsionados Método com energia reduzida (O/A) Fase interna Fase externa 2 Emulsãoconcentrada Fase externa 1 Emulsãoacabada Economia de energia térmica e mecânica

30 Equipamentos empregados na produção de líquidos e semi-sólidos

31 Tanque (reator) de dissolução: mistura, dispersão, emulsificação. Solução,suspensão,emulsão. Sistema de descarga. Tanques – grande escala.

32 Agitadoresestáticos Agitador duplo: hélice e dispersor. Agitação: mistura e homogeneização. Agitação por rotor.

33 Batedeiras

34 Batedeira com movimento planetário. Mistura e emulsificação. Sistemas âncora e dispersor. Emulsificação e homogeneização.

35 Batedeira com sistema de vácuo / hélice tipo âncoras com pás para raspagem. Emulsificação e mistura.

36 Malaxadeira (amassadeira) sigma: sistema de braço

37 Moinho de rolos Homogeneizador Máquinas para envase Semi- automáticas

38 Controle de qualidade dos sistemas semi-sólidos Controle de qualidade dos sistemas semi-sólidos Parâmetros avaliados:  aparência;  viscosidade*: espalhamento e envase;  densidade*: incorporação de ar – envase e estabilidade;  centrifugação*: resistência a separação;  pH;  crescimento microbiano. *determinados a 25 o C.


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