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O processo de desnaturalização ou estranhamento da realidade. Profº Erivaldo Costa Sociologia - 1ª Série - Ensino Médio.

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2 O processo de desnaturalização ou estranhamento da realidade. Profº Erivaldo Costa Sociologia - 1ª Série - Ensino Médio

3 Processo de construção do olhar sociológico O olhar sociológico é um olhar que não é o do historiador ou o do geógrafo, tampouco o do filósofo.

4 De modo a destacar as particularidades do olhar sociológico, bem como as preocupações inerentes à Sociologia enquanto ciência, dentre as Ciências Humanas, é importante entender a especificidade do olhar sociológico sobre a realidade.

5 Qual é esse olhar?

6 A palavra “estranhamento” está relacionada com esse olhar. Para a construção do olhar sociológico, é preciso lançar um olhar de estranhamento sobre a realidade. Dito de outro modo é preciso “desnaturalizar” o olhar.

7 Treinando o olhar sociológico...

8 O treino do olhar é o primeiro passo para a construção de um olhar sociológico para a realidade, e este se faz com base no estranhamento do cotidiano.

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12 O que foi possível observar?

13 O treino realizado nos mostra que existem vários olhares sobre a cidade, ou seja, diferentes formas de representar a realidade. No caso das imagens apresentadas, a forma arquitetônica (croquis), a forma documental (fotografia) e a forma artística (grafite). Não sendo nenhuma delas a “mais correta”.

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15 Este “nosso” olhar sociológico demonstrou que a Sociologia, enquanto ciência, possui preocupações próprias e, consequentemente, uma forma específica de voltar seu olhar para a realidade. Para desenvolver um olhar sociológico é preciso quebrar tal forma de encarar a realidade.

16 Estamos acostumados a encarar tudo como natural, como se o mundo e as coisas que nos cercam fossem “naturais” e sempre tivessem sido assim. O olhar de estranhamento tem a ver com observar a realidade e compreender que o nosso olhar nunca é neutro. O ser humano não olha simplesmente.

17 Toda vez que observa algo, o faz a partir de uma perspectiva, de um ponto de vista. Esse olhar é repleto de prenoções que podem ser positivas ou negativas. E o estranhamento nos ajuda a ter consciência disso.

18 O imediatismo do olhar

19 Ao olhar para os fenômenos da realidade formulamos conceitos com base em nossa percepção, levando sempre em conta nossos pressupostos e conhecimentos prévios. Mas afinal, o que é conhecimento?

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21 Conhecimento é a apreensão intelectual de um fato ou de uma verdade, como domínio (teórico ou prático) de um assunto, uma arte, uma ciência, uma técnica, etc. Existem no entanto, diferentes tipos de Conhecimento, dentre eles podemos destacar: CONHECIMENTO SENSO COMUM; CONHECIMENTO CIENTÍFICO.

22 Conhecimento senso comum: Também conhecido como conhecimento empírico ou conhecimento popular, é obtido ao acaso, geralmente por conhecimento da experiência alheia, e transmitido oralmente de uma pessoa para outra, de geração a geração.

23 Conhecimento científico: Obtido com pesquisas não apenas do fenômeno, mas de suas causas e leis. A ciência está em constante transformação, a todo instante se ocupa em buscar explicações e soluções. É um processo em construção, está sempre se renovando e reavaliando.

24 CONHECIMENTO SENSO COMUM x CONHECIEMNTO CIENTÍFICO

25 Conhecimento senso comum: Informações relacionadas diretamente com às ações humanas concretas. Transmitido de geração para geração; Tradição oral; Educação não formal; Baseado na imitação e em experiências pessoais; Empírico e desprovido de explicações; Experiência do dia a dia (casuais);

26 Conhecimento científico: Explica o PORQUÊ; Resulta de investigação; Objeto da ciência é o universo material, físico, e o que for perceptível pelos órgãos dos sentidos; É verificável, na prática, pela demonstração ou pela experiência; Conhecimento obtido de modo racional; Acompanha procedimentos científicos.

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29 Um exemplo que explica o senso comum e conhecimento cientifico: Que o sol, amanhã de manhã nascerá novamente, é uma convicção que tanto cientistas como leigos tem. O que difere então o senso comum do conhecimento científico? A resposta é simples: Enquanto no senso comum as pessoas acreditam simplesmente pelo hábito (porque o sol sempre nasceu, deverá amanhã nascer novamente), sem saber dar motivos (as razões) para seu julgamento, o cientista ( no caso o astrônomo) saberá explicar porque amanhã o sol nascerá com base na teoria do movimento de rotação da terra, etc. O leigo acredita sem saber dar razões, o cientista conhece as razões.

30 Características do senso comum: IMEDIATISTA: o senso comum caracteriza-se, muitas vezes, por ser extremamente simplista e despreocupado quanto ao emprego de definições e terminologias. Não é, portanto, fruto de uma reflexão cuidadosa; SUPERFICIAL: a superficialidade dessa forma de conhecimento está relacionada com o fato de que ele se conforma com a aparência, com o que lhe é familiar, permanecendo na superfície das coisas;

31 ACRÍTICO: outra característica é o fato de ele ser, muitas vezes, uma forma de conhecimento acrítico, ou seja, não estabelece uma visão aprofundada do que vê, não questiona o que é dito; CHEIO DE SENTIMENTOS: muitas vezes, nossa visão da realidade é excessivamente marcada pelas nossas emoções, e as emoções normalmente tiram a objetividade da pessoa, pois são pessoais e não estão baseadas na razão. Elas podem nos fazer agir de forma irracional;

32 CHEIO DE PRECONCEITOS: ele também é, muitas vezes, repleto de preconceitos. O preconceito é o conceituar antecipadamente, ou seja, é a atitude de achar que já se sabe algo, sem realmente conhecê-lo, valendo-se de explicações prontas repletas de juízos de valor. Portanto, a atitude preconceituosa em relação à realidade e a tudo o que a cerca é aquela da pessoa que julga sem conhecer, com base no que acredita que é ou no que deva ser.

33 Tais características estão intimamente relacionadas, pois alimentam umas às outras. Desse modo, se quisermos construir um conhecimento coerente e consistente, precisamos afastar as prenoções e os julgamentos de valor que estão presentes no senso comum.

34 Por que é preciso se distanciar do olhar do senso comum para desenvolver um olhar científico?

35 O olhar que se afasta de tais características relacionadas ao senso comum é o olhar do estranhamento. RESUMINDO...

36 A obra do artista holandês Maurits Cornelis Escher nos ajudará a compreender de forma lúdica as questões do imediatismo, da superficialidade e dos preconceitos do olhar. Escher gostava de brincar com o nosso olhar, com o imediatismo do olhar. Para ele, desenho é ilusão.

37 O desenho procura mostrar em uma superfície bidimensional algo que é tridimensional. Por meio de sua obra, é possível refletir sobre a superficialidade do olhar e debater a questão do “certo” e do “errado”.

38 Todas as imagens a seguir apresentam algum tipo de distorção ou brincadeira com o nosso olhar. Elas contêm uma espécie de “pegadinha” visual. Olhamos e achamos que entendemos, mas, na verdade, várias delas são distorções, impossíveis de serem reais.

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42 Esses desenhos nos ajudam a refletir sobre a relatividade dos nossos pontos de vista, de nossa perspectiva, pois, quando mudamos o ângulo por meio do qual vemos algo, podemos, às vezes, compreender isso de uma forma melhor. Isso ajuda a refletir a respeito da questão dos preconceitos, pois nosso olhar não só é cheio de prenoções, mas também de juízos de valor que desqualificam sem conhecer.

43 No caso da Sociologia, deve-se ter em mente que sempre será necessário fazer o esforço mental de procurar diferentes ângulos para conseguir dar conta da realidade. Afastar-se dos juízos de valor é um cuidado metodológico fundamental do sociólogo para entender as situações sociais.

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