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Centro de educação profissional Maurício de nassau

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Apresentação em tema: "Centro de educação profissional Maurício de nassau"— Transcrição da apresentação:

1 Centro de educação profissional Maurício de nassau
Pronatec – UniNassau Curso de Guia de Turismo História da Arte Profª Diana Barros

2 Idade Média - A Arte Gótica
Representação da realidade por meio de imagens. A Idade Média foi um dos períodos mais longos da História. Iniciou-se no ano de 476, com a ocupação de Roma pelos bárbaros, e teve fim em 1453, quando ocorreram dois fatos importantes: a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos e o fim da Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra.

3 O Desenvolvimento da Vida Urbana
Nos primeiros séculos da Idade Média, as cidades haviam praticamente desaparecidos. Toda a vida social desenvolvia-se no campo, e os mosteiros eram os locais onde se estudava e se fazia arte, e onde haviam bibliotecas. No século XII porém, o comércio começa a se desenvolver e as cidades ganham vida própria. Organizava-se uma classe social formada pelos comerciantes: a burguesia – do termo burgos, as pequenas vilas da época. A cidade torna-se o lugar onde os acontecimentos são discutidos e os novos conhecimentos ganham força. É também nela que a arte passa a ser cultivada.

4 A Arquitetura e a Escultura
No início do século XII, ainda predominava a arquitetura românica, mas já surgem mudanças que conduzirão a uma profunda revolução arquitetônica. No século XVI, essa forma de construir foi chamada de gótica – nome que associava sua aparência, à época estranha, aos godos, povo bárbaro. Hoje a arquitetura gótica é considerada uma das mais belas e cheias de significados já produzidas. A primeira edificação em estilo gótico, a abadia de Saint-Denis, foi erguida na França em 1140.

5 A Abadia de Saint-Denis

6 A Abadia de Saint-Denis
A primeira diferença entre as igrejas góticas e românicas está na fachada principal. Em geral, a igreja românica tem um único portal; já a igreja gótica tem três portais que dão acesso às três naves do interior da igreja: a central e as duas laterais. Na fachada da abadia de Saint-Denis, os portais laterais seriam continuados por altas torres, que não foram construídas como planejado. O portal central tem, acima do tímpano, uma grande janela. Acima dela, há outra, redonda: a rosácea, típica do estilo gótico e presente em quase todas as igrejas dos séculos XII a XIV.

7 A Arquitetura e a Escultura
A característica mais importante da arquitetura gótica é a abóbada de nervuras, muito diferente da abóbada de arestas românica porque deixa visíveis os arcos que formam sua estrutura. Esse novo tipo de abóbada foi possível graças ao arco ogival, diferente do arco pleno do estilo românico. Além disso, as ogivas, que se alongam e apontam para o alto, acentuam a impressão de verticalidade da construção.

8 Abóbada de nervuras

9 Arcos ogivais

10 A Arquitetura e a Escultura
Outro elemento muito usado nas catedrais góticas são os pilares. Dispostos em espaço bem regulares, eles dão suporte ao teto de pedra. Graças a eles as paredes não precisam ser muito grossas para sustentar o teto. As largas paredes com janelas estreitas das igrejas românicas dão lugar a paredes muito mais altas e com grandes janelas, preenchidas com belos vitrais. Esse conjunto – arcos ogivais, paredes altas e cheias de vitrais – transmite uma forte impressão de amplitude e leveza.

11 A Catedral de Notre-Dame de Chartres
Entre os séculos XII e XVI foi construída a Catedral de Notre-Dame de Chartres, na França. Sua arquitetura tem muitos aspectos interessantes, dos quais se destaca o portal principal, conhecido como Portal Régio, um dos mais belos conjuntos escultóricos do mundo. Nele vemos como a escultura gótica enriquece a arquitetura

12 O Portal Régio da Catedral de Notre-Dame de Chartres

13 O Portal Régio da Catedral de Notre-Dame de Chartres
Esse portal é dividido em três portas: uma central e duas laterais. Diversamente no que ocorre em Saint-Denis, as três dão acesso à nave central da igreja. Cada uma delas, por sua vez, apresenta um tímpano totalmente preenchido por esculturas de momentos da vida de Cristo. O tímpano central apresenta um Cristo em Majestade cercado pelos símbolos evangelistas. O tímpano da esquerda mostra a ascensão de Cristo ao céu após a ressurreição. No da direita está Maria com o menino Jesus no colo. Outro aspecto que atrai a atenção do visitante são as delicadas colunas que ladeiam cada porta. Nelas veem-se representações de reis e rainhas do Antigo Testamento, ricamente trabalhadas nos traços fisionômicos e no drapeado das roupas.

14 A Catedral de Notre-Dame de Paris
Outra importante construção gótica, iniciada por volta de 1160, é a Catedral de Notre-Dame de Paris, uma das maiores igrejas góticas do mundo. Tem 150,20 metros de comprimento e suas principais abóbadas estão a 32,50 metros do chão. Nela introduziu-se um novo recurso: o arcobotante.

15 Os arcobotantes Peças em forma de arco, que encostadas às paredes laterais das construções góticas aliviam o peso que sobre elas exercem as abóbadas da cobertura. Com isso, essas paredes puderam receber grandes aberturas preenchidas com belíssimos vitrais.

16 Catedral de Notre-Dame de Chartres

17 Catedral de Notre-Dame de Paris

18 A Arquitetura Gótica e os Vitrais
O interior das catedrais góticas é bastante iluminado. A claridade entra pelas janelas do andar mais alto, pelas janelas das paredes nas naves laterais e pelos grandes vitrais que ficam atrás do altar principal. Combinados a colunas delicadas, os vitrais também dão ao ambiente uma aparência de leveza. Em Chartres, por exemplo, são eles que mais atraem a atenção do visitante. Os azuis intensos e os vermelhos brilhantes, projetam uma luz violeta sobre as paredes de pedra, quebrando a aparência da rigidez.

19 A Árvore de Jessé (c.1150), vitral da Catedral de Chartres

20 A Árvore de Jessé (c.1150), vitral da Catedral de Chartres
Esse vitral, cujo tema foi muito bem trabalhado para o formato da janela, faz parte de um conjunto de três janelas ogivais. Seu tema – a origem de Jesus – foi tirado do Antigo Testamento. Na parte inferior está a personagem bíblica Jessé, em sua cama. De seu peito sai uma árvore que sobe até o ponto mais alto, onde está Cristo. Nos pontos intermediários estão os antepassados de Cristo e, nos painéis curvos, de ambos os lados da árvore, estão os profetas que anunciaram a vinda do Salvador.

21 Outros Vitrais

22 Outros Vitrais

23 Os Manuscritos Ilustrados
Do século XII ao XV os artistas trabalharam também com objetos preciosos – feitos de marfim, ouro, prata e decorados com esmalte – e em ricos manuscritos ilustrados.

24 A Arte dos Manuscritos Os manuscritos eram feitos em várias etapas e dependiam do trabalho de várias pessoas. Primeiro, curtia-se de modo especial a pele de cordeiro ou vitela, obtendo-se o velino. Nas oficinas dos mosteiros ou nos ateliês de artistas, os trabalhadores cortavam as folhas de velino no tamanho que teriam o livro. A seguir, os copistas transcreviam os textos sobre as páginas já cortadas. Ao fazê-lo, deixavam-se espaços para que os artistas fizessem as ilustrações, os cabeçalhos, os títulos ou as letras capitulares – as maiúsculas com que se inicia o texto. Esse trabalho decorativo ficou conhecido como iluminura.

25 Iluminura em manuscrito do século XIII. Biblioteca Nacional, Paris.

26 A Pintura Gótica A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XIII e XIV e início do século XV, quando começou a ganhar novas características que anunciavam o Renascimento. A principal delas foi o realismo: os artistas procuravam pintar as figuras da forma mais fiel possível ao que viam. O pintor mais importante do final do século XIII e início do XIV foi o florentino Ambrogiotto Bondone, conhecido como Giotto ( ). A maior parte de suas obras é formada por afrescos que decoravam igrejas.

27 Giotto: a importância da figura humana
Esse afresco foi feito para a capela de Scrovegni, em Pádua. A principal característica da pintura de Giotto é a representação dos santos como pessoas de aparência comum, mas sempre em posição de destaque. Observe como as figuras humanas são grandes em relação às árvores e quase se igualam em altura, às montanhas que compõem a paisagem. A figura humana começa a ganhar destaque na pintura como resultado de uma nova imagem que o ser humano tem de si: ele se sente forte, capaz de muitas conquistas.

28 Retiro de São Joaquim entre os pastores (1304-1306), de Giotto
Retiro de São Joaquim entre os pastores ( ), de Giotto. Dimensões: 2 m x 1,85 m. Capella Scrovegni, Pádua.

29 A Pintura Gótica Além dos grandes murais de Giotto, o estilo gótico produziu quadros de proporções menores e retábulos. Jan Van Eyck ( ), por exemplo, pintou obras célebres pela riqueza de detalhes e pelo realismo. Considera-se seu trabalho como de transição para a fase renascentista da pintura flamenga.

30 Nossa Senhora do Chanceler Rolin
Observe a perspectiva obtida pelo desenho do piso e a divisão em dois ambientes: um interno e outro externo. Esse efeito também se deve à luminosidade difusa na linha do horizonte, onde o céu encontra a terra. Note também os detalhes no barrado do manto de Maria e a delicadeza das pedras preciosas da coroa que um anjo segura sobre sua cabeça. Observe ainda, os detalhes no bordado da roupa do chanceler e na decoração dos capitéis das colunas. Ao fundo, o artista retrata uma paisagem urbana – detalhe interessante porque, por meio das pinturas de Van Eyck, vemos que no século XV o centro da vida social era, sem dúvida, a cidade, com seus edifícios, pontes e torres.

31 Nossa Senhora do Chanceler Rolin (c. 1435), de Van Eyck
Nossa Senhora do Chanceler Rolin (c.1435), de Van Eyck. Dimensões: 65 cm x 62 cm. Museu do Louvre, Paris

32 Glossário Nave: nas igrejas, o espaço da entrada até o santuário, ou o que fica entre fileiras de colunas que sustentam a abóboda. Rosácea: vitral da igreja cuja forma se assemelha à de uma flor com várias pétalas. Arco-ogival: que tem forma de ogiva – figura formada pelo cruzamento de dois arcos iguais que se cortam superiormente, formando um ângulo agudo. Retábulo: conjuntos de painéis que podem ser fechados uns sobre os outros e abertos durante as celebrações religiosas. O nome varia segundo o número de painéis: díptico (dois), tríptico (três), políptico (quatro ou mais).


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