INTRODUÇÃO A GERONTOLOGIA MARCELO AGUIAR. QUESTIONAMENTOS O que significa envelhecer? Por que envelhecemos? Quando começamos a envelhecer? Quanto tempo.

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1 INTRODUÇÃO A GERONTOLOGIA MARCELO AGUIAR

2 QUESTIONAMENTOS O que significa envelhecer? Por que envelhecemos? Quando começamos a envelhecer? Quanto tempo podemos viver? Quais os marcadores do envelhecimento humano? Há mecanismo para desacelerar o envelhecimento?

3 TERMINOLOGIA EVOLUÇÃO DOS CONHECIMENTOS EM GERONTOLOGIA É PRECISO EXERCER A INTERDISCIPLINARIDADE NA BUSCA DE UM CONCEITO COMUM

4 GERONTOLOGIA Ciência que estuda o envelhecimento humano como processo de seus aspectos biopsicosociais, de forma a tentar manter um nível ótimo de vida de funcionamento, levando a vida a ser mais significativa, com qualidade e novas expectativas

5 GERIATRIA Parte da gerontologia voltada paras as questões médicas do envelhecimento que se ocupa do estudo das doenças, dos distúrbios provocados em idosos e seu tratamento GERO = VELHO LOGIA = ESTUDO

6 GERIATRIA É um ramo da medicina que se dedica ao velho, ocupando-se não só da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das suas doenças agudas e crônicas, mas também da sua recuperação funcional e reinserção na sociedade

7 IDADE BIOLÓGICA: Relacionada ao envelhecimento das células que, está ligado aos hábitos e qualidade de vida. A idade biológica poderá ser corrompida por fatores evitáveis que interferem na idade cronológica e causam o desequilíbrio. CRONOLOGICA: Relacionada simplesmente ao tempo de vida que a pessoa possui PSICOLÓGICA: Refere-se à relação que existe entre idade cronológica e suas capacidades, tais percepção, aprendizagem e memória. SOCIAL: Tem relação com a adequação de um indivíduo ao desempenho de papéis e comportamentos esperados para as pessoas da sua idade, em dado momento da história e de cada sociedade

8 PARA SE PENSAR Ser velho não significa está doente, assim como ser jovem não é necessariamente sinônimo de saúde. O envelhecimento em si não é uma doença, mas um conjunto de mudanças que aumentam a vulnerabilidade a acidentes e doenças.

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10 ENVELHECIMENTO (PROCESSO) Fase de todo um continuum que é a vida, começando está com a concepção e finalizando com a morte; Ao longo desse continuum é possível observar fases do desenvolvimento, puberdade e maturidade, entre as quais podem ser identificados marcadores biológicos que representam limites de transição entre as mesmas. O envelhecimento biológico é um processo que inicia no nascimento e continua até que ocorra a morte.

11 VELHICE Última Fase do ciclo vital Caracterizadas: redução da capacidade funcional, calvície, canície, redução da capacidade de trabalho e resistência, associam-se perdas de papéis, solidão, perdas psicológicas, motoras e afetivas. Etapa da vida que segue a maturidade e que apresenta efeitos específicos sobre organismo, em razão do passar dos anos.

12 VELHICE CRONOLÓGICA 60 anos para países em desenvolvimento (OMS) 65 anos de idade em países desenvolvidos

13 ENVELHECIMENTO Comum: fatores extrínsecos (tipo de dieta, sedentarismo, causas psicossociais) intensificariam os efeitos adversos que ocorrem com o passar dos anos. Bem-sucedido: Baixo risco de doenças e incapacidades funcionais relacionadas com as doenças Baixo risco de incapacidades funcionais relacionadas com as doenças, envolvimento ativo com a vida. Normativo: processo natural de desenvolvimento em fases avançadas da vida. Primário: presente em todas as pessoas, geneticamente determinado ou pré- programado Secundário: Resultante de influências externas e variável entre indivíduos em diferentes meios (fatores cronológicos, geográficos e culturais.

14 SENESCÊNCIA OU SENECTUDE Processo de envelhecimento que resulta do somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas do envelhecimento; Senescência: alterações progressivas que ocorrem nas células, nos tecidos e nos órgãos; Esse processo afeta a fisiologia do organismo e exerce um impacto na capacidade funcional do individuo ao torná-lo mais suscetível às doenças crônicas.

15 SENILIDADE Define uma velhice patológica caracterizada por disfunções orgânicas, modificações somáticas, limitações, debilitação psíquica, e enfraquecimento cerebral.

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18 O envelhecimento fisiológico não afeta a capacidade de decisão (autonomia) ou de execução (independência) do individuo.

19 INTERDISCIPLINARIDADE E INTERPROSSINALIDADE As pesquisas em gerontologia são exercidas por profissionais de diversas áreas de conhecimento. INTERDISCINARIDADE: É um adjetivo que qualifica o que é comum a duas ou mais disciplinas ou outros ramos do conhecimento. É o processo de ligação entre as disciplinas.

20 TEORIAS DO ENVELHECIMENTO Teorias: conjunto de definições, leis e princípios gerais sobre um determinado objeto. Objetiva a construção do conhecimento cientifico, de forma sistemática, reflexiva, crítica, coletiva e acumulativa. Possibilita: Integração do que já sabe Explicação sobre relações entre fenômenos Proposição de hipótese.

21 O QUE SÃO PARADIGMAS? Grandes construções intelectuais ou visões gerais às quais as teorias são subordinadas. Os paradigmas estabelecem o arcabouço lógico para construção de teorias e para a condução de pesquisas. Dizem respeito à natureza geral das mudanças evolutivas que ocorrem em determinados períodos da vida e durante a vida em toda a sua extensão.

22 O QUE TEORIAS DIZEM A CERCA DO ENVELHECIMENTO Variável nos diversos indivíduos Variável entre sistemas de um mesmo indivíduos Entende-se que as células, os tecidos e os órgãos envelhecem em ritmos diferentes, não havendo um marco temporal único de início da senescência.

23 CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS Devem ser deletérias Devem ser progressivas Devem ser intrínsecas (ambiente) Devem ser universais (espécie)

24 TEORIAS DO ENVELHECIMENTO Grande variedade de teorias Nenhuma teoria explica tudo Nenhuma teoria pode ser descartada Existem diversos modos de classificar e organizar as diferentes teorias do envelhecimento

25 TEORIAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO X TEORIAS PSICOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO

26 TEORIAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO Na visão de Arking (2008) Teorias Intracelulares: Sugere que os efeitos por ela descritos são exercidos em todas as células ou na maioria delas. Teorias intercelulares: São exercidos principalmente sobre componentes estruturais ou mecanismos reguladores, interligando grupos de diferentes células.

27 TEORIAS PROGRAMADAS/ SISTÊMICAS Postulados: Existência de relógios biológicos que regulam o crescimento, a maturidade, a senescência e a morte Efeito é resultado das cascatas de retroalimentação hierárquicas características da espécie.

28 TEORIAS PROGRAMAS/ SISTÊMICAS TEORIAS METABÓLICAS TEORIAS GENÉTICAS TEORIAS IMUNOLÓGICAS TEORIAS EPIGENÉTICA E SILENCIAMENTO GÊNICO TEORIA DA APOPTOSE HORMESE E RESISTÊNCIA AO ESTRESSE

29 TEORIAS ESTOCÁSTICAS Postulados: identificação de agravos que induzem aos danos moleculares e celulares, aleatórios e progressivos. Efeitos postulados por cada teoria acontecem acidentalmente

30 TEORIAS ESTOCÁSTICAS TEORIA DO USO E DESGATE TEORIAS DAS PROTEÍNAS TEORIAS DO DANOS AO DNA TEORIA DO ERRO CATASTRÓFICO TEORIA DA DESDIFERENCIAÇÃO

31 TEORIAS PSICOLÓGICA DO ENVELHECIMENTO Explica as mudanças comportamentais ao longo da velhice Diferenças entre indivíduos/grupos com relação a como e por que se desenvolvem e envelhecem; entre o que é peculiar aos idosos por causa da idade ou devido ao contexto sócio histórico Como se relacionam, na velhice, os processos psicológicos Saber se os diferentes processos psicológicos se modificam ou se mantêm com o envelhecimento.

32 TEORIAS PSICOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO Paradigma mecanicista Paradigma organicista Paradigma dialético Paradigma de curso da vida Paradigma de desenvolvimento ao longo da vida (life-span)