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CASO CLÍNICO PNEUMONIA

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Apresentação em tema: "CASO CLÍNICO PNEUMONIA"— Transcrição da apresentação:

1 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Coordenação: Dra. Carmen Lívia Professor Orientador: Carmen Lívia Internato de Pediatria Apresentação: DANIELA MITSUE SUZUKI LUIGIA PEIXOTO SALVADOR Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília Brasília, 18 de março de 2017

2 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Lactente de 06 meses, previamente hígido, com quadro de coriza, tosse seca, febre alta persistente e cansaço há 4 dias, foi levado a emergência do HRC, pois estava muito “molinho”. A mãe informa que começou como um resfriado, mas foi piorando de forma rápida, com febre alta, tosse, cansaço e dificuldade para respirar. Refere que vomitou cinco vezes e não está conseguindo amamentar adequadamente.

3 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Ao exame físico: Peso:7kg, criança toxemiada, FC:157bpm, FR:60 irpm, mucosas secas, gemente, palidez (+++/4), perfusão periférica > 3 segundos,Tax:39,6ºC, SaO2=89%. Exame do tórax: MV diminuído no 1/3 inferior do HTE, presença de crepitações finas na base do HTD, roncos disseminados em todo o tórax. Á percussão macicez em base e frêmito tóraco-vocal reduzido no terço inferior do HTE.

4 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Conduta inicial: Acesso venoso periférico e infusão de 120ml de soro fisiológico para correr em 30 minutos. Oxigênio por cateter nasal- 2l/min Antitérmico – dipirona 0,2ml IV) Saco coletor de urina

5 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Reavaliação após 30 minutos - ao término do soro fisiológico, criança um pouco irritada, gemente, com Tax:37,5ºC, choro com lágrimas,SaO2:98%(com O2 nasal), FR:58irpm, FC:132bpm, mesma ausculta respiratória, diurese presente e clara. Conduta: Solicitado hemograma, eletrólitos e hemocultura Solicitado Radiografia de tórax PA/Perfil Solicitado EAS

6 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Resultados dos exames: - Rx de tórax: consolidação em base do HTE, e em 2/3 inferiores do HTD. Seio costofrênico esquerdo obliterado. - O hemograma demonstrou leucócitos totais igual a 22 mil, sendo 15% de bastões e 60% de segmentados, a hemoglobina era igual a 9 e o hematócrito de 32%. - EAS- DU:1015, leucócitos e hemácias ausentes, proteínas +, flora bacteriana ausente, nitrito negativo. -Eletrólitos: Na(150 mEq/L), K(4,5 mEq/L),Cl(107 mEq/L) Hemocultura em andamento

7 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Conduta após os primeiros exames: Solicitado internação Hidratação venosa de manutenção- Holliday Antibioticoterapia: ceftriaxona (100mg/kg/dia- uma dose a cada 24 horas) associado a oxacilina(200mg/kg/dia-dividida em quatro doses ao dia) Mantido Oxigênio por cateter nasal- 2l/min

8 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Explique sucintamente a fisiopatologia da doença Quais os agentes etiológicos mais prevalentes na faixa etária e no caso A hidratação inicial com soro fisiológico foi correta? Justifique. Os exames solicitados foram bem indicados? Justifique. Você solicitaria algum outro exame? Justifique.

9 CASO CLÍNICO PNEUMONIA
Diante da imagem radiológica você suspeitaria de alguma complicação da doença? Você solicitaria alguma outra incidência? Qual? Caso se confirme alguma complicação da doença, qual a conduta? A antibioticoterapia prescrita foi correta? Haveria outra opção? Qual a evolução e tempo de internação esperados?

10 Pneumonia adquirida na comunidade em pediatria

11 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS
Com taquipneia Sem estridor Doença das vias aéreas inferiores

12 PNEUMONIA Quadro inflamatório e infeccioso do trato respiratório inferior, que acomete o parênquima pulmonar, ou seja, vias aéreas, alvéolos e espaços intersticiais. Classificação: Pneumonia Adquirida na comunidade Pneumonia Adquirida no Hospital Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido Pneumonia por Aspiração Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

13 pac Doença adquirida fora do ambiente hospitalar ou de unidades especiais de atenção à saúde ou, ainda que se manifesta até 48h da admissão à unidade assistencial. Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

14 EPIDEMIOLOGIA Maioria das crianças: 4-6 infecções respiratórias agudas por ano. 2-3% evoluem para pneumonia 80% das mortes são devido à pneumonia 2ª causa de óbitos em crianças <5 anos Causa importante de morbimortalidade em crianças. Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

15 FATORES DE RISCO Desnutrição Baixa idade Comorbidades
Baixo peso ao nascer Permanência em creche Episódios prévios de sibilos e pneumonia Ausência de aleitamento materno Vacinação incompleta Variáveis sócio-econômicas e ambientais Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

16 ETIOLOGIA Causada por vírus, bactérias ou fungos.
O patógeno não é identificado em até 60% dos casos. Os agentes diferem para cada faixa etária. Crianças <5anos: Pneumonia viral O conhecimento do perfil etiológico é indispensável para orientar a terapêutica. Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

17 etiologia Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

18

19 QUADRO CLÍNICO Pródromos catarrais Febre alta: distinção clínica
A PAC costuma ser precedida de infecção viral alta Febre alta: distinção clínica Tosse intensa Taquipneia Irritabilidade, cefaleia, inapetência, vômitos Toxemia, palidez, cianose - gravidade Sinais clássicos: FTV aumentado, broncofonia pterilóquia fônica, macicez e estertores Síndrome de consolidação pulmonar Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

20 AVALIAÇÃO DOS SINAIS DE GRAVIDADE

21 CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO
<2 meses 2 meses-5anos: SpO2 <92% Falha da terapêutica ambulatorial Doença grave concomitante Complicação e extensão radiológica Sinais de gravidade Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

22 INVESTIGAÇÃO RADIOLÓGICA E LABORATORIAL
Diagnóstico clínico Radiografia de tórax: corrobora o diagnóstico, avalia extensão e identifica complicações Opacidades com perda de volume/desvio das estruturas na atelectasia Apagamento dos seios costofrênicos no derrame pleural Criança internada: Leucograma: baixa sensibilidade para distinguir etiologia viral e bacteriana Hemocultura Líquido pleural

23 TRATAMENTO AMBULATORIAL
Orientações Hidratação VO Nutrição Controle da dor e febre Sinais de piora Revisão nas primeiras 48h 2 meses – 5 anos: Amoxicilina ou Penicilina procaína. 6 a 18 anos: Tem como segunda opção os Macrolídeos. Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

24 TRATAMENTO HOSPITALAR
Oxigenoterapia Hidratação Antibioticoterapia venosa Oral após 2 dias de estabilização clínica Sem complicação: suspender 3-5 dias após o desaparecimento dos sintomas Broncodilatadores e corticoesteroides: Sibilos e insuficiência respiratória Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

25 <5 anos e presença de pneumonia extensa, evolução rápida, comprometimento importante do estado geral: oxacilina + cloranfenicol ou a cefalosporina de terceira geração

26 COMPLICAÇÕES Derrame pleural Abscesso pulmonar Pneumatocele
Atelectasias, pneumonia necrosante, pneumotórax, fístula broncopleural, hemoptise, septicemia e bronquiectasia. Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

27 Diretrizes Brasileiras em PAC em Pediatria. J Bras Pneumol, 2007

28 OBRIGADA! Ddas. Daniela Suzuki e Luigia Salvador


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