Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouNathalie Clementino Henriques Alterado mais de 7 anos atrás
1
Bronquiolite INTERNATO DE PEDIATRIA ORIENTADORA: PROFª DRA CARMEN LÍVIA MARTINS THIAGO JEFFERSON COELHO BORGES CARVALHO www.paulomargotto.com.br Brasília, 9 de março de 2016
2
Introdução: É uma doença infecciosa, de etiologia predominantemente viral; Mais incidente em lactentes menores de 24 meses (principalmente os menores de 6 meses); Obstrução inflamatória das pequenas vias aéreas inferiores (bronquíolos); É mais grave entre o primeiro e terceiro mês de vida; Causa mais frequente de hospitalizações em lactentes;
3
Introdução: Os lactentes apresentam condições anatomofisiológicas das vias aéreas mais favoráveis aos processos de obstrução bronquiolar; 1.Inflamação da mucosa + acúmulo de secreção nas vias respiratórias = dificuldade de passagem do ar. (SIBILÂNCIA) 2.A parede torácica muito complacente possibilita, durante a inspiração, o colabamento das vias aéreas devido a pressão negativa. 3.Maior produção de mediadores inflamatórios (histamina, leucotrienos e interleucinas) deflagrada pela agressão infecciosa.
4
Etiologia: O vírus sincicial respiratório (VSR) é responsável por mais de 50% dos casos. Outros agentes: o Parainfluenza, adenovírus 7 e 21 (importante agente causador da bronquiolite obliterante) e ocasionalmente o Mycoplasma pneumoniae. o Bactérias não causam bronquiolite.
5
Fonte de contaminação: Geralmente um membro da família ou outra criança da creche; Através do contato com secreções da pessoa contaminada; A inoculação do VSR ocorre através da superfície da mucosa nasal; Suspeita-se que a disseminação para as vias aéreas inferiores ocorra por aspiração das secreções da nasofaringe; Os profissionais de saúde: manuseiam crianças com bronquiolite.
6
Fatores de risco: Sexo masculino; Mães que fumaram durante a gestação; Idade menor que seis meses; Baixo peso ao nascer; Prematuridade; Doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar); Desnutrição; Aglomeração; Aleitamento artificial.
7
Manifestações clínicas e diagnóstico: Geralmente há pródromos: espirros e rinorreia. A temperatura normal ou bastante elevada (38,5º-39º). O quadro respiratório deteriora gradualmente, com tosse paroxística, dispneia e irritabilidade.
8
Manifestações clínicas e diagnóstico: Ao exame físico: o Presença dos sibilos (inspiratórios ou bifásicos, dependendo do grau de obstrução) e prolongamento do tempo expiratório. o Sinais de estresse respiratório: taquipneia ou dispneia (ex.: batimento de aletas nasais, retrações intercostais e subcostais).
9
Manifestações clínicas e diagnóstico: Atenção para as crianças sob maior risco de evoluir com bronquiolite grave: o Prematuros (< 32 semanas); o Broncodisplásicos; o Cardiopatas; o Lactentes < 3 meses; o Saturação de oxigênio menor que 95% em repouso;
10
Manifestações clínicas e diagnóstico: DIAGNÓSTICO DEVE SER CLÍNICO!! Radiografias de tórax evidenciam sinais hiperinsulflação, como: o Aumento do diâmetro anteroposterior do tórax; o Retificação dos arcos costais; O leucograma pode haver desvio para a esquerda mesmo na ausência de infecções bacterianas (principalmente nas infecções por adenovírus).
11
Diagnóstico diferencial: O principal diagnóstico diferencial é com a asma, entretanto é um diagnóstico difícil antes dos três anos de idade. o Episódios recorrentes; o História Familiar positiva; o Rinite alérgica e eczema atópico; o Eosinofilia (>3%).
12
Tratamento: O tratamento é de suporte: o Controle da temperatura; o Aporte hídrico e nutricional adequados; Acompanhamento ambulatorial.
13
Tratamento: Cerca de 1% a 2% dos casos necessitam de internação hospitalar, de acordo com a severidade clínica e a presença de fatores de risco para maior gravidade. o Oxigênio; o Aporte hidroeletrolítico: Levar em conta o aumento das perdas insensíveis respiratórias; o Broncodilatadores: os benefícios carecem de comprovação científica em diversas revisões da literatura;
14
Tratamento: o Corticoides: nenhum deles mostrou-se realmente eficaz; o Ribavirina: Antiviral. Pode ser utilizada nos pacientes de risco; o Antibióticos: contraindicados, porém prescritos em cerca de 75% dos casos. Somente se houver pneumonia bacteriana secundária.
15
Complicações: Nas primeiras 48-72 horas, as principais complicações da doença podem ser acidose metabólica, hipoxemia e falência respiratória. Outras complicações relacionadas à evolução da doença são insuficiência respiratória, pneumotórax e atelectasias, além de infecção bacteriana secundária.
16
Prevenção: Imunização passiva: a imunoglobulina hiperimune contra o VSR (RespiGam) e o anticorpo monoclonal humanizado (Palivizumab – Synagis). o Apenas o Palivizumab é comercialmente disponível e deve ser administrado na dose de 15 mg/Kg por via intramuscular (IM). Recomendam-se aplicações mensais a intervalos de 30 dias, a se iniciar 1 mês antes da estação de maior sazonalidade para a infecção pelo VSR, totalizando 5 doses. Lavagem de mãos.
17
Referências: KLIEGMAN, Robert M. (Coord.). Nelson: tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009. BURNS, Dennis Alexander Rabelo; CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio; ANCONA LOPEZ, Fábio. (Coord.) SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2016. 2 v. MORAIS, Mauro Batista de; CAMPOS, Sandra de Oliveira; SILVESTRINI, Wagner Sérgio; SCHOR, Nestor (Coord.). Guia de pediatria. Barueri, SP: Manole, c2005.
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.