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PublicouAurélia Botelho Bacelar Alterado mais de 7 anos atrás
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BRONQUIOLITE (Caso Clínico) Apresentação: Marlon Sousa Lopes Coordenação: Carmen Lívia Universidade Católica de Brasília Turma XIX www.paulomargotto.com.br Brasília, 30 de outubro de 2015
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M.S.L., masculino, 5 meses, é levado pela mãe ao serviço de pronto-atendimento queixando que seu filho encontra-se “ gripado ” há cinco dias, com tosse seca e coriza hialina. Refere piora progressiva do quadro nas últimas 48 horas, referindo chieira, cansaço e peito cheio. Ao Exame Físico: eutrófico, afebril, hidratado, taquidispneico, sinais de esforço respiratório, sibilos disseminados, saturação de oxigênio – 90%. Qual o diagnóstico mais provável? Caso Clínico
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BRONQUIOLITE
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Doença infecciosa aguda,predominantemente viral, caracterizada pelo acometimento inflamatório das pequenas vias aéreas inferiores (bronquíolos) em lactentes menores de 24 meses. Definição
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Causa mais frequente de hospitalizações em lactentes; Faixa etária: < 24 meses Mais grave entre o 1º e o 3º mês; Maior incidência no inverno. EPIDEMIOLOGIA
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VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR) Parainfluenza; Adenovírus 7 e 21 Mycoplasma pneumoniae; Metapneumovírus e bocavírus. (aumento da incidência) Bactérias não causam bronquiolite! ETIOLOGIA
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Sexo masculino; Mães que fumaram durante gestação; Idade < 6 meses; Baixo peso ao nascer; Prematuridade; Doença pulmonar crônica (broncodisplasia); Desnutrição; Aglomeração; Aleitamento artificial. Fatores de risco
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A infecção pelo VSR desencadeará um processo inflamatório. Mediadores inflamatórios se fazem presentes nas vias aéreas → surgimento de edema (e consequente espessamento) e acúmulo de muco, fibrina e debris celulares. Modo de propagação do vírus é de célula a célula. Fisiopatologia
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A restrição à passagem de ar promoverá uma alteração da relação v/p nos alvéolos pulmonares hipoxemia, hipercapnia e acidose respiratória. A resistência à passagem pode gerar: Sibilos, Hiperinsuflação, infecções oportunistas e atelectasias. Fisiopatologia
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Transmissão: contato com secreções contaminadas. Fonte: familiares, crianças (creche) - apresentarão resfriado, com pródromos catarrais. CUIDADO: Os profissionais de saúde devem lavar as mãos após manuseio de crianças com bronquiolite. TRANSMISSÃO
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Pródromos catarrais: rinorreia, espirros, temperatura normal ou elevada; Piora progressiva: irritabilidade, tosse paroxística, dispneia. Taquipneia/ Apneia; Sibilos; Prolongamento do tempo expiratório; QUADRO CLÍNICO SINAIS DE ESTRESSE RESPIRATÓRIO: batimentos das asas do nariz tiragem intercostal tiragem subcostal
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Clínico! Hemograma; Gasometria arterial; Oximetria de pulso; Testes virais; Radiografia de tórax. Diagnóstico
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O principal diagnóstico diferencial é a asma! Diagnóstico diferencial BRONQUIOLITE 1º EPISÓDIO ATOPIA FAMILIAR: PRESENTE OU AUSENTE SINAIS DE ATOPIA: AUSENTES RESPOSTA DUVIDOSA A BRONCODILATADORES VÍRUS EM SECREÇÕES: PRESENTE INVERNO ASMA VÁRIOS EPISÓDIOS ATOPIA FAMILIAR: PRESENTE SINAIS DE ATOPIA: PRESENTES RESPOSTA POSITIVA A BRONCODILATADORES VÍRUS EM SECREÇÕES: AUSENTE TODO O ANO
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Coqueluche; Refluxo gastroesofágico; PNM bacteriana; Fibrose cística; Cardiopatias congênitas; Aspiração de corpo estranho; ICC. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
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Suporte Clínico! Controle de temperatura; Suporte hidroeletrolítico; Aporte nutricional; O2 (Sat ≤ 92%); Solução salina hipertônica; * Broncodilatadores; * Corticoides * Antibióticos TRATAMENTO
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Primeiras 48-72h – Período mais crítico Duração média de 12 dias. Complicações Acidose metabólica; Hipoxemia Insuficiência respiratória; Pneumotórax; Atelectasia; Infecção bacteriana 2ª; Bronquiolite obliterante
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Prevenção
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Lavar as mãos!!! Medicações profiláticas: Imunoglobulina hiperimune contra o VSR (RespiGam) Anticorpo monoclonal humanizado (Palivizumab – Synagis) Pacientes de alto risco: menores de 24 meses portadores de doença pulmonar crônica, prematuros ou cardiopatas congênitos. PREVENÇÃO
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OBRIGADO A TODOS!
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Ancona FL, Campos DJ. Tratado de Pediatria – Sociedade Brasileira de Pediatria. 2ª edição. Kliegman et al. Nelson Textbook of Pedriatics. 18ª edição; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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