Modelo de Ricardo – Vantagens Comparativas Aula 3 13 & 20/08/2019

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1 Modelo de Ricardo – Vantagens Comparativas Aula 3 13 & 20/08/2019
Economia e Comércio Internacional Modelo de Ricardo – Vantagens Comparativas Aula 3 13 & 20/08/2019

2 Estrutura Evolução da teoria clássica do comércio internacional
Mercantilismo Vantagem absoluta (A. Smith) Vantagem comparativa (D. Ricardo) Amanhã Discussão de artigos sobre comércio internacional Exercícios

3 MERCANTILISMO Mercantilismo: nome atribuído ao conjunto de doutrinas econômicas que prevaleceram no período de 1500 a 1750. Preceitos: A riqueza é importante fonte de poder para o estado. Os governos devem promover o acúmulo de metais preciosos – estoque de moedas determina o valor da produção interna e riqueza do país.

4 MERCANTILISMO E COMÉRCIO
O comércio é considerado um jogo de soma zero – se um dos países envolvidos ganha com o comércio, um outro deve necessariamente estar perdendo. Dessa forma, para ganhar com o comércio, um país precisa exportar mais do que importa. X > M = balanço de comércio positivo. M > X = balanço de comércio desfavorável – precisa ser evitado. Essas ideias ainda sobrevivem nos dias atuais! No entanto, sabe-se que é praticamente impossível manter um superávit comercial contínuo.

5 Desafios do Mercantilismo
No início do século 18 começa a oposição ao Mercantilismo A oposição surge de acidentes históricos e novas filosofias A conquista de um novo mundo resulta em uma abundância de ouro. David Hume, Adam Smith e David Ricardo – todos apresentaram forte argumento contra velhas atitudes.

6 Adam Smith - Comércio como uma Soma Positiva
Ensina que todos os países envolvidos no comércio podem ganhar simultaneamente. Preceito: a situação econômica de um país pode ser melhor, se ao invés de produzir todos os bens que consome, passar a produzir os bens para os quais tem maior eficiência e adquire outros bens produzidos de maneira mais eficiente em outros países. A produção e o consumo mundial podem aumentar se cada país se especializa na produção e comercializa os bens para os quais são mais eficientes, relativamente à situação em que cada pais produz apenas para o seu próprio mercado.

7 Modelo das Vantagens Absolutas
Vantagem absoluta: A comparação de um determinado bem levando em consideração sua produtividade.

8 Modelo das Vantagens Absolutas
Cada país irá produzir o bem cuja tecnologia permita que ele obtenha maior volume de produção por unidade de recurso produtivo. V = f(L) ou seja, a quantidade do bem W é uma função f do trabalho (L) – o produto é obtido com o insumo trabalho. C = g(L) ou seja, o bem C é uma função g do trabalho (L) Funções em sua forma genérica – proporcionam informação sobre o produto marginal de produção: V = PMgLV . L C = PMgLC . L ou aLC = L/C Quanto maior o produto marginal, mais se obtém por unidade de trabalho empregado Quanto maior o coeficiente técnico, maior o número de L para obter uma unidade de produto Coeficientes técnicos de produção (quantas unidades de trabalho são necessárias para obter uma unidade de produto)

9 Modelo das Vantagens Absolutas
V = f(L) ou seja, a quantidade do bem V é uma função f do trabalho (L) – o produto é obtido com o insumo trabalho. C = g(L) ou seja, o bem C é uma função g do trabalho (L) Funções em sua forma genérica – requer definição do coeficiente técnico de produção (coeficiente de insumo/produto): aIV = L/V aIC = L/C V = (L/ aIW) = PMgLw . L Coeficientes técnicos de produção (quantas unidades de trabalho para obter uma unidade de produto)

10 Vantagem Absoluta:Exemplo
Desagregando um pouco mais: País V C F aLFV = aLFC = 3 I aLIV = aLIC = 2 No país I são necessárias três unidades de trabalho para produzir uma unidade do bem Ve 2 unidades para produzir 1 unidade de C. No país F são necessárias duas unidades de trabalho para produzir uma unidade do bem V e 3 para produzir 1 C. Portanto, F é mais eficiente (tem vantagem absoluta) em V e I detém tecnologia em que o trabalho é mais produtivo (tem vantagem absoluta) em C.

11 aLF W QW + aLF C QC = 1200 2 QW + 3 QC = 1200
Supondo que: Cada país tem LI = LF = unidades de trabalho. E que a fronteira de possibilidade de produção pode ser representada como: aLF W QW + aLF C QC = 1200 2 QW + 3 QC = 1200 aLI W QW + aLI C QC = 1200 3QW QC = 1200

12 INTRODUZINDO FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO - FPP
País I W País F W incl:3/2 incl:2/3 600 400 300 200 C C 200 400 600 300 País W C F aLFW = aLFC = 3 I aLIW = aLIC = 2 LF = LI = 1200

13 INTRODUZINDO FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO - FPP
País I W País F W incl:3/2 incl:2/3 600 400 300 C C 200 400 600

14 Modelo de Ricardo e retorno constante à escala
Mudança no produto é proporcional à mudança nos insumos. Se todos os insumos são duplicados, o produto também será duplicado. O Produto Marginal do L não se altera, no entanto, em cada indústria.

15 Princípio das Vantagens Comparativas
Vantagem comparativa: A comparação entre os produtores de um bem levando em consideração seus custos de oportunidade.

16 Princípio das Vantagens Comparativas
Trata-se de questão de eficiência relativa introduzida para explicar como e porque o comércio se estabelece entre dois países. O princípio das vantagens comparativas introduz a idéia de que, independente da eficiência absoluta, os países podem ganhar com o comércio. A teoria das vantagens comparativas estabelece que um país deve se especializar na produção de bens que apresentem o menor custo de oportunidade.

17 Vantagem comparativa – Idéia intuitiva
Se economias altamente produtivas se especializam na produção de bens para os quais sua vantagem é maior, e economias menos produtivas se especializam na produção dos bens para os quais têm a menor desvantagem, então com a realização do comércio, cada nação poderá consumir mais que poderia, caso optasse por produzir todo o seu consumo sozinha. Torna-se importante identificar o setor onde a vantagem é maior & o setor onde a desvantagem é mais baixa como setores para os quais os países têm vantagem comparativa.

18 Princípio das Vantagens Comparativas
- Se cada país se especializa na produção de bens para o qual é relativamente eficiente e passa a ter acesso a outros bens através do comércio, todos os países alcançam um nível mais elevado de bem-estar. O comércio permite que os bens para os quais os países têm vantagem comparativa sejam exportados, em troca de bens para os quais o país é relativamente ineficiente na produção.

19 APRESENTAÇÃO FORMAL DO MODELO DE RICARDO

20 Premissas do modelo: Dois países no mundo (Local (L) e Estrangeiro (F)). Cada um deles produz dois bens (digamos, V e C ). O trabalho (L) é o único fator de produção; cada país dispõe de um número fixo de horas de trabalho que afeta a produção de ambos os bens. A oferta de trabalho é fixa para cada país e não é móvel entre países. Estruturas de concorrência perfeita prevalecem em todos os mercados (livre entrada e saída do mercado, informação perfeita, P = CMg (max. Lucro), bem homogêneo, muitos participantes)

21 Custo de transporte é nulo. Não prevalecem políticas comerciais.
Premissas (cont.) Cada país tem acesso a tecnologias diferenciadas, de forma que a produtividade do trabalho na produção de cada bem é diferente em cada um dos países. Custo de transporte é nulo. Não prevalecem políticas comerciais. Retorno constante à escala.

22 O comércio em um mODELO de um só fator
Outro exemplo numérico A tabela a seguir descreve a tecnologia prevalecente em dois países: Local e Estrangeiro Tabela Coeficientes técnicos: Necessidades unitárias de trabalho País Queijo Vinho L aLCL = 1L/C aLVL = 2L/V F aLCF = 6L/C aLVF = 3L/V Tabela Produto Marginal do L : Quantidade de produto obtido por unidade de trabalho Queijo Vinho L PMgLCL = 1 PMgLVL = 1/2 F PMgLCF = 1/6 PMgLVF = 1/3

23 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO E PREÇOS RELATIVOS
Vamos assumir uma determinada dotação de trabalho em cada país para transformar o trabalho em unidades de produto. Supor L Local = L Estrangeiro = 1200 Enfocando o país Local

24 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO DA ECONOMIA LOCAL
V = L/aLV =1200/2 = 600 C = L/aLC 1200/1 = 1200 A tecnologia indica que o trabalho é mais produtivo em queijo que em vinho neste país. Valor absoluto da inclinação da FPP: (L/aLV/ L/aLC ) = (aLC / aLV ) = ½ custo de oportunidade de C em termos de V Produção de V da Economia Local, Qv, em litros Produção de C da Economia Local, QC, em quilos +1 -2

25 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO DA ECONOMIA LOCAL
L. PMgLV = ,5 = 600 L. PMgLC = 1200 A tecnologia indica que o trabalho é mais produtivo em queijo que em vinho neste país. Valor absoluto da inclinação da FPP: L.PMgLV / L. PMgLC = ½ Produção de vinho da Economia Local, Qv, em litros Produção de queijo da Economia Local, QC, em quilos +1 -2

26 Contexto Analítico de Ricardo
Introduzindo salários (w) para o país Local Vejamos primeiro pelo lado da produção As pressuposições do modelo: trabalho totalmente empregado (pleno emprego), mercados competitivos e livre mobilidade entre setores. PLC = Custo Marginal de C no país L Custo Marginal no modelo de Ricardo PLC = wL. aLLC PLV = wL. aLLV PFC = wF. aFLC PFV = wF. aFLV

27 Contexto Analítico de Ricardo
Introduzindo salários (w) para o país Local Interpretando agora pelo lado do mercado do fator L As pressuposições do modelo: trabalho totalmente empregado (pleno emprego), mercados competitivos e livre mobilidade entre setores. Quando uma firma sob tais pressuposições visa máximo lucro, vai empregar trabalhadores até o ponto ao qual o salário por hora iguala-se ao valor de uma hora adicional de produção.

28 Contexto Analítico de Ricardo
Enquanto w < P. PMgL o empregador mantém a contratação de trabalhadores até que: w = P. PMgL Expressão também identificada como Valor do Produto Marginal do trabalho nos diferentes setores em cada país: salário w = PV. PMgLV ( nível de emprego de máximo lucro) salário w = PC. PMgLC

29 Contexto Analítico de Ricardo
Expressão também identificada como Valor do Produto Marginal do trabalho nos diferentes setores em cada país: País L salário wL = PLV. PMgLLV ( nível de emprego de máximo lucro) salário wL = PLC. PMgLLC País F salário wF = PFV. PMgLFV salário wF = PFC. PMgLFC

30 Contexto Analítico de Ricardo
Voltando ao exemplo com os bens V e C, tomando o país F como exemplo: wF = PFV.PMgLFV = PFC.PMgLFC Como o trabalho (L) é perfeitamente móvel entre setores, o salário tende a se igualar entre os setores. O que explica isso? PMgLFV/PMgLFC = PFC/PFV = (aFLC / aFLV ) = inclinação da FPP no país F

31 Tabelas País Queijo Vinho L aLCL = 1L/C aLVL = 2L/V F aLCF = 6L/C
aLVF = 3L/V Queijo Vinho L PMgLCL = 1 PMgLVL = 1/2 F PMgLCF = 1/6 PMgLVF = 1/3

32 Economia de um só fator

33 Economia de um só fator

34 OUTRO Exemplo Desagregando um pouco mais: País Queijo Vinho
L aLCL = 1L/C aLVL = 2L/V F aLCF   = 6L/C aLVF = 3L/V No país L são necessárias 2 unidades de trabalho para produzir uma unidade do bem V e 1 unidade de L para produzir 1 unidade de C. No país F são necessárias 3 unidades de trabalho para produzir uma unidade do bem V e 6 para produzir 1 C. L tem vantagem absoluta nos dois bens F detém VC em V (produto para o qual tem menor desvantagem) e L detém VC em C.

35 País estrangeiro F - FPP
Produção de vinho do Estrangeiro, Q*v, em litros Produção de queijo do Estrangeiro, Q*C, em quilos +1 O valor absoluto da declividade = L*/a*Lv/ L*/a*LC = a*LC / a*Lv = 6/3 = 2 L*/a*Lv =1200/3 = 400 -2 L*/a*LC = 1200/6 = 200

36 Custo de oportunidade País L: Tem a inclinação da FPP igual a ½.
No caso, indicando que para produzir uma unidade adicional de C é preciso abrir mão de ½ unidade de V. Menor custo de oportunidade de C. Porque? País F: Tem a inclinação da FPP igual a 2. No caso, indicando que para produzir uma unidade adicional de C é preciso abrir mão de 2 unidade de V. Maior custo de oportunidade de C e menor de V. Porque? A PMgLFV = PMgLFC = 6

37 Contexto Analítico de Ricardo
Considerando que o produtor vai empregar trabalho até que o valor de seu produto marginal iguala-se ao salário e como existe livre mobilidade entre os setores, os salários tendem a se igualar entre os setores, de forma que: w = PV.PMgLV = PC.PMgLC Tem-se uma expressão da inclinação da FPP envolvendo preços relativos dos bens: PC / PV = PMgLV / PMgLC PMgLV/PMgLC = PC/PV = (aLC / aLV ) = inclinação da FPP

38 Preços relativos Sob autarquia (na ausência de comércio), ambos os bens são produzidos (e consumidos) em cada país. O preço relativo de C no país L é menor que no país F, de forma que o primeiro exporta C e o país F exporta V. Os preços relativos na economia L são dados por: PC / Pv= aLC /aLv = ½ Na economia F tem-se: P*C / P*v = a*LC /a*Lv = 6/3= 2

39 Vantagem comparativa Considere que (PC /Pv ) L < (P*C /P*v)F
Isso expressa que o preço relativo do bem C é menor no país L que no país F. Implica também que o preço relativo do vinho em termos de queijo é menor no país F que no país L. Abrindo para o comércio: O país L tem uma vantagem comparativa no bem C e vai exportá-lo para o país F em troca do bem V.

40 Condição fundamental para ocorrer o comércio:
Para que os países sejam motivados para o comércio, os preços relativos sob autarquia devem diferir entre os países, de forma a proporcionar um estímulo para que ocorra a realização do comércio.

41 Ganhos propiciados pelo comércio
Se um país se especializa de acordo com suas vantagens comparativas, ele obtém ganhos na especialização e comércio. Os ganhos do comércio podem ser interpretados de duas maneiras: 1. Podemos pensar no comércio como uma nova maneira de produzir bens e serviços – produção indireta. No país L, ao invés de produzir uma unidade do V (2 unidades de L), produz um C (1unidade de L) que pode ser utilizado para comprar 2 V no país F . Se continuar a fazer isso, realiza ganhos progressivos...

42 Ganhos propiciados pelo comércio
No país F, 1 unidade de C (6 unidades de L) tem o valor de 2 unidades de V (3 unidades de L). Irá produzir V e trocar por C no país vizinho.

43 O comércio em um mundo de um só fator
2. Outra maneira de ver os ganhos obtidos com o comércio é considerar como o comércio afeta as possibilidades de consumo em cada um país. Na ausência do comércio, a curva de possibilidades de consumo é igual à curva de possibilidades de produção. O comércio amplia a possibilidade de consumo para cada um dos dois países.

44 Figura 2-4: Comércio expande as possibilidades de consumo
O comércio em um mundo de um só fator Figura 2-4: Comércio expande as possibilidades de consumo T F P T * P * F * (a) PAÍS L (b) PAÍS F V Q V* Q*

45 EXTENSÕES DO MODELO: CONSIDERANDO SALÁRIOS RELATIVOS
Como há diferenças tecnológicas entre os dois países, o comércio em bens não torna os salários iguais entre eles. Um país com vantagem absoluta nos dois produtos terá um salário mais alto que o do segundo país após o comércio. País C V L aLCL = 1L/C aLVL = 2L/V F aLCF = 6L/C aLVF = 3L/V

46 EXTENSÃO DO MODELO: SALÁRIOS RELATIVOS
Isso pode ser ilustrado com a ajuda de um exemplo numérico: Considere que no mercado internacional, um preço de equilíbrio possível é a unidade e a taxa de câmbio entre a moeda de cada país também é igual a 1. ½ < PC / PV = 1 < 2 Pode-se assumir que PC = $12 e Pv = $12.

47 EXTENSÃO DO MODELO: SALÁRIOS RELATIVOS
Como o país Local se especializa em C quando se estabelece o comércio, seu salário será: wL = (1/aLC)PC = (1/1)$12 = $12 Como F se especializa em vinho após o comércio, seu salário será wF =(1/a*Lv) Pv = (1/3)$12 = $4 Com taxa de câmbio unitária, Verifica-se, portanto que o salário relativo do país Local será wL / wF = $12/$4 = 3 (3 vezes superior ao estrangeiro – porque o trabalho é 3 vezes mais produtivo) Assim, o país com a maior vantagem absoluta mantém salários mais altos depois do comércio.

48 A taxa de salário relativo neste caso foi igual a 3.
COMPLEMENTANDO A taxa de salário relativo neste caso foi igual a 3. No entanto, esta poderia estar entre 6 e 1,5. O país L é 6 vezes mais produtivo em C O país F é 3/2 =1,5 vezes mais produtivo em V

49 Vantagem comparativa Considere que PLC /PLv < PFC /PFv
Isso expressa que o preço relativo do C é menor no F que no país L. Implica também que o preço relativo do vinho em termos de C é menor no país L que no país F. Abrindo para o comércio: O F tem uma vantagem comparativa no C e vai exportá-lo para o L em troca de V.

50 INCLUSÃO DE CUSTOS DE TRANSPORTE E BENS NÃO COMERCIALIZÁVEIS
Há três motivos principais pelos quais a especialização na economia internacional do mundo real não chega a extremos (cada país produzindo apenas um determinado conjunto de bens e importando o restante): A existência de mais de um fator de produção. Os países algumas vezes protegem suas indústrias da concorrência estrangeira. O custo de transporte de bens e serviços é alto. Em alguns casos, a inclusão de custos de transporte faz com que alguns produtos se tornem bens não comercializáveis. Em alguns casos, o transporte é praticamente impossível. Exemplo: Serviços como corte de cabelo não podem ser comercializados internacionalmente.

51 Resumo Examinamos o modelo ricardiano, o mais simples capaz de mostrar como as diferenças entre os países produzem o comércio e os ganhos do comércio. Neste modelo, o trabalho é o único fator de produção e os países diferem apenas quanto à tecnologia (produtividade do trabalho) em diferentes setores. No modelo ricardiano, um país exportará o produto para o qual tem vantagem comparativa (e não absoluta) na produção dos bens.

52 Resumo Os benefícios do comércio para um país podem ser mostrados de duas maneiras: Podemos pensar no comércio como um método indireto de produção. Podemos mostrar que o comércio aumenta as possibilidades de consumo de um país. A distribuição dos ganhos obtidos com o comércio depende dos preços relativos dos bens que o país produz.

53 Resumo Estender o modelo de um só fator e apenas dois bens para um mundo com diversos bens torna possível ilustrar que os custos de transporte podem originar bens não comercializáveis. A previsão básica do modelo ricardiano – que os países tendem a exportar bens em que têm uma produtividade relativamente alta – foi confirmada por vários estudos.

54 MEMO – DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO NO MODELO RICARDIANO
Inferências importantes: Mesmo quando um país é tecnologicamente superior nas duas indústrias, uma dessas indústrias deixa de produzir (perde a posição no mercado para a estrangeira) quando o país abre para o livre comércio. Portanto, superioridade tecnológica não é suficiente para garantir a produção continuada do bem sob livre comércio. Um país precisa ter vantagem comparativa na produção de um bem, ao invés de vantagem absoluta para garantir que irá continuar a produzir sob livre comércio. Sob uma perspectiva de país menos desenvolvido: tecnologia superior nos outros países não implica que as indústrias de LDC não podem competir no mercado internacional.

55 MEMO – DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO NO MODELO RICARDIANO
Outro resultado importante: a indústria com vantagem comparativa no país tecnologicamente superior sobrevive quando a mesma indústria “desaparece” no outro país, ainda que os trabalhadores nesse último recebam salários mais baixos. Ou seja, baixos salários em um dado país não é motivo suficiente para identificar qual é a indústria que deixa de ser competitiva sob livre comércio. Para o país desenvolvido: livre comércio pode não resultar em eliminação da indústria doméstica somente porque as firmas estrangeiras (em LDC) pagam salários mais baixos para seus trabalhadores. ,


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