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Estética - a ciência da beleza
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“Quem ama o feio bonito lhe parece.”
Você já ouviu essa expressão? A beleza ou a feiura é conceito bastante relativo. Não existe uma verdade absoluta no que diz respeito a esse assunto. O que existem são padrões que variam, de acordo com o tempo, com a região geográfica e com a cultura. Além disso, os gostos, preferências pessoais e relações afetivas mudam a nossa concepção sobre o que é belo e sobre o que é feio. Há um campo da ciência que estuda esses fenômenos, a Estética. Vamos conhecer o que a ciência nos diz a respeito do assunto!
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Davi de Michelangelo Arte Renascentista
Para os estilos artísticos comprometidos com o classicismo a arte procura a realidade, e a beleza é uma busca de todos os artistas. Mas essa regra não vale para todos os estilos.
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Estética é um ramo da Filosofia da Arte, ou da ciência, que se preocupa em estudar dentro dos elementos artísticos ou naturais o que caracteriza algo como belo. Você já parou pra pensar por que você acha algo ou alguém bonito? Isto não é algo natural, mas sim construído através de nossa educação formal ou informal. A cultura e a sociedade também nos incitam a achar algo bonito ou feio. O belo ou o feio não é tão simples como pensamos. A nossa noção de beleza também é incentivada pelos meios de comunicação, Preocupados em vender determinada Imagem ou produto.
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Hoje temos a “indústria da beleza “e a palavra estética está associada a clínicas de tratamento de beleza. Culturas diferentes utilizam a pintura facial para ficarem mais belos. No entanto, as diferenças são grandes. Pense na pintura corporal indígena e nas modernas maquiagens das mulheres ocidentais. O padrão de beleza não é mesmo para ambos.
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É muito comum as pessoas pensarem que a arte está a serviço da beleza
É muito comum as pessoas pensarem que a arte está a serviço da beleza. No entanto a função do artista é criar e isso pode estar ligado à beleza ou não. O artista cria sua obra de arte com diversas intenções e baseado nos seus princípios e valores. Então, o que eu posso achar bonito, o artista pode achar feio, e vice- versa. O gosto é um critério individual, não podemos julgar que todos percebem o mundo e mesmo a arte, da mesma maneira.
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E o gosto, além de ser algo muito individual, também pode ser desenvolvido. É por isso que estudamos arte: para desenvolver nossa sensibilidade. Assim, teremos mais prazer, ao observarmos uma obra de arte, ampliando assim nossa percepção também do que é belo.
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O grito de Edvard Munch O Expressionismo, movimento de vanguarda do século 20, é um estilo artístico que não possui a beleza como um fim. O objetivo desses artistas é transmitir com sua arte emoções, sentimentos, como o de angústia retratado na imagem acima.
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Platão foi o primeiro filósofo a se preocupar em estudar a beleza
Platão foi o primeiro filósofo a se preocupar em estudar a beleza. Para ele, o belo é identificado como “o bem, a verdade e a perfeição”. Neste sentido, a beleza existe em si, não é conceito relativo. Desta forma, os artistas devem buscar, em sua arte, a beleza perfeita, que chamamos de beleza idealizada. Assim como a noção de beleza muda com o tempo, o estudo da estética também mudou muito, desde a Antiguidade.
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Hoje compreendemos que a beleza está associada à nossa visão de mundo, imposta pela nossa educação. A beleza estética existe em si, ela é a construída, sendo um artefato cultural.
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O Homem Vitruviano de Leonardo Da Vinci resume vários ideais do homem renascentista acerca da arte e da beleza.
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Assista ao vídeo “O Conceito de Beleza no Tempo” <http://www
Assista ao vídeo “O Conceito de Beleza no Tempo” < e reflita sobre as seguintes questões: Como a estética pode estar relacionada à higiene? Como a saúde pode estar relacionada com o conceito de beleza? A roupa indica o status social ainda hoje? O que nos faz considerar uma pessoa bonita?
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A Moda e a Estética A moda é um ótimo assunto para compreendermos como a estética muda, de acordo com o tempo. A moda muda constantemente e nos faz perceber quão efêmera é a beleza. Durante o século 20, temos para cada década um padrão dominante que, aos olhos da década seguinte, soava extremamente feio. As grifes, de estação a estação, mudam a sua coleção, tornando a anterior ultrapassada.
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A beleza das roupas não dura, a tendência se modifica, os gostos mudam e o nosso olhar sobre aquilo e nosso julgamento estético também. A estética está muito relacionada também ao consumo. Um desejo crescente de renovação impulsionada pelo mercado.
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Retrato de John e Elizabeth Lloyd Cadwalader e sua filha Anne de Charles Willson Peale
Moda dos fins do século 18.
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Moda do século
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Moda do Século
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Moda do século
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Observe as mudanças e permanências nas indumentárias apresentada acima
Observe as mudanças e permanências nas indumentárias apresentada acima. O tipo de roupa feminina também está ligado ao papel exercido pelo gênero na sociedade. Saltos altos, babados e saias já fizeram parte da indumentária masculina, mas, hoje, tenta se aliar a roupa com a praticidade. Os uniforme de trabalhos são um bom exemplo disso. Faça uma pesquisa na internet e perceba como a roupa pode marcar uma época, um movimento social ou um povo.
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Publicidade e Estética
A publicidade moderna tem suas origens nos cartazes de eventos do século 19 e nos ensinamentos propostos pela escola de arte Bauhaus, no início do século 20. Toulouse Lautrec levou sua arte pós-impressionista com cores fortes e formas diferentes para os cartazes dos espetáculos, das tabernas e casas de shows. A escola de arte alemã Bauhaus trouxe o ensino dos elementos formais da arte a serviço de uma arte utilitária e que foi aplicada na publicidade através da psicologia das formas, chamada Gestalt.
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Cartaz de Toulouse Lautrec do tradicional cabaré parisiense Moulin Rouge onde anuncia a apresentação da bailarina de cancan, La Goulue ( Louise Weber).
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Cartaz para a Cervejaria Bières de la Meuse Alfouns Mucha
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Cartaz promocional americano do filme as Crônicas de Nárnia
Divulgação
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Capa do disco Longo Caminho da banda Paralamas do Sucesso
Divulgação
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As agências de publicidade fazem um grande estudo sobre estética para criar produtos e propagandas que agradem o público. São diversos produtos e pessoas que querem se promover através dos meios de comunicação, com equipes grandes, que incluem publicitários, artistas, design gráficos e de produtos, e profissionais do marketing. Todos trabalharam para nos vender a beleza ou uma bela embalagem.
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O desenvolvimento da publicidade também está aliado às novas tecnologias. Observe a primeira imagem, onde a publicidade do século 19 aproveitou a nova invenção - a litogravura ,e compare-a com as modernas impressões ,obtidas através de mecanismos tecnológicos, como o computador e a fotografia digital.
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A estética e o bullying A violência geralmente surge da dificuldade em compreender e aceitar aquilo que é diferente. A nossa sociedade possui um padrão de beleza baseado no modelo europeu. Pele branca, cabelo liso, olhos claros, traços finos e, hoje, uma magreza perigosa. Mas hoje compreendemos que essa beleza é apenas um tipo de beleza. Mesmo os grandes estilistas de moda compreendem isso e têm procurado a beleza com raízes africanas, orientais e etc. – a beleza fora dos padrões.
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Dizer que uma pessoa tem o cabelo ruim, por ter um cabelo crespo, caracteriza-se como preconceito. Não existe cabelo ruim, existem formatos de cabelo diferentes e o cabelo liso não torna ninguém melhor do que ninguém, nem mais bonito ou mais feio. É apenas mais uma característica do ser humano.
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A beleza não existe em si
A beleza não existe em si. Não pode ser encontrada através de regras matemáticas. A beleza é o que você acha bonito. Por isso, a beleza está nos olhos de quem vê. O importante é ter atitudes belas, valores e virtudes na vida: como companheirismo, inteligência, paciência. Aceitar e acolher o outro com as características físicas que o tornam o que ele é, nem bonito nem feio, um ser humano igual a todos e, ao mesmo tempo, diferente como todos.
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Leia a reportagem “Quem tem de Lizzie Velasquez” <http://lounge
Leia a reportagem “Quem tem de Lizzie Velasquez” < A matéria conta a história da escritora Lizzie Velasquez que sofreu um dos bullying’s mais violentos da história contemporânea. Lizzie sofre de uma doença extremamente rara que fez com que sua aparência se tornasse muito incomum. Por isso, ela teve o infeliz título de “a mulher mais feia do mundo”, em função de um vídeo com suas Imagens e que teve milhões de acessos pelo mundo.
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A despeito de toda a violência que sofreu, Lizzie deu a volta por cima e, hoje, apesar das dificuldades impostas pela doença, tornou-se uma pessoa bem sucedida em sua área. Um exemplo de superação que nos mostra a importância dos valores humanos acima dos padrões de beleza impostos pela sociedade de consumo.
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A matéria nos faz refletir profundamente sobre o modo como tratamos aqueles que são diferentes de nós ou que possuem padrões estéticos diferentes. A verdadeira beleza vem de nossas atitudes. É muito importante pensar, antes de ofender ou tratar mal alguém, pois nunca sabemos qual efeito isso vai causar, podendo mesmo traumatizar uma pessoa por uma vida inteira.
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