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TRANSMISSÃO DA DOENÇA E SEU CONTEXTO

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Apresentação em tema: "TRANSMISSÃO DA DOENÇA E SEU CONTEXTO"— Transcrição da apresentação:

1 TRANSMISSÃO DA DOENÇA E SEU CONTEXTO
NIGEL PANETH

2 TRANSMISSÃO DA DOENÇA E SEU CONTEXTO
Você viu a primeira palestra do curso? Did you see the first lecture of the course?

3 TRANSMISSÃO DA DOENÇA E SEU CONTEXTO
Tradução da 2ª parte do Curso de Epidemiologia I realizada por Maria Rita Barros Justino, Farmacêutica Bioquímica, pós-graduada em IMUNOPATOLOGIA, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

4 CONCEITO DE INVESTIGAÇÃO DE EPIDEMIAS
QUANTIFICANDO A EPIDEMIA (EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA) Tempo, pessoa e lugar OBTENDO A FONTE (EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA) Hospedeiro, agente e ambiente.

5 QUANTIFICANDO A EPIDEMIA
1 - DEFINIÇÃO DO CASO. 2 - CURVA EPIDEMICA   PONTO DA FONTE (FONTE E VEÍCULO COMUNS) PROPAGADA 3 - TAXA DE ATAQUE 4 - PERÍODO DE INCUBAÇÃO 5 - IMUNIDADE DA COMUNIDADE

6 OBTENDO NA FONTE PORTA DE ENTRADA RESERVATÓRIO VETOR VEÍCULO AGENTE
MODO DE TRANSMISSÃO PORTA DE ENTRADA RESERVATÓRIO VETOR VEÍCULO AGENTE

7 VEÍCULO – objeto inanimado que serve para transmitir a doença
VEÍCULO – objeto inanimado que serve para transmitir a doença. Ex: um recipiente com água contendo micróbios, ou um trapo sujo. VETOR – organismo vivo que serve para transmitir a doença. Ex: mosquitos e outros artrópodes. RESERVATÓRIO – um lugar que serve como fonte contínua da doença. Ex: uma torre de água (comum em infecção por legionella) e, o solo por tétano.

8 Classificar os modos de transmissão das doenças, muitas das quais envolvem veículos, vetores e reservatórios, na jurisdição dos epidemiologistas. O conhecimento do modo de transmissão da doença é mais importante que conhecer o agente causador.

9 Somente com o trabalho de campo pode-se descobrir o caminho pelo qual um agente se une a um hospedeiro no mundo real, fora do laboratório. SNOW descobriu que a via de transmissão pela água, é o modo principal de transmissão da doença, que se tornou aplicável não somente à cólera, mas também a febre tifóide e outras infecções.

10 Na prevenção de doenças, saber o modo de transmissão é geralmente mais importante que identificar o agente específico da doença. (Considere a AIDS como exemplo).  Outras vias de transmissões foram descobertas depois do trabalho de SNOW, especificamente os ARTRÓPODES COMO VETORES, descobertos entre 1878 – 1911.

11 Na prevenção de doenças, saber o modo de transmissão é geralmente mais importante que identificar o agente específico da doença (Considere a AIDS como exemplo).  Outras vias de transmissões foram descobertas depois do trabalho de SNOW, especificamente os ARTRÓPODES COMO VETORES, descobertos entre 1878 – 1911.

12 Esse período (1878-1911) pode ser visto como o tempo de GRANDES REVOLUÇÕES DOS VETORES.
Ocorrendo mais tarde as GRANDES REVOLUÇÕES BACTERIANAS, que se estenderam até os achados dos bacteriologistas e forneceu informação essencial para o controle das doenças.

13 DESCOBRIMENTO DOS MODOS DE TRANSMISSÃO:
MECÂNICO (físico), FECAL-ORAL , DOENTE ASSINTOMÁTICO, VEÍCULO (ÁGUA), VETOR (ARTROPODE) Foram descobertos cinco modos de transmissões diferentes, no período de aproximadamente o contemporâneo ao período de investigação microbiana descrito. São eles – transmissão através da mão – ex: o verdadeiro contagio físico. Veja o diapositivo.

14 MODOS DE TRANSMISSÃO: 1. MECÂNICO
Semmelweis descobriu que a sepse puerperal era transmitida manualmente da sala de autopsia e espalhada a outros quartos pelos médicos.

15 Semmelweis (1848) não tinha o conceito de micróbio
Semmelweis (1848) não tinha o conceito de micróbio. Tudo que ele sabia era que se os médicos imergissem suas mãos em oxicloreto de cálcio - CaCl (ClO)2 , após realizar autópsias, antes de atender as pacientes em trabalho de parto e, também entre um parto e outro, algo de suas mãos seria removido e a taxa de mortes no hospital por febre puerperal, que nesses anos matavam 1 em cada 8 mulheres grávidas, na maioria em salas de partos de Viena, os níveis seriam muito baixos.

16 MODOS DE TRANSMISSÃO: 2. VIA FECAL-ORAL 3. A ÁGUA COMO VEÍCULO
Em, 1849 SNOW publicou evidências de que a cólera era transmitida por via fecal-oral através do abastecimento de água. Nos anos 50, BUDD demonstrou que a febre tifóide tinha idêntico padrão de transmissão.

17 MODOS DE TRANSMISSÃO: 4. PORTADOR ASSINTOMÁTICO 1893 DIFITERIA
Park e Beebe 1900 TIFO Reed, Vaughan e Shakespeare 1905 MENINGOCOCCUS Weckselbaum POLIO Wickman

18 Os investigadores americanos demonstraram que houve um estado de portador humano para transmissão da difteria e da febre tifóide, Park e Beebe na cidade de New York, e Walter Reed, Victor Vaughan e Edwin Shakespeare trabalhando no exército dos Estados Unidos. Wechselbaum, que descobriu o meningococcus e o estado de portador assintomático deste microrganismo foi o único cientista alemão que identificou e descobriu um modo de transmissão. Mas, as mais importantes descobertas nesta área envolvem artrópodes como vetores.

19 DESCOBRIDORES DE VETORES
 1878 – Patrick Manson descobriu que o estado larval da filaria, que causa a filariose é encontrada em mosquitos. 1892 – Smith e Kilbourne, descobriu que a FEBRE TEXANA DO GADO é transmitida principalmente por carrapatos (Eles também identificaram o organismo babesia como causador).  1895 – Bruce, descobriu que a tripanosomíase africana ou Doença do Sono é transmitida pela picada da mosca Tsé-tsé.

20 DESCOBRIDORES DE VETORES 
1897 – Ronald Ross, descobriu que a MALARIA é transmitida por mosquitos. Foi um crédito ao descobrimento do cientista italiano GRASSI (Laveran havia descoberto o agente, plasmodium, em 1880.  1900 – Walter Reed, descobriu que a FEBRE AMARELA era transmitida por mosquitos, William Gorgas usou essa informação para livrar Havana da Febre Amarela e, mais tarde, fazer o mesmo na zona do Canal do Panamá (o arbovírus, flavivírus foi descoberto nos anos 30, por Rivers).

21 DESCOBRIDORES DE VETORES
 1906 – A Comissão Indiana da Praga provou que as pulgas dos ratos transmitiam a praga. Com este descobrimento houve um crédito ao investigador francês, Simond, em 1898 (o bacilo da peste havia sido descoberto por Yersin ou Ogata (há discussão) em Hong-Kong )  1909 – CARLOS CHAGAS encontra que o trypanosoma é o agente causador da Doença de Chagas ou Trypanosoma cruzy transmitida pelo triatomideo por sucção de sangue (barbeiro) (reduviidae) (Carlos Chagas e Oswaldo Cruz descobriram o trypanosoma específico ao mesmo tempo).

22 DESCOBRIDORES DE VETORES
1911 – Charles Nicolle, demonstrou que a FEBRE TIFÓIDE (TIFO) é transmitida pelo piolho (ao mesmo tempo, as Rickettsias foram descobertas por Ricketts).

23 AS SETE PANDEMIAS DE COLERA
# 1. Em, PRIMEIRA CONSCIENTIZAÇÃO. Restrita a Ásia e a África.  # 2. Em, 1826 – 1837 – COLÉRA NA EUROPA. Primeira epidemia européia em John Snow, como jovem aprendiz de médico assiste os casos de cólera em Yorkshire.

24 AS SETE PANDEMIAS DE COLERA
 # 3. Em, – SNOW DESVENDA. A COLÉRA assola severamente LONDRES e NOVA YORK em, 1848/9 e, em, 1853/4 (mais de mortos em cada cidade, a cada epidemia). A epidemia de Golden Square de 1854 deixa 500 mortes dentro de um raio de 250 jardas causada por uma simples bomba d’água. O chefe das investigações nega a transmissão pela água atribuindo a epidemia aos miasmas do Rio Thamisa.

25 AS SETE PANDEMIAS DE COLERA
# – 1875 – ALGUMA COISA FOI APRENDIDA – melhorou consideravelmente o abastecimento de água no Reino Unido e nos EUA, diminuindo a mortalidade da epidemia em 1866, comparada com as epidemias anteriores. # – OUTROS NÃO APRENDERAM Mesmo tendo Koch idenficicado o Vibrião Colérico em 1883, em Hamburgo, sob a influência de Von Petterkoffer, que não acreditava na transmissão direta através da água de abastecimento, o que resultou em mortes por cólera, em 1893, de uma fonte contaminada.

26 AS SETE PANDEMIAS DE COLÉRA
# 6. Em, TEMPO DE CALMA NOS EUA Sem epidemias no hemisfério acidental. # 7. Em, 1961 – RETORNO DA COLÉRA Predomina o biótipo menos severo (agressivo) El Tor 1978 – A cólera volta à América do Norte em casos esporádicos associados ao consumo de mariscos na Louisiana e Texas. 1991 – A primeira epidemia na América do Sul começou no Peru, em janeiro de 1991, com casos em 13 países, principalmente transmitidos pela água. 1992 – Importante importação via aérea de Los Angeles ao Peru, mas sem casos secundários.


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