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II SIMPÓSIO DE BIOÉTICA – HAOC JUNHO

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Apresentação em tema: "II SIMPÓSIO DE BIOÉTICA – HAOC JUNHO"— Transcrição da apresentação:

1 II SIMPÓSIO DE BIOÉTICA – HAOC JUNHO - 2010
COMO DAR MÁS NOTÍCIAS? II SIMPÓSIO DE BIOÉTICA – HAOC JUNHO Ingrid Esslinger (11) / (11)

2 Perguntas que não calam:
1) A “ má notícia é má para quem ” ? Para a equipe de saúde? Para a família? Para o paciente? 2) A “ má notícia ” pode ser boa?

3 MÁS NOTÍCIAS: Informar o diagnóstico de uma doença incurável
Piora irreversível do quadro Comunicar a morte para os familiares

4 COMUNICAÇÃO Importante no impacto que a notícia terá
Hierarquicamente: o médico deve comunicar o diagnóstico e o prognóstico.

5 “A comunicação é um eixo fundamental na relação humana e um componente essencial no cuidado. O emprego adequado de técnicas e estratégias de comunicação pelos profissionais de saúde é medida terapêutica comprovadamente eficaz, permitindo ao paciente compartilhar medos, dúvidas, sofrimentos, contribuindo para a diminuição do estresse psicológico e garantindo a manifestação de sua autonomia.” (PAES, 2009)

6 Entretanto... Algumas habilidades podem ser aprendidas; outras, não!
A morte em nossa sociedade, ainda é vista como inimiga.

7 “Não, não, a morte não é algo que nos espera no fim
“Não, não, a morte não é algo que nos espera no fim. É a companheira silenciosa que fala com voz branda, sem querer nos aterrorizar, dizendo sempre a verdade e nos convidando à sabedoria de viver”. Rubem Alves – O médico

8 É Comum... MITO DA MÚTUA PROTEÇÃO ou CONLUIO DO SILÊNCIO:
Familiares e paciente vivem cada qual sua solidão. A comunicação clara é facilitadora do processo de luto (prevenção para luto não complicado) Medos comuns do médico ao noticiar uma doença cujo prognóstico é reservado: O paciente não agüentar (deprimir) O paciente perder a esperança O paciente não aderir ao tratamento.

9 Porém, estudos mostram que:
“receber boas informações (honestas, claras, compassivas) é um desejo universal dos pacientes em estado avançado da doença.” (PAES, 2009). E quando o paciente não quer saber sobre sua condição de saúde? Torna-se necessário identificar alguém próximo ou um familiar que possa receber estas informações e ser o interlocutor.

10 O que uma comunicação adequada facilita?
Conhecer problemas, anseios, temores e expectativas do paciente e familiares. Facilitar o alívio de sintomas de modo eficaz (“dor total”). Respeitar e reforçar a autonomia do paciente. Dar tempo e oferecer oportunidades para a resolução de conflitos pendentes. FAZER COM QUE A SOLIDÃO NÃO SEJA TÃO GRANDE.

11 COMUNICAÇÃO: é um processo complexo, que envolve a dimensão verbal e não verbal, envolvendo aspectos conscientes e inconscientes de todos os personagens envolvidos: “ não é a família, nem o paciente, nem a equipe, muitas vezes, que decide... Mas sim, aquilo que às vezes não é dito, aquilo que se capta (ou é captado) de inconsciente para inconsciente”. (Cassorla, 26/06/2002, durante argüição da tese de livre docência da Profa. Dra. Maria Júlia Kovács).

12 Estratégias facilitadoras para a comunicação de notícias difíceis:
ETAPAS ESTRATÉGIAS Prepare-se para comunicar Escolha o local, de preferência onde haja acomodações para sentar Cuide da privacidade Reserve tempo para a conversa Descubra o quanto o paciente sabe, o quanto quer saber ou agüenta saber Utilize perguntas abertas: o que você sabe sobre sua doença? O que você teme sobre sua condição? Atente aos sinais não-verbais do paciente durante as respostas Identifique sinais de ansiedade extrema ou sofrimento exacerbado, avaliando as condições emocionais do paciente Compartilhe a informação Informe com tom de voz suave, porém firme, utilizando vocabulário adequado à compreensão do outro Seja claro e faça pausas para que o paciente tenha oportunidade de falar Valide a compreensão, fazendo perguntas curtas Utilize o toque afetivo e a proximidade física Verbalize compaixão e solidariedade ao sofrimento do outro

13 Acolha os sentimentos Planeje o segmento Fonte: PAES, 2009
Permaneça junto do paciente Permita e estimule a expressão de sentimentos (de modo verbal e/ou não verbal) Verbalize disponibilidade para ouvi-lo Planeje o segmento Fale concisamente sobre sintomas, possibilidades de tratamento e prognósticos Estabeleça, junto com o paciente, metas a curto e médio prazos e ações para atingi-las Verbalize a disponibilidade para o cuidado e o não-abandono Deixe claro como e onde encontrá-lo, se necessário Fonte: PAES, 2009

14 Verdade
 
A portadaverdadeestavaaberta,
massódeixavapassar
meiapessoa de cadavez.
Assimnão era possívelatingirtoda a verdade,
porque a meiapessoaqueentrava
sótraziaoperfil de meiaverdade.
Esuasegundametade
voltavaigualmente com meioperfil.
Eosmeiosperfisnãocoincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaramaolugarluminoso
onde a verdadeesplendiaseusfogos.
Eradivididaemmetades
diferentesumadaoutra.
Chegou-se a discutirqual a metademaisbela.
Nenhuma das duas era totalmentebela.
Ecareciaoptar. Cada um optouconforme
seucapricho, suailusão, suamiopia.) Carlos Drummond de Andrade


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