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Sedimentação (Di Bernardo e Dantas, 2005)

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Apresentação em tema: "Sedimentação (Di Bernardo e Dantas, 2005)"— Transcrição da apresentação:

1 Sedimentação (Di Bernardo e Dantas, 2005)
É um fenômeno físico no qual em decorrência da ação da gravidade, as partículas suspensas apresentam movimento descendente em meio líquido de menor massa específica. (Di Bernardo e Dantas, 2005)

2 Classificação dos Processos de Sedimentação:
Sedimentação discreta (Tipo 1) As partículas permanecem com dimensão e velocidades constantes ao longo do processo de sedimentação. Ex: Desarenadores Sedimentação floculenta (Tipo 2) As partículas se aglomeram e aumenta sua dimensão e velocidade ao longo do processo de sedimentação. Ex: Decantadores

3 Classificação dos Processos de Sedimentação:
Sedimentação em zona (Tipo 3) As partículas sedimentam em massa (i.e., adição de cal). As partículas ficam próximas e interagem (forças interparticulares) Ex: decantadores secundários de lodos ativados Sedimentação por compressão (Tipo 4) As partículas se compactam como lodo. Ex; espessamento lodos.

4 Sedimentação Velocidade de Sedimentação Arraste Empuxo Peso
Lei de Newton Lei de Stokes Dp > 1 mm

5 Sedimentação V = velocidade final Velocidade de Sedimentação:
A sedimentação acontece quando a força de gravidade excede as forças de inércia de viscosidade. A velocidade final de sedimentação de uma partícula é definida pela relação: V = velocidade final V = 4g(s-e)D g = aceleração de gravidade 3 Cd s = peso específico da partícula e = peso específico da água D = diâmetro da partícula Cd = coeficiente de arraste

6 Sedimentação Decantador ideal – remoção de partículas discretas (Hazen, 1904). Sedimentação discreta: As partículas permanecem com dimensões e velocidades constantes ao longo do processo de sedimentação, não ocorrendo interação entre as mesmas.

7 Decantador ideal – remoção de partículas discretas
Sedimentação Decantador ideal – remoção de partículas discretas A água escoa com velocidade horizontal constante em qualquer profundidade; As partículas são consideradas discretas e estão sedimentando com a sua velocidade de sedimentação terminal independente da profundidade em que se encontram;

8 Decantador ideal – remoção de partículas discretas
Sedimentação Decantador ideal – remoção de partículas discretas O escoamento é contínuo e não turbulento; Não há ressuspensão das partículas depositadas no fundo; O decantador é um tanque ideal, isto é, a sedimentação ocorre sem quaisquer interferências externas ao fenômeno.

9 Sedimentação Decantador ideal – remoção de partículas discretas Vh Vs
B H L 1 2 Vh Vs Vs = Taxa de aplicação superficial

10 Sedimentação Decantador ideal – remoção de partículas discretas
Segundo Hazen (1904) o decantador ideal pode ser dividido em quatro zonas distintas Taxa de aplicação superficial

11 Sedimentação Decantador Clássico (Convencional) Fonte: Vianna, 2005

12 Sedimentação Decantador não ideal (Camp, 1946) Fonte: Vianna, 2005

13 Sedimentação Decantador não ideal
(Camp, 1946) No decantador real a eficiência é reduzida por correntes que se formam em seu interior entre as quais citam-se: As correntes turbulentas, criadas pela inércia do líquido afluente; As correntes superficiais produzidas pelo vento;

14 Sedimentação Decantador não ideal (Camp, 1946)
(continuação) No decantador real a eficiência é reduzida por correntes que se formam em seu interior entre as quais citam-se: ( c) As correntes verticais de convecção de origem térmica; (d) As correntes devidas à densidade, que fazem com que a água fria (mais densa) escoe pelo fundo do decantador, e que a água quente (menos densa) escoe através da superfície. As correntes desse tipo produzem curto-circuitos no fluxo; (e) Não ocorre ressuspensão do lodo.

15 Sedimentação Re: número de Reynolds
Decantador Convencional Parâmetros de Projeto (NBR12216/92) (continuação) Velocidade longitudinal máxima (vo) Vo = (Re/8)1/2 vs para fluxo laminar com Re<2000; Vo = 18 vs para fluxo turbulento, Re > Re: número de Reynolds Vs: velocidade de sedimentação determinada em ensaios de laboratório.

16 Sedimentação Decantador Convencional Parâmetros de Projeto (NBR12216/92) (continuação) Segundo a NBR 12216/92, não sendo possível determinar a velocidade de sedimentação através de ensaios de laboratório, a velocidade longitudinal máxima não deve ser superior ao valor resultante das expressões: a) em estações com capacidade até m3/dia: 0,50 cm/s; b) estações com capacidade superior a m3/dia, 0,75 cm/s e havendo remoção contínua do lodo por sistemas mecânicos ou hidráulicos: 1,00 cm/s.;

17 Taxa de escoamento superficial (m3/m2dia)
Sedimentação Decantador Convencional Parâmetros de Projeto (valores adotados) Período de detenção e taxa de escoamento superficial Taxa de escoamento superficial (m3/m2dia) Período de detenção (h) 15 a 20 3,5 a 4,5 20 a 30 3,0 a 4,0 30 a 40 2,5 a 3,5 Comprimento /largura: 2 < L/B < 5; Comprimento /altura: 2 < L/H < 25. Altura do decantador: 3 a 5 metros.

18 Sedimentação Decantador Convencional (continuação)
Os decantadores podem ser classificados em: Retangulares; Circulares com fluxo radial ou ascendente Independentemente do tipo de fluxo, Os decantadores podem ser identificados pela presença de quatro zonas: Entrada; Sedimentação; Saída; Armazenamento de lodo.

19 Sedimentação Decantador Clássico (Convencional) Fonte: Vianna, 2005

20 Sedimentação Decantador Convencional (continuação)

21 Sedimentação Decantador Convencional (continuação)
Zona de Entrada A zona de entrada tem o objetivo de distribuir o fluxo através da seção de entrada do decantador. Os dispositivos de entrada devem ser bem projetados pois, quando a velocidade não é bem distribuída, ocorrem regiões distintas de velocidade, permitindo o arraste das partículas ou flocos. A distribuição é normalmente realizada por: Canal de acesso; Cortina distribuidora.

22 Sedimentação Canal de acesso aos decantadores
5.2 Zona de Entrada (continuação) Canal de acesso aos decantadores A água floculada deve ser distribuída nos decantadores de forma eqüitativa através das comportas. Nos decantadores clássicos a velocidade ao longo do canal deve manter-se constante, superior a 0,15 m/s e sempre inferior a 0,45 m/s.

23 Sedimentação Acesso aos decantadores A NBR 12216/96 estabelece que:
Zona de Entrada (continuação) Acesso aos decantadores A NBR 12216/96 estabelece que: A distribuição de água para um conjunto de decantadores deve ser feita de modo que dela resultem vazões aproximadamente iguais e o desvio máximo da vazão não deve ultrapassar a 20 %; A entrada dever ser afogada através de abertura com dimensões tais que o gradiente de velocidade resultante seja inferior a 20 s-1; A velocidade da água no canal deve ser no máximo igual à metade da velocidade nas aberturas de entrada nos decantadores;

24 Modelo matemático devido a Hudson e colaboradores.
Sedimentação Zona de Entrada Acesso aos decantadores A NBR 12216/96 estabelece que: (continuação) Nos casos em que, para satisfazer as duas condições anteriores a velocidade no canal seja inferior a 0,15 m/s, devem ser previstas facilidades para limpeza do canal, tais como declividade, registros de descarga ou outros. Modelo matemático devido a Hudson e colaboradores.

25 Sedimentação Zona de Entrada Cortina de distribuição:

26 Sedimentação Cortina de distribuição:
Zona de Entrada (continuação) Cortina de distribuição: A cortina distribuidora tem por objetivo uniformizar o fluxo de água no decantador na entrada da zona de sedimentação. Constitui-se de uma placa de alvenaria ou madeira de lei com orifícios para distribuição do fluxo.

27 Sedimentação Cortina de distribuição: (continuação)
Zona de Entrada Cortina de distribuição: (continuação) A NBR 12216/99 estabelece: Que a entrada de água nos decantadores pode ser feito por uma cortina perfurada (cortinas distribuidoras) que atenda as seguintes condições: A distância entre os orifícios deve ser inferior a 0,50 m; Ter o maior número de orifícios uniformemente espaçados segundo a altura e largura útil do decantador; Gradiente de velocidade nos orifícios: < 20 s-1; Quando a parede de cortina tem espessura inferior a dimensão que caracteriza as aberturas de passagem da água, estas devem receber bocais de comprimento pelo menos igual a referida dimensão;

28 Sedimentação Cortina de distribuição: (continuação)
Zona de Entrada Cortina de distribuição: (continuação) Deve estar situada a uma distância d da entrada calculada por: D = 1,5 a H A a: área total dos orifícios, m2; A: área da seção transversal do decantador, m2; H: altura útil do decantador, m. Relação a/A igual ou inferior a 0,5.

29 DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
Sedimentação Zona de Entrada Cortina de distribuição: (continuação) . DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO TIÊTE (SABESP)

30 DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
Sedimentação Zona de Entrada Cortina de distribuição: (continuação) . DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO TIÊTE (SABESP)

31 Sedimentação Coleta de Água Decantada

32 Sedimentação Coleta de Água Decantada (continuação)
A zona de saída é projetada para a remoção de água decantada, sem a presença de flocos. Basicamente o que define o carreamento de flocos é velocidade de escoamento no decantador; Na zona de decantação a velocidade é bem distribuída através da seção transversal, o que garante um velocidade bastante reduzida; Para a remoção de água do decantador é desejável direcioná-la diretamente para tubulações ou canais, cuja seção de entrada de água é bastante reduzida, provocando um incremento acentuado da velocidade, e deformações no perfil de velocidade, que podem promover o arraste de flocos.

33 Sedimentação Coleta de Água Decantada (continuação)
A coleta de água decantada deve ser feita por um sistema de tubos perfurados submersos ou de vertedores não-afogados organizados de modo a garantir a vazão uniforme ao longo deles. A NBR 12216/00 estabelece que: O nível máximo de água no interior da canaleta deve situar-se à distância mínima de 10 cm abaixo da borda vertente; Não sendo possível proceder a ensaios de laboratório a vazão nos vertedores ou nos tubos perfurados de coleta deve ser igual ou inferior a 1,8 L/sm;

34 Sedimentação Coleta de Água Decantada (continuação)
Segundo Camp (1946), a vazão (m3/s) escoada por uma calha com seção retangular e fundo horizontal e descarga livre é dada por: b: largura da calha, m; H altura da água na saída da calha, m. Q = 1,38 b h1,5

35 Sedimentação Coleta de Água Decantada (continuação)

36 Sedimentação Coleta de Água Decantada (continuação)

37 Sedimentação Coleta de Água Decantada (continuação)

38 Sedimentação Coleta de Água Decantada (continuação)

39 Sedimentação Remoção de Lodo

40 Sedimentação Remoção de Lodo (continuação)
A configuração e profundidade da zona de armazenamento de lodo dependem: do método de remoção; da freqüência; da estimativa da quantidade de lodo gerada. Para a remoção dos flocos formados nos sistemas de tratamento de água, Hudson recomenda profundidades de armazenamento de 0,30 m nas proximidades da saída do decantador e de 2,00 m ou mais nas regiões próximas á entrada.

41 Sedimentação Remoção de Lodo (continuação)
O fundo dos decantadores retangulares deve apresentar necessariamente um declive em direção à tubulação de drenagem. Sugere-se uma inclinação longitudinal de 5% e lateral, em direção ao dreno longitudinal, uma inclinação de 10%. A remoção do lodo pode ser feita: manualmente; ou mecanicamente. Quando a remoção é manual é necessários a paralisação e o esgotamento do decantador.

42 Sedimentação Remoção de Lodo (continuação)
Segundo a NBR 12216/92, decantador com remoção manual de lodo deve apresentar as seguintes características: Ser provido de descarga de fundo, dimensionada para esvaziamento no tempo máximo de 6h; A descarga do decantador deve situar-se preferencialmente na zona de maior acumulação de lodo; O fundo deve ter declividade mínima de 5% no sentido do ponto de descarga; Pode ser acumulado o lodo de 60 dias de funcionamento.

43 Sedimentação Remoção de Lodo (continuação)
Segundo a NBR 12216/92, decantador com remoção manual de lodo deve apresentar as seguintes características: A carga hidráulica de descarga deve ser igual ou superior a 1,50 m acrescida da soma das perdas de carga; A canalização para descarga do lodo com até 10 m de comprimento deve ter diâmetro mínimo de 150 mm e para comprimento maior o diâmetro mínimo deve ser de 200 mm; A remoção hidráulica do lodo exige ângulo de inclinação superior a 50o.

44 Sedimentação Remoção de Lodo (continuação) ETA GUARAÚ - SABESP

45 Sedimentação Remoção de Lodo (continuação)
DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO TIÊTE (SABESP)

46 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) Fonte: Vianna, 2002

47 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares)
Os decantadores laminares ou tubulares foram concebidos considerando que a ação de um decantador depende de sua área superficial e não de sua profundidade. Assim uma subdivisão horizontal produziria uma superfície dupla para receber os sólidos sedimentáveis, duplicando a capacidade de trabalho. Nesse raciocínio uma série de bandejas horizontais em um grande número de células de pouca profundidade o incremento da eficiência deveria ser muito grande. Contudo essa forma simplista de raciocínio esbarra nas dificuldades de limpeza dos tanques, além das dificuldades de distribuição de fluxo.

48 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) Fonte: Vianna, 2002

49 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) Fonte: Vianna, 2002

50 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares)
Somente na década de 1960 a aplicação prática do conceito dos sedimentadores rasos foi retomada por Culp and Hansen; As pesquisas desenvolvidas resultaram no sedimentadores lamelares ou tubulares; Nestes dispositivos são instaladas placas ou tubos paralelos uniformemente espaçados e com inclinação variando de 5° a 60°.

51 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares)
Modelo simplificado da sedimentação laminar ou tubular Modelo matemático desenvolvido por YAO (1970)

52 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares)
Parâmetros de Projeto: As: área superficial Sc: fator de forma L: l/d Sc=1 (Placas planas paralelas, retangulares) Sc=4/3 (Tubos circulares) Sc=11/8 (Tubos quadrados)

53 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) (continuação)
ETA RIO GRANDE - SABESP

54 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) (continuação)
ETA RIO GRANDE - SABESP

55 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) (continuação)
ETA CAPIVARI - SANASA ETA RIO GRANDE - SABESP

56 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) (continuação)
ETA CAPIVARI - SANASA ETA RIO GRANDE - SABESP

57 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) (continuação)
ETA CAPIVARI - SANASA

58 Sedimentação Decantadores Laminares (ou tubulares) (continuação)
ETA da CORSAN, Esteio, RS (

59 Sedimentação Estudar:
Livro: Hidráulica aplicada as Estações de Tratamento de Água. Capítulo 9 (9.1; 9.2; 9.3; ; ; ; ; ; ) Exercício resolvido –


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