Introdução as Ciências Fisioterapêuticas

Apresentação em tema: "Introdução as Ciências Fisioterapêuticas"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução as Ciências Fisioterapêuticas

2 Fisioterapia É uma ciência cujo objeto de estudo é o movimento humano, onde utiliza-se recursos físicos, como calor, luz, movimentos e outros, objetivando preservar, manter ou restaurar a capacidade funcional, melhorando assim a qualidade de vida e facilitando o processo de reintegração social.

3 Fisioterapeuta É o profissional da área da saúde de nível superior habilitado a avaliação e construção de diagnostico cinético funcional, a prescrição e execução de condutas fisioterapêuticas, assim como também o acompanhamento do quadro clínico e as condições para alta do serviço.

4 História da Fisioterapia
Antiguidade: Nesta época havia uma grande preocupação com as pessoas que apresentavam alguma patologia, chamada de diferenças incômodas, e já utilizava-se agentes físicos como a eletricidade do peixe elétrico ou os movimentos do corpo tentando eliminá-las.

5 História da Fisioterapia 1. Antiguidade
“Na Grécia já vigorava a idéia de mente sã em corpo são (mens sanna in corpore sanno), porém não influenciou no desenvolvimento das ações relativas ao cuidado com o corpo humano na época.”

6 História da Fisioterapia 1. Antiguidade
Ainda nessa época, a China registra obras de cinesioterapia em 2698 a.C. Na mesma época na Índia usa-se de exercícios respiratórios para evitar a constipação.

7 Na Idade Média as “diferencias incômodas” eram consideradas algo do mal, já que até a organização social da época era estabelecida no Plano Divino. Como ao clero cabia a função do serviço Divino, ele é quem determinava o caminho a ser seguido pela sociedade, e com isso as camadas populares só trabalhavam e não tinham acesso a melhores condições de educação, saúde etc...

8 Esta foi uma época em que houve uma interrupção no avanço dos estudos na área da saúde, devido o corpo humano ser considerado algo “inferior”, pois este era apenas um recipiente da alma. Os hospitais da Idade Média ficavam junto aos mosteiros e as salas de enfermos ao lado das capelas, não havendo local apropriado para a realização de exercícios.

9 O exercício deixou de ser usado de forma curativa e passou a ser usado pelo clero e nobreza com o objetivo de aumentar a potência corporal.

10 3. RENASCIMENTO (século XV – XVI)

11 O homem nessa época começa a se interessar pelo seu mundo exterior e a ter mais liberdade. A beleza física do homem e da mulher começa ser valorizada, ao passo em que os rígidos valores morais estabelecidos na Idade Média sofrem uma decadência. A mistura da lógica com os dogmas religiosos já não era aceita, ao mesmo tempo em que as universidades surgiam e as pessoas buscavam compreensão do mundo e conhecimento.

12 O humanismo e as artes, desenvolvendo-se, permitiram a retomada dos estudos relativos aos cuidados com o corpo e a revitalização do culto ao físico.

13 Mercurialis, apresentou princípios definidos para a ginástica médica:
1 – Exercícios para conservar um estado saudável já existente. 2 – Regularidade no exercício. 3 – Exercício para enfermos. 4 – Exercícios especiais para convalescentes. 5 – Exercício para sedentários.

14 4. FINAL DO RENASCIMENTO (após 1550)
Nesta época o renascimento começou a declinar na Itália, porém na Alemanha, França, Inglaterra e outros o desenvolvimento dos estudos e do trabalho continuou. Na fase de transição entre o renascimento e o estabelecimento da industrialização, diversos autores desenvolveram trabalhos relativos ao exercício físico, que influenciaram as formas de aplicação desse instrumento no mundo ocidental. Don Francisco Y Odeano Amoros, que não era médico, já falava em cinesioterapia, com a finalidade de manter a saúde forte, tratar enfermidades, reeducar convalescentes e corrigir deformidades. Logo após propuseram a divisão dos estudos na aplicação dos exercícios, diferenciando o tratamento de enfermos dos exercícios para pessoas sãs, com isso aparece uma divisão profissional de acordo com o estado de saúde da população.

15 5. INDUSTRIALIZAÇÃO (século XVIII – XIX)

16 A Industrialização teve início na Inglaterra e foi uma época de transformação social determinada pela produção em grande escala, mediante a utilização crescente de máquinas. Diante disto houve um grande aumento no índice de acidentes de trabalho, devido o ritmo acelerado e trabalho intensificado. Novamente os cuidados com o corpo foram deixados em segundo plano, pois as atenções estavam todas voltadas para o sistema produtivo, porém esta produção era obtida através do trabalho operário submetidos a estafantes jornadas de trabalho.

17 Alcoolismo Tuberculose Cólera
Com as péssimas condições de trabalho, sanitarismo precário e alimentação inadequada, houve a proliferação de novas doenças. Alcoolismo Tuberculose Cólera

18 As investigações que eram puramente clínicas passaram a contar com o auxilio de exames laboratoriais, e é quando a medicina começa a se fundamentar cientificamente.

19 Mesmo com a explosão de patologias desconhecidas, prejudicando a produção de riquezas, o indivíduo doente era tratado para não perder ou diminuir a fonte de riqueza gerada pelo trabalho desse. Não havia uma preocupação de identificar outros fatores determinantes das patologias, como as condições de vida, contentavam-se com as descobertas dos vírus e bactérias, limitando-se ao combate destes. As atividades profissionais que se preocupavam com as condições de saúde do homem, concentraram seus esforços na descoberta de novos métodos de tratamento das doenças e de suas seqüelas.

20 Surge então novos equipamentos e novas formas de identificação de doenças.

21 Os doentes foram colocados em locais próprios para tratamento e com isso treinou-se novos profissionais para atender os problemas de saúde da população. Estes locais eram ideais para o desenvolvimento dos estudos clínicos e anatômicos da época.

22 As especializações começaram a surgir, a cirurgia e obstetrícia, são reconhecidas a mais tempo, seguido delas vieram: dermatologia, pediatria, psiquiatria, oftalmologia e otorrinolaringologia. As formas de trabalho que viriam caracterizar a Fisioterapia, tiveram a mesma direção das especialidades médicas, no que diz respeito a dividir áreas de estudo e campos de atuação profissional.

23 Toda evolução no campo da saúde foi dirigida para o atendimento do indivíduo doente, surgindo então a idéia do atendimento hospitalar, já que os doentes eram exilados em presídios, juntamente com marginais.

24 O exercício físico e as outras formas de atuar, que caracterizam a Fisioterapia, são também desenvolvidos com a preocupação voltada para o tratamento de pessoas acometidas de patologias, constituindo uma nova área de estudo e um novo ramo de trabalho.

25 Durante as guerras, formaram-se escolas de cinesioterapia, sempre a partir de clínicas universitárias ortopédicas O que é CINESIOTERAPIA?? A cinesioterapia é definida etimologicamente como a arte de curar, utilizando todas as técnicas do movimento. Licht (1965) definiu exercício terapêutico como "movimento do corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a função".

26 Além disso, as guerras com suas conseqüências, produziram um grande número de pessoas necessitando de tratamento para recuperar-se e readquirir condições mínimas para voltar a uma atividade social integrada produtiva.