1ª Leitura 2ª Leitura S. Resp. Evangelho Is 58, 7-10 1 Cor 2,1-5 112 (111), 4-5.6-7,8a e 9 Para o homem recto/ nascerá uma luz no meio das trevas. Mt 5,13-16.

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1 1ª Leitura 2ª Leitura S. Resp. Evangelho Is 58, 7-10 1 Cor 2,1-5 112 (111), 4-5.6-7,8a e 9 Para o homem recto/ nascerá uma luz no meio das trevas. Mt 5,13-16 V DOMINGO COMUM 9 a 15 de Fevereiro / 2002 É este o título que D. António de Sousa Braga dá à sua “Nota Pastoral para a Quaresma de 2002”. «Recebestes de graça, dai de graça!» (Mt 10,8). São estas as palavras do Evangelho que servem de mote à Mensagem Quaresmal de João Paulo II para este ano. A vida é um dom gratuito. Deve ser colocado gratuitamente ao serviço dos outros. A Quaresma é o tempo propício para concretizar esta gratuidade. A Palavra de Deus narra-nos a epopeia do amor gratuito de Deus, o qual nos deve levar a amar gratuitamente os irmãos: «Se Deus nos amou assim, também nos devemos amar uns aos outros» (1 Jo 4,11). A existência do crente é fundada na gratuidade. Nada temos que não tenhamos recebido (Cf. 1 Cor 4,7). Amar os irmãos, dedicar-se a eles é uma exigência que brota desta convicção. Quanto mais necessidade têm eles, tanto mais se impõe ao crente a missão de os servir… Deste modo, como afirma o Papa, os cristãos tornam-se apóstolos de esperança e construtores da civilização do amor. Nas nossas comunidades cristãs há muito que fazer para que resplandeça o grande sinal do amor cristão, gratuito e solidário. A Quaresma é o tempo favorável da conversão e esta exige abertura ao próximo, com quem Jesus se identifica: «Tudo o que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a Mim que o fizestes» (Mt 25,40). O saber e o sabor: O saber dá ciência; o sabor dá sabedoria. O saber é fruto da teologia; O sabor é fruto da fé. É a Palavra de Deus que dá sabor a todos os saberes. in Bíblica in Bíblica As Cinzas provêm das Palmas do Domingo de Ramos do ano anterior. É na quarta-feira de cinzas que começa Quaresma, é também neste dia que a Igreja lembra-nos das suas três verdades fundamentais: - O nosso nada, a nossa condição de pecadores e a realidade da morte. A Cinza colocada sobre nós, sendo uma coisa tão leve que basta soprar para a dispersar, lembra-nos que o Homem não é nada. Já a frase diz: «Lembra-te homem que és pó e ao pó te irás tornar». Somos pecadores e as cinzas que neste dia nos são impostas simbolizam o pó de que somos feitos e a purificação de que necessitamos. Na hora em que o Pároco deita as cinzas sobre nós, este diz: «Convertei-vos e acreditai no Evangelho». Isto porque colocando o evangelho em prática, morremos do Homem velho para nos revestirmos do Homem novo, esta frase é o apelo contínuo ao longo da Quaresma. Bruno Reis

2 Dia 11 (Segunda-feira) 9 a 15 Fev./ 2002 Mons. António da Luz, Clarisse Ponte, Bruno Reis e Manuel J. Melo Emanuel Costa - Missa de 7.º Dia por Maria de Jesus Cabral (20h00) - Legião de Maria (20h00) - Eucaristia às 09h00 (de manhã) - Visita aos Doentes das Ruas Santana, Sertão, Porto, Cruzeiro, Grota do Morro, Baleeiro e Jardim. - Bênção e imposição das Cinzas (Eucaristia, 19h30) - Reunião dos Catequistas dos Crismandos -Encontro dos Romeiros (20h00) -Grupo de Jovens (20h00) Rui Ponte Gráfica Colaboração Gest. Internet Não se esqueça de dizer aos seus familiares emigrados que, em qualquer parte do mundo, já nos podem visitar na Internet, clicando em www.jicapelas.no.sapo.pt Ficamos, também, esperando as suas críticas, sugestões ou mesmo trabalhos no nosso endereço de correio electrónico jicapelas@sapo.pt Internet Dia 12 (Terça-feira) Dia 13 (Quarta-feira) Dia 14 (Quinta-feira) Dia 15 (Sexta-feira) Pelo Carnaval são permitidas certas liberdades. Uma dessas é o uso de máscaras. Usar uma máscara é procurar transparecer outra pessoa, é procurar ver sem ser visto, é esconder-se de forma a não assumir aquilo que se diz ou se faz. Nesta quadra, podemo-nos mascarar ou fantasiar por brincadeira, mas até há quem não goste de o fazer. Contudo, à nossa volta, há pessoas que estão na vida como se estivessem mascaradas. Preciso é sabermos com quem falamos ou trabalhamos para evitar que tenhamos dissabores porque antes de existirem as máscaras já existiam os mascarados. M. J. Melo O Carnaval é uma quadra em que as pessoas se divertem, convivem dando largas ao seu espírito e movimento, libertando-se muitas vezes de problemas que as incomodam. São de tradição as festas de salão, as representações e os desfiles. Ao longo dos tempos todos eles têm sofrido alterações motivadas pelos avanços da técnica, e do pensamento humano. Nestas festas, como em tudo, há aspectos negativos, quando se cai no exagero, mas também têm positivos, que não são totalmente aproveitados. O mais importante desta festa, para além de descontrair, é a crítica social, pois todos têm a oportunidade de manifestar o que lhes vai na alma. Seria bom que as caricaturas, que essas críticas geram, fossem aproveitadas para corrigir aquilo que está errado e para esclarecer o que é duvidoso, pois só assim conseguimos uma sociedade melhor. M. J. Melo