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PublicouLívia Malta Alterado mais de 9 anos atrás
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Assistência de enfermagem à criança com disfunção geniturinária
Viviane Martins da Silva
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Qualquer doença ou distúrbio que afete a função do sistema urinário.
Quadro clínico: alteração na cor da urina (sanguinolenta), disúria, polaciúria, nictúria, edema de membros inferiores ou periorbital, lombalgia, hipertensão, anemia, fraqueza, náuseas e vômitos. Mais comuns: Infecção do Trato Urinário (ITU) Síndrome Nefrótica Glomerulonefrite Aguda Insuficiência Renal Aguda Insuficiência Renal Crônica
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Incidência e tipo de disfunção renal ou do trato urinário
Idade e maturação
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ITU Bacteriúria que acomete o trato genitourinário desde as vias urinárias inferiores, bexiga e uretra (cistite e uretrite) até as vias urinárias superiores (pielite ou pielonefrite). Condição comum na infância. Ocorre mais freqüentemente entre 2 e 6 anos. Presente mais no sexo feminino após primeiro ano de vida.
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ITU Etiologia: Escherichia coli (80%-95); Microorganismos entéricos;
Proteus, Pseudomonas, Klebisiella, Staphylococcus aureus, Haemophilus e Staphylococcus. É raro ocorrer ITU por via hematogênica.
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ITU Estase urinária refluxo, anormalidades anatômicas, disfunção do mecanismo de micção ou compressão extrínseca dos ureteres ou bexiga. Quadro clínico:ardência, urgência miccional, polaciúria, agitação, irritabilidade, anorexia, retenção urinária, dor abdominal, náusea, vômito, febre
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ITU Avaliação diagnóstica: Detecção de bacteriúria na urocultura;
Incontinência em crianças com controle esfincteriano; Urina com cheiro forte; Freqüência ou urgência urinária.
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ITU Terapêutica: Eliminar infecção atual;
Identificar fatores predisponentes para reduzir o risco de recorrência; Prevenir disseminação sistêmica; Preservar função renal fibrose renal. Antibioticoterapia (penicilina, sulfonamida, cefalosporina) + oferta hídrica + estímulo à micção
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ITU Medidas de prevenção: Higiene do períneo
Evitar roupas ou fraldas apertadas Pesquisar presença de vaginite ou oxiuríase Estimular aumento da freqüência urinária Esvaziar bexiga completamente a cada micção Evitar constipação Estimular ingestão hídrica
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REFLUXO VESICOURETERAL
Fluxo retrógrado anormal de urina da bexiga para os ureteres. Pode ser primário ou secundário. Predispõem a infecções renais / pielonefrite. Associada a cistite leva a fibrose renal.
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Investigação do padrão de eliminação vesical e irritabilidade associada; Utilização de bolsa coletora; Punção suprapúbica; Cateterismo vesical; Ingestão aumentada de líquidos; Preparação para exames radiológicos.
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EXAMES RADIOLÓGICOS Urocultura / antibiograma – pesquisa de patógenos e sensibilidade às drogas; Ultra-sonografia renal/vesical – parênquima e pelve renal; TC – tumores e cistos; Biópsia renal – diferenciar distúrbios renais / síndromes nefríticas.
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EXAMES DA FUNÇÃO RENAL Volume 30-60 mL no RN;
Densidade específica 1,001-1,030; Aparência amarelo-clara a intensa; pH 4,8-7,8; Proteínas, glicose, cetonas, leucócitos, nitritos ausentes; Uréia 5-18 mg/dl; Ácido úrico 2,0-5,5 mg/dl; Creatinina 0,3-0,7 mg/dl.
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FATORES PREDISPONENTES
Formato da uretra feminina; Esvaziamento incompleto; Distensão excessiva da bexiga; Urina concentrada.
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UROPATIA OBSTRUTIVA Anormalidades estruturais ou funcionais do sistema urinário que obstruem o fluxo normal de urina. ↓ fluxo urinário hidronefrose – dilatação da pelve renal devido retenção destruição do parênquima renal. Pode ser congênita ou adquirida, uni ou bilateral, completa ou incompleta. Pode ocorrer em qualquer nível do trato urinário. Freqüente em meninos.
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UROPATIA OBSTRUTIVA Tratamento: Correção cirúrgica;
Desvio do fluxo de urina – nefrostomia percutânea temporária ou ureterostomia cutânea; Complicações: Insuficiência renal aguda ou crônica.
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Identificar causas; Preparar pais e crianças para procedimentos; Monitorar complicações; Oferecer / orientar para ingestão de líquidos.
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SÍNDROME NEFRÓTICA Estado clínico caracterizado por permeabilidade glomerular aumentada a proteínas plasmáticas, que resulta em grande perda de proteínas na urina. Sinais: proteinúria maciça, hipoalbuminemia, hiperlipidemia e edema. Pode ocorrer como: nefrose idiopática, nefrose da infância, síndrome nefrótica por lesões mínimas, distúrbio secudário.
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SÍNDROME NEFRÓTICA Etiologia: 85% dos casos são por Lesões Mínimas
5% nefrose por proliferação mesangial 8% por glomerulopatias membranosas, membranoproliferativas e outras mais raras Câncer, diabetes, leucemia, linfoma, HIV, drogas nefrotóxicas
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Edema nos espaços intersticiais e ascite
SÍNDROME NEFRÓTICA Freqüente entre crianças de 2 a 7 anos; É duas vezes mais presente em meninos; MEMBRANA GLOMERULAR Hiperalbuminúria Hipoalminemia Edema nos espaços intersticiais e ascite Hipovolemia
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SÍNDROME NEFRÓTICA Quadro clínico e quando supeitar:
Proteinúria maciça (> 3,5g/dia em adultos) e em crianças >50mg/kg/dia Hipoalbuminemia Edema generalizado (anasarca progressiva) Hiperlipidemia Urina escura, grossa e espumosa Ascite, hipotensão, oligúria
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SÍNDROME NEFRÓTICA Investigar:
Ganho de peso além do esperado - anorexia; Observação de roupas justas; Redução no débito urinário; Palidez, fadiga – irritabilidade, adinamia.
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SÍNDROME NEFRÓTICA Terapêutica:
Reduzir a excreção urinária de proteínas; Reduzir a retenção de líquidos nos tecidos; Prevenir infecções; Minimizar complicações relacionadas à terapia.
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SÍNDROME NEFRÓTICA Efeitos colaterais / complicações da terapêutica:
Ganho de peso; Face arredondada; Aumento do apetite; Hirsutismo; Retardo no crescimento; Catarata; Hipertensão; Sangramento gastrointestinal; Desmineralização óssea; Infecção; Hiperglicemia.
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SÍNDROME NEFRÓTICA Complicações:
Infecções (peritonite, celulite, pneumonia); Insuficiência circulatória; Troboembolismo.
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Balanço hídrico; Pesquisa de albumina na urina; Pesagem diária; Medição da circunferência abdominal; Avaliação do edema (cacifo e textura da pele); Sinais vitais.
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GLOMERULONEFRITE AGUDA
Glomerulonefrite difusa aguda é um processo inflamatório de origem imunológica que acomete todos os glomérulos de ambos os rins e cuja expressão clínica é a de uma síndrome nefrítica.
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GLOMERULONEFRITE AGUDA
80% dos casos de glomerulonefrite em crianças é uma doença pós-estreptocócica (piodermite ou orofaringite) Apresenta: oligúria, edema, hipertensão, congestão circulatória, hematúria, proteinúria. Afeta mais escolares (6-7 anos). Manifesta mais em meninos (2:1).
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GLOMERULONEFRITE AGUDA
Glomérulos edematosos; Leucócitos oclusão da luz dos capilares diminuição da filtração plasmática acúmulo de líquidos e retenção de sódio congestão circulatória e edema.
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GLOMERULONEFRITE AGUDA
Investigar: Infecção anterior; Edema flutuante; Anorexia; Mudança na coloração e quantidade da urina; Palidez; Irritabilidade ou letargia; PA elevada.
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Complicações Congestão cardiocirculatórias Encefalopatia Hipertensiva
Insuficiência renal aguda (na 2 ºsemana de evolução)
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GLOMERULONEFRITE AGUDA
Terapêutica: Restrição de líquidos e sódio; Anti-hipertensivos e diuréticos; Antibióticos.
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Prognóstico 95% resolvem espontaneamente
5% evoluem para IRC (GNRP ou lentamente progressiva) Recidiva é rara. Hipocomplementenemia até 8 sem Hematúria microscópica de 6 a 12 meses Proteinúria sub-nefrótica por 2 a 5 anos
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Sintomas Síndrome nefrítica Síndrome nefrótica Edema Em especial edema das pálpebras oculares Com frequência edema periférico pronunciado Proteinuria Moderada Significativa (≥ 3 g / 24 horas) Proteína sérica Normal (ou redução moderada) Hipoproteinemia significativa Sedimento urinário ((Macroscópico) hematúria, cálculos, e eritrócitos dismórficos Hematúria microscópica rara. Colesterol Normal Hiperlipoproteínemia Hipertensão Com frequência Rara
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Balanço hídrico; Pesagem diária; Monitorização de repouso no leito; Monitorização de sinais de complicação; Sinais vitais.
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INSUFICIÊNCIA RENAL Incapacidade dos rins de excretar produtos do metabolismo, concentrar urina e conservar eletrólitos. Insuficiência Renal Aguda ou Insuficiência Renal Crônica. Azotemia Uremia.
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INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Incapacidade de regular volume e composição da urina. Oligúria; Azotemia; Acidose metabólica; Distúrbios de eletrólitos; Náusea, vômitos; Sonolência; Edema; HA.
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INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Causas: Instalação de glomerulonefrite; Perfusão renal inadequada; Obstrução do trato urinário; Lesão renal.
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IRA pré-renal: hipovolemia perda de sangue, desidratação ou lesão física; IC; choque; Insuf. Hepática IRA renal: intoxicação, drogas nefrotóxicas, obstrução do fluxo dos vasos renais; anomalias congênitas; IRA pós-renal: obstrução distal do fluxo de urina
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INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Investigar: Uréia; Creatinina; pH; Sódio; Potássio; Cálcio.
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INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Terapêutica: Tratar a causa subjacente; Tratar complicações; Manter terapia de suporte.
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INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Complicações: Hipercalemia; Hipertensão; Anemia; Convulsões; Insuficiência cardíaca.
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INTERVEÇÕES DE ENFERMAGEM
Balanço hídrico; Manter ambiente térmico ideal; Sinais vitais; Pesagem diária; Monitorização de repouso no leito; Monitorização de sinais de complicação.
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INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Deterioração progressiva; Causas: malformações congênitas renais ou do trato urinário, refluxo vesicoureteral com infecções recorrentes. Inicialmente sem sintomatologia ou presença de quadro inespecífico.
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INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Terapêutica: Promover função renal máxima; Manter equilíbrio hidroeletrolítico; Tratar complicações; Promover a vida pelo maior tempo possível. Diálise e transplante capacidade de filtração abaixo de 15%.
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DEFEITOS DO TRATO GENITO-URINÁRIO
Hérnia inguinal – protusão do conteúdo abdominal pelo canal inguinal para o escroto; Hidrocele – líquido no escroto; Fimose – estenose da abertura do prepúcio; Hipospádia – óstio uretral localizado ao longo da superfície ventral do pênis;
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DEFEITOS DO TRATO GENITO-URINÁRIO
Epispádia – meato uretral localizado no dorso do pênis; Criptorquidia – impossibilidade dos testículos de descer normalmente pelo canal inguinal; Extrofia da bexiga – eversão da bexiga posterior através da parede vesical anterior e parede abdominal baixa; Genitália ambígua.
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