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Repertório da “Mãe” e do Bebé   VOCALIZAÇÕES INFANTIS E REAÇÕES PARENTAIS Heidi Keller and Axel Schölmerich Osnabrück University Osnabrück, Federal Republic.

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1 Repertório da “Mãe” e do Bebé   VOCALIZAÇÕES INFANTIS E REAÇÕES PARENTAIS
Heidi Keller and Axel Schölmerich Osnabrück University Osnabrück, Federal Republic of Germany

2 I. Introdução

3 Breve Introdução Este trabalho tem de base um estudo realizado por Heidi Keller and Axel Schölmerich, investigadores germânicos, que visa o conhecimento das vocalizações infantis e reacções parentais durante os quatro primeiros meses de vida de um grupo de bebés. Neste estudo longitudinal, pretender-se-á demonstrar que a natureza comunicativa das interacções de “pais-bebés”, nos primeiros meses de vida ajudará a estabelecer um relacionamento social com a “mãe”.

4 Vocalizações No dicionário:
“transformação de consoante em vogal; cantar, sem articular palavras ou nomear notas, modulando a voz sobre uma vogal;”

5 Quatro tipos de Vocalizações
1.    Vocalizações fisiológicas: Alguns sons emocionais parecem ser subprodutos de respostas fisiológicas adaptáveis (normalmente respiratório) como inalação profunda em situações de surpresa ou medo. Esta categoria cobre sons de gargarejo, clicar, sons de beber, e sons primários.

6 Quatro tipos de Vocalizações (cont.)
2.     Vocalizações negativas: Sons rítmicos e de alta frequência, normalmente produzidos no fundo da garganta. Sendo o primeiro e mais perceptível, o choro. Incluindo: Lamentação, inquietação, suspiros e sons de incómodo.

7 Quatro tipos de Vocalizações (cont.)
3.     Vocalizações positivas : São proferidas entre o baixo e a moderada intensidade, exprimindo emoções de felicidade. P.ex.: tagarelar, exclamar, balbuciar e sons de repetição.

8 Quatro tipos de Vocalizações (cont.)
4.     Vocalizações de esforço: Expressam esforço em combinação com o movimento. Resultando daí, a produção de sons. Estas vocalizações expressam o estado de comportamento da criança, transmitindo à “mãe” as suas necessidades e desejos, para que esta possa intervir.

9 Comportamentos Parentais
1.     Comportamentos Tácteis: Contactos físicos directos com a criança. 2.     Comportamentos Vestibulares: Movimento/vocalização/movimento/nova execução 3.     Comportamentos Verbais/Vocais: Reacção clara à vocalização/complementando a mesma. 4.     Estado de Interacção Contacto visual simultâneo entre os pais e a criança (ou a falta de contacto).

10 Problema Será que os diversos tipos de vocalizações infantis interferem na interacção entre pais e bebés desde os primeiros meses de vida?

11 Hipóteses Hipótese 1: Espera-se que as crianças nos primeiros meses de vida produzam diferentes tipos de vocalizações, com um número crescente de vocalizações comunicativas e decrescentes de vocalizações não comunicativas.

12 Hipóteses (cont.) Hipótese 2:
Espera-se que o contacto visual promova o aumento de vocalizações e vice-versa.

13 Hipóteses (cont.) Hipótese 3:
Espera-se que o número de vocalizações infantis difira de acordo com os diferentes comportamentos dos pais (táctil, vestibular e verbal).

14 II. METODOLOGIA

15 Caracterização da Amostra
A amostra foi constituída por 20 bebés (10 masculinos, 10 femininos) e respectivos pais, neste estudo longitudinal que abrangeu os primeiros 6 anos de vida. Excluíram-se as crianças que poderiam ter dificuldades perceptivas associadas a condições pré-natais: (a) idade dos pais (mãe, anos; pai, anos); (b) peso de nascimento entre e gramas; (c) contagem de Agpar de pelo menos 8 no primeiro minuto; (d) nenhuma anormalidade neurológica; e (e) nenhum medicamento administrado durante o nascimento. Todas as famílias eram cidadãos nascidos na República Federal de Alemanha.

16 Caracterização da Amostra (cont.)
Os dados foram recolhidos durante visitas ao lar das crianças, quando estas tinham 2, 6, 10, e 14 semanas de idade.

17 Método As interacções entre os pais/bebés foram gravadas nas respectivas casas depois dos bebés terem sido alimentados e mudadas as fraldas. Solicitou-se aos pais que interagissem com os seus filhos com normalidade. O tempo médio de interacção era aproximadamente de 5 minutos. Filmou-se, utilizando-se da técnica de split-screen, focalizando com uma câmara o pai e o bebé e com outra, a cabeça e tronco superior da criança, o que permitiu registar a abertura dos olhos e a direcção do olhar com maior precisão.

18 Caracterização dos Instrumentos
Foram utilizadas 2 câmaras de filmar.

19 Outros Aspectos Pertinentes da Metodologia
A fim de controlar possíveis variáveis parasitas como a fome e o desconforto dos bebés, os mesmos foram alimentados e mudados, antes do início da experiência.

20 III. RESULTADOS

21 RESULTADOS

22 IV. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

23 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Desta experiência pode-se concluir que há natureza comunicativa nas interacções entre pais e bebés nos primeiros meses de vida. Os resultados demostraram que as crianças emitem diferentes tipos de vocalizações de acordo com os seus estados afectivos entre as 2 e as 14 semanas de idade. A interelação entre a criança e mãe influencia grandemente a ocorrência de vocalizações. Destaca-se o contacto visual entre a mãe e a criança, que leva à produção de um maior número de vocalizações positivas e a um menor número de vocalizações negativas.

24 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS (cont.)
Perante as diferentes vocalizações infantis os pais adoptam diferentes formas de resposta. Para as vocalizações positivas, que são entendidas como um comportamento conversacional os pais respondem com comportamentos verbais ou vocais. Os outros tipos de vocalizações foram entendidos como o expressar estados de comportamento ou de afecto, respondidos pelos pais com comportamentos tácteis e vestibulares. Verifica-se assim que os pais entenderam a mensagem expressada e reagiram apropriadamente aos diferentes tipos de vocalizações.

25 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS (cont.)
Quando as crianças expressam vocalizações positivas e seguidamente recebem um estímulo vocal, este facto poderá eventualmente influenciar a aquisição precoce da linguagem. Podemos, então, concluir que os resultados confirmam as três hipóteses. A questão deixada pelos autores deste estudo, para análise em estudos futuros, é saber qual o efeito que diferentes padrões de relacionamento podem ter em outras etapas do desenvolvimento da criança.

26 FIM


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