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Ergonomia Bruna Bessa Gratão.

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Apresentação em tema: "Ergonomia Bruna Bessa Gratão."— Transcrição da apresentação:

1 Ergonomia Bruna Bessa Gratão

2 O que é Ergonomia ? Etimologia: ERGOS = TRABALHO NOMOS = LEI, REGRA
O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento: * Em latim: trabalho = tripalium trabalhar= tripaliare (torturar com o tripalium) * Na bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto”

3 Conceitos “As relações do homem durante o trabalho com o seu ambiente natural” A. Jastrzebowski (1857) “Conceber para o uso do homem” Mc Cormick

4 "Conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para conceber as ferramentas, as máquinas e os dispositivos que podem ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência” Alain Wisner

5 Conceito da Ergonomics Research Society
“ A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução surgida neste relacionamento”.

6 Conceito da International Ergonomics Association (IEA)
“ A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida”.

7 Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO)
“A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano”.

8 Objetivo da Ergonomia Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário) Estuda o complexo formado pelo operador humano e seu trabalho

9 Origem e evolução da ergonomia
O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez, em 1857, pelo polonês W. Jastrzebowski, que publicou um artigo intitulado “Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas leis objetivas da ciência da natureza”. Quase cem anos mais tarde, em 1949, um engenheiro inglês chamado Murrel criou na Inglaterra a primeira sociedade nacional de ergonomia, a “Ergonomic Research Society”.

10 Posteriormente, a ergonomia desenvolveu-se em numerosos países industrializados, como a França, Estados Unidos, Alemanha, Japão e países escandinavos. Em 1959 foi fundada a “International Ergonomics Association”. Em 31 de agosto de 1983 foi criada a “Associação Brasileira de Ergonomia”. Em 1989 foi implantado o primeiro mestrado do país no PPGEP/UFSC.

11 Desenvolvimento atual da ergonomia
Pode ser caracterizado segundo quatro níveis de exigências: As exigências tecnológicas: técnicas de produção As exigências econômicas: qualidade e custo de produção As exigências sociais: melhoria das condições de trabalho As exigências organizacionais: gestão participativa

12 Por que usar a Ergonomia ?
Novas tecnologias, competitividade de mercado, produtividade x qualidade Necessidade de melhoria das práticas das tarefas com: Eficácia Segurança Qualidade

13 Aborda questões relativas ao trabalho como por exemplo:
alto índice de acidentes de trabalho;  problemas associados a doenças do trabalho; questões relacionadas à redução da produtividade no local de trabalho, alto índice de absenteísmo, retrabalhos, diminuição de motivação, etc; Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), proporcionando mais do que um posto de trabalho melhor, mas também uma vida melhor no trabalho.

14 A ergonomia se esforça para conhecer o comportamento do operador
Diferença entre: o trabalho prescrito = tarefa o trabalho real = atividade Atividade é a expressão do funcionamento do homem na execução de sua tarefa.

15 Abordagem Ergonômica Considera as capacidades humanas e seus limites:
capacidade física, força muscular, dimensões corporais, possibilidades de interpretação das informações pelo aparelho sensorial (visão, audição), capacidade de tratamento das informações em termos de rapidez e de complexidade

16 Abordagem Ergonômica Analisa as exigências das tarefas e os diferentes fatores que influenciam as relações homem x trabalho as características materiais do trabalho: (apresentação espacial e temporal) peso dos instrumentos forças a exercer disposição dos comandos dimensões dos diferentes elementos constituintes do posto e do sistema

17 Sinais de Alarme Existem vários tipos de sinais de alarme ou indicadores para um estudo ergonômico: Fisiológicos aceleração dos batimentos cardíacos quantidade de ar respirado atividade elétrica cerebral temperatura corporal

18 Em nível do trabalho repetitividade de erros cometidos em uma tarefa
as baixas na produtividade e na qualidade da performance do operador aumento do índice de retrabalhos incidentes de trabalho acidentes de trabalho (importância vital)

19 Mudanças de comportamento
Subjetivos queixas eventuais dos trabalhadores (contraste entre a percepção objetiva e a subjetiva) “a noção de conforto” Mudanças de comportamento ansiedade e irritação

20 Diferentes tipos de abordagens da ergonomia
Quanto a abrangência Ergonomia do posto de trabalho: abordagem microergonômica Ergonomia de sistemas de produção: abordagem macroergonômica

21 Diferentes tipos de abordagens da ergonomia
Quanto à contribuição Ergonomia de concepção: normas e especificações de projeto Ergonomia de correção: modificações de situações existentes Ergonomia de arranjo físico: melhoria de seqüências e fluxos de produção Ergonomia de conscientização: capacitação em ergonomia

22 Diferentes tipos de abordagens da ergonomia
Quanto a interdisciplinaridade Engenharia: projeto e produção ergonomicamente seguros Design: metodologia de projeto e design do produto Psicologia: treinamento e motivação do pessoal Medicina e enfermagem: prevenção de acidentes e doenças do trabalho Administração: projetos organizacionais e gestão de R.H.

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24 Macroergonomia Conceito
Pesquisa desenvolvida e aplicada na interface da tecnologia - organização/máquinas ou projeto do sistema de trabalho, buscando alcançar uma total harmonia entre o sistema de trabalho e o enfoque em nível micro e macroergonômico. H. Hendrick

25 A primeira geração - engenharia humana - concentrou-se no projeto de trabalhos específicos, interfaces homem-máquinas, incluindo controles, painéis, arranjo do espaço e ambientes de trabalho. A segunda geração - ergonomia cognitiva - se inicia com a ênfase na natureza cognitiva do trabalho. Tal ocorreu em função das inovações tecnológicas e, em particular, do desenvolvimento de sistemas automáticos e informatizados.

26 A terceira geração-macroergonomia
Resultante do aumento progressivo da automação de sistemas em fábricas e escritórios, do surgimento da robótica Percepção de que era possível fazer um trabalho em microergonomia, projetando os componentes de um sistema, mas falhava-se no que diz respeito ao sistema como um todo, por desconhecimento do nível macroergonômico

27 Estrutura geral da macroergonomia
Compreende quatro etapas: Levantamento inicial das necessidades de tecnologia da organização Projeto de uma estrutura organizacional e uma intervenção apropriada Implantação do processo Mensuração e avaliação da efetividade organizacional

28 Ergonomia participativa
Consiste dos próprios trabalhadores estarem envolvidos na implementação dos conhecimentos e procedimentos ergonômicos em seus postos de trabalho. Noro (1998) A premissa é que os trabalhadores conhecem seus postos de trabalho melhor que qualquer outra pessoa e que este conhecimento permite-lhes desenvolver uma maior compreensão e aproximação com seu trabalho

29 Envolvimento no trabalho Alto envolvimento
Abordagens para gerenciamento que estimulam a participação dos trabalhadores Envolvimento paralelo Envolvimento no trabalho Alto envolvimento

30 Envolvimento paralelo
Os trabalhadores são questionados a visualizar e resolver problemas e produzir idéias que irão influenciar a operação do sistema organizacional. Ex.: CCQ, programas de QVT, planos de recompensa a sugestões.

31 Envolvimento no trabalho
Focam o projeto do mesmo de modo que isto motive o melhoramento do desempenho no trabalho. Ex.: Enriquecimento do trabalho, grupos semi-autônomos

32 Alto envolvimento Foi construída sobre o que foi aprendido das abordagens anteriores. O alto envolvimento sugere uma organização em que as pessoas dos níveis mais baixos tenham um senso de envolvimento, não somente em quão bem eles façam o seu trabalho ou quão efetivamente funcionam seus grupos, mas em termos do desempenho da organização como um todo.

33 Descrédito da difusão da ergonomia segundo H. Hendrick (1996).
1o – Exposição de pessoas ou organizações a uma má ergonomia, a chamada “voodoo ergonomics”, praticada por pessoas sem a qualificação adequada. 2o – Por todos serem operadores e operarem sistemas todos os dias, assume-se ingenuamente que os fatores humanos são apenas uma questão de “senso comum”. 3o – A esperança de convencer a alta administração das organizações sobre o potencial da ergonomia, simplesmente porque esta é a coisa certa a fazer. 4o – Talvez a mais importante das razões seja que os ergonomistas fazem poucos trabalhos de documentação e divulgação do custo/benefício ergonômico, devendo passar a divulgar que boa ergonomia é boa economia.

34 A maioria das intervenções ergonômicas oferece um campo comum para a colaboração dos funcionários e da administração e, invariavelmente, ambos podem se beneficiar; seja em termos de redução de custos e aumento de produtividade ou em termos de melhoria na qualidade de vida no trabalho. Ao tomar a decisão de optar por uma intervenção ergonômica, as empresas devem estar cientes de que não se está incorrendo ou incorporando novas despesas, dispêndios ou custos, e sim, optando por investimentos e inversões em otimização de recursos produtivos

35 O que se observa, é que a implantação e o desenvolvimento de um programa ergonômico muitas vezes encontra dificuldades na sua implantação, decorrentes de vários fatores que podem ser canalizados tanto na cultura organizacional, na metodologia de implantação ou na justificação de seus custos. Problema – necessidade de mensurar os custos relacionados a problemas e recursos ergonômicos quando da demanda pela realização de uma ação ergonômica

36 Como calcular ? O tempo perdido, as despesas com primeiros socorros, os danos aos bens e às matérias primas ou os novos investimentos em treinamentos para substituição de mão-de-obra no caso de um acidente de trabalho? Quanto um problema de cunho não-ergonômico está custando para a empresa? Quanto custaria solucioná-lo? Quais os benefícios da solução dos problemas relacionados à falta de ergonomia? E como prever os prejuízos com o desgaste de uma companhia exposta negativamente pela mídia? Considerando a grande diversidade de questões, cabe ainda perguntar, os benefícios superarão os custos?

37 A Prioridades é o esforço para justificar o custo de melhorias ergonômicas (saúde e segurança).
É importante também assegurar que o custo destas seja o mais baixo possível. Prudente obter a melhor relação custo/benefício.

38 Justificação de melhorias ergonômicas
O manuseio da técnica de custo/benefício; O desenvolvimento do custo de melhorias ergonômicas; O desenvolvimento do benefício de melhorias ergonômicas.

39 Análise de Custo/Benefício
É a forma predominante, entre outras existentes, para justificar os gastos com mudanças propostas pela ergonomia. diminuição de custos Benefícios melhoria de desempenho Limitada quando necessita quantificar custos e benefícios intangíveis

40 Redução de custos diminuir custos com horas extras (trabalhadores substitutos); custos de seguros e/ou custos de compensação relacionados a acidentes ou lesões; ações judiciais; melhorar a qualidade e a quantidade da produção, prover treinamento adicional; etc.

41 Benefícios Ganhos de fácil mensuração
aumentos de produtividade e de qualidade; a redução dos desperdícios; as economias de energia; mão-de-obra, manutenção, etc Ganhos de difícil mensuração redução do absenteísmo devido a acidentes e doenças ocupacionais

42 Benefícios intangíveis
satisfação do trabalhador; o conforto; a redução do turnover; o aumento da motivação dos trabalhadores

43 As 10 principais causas de acidentes e doenças profissionais nos EUA são responsáveis por 86% dos US$ 38,7 bilhões pagos em indenizações em 1998. Quando os custos indiretos gerados por estes acidentes são somados aos US$ 38,7 bilhões de custos diretos, a economia resultante pode atingir um total aproximado de US$ bilhões (Liberty Mutual Research Center, 2002)

44 Custos diretos gerados pelas 10 principais causas de acidentes e doenças profissionais nos EUA -1998
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